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sábado, 28 de dezembro de 2024

Inflação dos alimentos pressiona bares e restaurantes em dezembro

Setor de alimentação fora do lar segue segurando
 repasse da inflação para os cardápios. 
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Alta de 1,23% na alimentação fora do lar supera inflação geral medida pelo IPCA-15. Mesmo assim, estabelecimentos não conseguem repassar alta nos principais insumos, que foi de 1,47%

 

A alta registrada para o segmento de alimentação fora do lar em dezembro, medida pelo IPCA-15, superou a inflação geral, mas ficou abaixo dos 1,47% registrados para alimentos e bebidas e dos 1,56% da alimentação no domicílio. No acumulado de 2024, o setor registrou inflação de 6,09%, enquanto a alimentação no domicílio avançou 8,75% e os alimentos e bebidas fecharam o ano com alta de 8%. Esses números destacam a pressão inflacionária enfrentada por bares e restaurantes.

 

Pesquisa da Abrasel em novembro mostrou que 32% dos empresários não conseguiram reajustar os preços de seus cardápios nos últimos 12 meses, mesmo com os custos crescentes de insumos como carne, óleo e energia elétrica. Esse cenário reforça os desafios do setor em equilibrar as margens de lucro e a competitividade.

 

No mês de dezembro, o índice geral de preços foi de 0,34%, com destaque para o grupo de alimentos e bebidas, impulsionado principalmente pela alimentação no domicílio. Apesar de uma alta menor, os reajustes na alimentação fora do lar mostram um esforço para limitar o impacto ao consumidor, ainda que isso aumente a pressão sobre os empresários.

 

"O impacto da inflação continua significativo, especialmente em itens básicos como os alimentos e bebidas, que compõem uma parte importante dos custos operacionais do setor. Neste contexto, queria destacar a decisão do governo de São Paulo em conter a alíquota de ICMS a 4%, em um momento de forte pressão de custos que passamos. Os estabelecimentos evitam repassar aumentos para o cardápio, por medo de perder clientes, mesmo em um momento de alta na demanda, como é o final do ano. Ainda assim, estimamos que no estado esse aumento de ICMS terá um impacto de 1% a 2% no preço final ao consumidor", afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

 

O IPCA-15, divulgado pelo IBGE, é uma prévia da inflação oficial no Brasil. Ele mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços entre os dias 16 do mês anterior e 15 do mês de referência, abrangendo famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos. Esse índice funciona como um termômetro das pressões inflacionárias antes da divulgação do IPCA oficial, prevista para o início de janeiro.


Como a aurora boreal se tornou símbolo de esperança no fim de ano

Para quem busca um cenário mágico e simbólico para a virada do ano,
a aurora boreal desponta como uma conexão perfeita entre a natureza e o misticismo.
Marco Brotto

Lendas ancestrais e superstições transformam o fenômeno celestial em uma experiência de renovação e reflexão para o ano novo


As festas de fim de ano estão repletas de superstições e tradições que prometem atrair sorte, prosperidade e proteção para o ano que se inicia. Entre pular ondas, comer uvas e usar roupas de cores específicas, povos ao redor do mundo mantêm rituais que misturam crenças antigas e esperanças para o futuro. 

Para quem busca um cenário mágico e simbólico para a virada do ano, a aurora boreal desponta como uma conexão perfeita entre a natureza e o misticismo.

Considerada um dos fenômenos mais impressionantes do mundo, a aurora boreal também é envolta em lendas e significados. Povos indígenas do Ártico, como os inuítes, acreditavam que as luzes eram manifestações espirituais – almas ancestrais dançando no céu para celebrar a vida. 

Já os nórdicos associavam o fenômeno a eventos divinos, como o brilho das armaduras das Valquírias, guerreiras que escolhiam os heróis destinados ao Valhala. No contexto moderno, superstições relacionadas à aurora boreal permanecem. 

Alguns viajantes fazem pedidos sob as luzes, acreditando que o fenômeno traz boa sorte e prosperidade, especialmente se observado durante o período de Natal ou Ano-Novo. Outros veem nas danças celestiais um símbolo de renovação, esperança e proteção contra adversidades futuras.

Marco Brotto, O Caçador de Aurora Boreal, que já liderou mais de 160 expedições, o fenômeno vai além de sua beleza natural. “A aurora boreal carrega um significado profundo. Para muitos, ela simboliza conexão e espiritualidade, algo que é especialmente poderoso durante o fim de ano, quando celebramos novos começos e refletimos sobre nossas vidas”, afirma.

As luzes são visíveis durante as noites longas da temporada de auroras, que vai de agosto a abril. Brotto explica que presenciar o fenômeno nesta época é ainda mais especial, pois une o misticismo das tradições de fim de ano ao espetáculo da natureza, criando uma experiência transformadora. 

“O solstício de inverno, que é a noite mais longa do ano no hemisfério Norte, representa o início do retorno do Sol, que a luz irá vencer a escuridão e a vida retomará. E assim deixa mais evidente a importância das auroras que iluminam as noites escuras trazendo brilho, cor e energia nas noites frias e escuras”, conta Marco.

Para quem deseja começar o ano com um toque de magia, as regiões do Ártico, como Noruega, Finlândia e Islândia, são destinos recomendados. Sob o céu iluminado pelas auroras, as superstições ganham um novo brilho, reforçando a conexão entre passado, presente e futuro.


Cidadania italiana: nova taxa de 600 euros pode inviabilizar processos para brasileiros

Cerca de 32 milhões de brasileiros serão afetados por mudança na lei orçamentária da Itália 

 

A cidadania italiana, um direito de cerca de 32 milhões de brasileiros, acaba de passar por uma mudança significativa que a deixará menos acessível para muitos. Com a aprovação, na última sexta-feira (20) do novo projeto de Lei Orçamentária da Itália, o valor da taxa de reconhecimento será de cerca de R$ 3,8 mil (600 euros), tanto para os processos administrativos (via Consulado) quanto para os processos pela via judicial. A decisão ainda precisará ser confirmada pelo Senado antes de 31 de dezembro para entrar em vigor em 1º de janeiro de 2025. 

A proposta afeta todos os pedidos de cidadania italiana que ainda não foram protocolados e uma das principais mudanças passa a ser a cobrança de taxas por requerente maior de idade, e não por processo, como acontecia até o momento. 

“Com a decisão, os custos administrativos e judiciais não poderão mais ser divididos pelas famílias, que terão seus gastos multiplicados. Isso faz com que o direito passe a ser direcionado apenas para quem tem dinheiro, já que esse valor tem que ser pago no momento do protocolo, e não abre margens para democratizar este acesso. Entendemos que a cidadania italiana é um direito de sangue e um sonho para milhões de brasileiros, e que ela não pode ser elitizada ou tornada inacessível por uma taxação excessiva”, comenta Rafael Gianesini.

Outras mudanças

O processo administrativo também sofrerá com a nova lei. A taxa atual de 300 euros será duplicada, passando para 600 euros. Além disso, o projeto impõe novas taxas de emissão de certidões históricas: documentos emitidos a partir de registros com mais de 100 anos terão um custo proporcional à idade, limitado a 300 euros por documento.

Gianesini lamenta que a Itália tenha decidido adotar essa taxa  justamente no ano em que o Brasil comemora os 150 anos da imigração italiana. “Esse marco, que representa tanto o legado cultural quanto o social e econômico dos imigrantes italianos, deveria ser uma oportunidade para estreitar ainda mais os laços entre os dois países e reconhecer o valor dos descendentes”, diz. 

Cenário e impactos

De acordo com dados publicados em 2024 pelo Eurostat, o instituto de estatísticas da União Europeia, o Brasil é o sétimo país na lista dos mais beneficiados com a concessão de cidadania europeia. A Itália, em particular, liderou a União Europeia em termos de concessão de cidadania a estrangeiros que residem em seu território, com 213,7 mil novos cidadãos italianos em 2022, representando 22% do total da UE. Especificamente para os brasileiros, o governo italiano concedeu 11,2 mil cidadanias em 2022, mais do que o dobro do ano anterior. Ainda segundo o Instituto de Estatísticas Italiano (Istat), 83% das cidadanias concedidas a brasileiros em 2022 foram reconhecidas seguindo o critério do direito de sangue (ius sanguinis). 

"Esta é a primeira vez que uma medida como essa é tomada. A imposição de uma taxa para o processo de cidadania é uma grande mudança que impacta diretamente quem tem direito. Neste momento, todos que entrarem com o pedido a partir de janeiro de 2025 estarão sujeitos às novas taxas, incluindo aqueles que já aguardam há quase uma década na fila de espera e ainda não foram convocados”, finaliza Gianesini.

 

Cidadania4U


Por que o Ano Novo pode ser gatilho para gerar estresse, ansiedade e depressão?

Segundo pesquisa, fatores emocionais, culturais e sociais podem aumentar em até 75% o nível de estresse nessa época do ano. Saiba como cuidar da saúde mental e tratar a síndrome de fim de ano

 

Ansiedade, depressão e estresse no fim de ano é um fenômeno global que combina fatores culturais, emocionais e sociais. No Brasil, por exemplo, o nível de estresse pode aumentar em 75% neste período, segundo uma pesquisa da Isma-Brasil (International Stress Management Association – Brasil). O fenômeno conhecido como síndrome do fim de ano, afeta muitas pessoas e pode ser atribuído ao balanço de metas não cumpridas, expectativas exageradas e comparações com padrões irreais de sucesso. Globalmente, a ocorrência de depressão e tristeza nesta época também se relaciona com reflexões sobre o futuro e o isolamento social. 

A psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Yaskara Luersen, explica que a sociedade das telas e da imagem tem agravado a situação. “As redes sociais e o constante uso de telas tem prendido muitas pessoas em padrões e comparações fora da realidade, e que, muitas vezes, nem se identificam com o perfil e a história de vida individual”, afirma a especialista.

Luersen também aponta que a falta de autoconhecimento e as expectativas em relação às outras pessoas levam a uma autocobrança excessiva, e a definição de metas pessoais desequilibradas. “As repetidas frustrações com metas e padrões inalcançáveis geram decepção e insegurança, e a entrada em um novo ciclo anual pode reforçar a memória dos sentimentos e significados negativos”, afirma.

A pressão social e cultural para sempre se apresentar bem sucedido nas festas e encontros de fim do ano, ou o isolamento social, também podem representar uma situação de conflito emocional interior para pessoas que têm enfrentado dificuldades em diversas áreas de suas vidas. 

“É preciso trabalhar o autoconhecimento e o autodesenvolvimento. Cada ser humano tem o seu propósito e deve procurar significados baseados em valores éticos de forma a construir relacionamentos profundos e duradouros, dentro e fora do círculo familiar, de modo que a jornada em cada ciclo seja avaliada e desfrutada com mais leveza, alegria e esperança”, reflete a psiquiatra.

 

Como lidar com a Síndrome de Fim de Ano

Algumas práticas ajudam a minimizar os impactos emocionais, confira:

  • Estabeleça metas realistas: evitar expectativas inatingíveis ajuda a reduzir a autocobrança.
  • Não use as redes sociais como padrão e nem se compare com os outros.
  • Pratique a autocompaixão: Entenda que é normal não atingir todos os objetivos e valorize os pequenos progressos.
  • Crie uma rotina equilibrada: Reserve tempo para descanso, exercícios e atividades prazerosas.
  • Desacelere: Priorize compromissos essenciais e aprenda a dizer não para evitar sobrecarga.
  • Busque apoio: Conversar com amigos, familiares ou profissionais de saúde mental pode ser fundamental.

“Focar em ações de autodesenvolvimento contribui para uma maior satisfação, ao mesmo tempo em que uma busca por aquilo que realmente é importante, como os relacionamentos, fazer o bem ao próximo, ser produtivo de acordo com as suas possibilidades, e participar de uma comunidade, torna a vida mais significativa, mesmo em momentos de dificuldade, e nos fortalecem para vivermos bem novos ciclos e um ano novo”, pondera a Dra Luersen.

  

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo


Excesso de gordura abdominal pode desencadear Alzheimer

Estudo americano descobriu que condição pode dar o pontapé inicial para o desenvolvimento deste tipo de demência que acomete um número cada vez maior de pessoas no mundo - e muito antes do previsto


O excesso de gordura abdominal é motivo de preocupação para muita gente, não somente sob o ponto de vista estético, mas principalmente pelos impactos negativos à saúde. Os principais riscos associados a ela incluem obesidade, resistência à insulina, níveis elevados de cortisol, entre outros. Um estudo conduzido pelo Dr. Cyrus Raji, professor associado de radiologia na Escola de Medicina da Universidade de Washington, revelou uma associação dessa condição com o desenvolvimento do Alzheimer. 

O levantamento indica que conforme a barriga de uma pessoa aumenta, o centro de memória do cérebro diminui e, com isso, proteínas relacionadas ao desenvolvimento da doença, como beta-amiloide e tau, podem aparecer e dar início aos primeiros passos do Alzheimer, na faixa entre 40 e 50 anos, bem antes de haver qualquer sinal de declínio cognitivo. 

A endocrinologista Alessandra Rascovski, diretora clínica da Atma Soma e fundadora do projeto Cérebro em Ação, que possui foco na prevenção da doença, explica que ambas as proteínas são sinais precoces da marcha do cérebro em direção a um possível diagnóstico da doença. “As placas amiloides geralmente surgem primeiro, com os emaranhados tau chegando mais tarde, conforme a doença progride. Quanto mais volume dessas proteínas o cérebro detém, mais ele fica doente, apresentando um fluxo sanguíneo menor, sinais de atrofia ou um desgaste da massa cinzenta no hipocampo, que envolve a memória”. 

Para a especialista, esta análise é de extrema importância, pois revelou uma relação entre o Alzheimer e o excesso de gordura abdominal, identificada antes do surgimento dos primeiros sinais da doença. “Isso nos direciona a ter uma atenção maior sobre a relevância da prevenção desse acúmulo, que pode ser uma ferramenta poderosa para combater a condição, além de outros fatores de prevenção que já se mostraram eficazes”.
 

Gordura visceral

Na primeira etapa do estudo, divulgada no ano passado, o professor Raji descobriu que a gordura visceral - tipo abdominal profunda - estava ligada à inflamação e ao acúmulo de amilóide no cérebro de mais de 30 homens e mulheres entre 40 e 50 anos. Esse tipo, envolve os principais órgãos do corpo e difere-se da gordura subcutânea, responsável por 90% da gordura corporal. 

Segundo a endocrinologista da Atma Soma, a gordura visceral pode ser medida por meio de exames como a ressonância magnética abdominal, densitometria de corpo inteiro com medida de gordura corporal e bioimpedância. Ela esclarece que a maior parte do Índice de Massa Corporal (IMC) de uma pessoa reflete a gordura cutânea e não a visceral. “Quanto mais gordura visceral uma pessoa tem, mais inflamado o corpo fica. E esse tipo de inflamação é muito mais grave do que uma que ocorre na gordura subcutânea, pois ela recebe mais fluxo sanguíneo por conta de sua localização próxima aos órgãos”. 

Outro ponto de atenção da pesquisa americana foi a relação entre a insulina e a gordura visceral. “A substância, em dosagens elevadas, foi observada em pessoas com maiores quantidades de gordura visceral, que é a mais metabolicamente anormal e indutora de diabetes”, enfatiza Alessandra.
 

Alzheimer no mundo

Estudos como esse abrem novos horizontes de esperança para frear uma doença que vem acometendo um número cada vez maior de pessoas - e mais cedo. Segundo dados da Alzheimer’s Disease International (ADI), a estimativa é que os casos da doença no mundo atinjam quase 75 milhões de pessoas em 2030 e 131,5 milhões em 2050, cujo aumento é atribuído, entre outros fatores, ao envelhecimento da população. 

Já no Brasil, a projeção é que o número de pessoas com demência chegue a 2,78 milhões no final desta década e a 5,5 milhões em 2050, conforme dados do Relatório Nacional sobre Demência, do Ministério da Saúde. Ainda de acordo com o levantamento, cerca de 8,5% da população brasileira com 60 anos ou mais sofre da doença. 

Para Alessandra Rascovski, ainda há muita desinformação, preconceito e negligência em relação à doença de Alzheimer. De acordo com a ADI, 80% das pessoas ainda acreditam, equivocadamente, que a demência é só uma consequência natural do envelhecimento, ignorando o fato de que se trata de uma condição médica grave e associada a um estilo de vida ruim durante vários anos que precedem o diagnóstico. 

No Relatório Mundial de Alzheimer 2024, da ADI, a associação também destaca alguns avanços, como o fato de que 58% das pessoas que participaram da pesquisa reconheceram que hábitos como alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos ajudam a reduzir o risco de desenvolver demência. “Controlar fatores de risco como hipertensão e diabetes pode prevenir mais de 40% dos casos”, finaliza a médica.

 

Atma Soma


Principal destino dos brasileiros nas férias, areia das praias pode trazer problemas à saúde

Em locais em que há contaminação por microrganismos, o contato pode levar a infecções na boca, olhos e outras mucosas 

 

O fim do ano chegou e, com ele, a vontade de aproveitar a praia. Muitos já se preparam para descer ao litoral e, seja com a família ou amigos, a ideia é apenas levar uma cadeira, um guarda-sol e curtir um banho de mar. Uma pesquisa do Ministério do Turismo aponta que 51% dos brasileiros preferem as praias como destino para as férias de verão.

No entanto, especialistas alertam: além de arrumar as malas, é fundamental tomar cuidados com a saúde durante o passeio. “O contato direto com a areia não causa doenças por si só. O problema é que, muitas vezes, a areia pode estar contaminada por microrganismos. Caso a contaminação alcance a boca, os olhos ou outras mucosas, isso pode causar infecções”, explica a clínica médica dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, Larissa Hermann.

Microrganismos presentes na areia incluem parasitas que se alimentam de materiais orgânicos no solo e podem transportar bactérias para o corpo humano, seja pela boca ou por feridas abertas. 


Quatro dicas para evitar problemas com a areia:

Aproveitar a praia é um dos grandes prazeres do verão. Para isso, especialistas dão dicas para evitar problemas causados pelo contato com a areia.


1. Evite contato direto com boca, olhos e feridas abertas 

É comum crianças brincarem na areia e colocarem as mãos na boca ou até ingerirem um pouco de areia. “Nesses casos, o mais recomendado é observar possíveis sintomas, como febre e diarreia, e procurar um médico caso eles surjam. Também é importante higienizar as mãos frequentemente, principalmente antes de comer ou ao tocar superfícies após contato com a areia”, orienta Larissa. 

Fungos e bactérias presentes na areia também podem causar contaminação por meio de feridas abertas, levando a infecções como micose e bicho-geográfico. Para prevenir, cubra bem as áreas expostas com curativos e mantenha uma boa higiene.


2. Use protetor solar e hidratante

A exposição prolongada ao sol pode causar queimaduras graves e vermelhidão, tornando o uso de protetor solar indispensável. Além disso, o contato frequente com a areia quente aumenta o risco de ressecamento e queimaduras na pele. 

“A areia quente pode remover a camada de oleosidade natural da pele, deixando-a ressecada e mais vulnerável a queimaduras. Para evitar problemas, o ideal é evitar o contato direto prolongado, utilizando toalhas, cangas ou esteiras ao sentar ou deitar na areia. É fundamental aplicar e reaplicar o protetor solar ao longo do dia, pois ele oferece uma barreira adicional. O hidratante, por sua vez, é essencial para prevenir o ressecamento causado pelo atrito com a areia”, destaca a dermatologista dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru Anna Karoline Tomazini.


3. Cuidado com roupas íntimas úmidas 

Essa dica é especialmente importante para as mulheres. O biquíni úmido pode ser responsável por agravar doenças genitais, como a candidíase. O calor e suor excessivo já favorecem o crescimento de fungos na região vaginal, e a umidade prolongada cria um ambiente ideal para o desenvolvimento de microrganismos, principalmente quando há acúmulo de areia após um banho de mar ou ao sentar diretamente na areia. 

“A vagina já tem bactérias e fungos naturalmente, mas o aumento significativo desses microrganismos pode desencadear doenças genitais. Para evitar problemas, é importante não sentar diretamente na areia, evitar permanecer com as roupas de banho molhadas por muito tempo e, sempre que possível, trocar a roupa e tomar um banho com água natural. Também é essencial reduzir o calor e a umidade na região íntima”, orienta a ginecologista do programa Saúde da Mulher do hospital São Marcelino Champagnat, Renata Hayashi.


4. Leve itens para limpeza

Além de bactérias e fungos, a areia fina pode causar problemas ao entrar em contato com os olhos, resultando em irritações e até lesões devido a arranhões e coceiras. “Os grãos de areia possuem superfícies ásperas que podem arranhar a córnea, a camada externa transparente do olho. Esses arranhões podem provocar dor intensa, vermelhidão, lacrimejamento excessivo e fotofobia, que é a sensibilidade à luz”, explica o oftalmologista dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, Dhiogo Corrêa.

Para evitar complicações, recomenda-se levar colírios lubrificantes, soro fisiológico e uma garrafa de água limpa para a praia. Esses itens facilitam a limpeza dos olhos e ajudam a prevenir lesões ou irritações mais graves.

  


Hospital São Marcelino Champagnat

Hospital Universitário Cajuru

Sua língua está normal? Descubra os problemas de saúde que ela pode revelar

Cirurgião-dentista do CEJAM explica o que cores, texturas e lesões comunicam sobre condições bucais e gerais 


A língua desempenha um papel fundamental em funções como deglutição, paladar e fala. No caso da comunicação, além de ser indispensável para a articulação das palavras, ela pode transmitir informações de forma indireta, caso observemos com atenção. 

“Em condições normais, a superfície da língua apresenta uma cor rosa clara, mas mudanças na sua aparência podem indicar diversas doenças, tanto locais como sistêmicas.”, afirma Leandro Toyoji Kawata, cirurgião-dentista do Centro de Especialidades Odontológicas Capão Redondo, gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. 

Alterações na cor e textura da língua podem denunciar uma série de condições de saúde e indicar um alerta inicial para procura de atendimento médico e odontológico, a fim de um diagnóstico rápido e preciso. 

Quando esbranquiçada, por exemplo, o órgão pode evidenciar o acúmulo de saburra, uma placa que se forma devido ao acúmulo de restos de alimentos, células descamadas, bactérias e saliva. Normalmente, essa condição é atrelada à higiene bucal incorreta e pode gerar o temido mau hálito. “Manchas ou placas esbranquiçadas também podem indicar infecção por fungo, como candidíase oral”, explica o doutor. 

Por outro lado, uma língua avermelhada pode ser sinal de infecção bacteriana, como sífilis. Já a pigmentação amarelada pode sugerir icterícia, condição decorrente do excesso de bilirrubina no sangue, ou amiloidose, uma doença rara provocada por um acúmulo de proteínas. 

As alterações no tamanho e textura da língua também transmitem mensagens. Uma superfície lisa pode ser sinal de anemia, enquanto uma língua de tamanho maior que o normal pode indicar acromegalia, uma doença que causa produção excessiva de hormônios. Na maioria das vezes, ela é decorrente de um tumor intracraniano. 

“Há também a hipótese de a língua apresentar nódulos, que geralmente representam neoplasias benignas. Em mulheres grávidas, pode, ainda, surgir um nódulo sangrante, conhecido como granuloma piogênico. Manchas que podem indicar doenças autoimunes.” 

O especialista ressalta que feridas também podem revelar indícios de que algo não está bem. Segundo ele, é preciso atenção, pois elas podem variar desde uma simples afta até um câncer bucal que pode levar ao óbito. 

"Algumas variações e doenças podem ser diagnosticadas por meio do exame clínico, que inclui anamnese e exame físico. A língua geográfica é um desses casos, apesar de não ser grave. O quadro recebe esse nome em razão das manchas que formam um padrão semelhante a um mapa, em tons de vermelho ou branco. Em outros casos, é necessário realizar biópsias, exames de imagem e/ou de sangue para um diagnóstico definitivo”, complementa.
 

Cuidado com a língua

A higiene da língua é um aspecto fundamental para a saúde bucal e deve ser realizada diariamente. Para isso, o uso de uma escova de dentes sem pasta ou raspadores de língua pode ajudar. 

“Reforço, mais uma vez, que o autoexame da boca em frente ao espelho é primordial para diagnósticos precoces. A presença de feridas, nódulos e manchas tanto na língua como no restante da boca pode indicar problemas de saúde e requer consulta com um cirurgião-dentista. Em muitos casos, pode ser necessária também a avaliação de um estomatologista, que é um cirurgião-dentista especializado em doenças da boca”, finaliza.



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial


Evite os excessos de fim de ano e proteja sua saúde física e mental

 

É muito comum que, com a chegada das festas comemorativas, as pessoas se esqueçam de se cuidar e se entreguem ao desejo e prazer de curtir, como se não houvesse o amanhã. 

Os famosos excessos de fim de ano podem desencadear novas doenças, e até mesmo o agravamento de problemas crônicos ou transtornos emocionais não controlados. 

Nosso corpo e a nossa mente são templos sagrados que precisam ser preservados para que, ao longo dos próximos 365 dias, tenhamos saúde mental e física com equilíbrio para enfrentar os desafios. 

Porém, nem todos pensam dessa forma e aproveitam as confraternizações para exagerar nas comidas, nos doces, nos salgados, nas bebidas, no vício de cigarro, no descontrole do sono, no sexo sem camisinha e até mesmo em drogas ilícitas. 

A busca por esse prazer imediato pode levar a consequências graves, principalmente, se já houver uma predisposição a doenças crônicas, como: diabetes, pressão alta, obesidade, depressão, ansiedade generalizada, entre outras comorbidades. Isso ocorre, pois as pessoas colocam em risco a saúde física e mental, ao esquecer, por exemplo, de tomar seus medicamentos regulares. 

As comemorações são importantes e necessárias para fechar ciclos e demonstrar amor, afeto e carinho pelo próximo, mas não se pode deixar o autocuidado de lado. 

Celebrar com quem se ama, comer e beber fora da rotina, faz parte, assim como virar a noite em festas. No entanto, exagerar em bebidas, alimentos gordurosos, excesso de açúcar e procrastinar as atividades físicas, certamente, representam uma combinação explosiva de uma receita de risco e agravamento, principalmente, para diagnósticos já existentes. 

Pela ótica psicanalítica, nos cabe refletir sobre esses excessos e a clara necessidade de pertencimento. Pertencer a um grupo. Um grupo que é engajado, um grupo que fuma, que bebe em excesso, que vira a noite na rua sem dormir, um grupo que não faz uma boa higiene do sono, ou mesmo não consegue, pela exaustão das noitadas, se alimentar corretamente, ou praticar um exercício físico regular. 

Ou seja, jovens ou adultos sem preocupação com a mente e o corpo. Que não fazem uma terapia para se autoconhecer ou mesmo entender porque tantos excessos e como eliminar os gatilhos que os colocam de frente aos abusos. Não conseguem entender que o corpo e a mente são templos sagrados e que cuidar bem de ambos é o primeiro passo para uma vida de equilíbrio. 

Portanto, é necessário rever hábitos e aproveitar as comemorações respeitando os limites do corpo e preservar o emocional. Divertir-se com moderação, sem exagerar no sal e no álcool; restaurar o sono; hidratar-se sempre e investir em uma dieta anti-inflamatória com alimentos leves e saudáveis, são hábitos fundamentais para um propósito que deve servir de guia em 2025. 

Enfim, o segredo para viver o momento da virada do ano é, neste período de festas, comemorar com equilíbrio e buscar celebrar com responsabilidade e cautela sem extrapolar os cuidados pessoais. 

Respeitar o corpo e a mente é essencial, afinal a chave para curtir é manter o bem estar e assim conseguir iniciar um novo ciclo de forma plena. Viver uma “vida loca”, cheia de excessos, fala mais do emocional fragilizado do ser humano, de seus gatilhos, faltas e vazios do que de qualquer outro aspecto da vida.  



Andrea Ladislau - doutora em Psicanalise Contemporânea, Neuropsicóloga. Graduada em Letras - Português/ Inglês, Pós graduada em Psicopedagogia e Inclusão Digital, Administração de Empresas Administração Hospitalar. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional de pessoas do Brasil inteiro.
Instagram: @dra.andrealadislau


Como aproveitar o verão sem descuidar da saúde

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Professora de Medicina da Faseh alerta para doenças como otite, micoses e diarreia
 


 

O verão é sinônimo de férias, praia, sol e muita diversão. No entanto, é preciso ter atenção para aproveitar essa época do ano sem colocar a saúde em risco. A professora de Medicina da Faseh e especialista em Atenção Básica em Saúde da Família, Raquel Lunardi alerta para os cuidados necessários durante a estação mais quente do ano. 

“Com o aumento das temperaturas e intensificação de atividades ao ar livre, o risco de doenças também cresce”, explica a médica. Entre as principais preocupações estão a otite, micoses e diarreia, frequentemente causadas pela ingestão de água contaminada”. 

Raquel Lunardi alerta sobre os cuidados preventivos e a atenção da família. “É preciso manter-se hidratado. A desidratação é mais comum em crianças e idosos, que possuem menos reservas de líquido no corpo. Beber água regularmente e consumir frutas e verduras são medidas simples e que evitam esse problema". 

De acordo com a especialista, a exposição excessiva ao sol também pode causar danos à saúde. “O uso de protetor solar com fator de proteção solar (FPS) adequado, chapéu, óculos de sol e roupas leves são essenciais para prevenir queimaduras e envelhecimento precoce da pele e até mesmo o câncer de pele”. 

Os cuidados com a alimentação devem ser reforçados. “É importante consumir alimentos bem cozidos e frescos, evitando aqueles que podem estar contaminados, como peixes crus, carnes mal passadas e maionese. Além disso, a água deve ser potável, filtrada ou fervida. 

Outro ponto de atenção deve ser em relação aos acidentes domésticos com as crianças e idosos, como quedas e afogamentos. “Acidentes são evitáveis, nesse período em que se mistura calor e chuvas, também ocorrem alagamentos, enchentes e deslizamentos, por isso, deve-se ter atenção às orientações da defesa civil”, reforça a médica.
 

Arboviroses e vacinação 
 

A professora de Medicina alerta que o verão é período de maior incidência de doenças transmitidas por mosquito, como dengue, zika e Chikungunya. “Para se proteger, é fundamental eliminar os focos de água parada, utilizar repelentes e instalar telas nas janelas e portas”. 

Em relação à vacinação, a recomendação da especialista é que os brasileiros estejam com a carteira de vacinação em dia, especialmente antes de viajar para outros países. 

Para aproveitar o verão com tranquilidade, a médica recomenda organizar um kit de primeiros socorros, contendo termômetro, curativos simples, repelente, protetor solar, lenços de papel umedecidos, bolsa térmica, contatos de emergência, cartão sus ou do plano de saúde, caderneta e caneta para anotações. “Deve-se levar medicações de uso contínuo, analgésicos, antitérmicos, antialérgicos, pó para soro de reidratação oral. Lembrando que o uso de todos os medicamentos deve seguir orientação médica”.


Proteja seus rins: saiba como evitar problemas renais durante o verão

Altas temperaturas aumentam o risco de desidratação e agravam doenças

 

O verão, marcado por altas temperaturas, exige atenção especial com a saúde, especialmente a dos rins. Nessa época do ano, aumentam os riscos de problemas como litíase urinária (pedras nos rins), infecções do trato urinário e agravamento de doenças renais pré-existentes. 

A nefrologista Paula Gabriela Sousa, do Hospital Evangélico de Sorocaba (HES), explica que os rins colaboram com a regulação de temperatura corporal através do equilíbrio de líquidos, sais e da pressão arterial no organismo, dessa maneira, a prevenção da desidratação é um fator muito relevante nesses períodos de calor. “Desidratações prolongadas ou recorrentes, bem como redução do fluxo sanguíneo para os rins, relacionados ao excesso de calor, podem causar piora aguda da função renal. Além disso, a desidratação leva à redução do fluxo de urina, o que pode facilitar a formação de cálculos nas vias urinárias e proliferação bacteriana, com maior risco, respectivamente, de litíase urinária e infecções urinárias”, afirma.

 

Escolhas inteligentes para hidratação e alimentação

Para prevenir esses problemas, a hidratação é essencial. Além de água, isotônicos, água de coco e sucos naturais são boas opções. "Se a pessoa não apresenta doenças específicas que exijam controle da ingestão de líquidos e certas restrições de fontes de ‘sais’, como o potássio, não há contraindicação a nenhuma bebida em específico, porém, é preciso ter em mente que o abuso de determinadas substâncias nunca é recomendado e, no verão, isso não é diferente”, alerta a nefrologista.

Como exemplo, ela cita as bebidas alcoólicas, que aumentam o risco de desidratação, por inibirem a secreção de um hormônio responsável pela retenção de líquido pelos rins. “Deve-se também recordar que bebidas industrializadas, com adição de açúcares e gaseificadas não são recomendadas em grande quantidade. A palavra chave, como sempre, é equilíbrio”, destaca.

A alimentação também desempenha um papel importante. Para proteger a saúde renal e controlar doenças crônicas associadas, a médica recomenda priorizar alimentos naturais e evitar processados e ultraprocessados, que contêm altos níveis de sódio. “O consumo excessivo de sódio é um dos principais fatores de risco dietéticos para diversas doenças crônicas, dentre elas doenças renais e hipertensão arterial. Dessa forma, a Organização Mundial de Saúde recomenda que a ingestão de sódio seja inferior a 2 gramas por dia. Prefiram descascar mais e desembalar menos”, orienta.

 

Atividades físicas no calor 

No verão, a prática de atividades físicas exige cuidados adicionais. “No contexto de calor intenso e exposições ambientais nesse período do ano, aumenta a chance de desidratação que, aliada a possíveis lesões musculares, podem levar à piora rápida da função renal por uma combinação de desidratação e de efeitos dessas substâncias liberadas pelos músculos lesados, que são potencialmente danosas aos rins”, explica. Dessa forma, a dica é praticar atividades adequadas ao seu condicionamento, sob supervisão de profissionais habilitados, procurar horários com menor exposição aos raios ultravioletas e realizar intervalos para manter-se sempre hidratado.

 

Sinais de alerta

Por fim, Dra. Paula ressalta que muitas doenças renais são silenciosas e assintomáticas, porém, alguns sinais podem ser indicativos de doenças renais e devem ser observados. São eles: alteração da coloração da urina (tornando-se mais escura, acastanhada ou com sangue visível), ardência ao urinar, dores ou fraqueza musculares intensas, redução da quantidade de urina ao longo do dia, náuseas, vômitos, alteração da consciência (sonolência excessiva, confusão mental) e edema (inchaço nas pernas). 

“Busque estar em dia com suas consultas médicas de rotina, para que receba orientações específicas para o seu caso no que se refere aos cuidados com dieta, hidratação e atividade física durante todo o ano, inclusive nos períodos de calor intenso”, finaliza.


Hospital Evangélico de Sorocaba


Férias com os avós

Médico orienta como planejar a viagem com conforto e segurança para idosos 

Ele também dá dicas para quem precisa viajar e precisa deixar os idosos com conforto e segurança 


Férias são uma oportunidade para conhecer novos lugares, apreciar paisagens e culturas diferentes, ou simplesmente descansar na praia ou no campo com a família, incluindo os parentes mais idosos. No entanto, levar os idosos em viagens requer planejamento e cuidados especiais.

Segundo o geriatra e diretor médico dos Residenciais Cora (SP) e Cora Premium (RJ), Dr. Felipe Vecchi, o primeiro passo é avaliar a saúde do idoso com um médico, para se certificar de que ele está apto a enfrentar longos trajetos e dormir fora de casa. "Na hora de escolher o destino, opte por locais que tenham farmácias e hospitais próximos, e procure uma hospedagem acessível, com quartos adaptados, banheiros com barras de apoio e rampas de acesso", explica. 

É essencial também estar atento à saúde do idoso durante a viagem. Leve a receita médica, um kit com a medicação necessária, identifique serviços médicos nas proximidades e saiba onde o ele pode ser atendido em caso de emergência. O transporte que irá leva-lo ao destino também merece atenção especial - um carro espaçoso ou um serviço de transporte acessível são opções ideais. 

Se a viagem for de avião Idosos com 60 anos ou mais têm direito a atendimento prioritário e assistência especial no processo de escadas, embarque e ocupação no lugar do avião, mas é preciso que comunique a necessidade a companhia aérea, garantindo conforto e segurança.

Dr. Felipe reforça que documentos importantes, como carteira de identidade, cartão de saúde e seguro de viagem, devidamente atualizados não podem ser esquecidos. “Na bagagem, priorize roupas confortáveis e itens de higiene pessoal. Em viagens de carro, lembre-se de parar periodicamente para que o idoso possa se alimentar, se hidratar e usar o banheiro, especialmente se houver incontinência urinária. Dependendo do caso, o uso de fraldas descartáveis é recomendado.” 

Ao chegar ao destino, eles devem passar por atividades leves e adequadas à sua capacidade como passeios curtos, visitas a parques ou atividades em grupo sem fugir da rotina de alimentação, higiene pessoal e horários de descanso.

 

Idosos com problemas cognitivos ou demência – Nestes casos, a mudança de ambiente e rotina pode piorar seu quadro e viajar nem sempre é a melhor opção, pois pode exigir muita energia dos familiares e desgastar fisicamente e emocionalmente o idoso.

É importante garantir que ele continue recebendo os cuidados necessários na ausência da família, seja com a ajuda de outros parentes, pela contratação de um cuidador particular ou até mesmo em uma instituição de curta permanência, como os Residenciais Cora e Cora Premium, onde é possível deixar os idosos em estadias de curta duração ou até usufruir da infraestrutura e da sua equipe multidisciplinar que possui treinamento específico para lidar com as necessidades dos idosos, desde a alimentação, administração de medicamentos até a assistência com atividades diárias de terapia ocupacional e lazer.

“Com um planejamento cuidadoso, é possível garantir uma viagem segura e agradável para o idoso, proporcionando-lhe momentos de lazer e descanso durante as férias”, finalizou Felipe Vecchi.


Cuidado com o álcool: como evitar excessos e cuidar da saúde nas festas

O consumo excessivo de álcool nas festas pode causar sérios danos à saúde, como problemas cardiovasculares e hepáticos, sendo responsável por 3 milhões de mortes anuais, segundo a OMS. Especialistas recomendam moderação, hidratação e pausas no consumo para aproveitar as celebrações com mais segurança. 

 

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas durante o fim de ano pode trazer sérias consequências para o organismo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso nocivo do álcool é responsável por cerca de 3 milhões de mortes anuais, com os homens sendo os mais afetados. Além dos efeitos imediatos, como a ressaca, o consumo exagerado está associado a problemas cardiovasculares, hepáticos e neurológicos, reforçando que não há um nível seguro para o consumo de álcool.


Os impactos do álcool no organismo

  • Cérebro e sistema nervoso: o álcool compromete as funções cognitivas, prejudicando o raciocínio e o controle motor. O consumo prolongado pode levar a danos permanentes no sistema nervoso.
  • Coração: aumenta o risco de hipertensão, arritmias e outras doenças cardiovasculares.
  • Fígado: é o órgão mais afetado, podendo desenvolver esteatose hepática (gordura no fígado), hepatite alcoólica e cirrose.

A nutricionista da Bio Mundo, Fernanda Larralde alerta: “O consumo excessivo de álcool desidrata o corpo, aumenta a inflamação sistêmica e compromete a recuperação física, especialmente em períodos de festas consecutivas.”


Dicas para evitar exageros e minimizar a ressaca

  1. Hidrate-se antes, durante e depois: beber água regularmente ajuda a manter o corpo hidratado e reduz a intensidade da ressaca.
  2. Faça refeições balanceadas: ingerir alimentos ricos em fibras e proteínas antes de consumir álcool ajuda a diminuir a absorção do álcool no sangue.
  3. Evite misturar bebidas: manter-se em um único tipo de bebida alcoólica pode diminuir os efeitos colaterais.
  4. Consuma com moderação: estipule limites pessoais e respeite-os. "O mais importante é conhecer seu próprio corpo e saber quando parar", recomenda Fernanda.
  5. Descanse e recupere-se: uma boa noite de sono é essencial para o organismo processar e eliminar o álcool.


Bebidas leves e refrescantes para festas

Para quem deseja uma alternativa ao álcool ou quer reduzir seu consumo, existem opções deliciosas e saudáveis:

  • Água com gás, frutas cítricas e hortelã: refrescante e saborosa, perfeita para dias quentes.
  • Chá gelado de hibisco com frutas vermelhas: antioxidante e leve.
  • Suco de melancia com hortelã: hidratante e rico em nutrientes.
  • Mocktails tropicais: misture sucos naturais com água de coco e gelo para uma bebida divertida e sem álcool.

Abster-se do consumo de álcool, mesmo que apenas por um mês, pode trazer diversos benefícios, como melhora na qualidade do sono, aumento da energia, redução da inflamação e apoio à saúde do fígado. “O corpo responde rapidamente à ausência de álcool, mostrando que mesmo pausas curtas fazem diferença na saúde geral”, reforça Fernanda.

Celebrar com moderação é a melhor forma de aproveitar as festas sem prejudicar a saúde. Com equilíbrio, hidratação e escolhas conscientes, é possível curtir o fim de ano de forma saudável e plena.


Doação de sangue cai 15% em dezembro e janeiro, meses em que aumentam os acidentes de trânsito

Apenas 1,4% dos brasileiros são doadores regulares;

OMS recomenda taxa mínima de 3,5%

 

As celebrações de Natal, de Ano Novo e o período de férias contribuem com o aumento de viagens o que, por sua vez, acarreta um volume maior de acidentes de carro e, consequentemente, um incremento na demanda por transfusões de sangue em vítimas atendidas nas instituições hospitalares públicas e privadas do país. Apesar desse cenário alarmante, nesse período ocorre uma queda nos estoques dos bancos de sangue do país provocada pela mudança de rotina dos doadores habituais, cujo número está aquém do ideal, segundo o Ministério da Saúde de 2022. Os dados mostram que apenas 1,4% da população brasileira doa sangue regularmente, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma taxa mínima de 3,5%. 

O panorama dos acidentes de trânsito é igualmente preocupante, com mais de um milhão de ocorrências em 2022, que resultaram em mais de 33,8 mil mortes (92 óbitos por dia), segundo levantamento da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet). A análise desses dados indica um episódio de morte a cada 15 minutos e de um ferido a cada dois. Na outra ponta, a cada mil brasileiros, apenas 14 são doadores, bem abaixo do necessário e uma realidade ainda mais preocupante durante as festas de fim de ano e das férias.

No Banco de Sangue da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, a queda no número de doadores é de 15% em dezembro e janeiro, na comparação à média dos outros meses. 

“É uma queda contínua, que nos preocupa, pois está sendo cada vez mais frequente nossa dependência por coletas externas para suprir a necessidade de sangue”, alerta André Larrubia, médico hematologista e gerente executivo do Banco de Sangue da BP. “Os estudos mostram alguns motivos para essa queda, como maior número de pessoas em regime de trabalho remoto ou com vínculos mais precários de trabalho, em que não conseguem se ausentar.” 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou quedas no abastecimento dos bancos de sangue, chegando a 10%, no período da Covid-19. A expectativa de aumento pós-pandemia não se confirmou e, na BP, ocorreu o contrário, com reduções de 5% neste ano em comparação a 2023 e de 10% em relação a 2022.

Uma alternativa para tentar reverter essa situação é incentivar as doações de sangue em grupos sociais, que já incorporam a solidariedade em suas atividades coletivas, como religiosos, motoclubes e outros.

 

Agilidade
 

O tempo médio que uma pessoa leva para doar sangue na BP é de 40 minutos nos dias de semana e de 60 minutos aos sábados e feriados, quando o movimento é um pouco maior. Para as doações em grupos, é importante o agendamento prévio, quando ocorre uma preparação para receber os doadores e não estender tanto esse tempo, que costuma de ser de até 80 minutos em média. Também é possível levar a estrutura do Banco de Sangue até o local onde estiver o grupo de doadores, dependendo do caso. 

As doações feitas para o Banco de Sangue da BP são utilizadas tanto para pacientes do setor privado quanto para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), atendidos nos projetos de filantropia da instituição, como cirurgias cardíacas e transplantes de medula óssea. 

Os interessados em agendar doações em grupo ou obter

 informações sobre como doar podem entrar em contato pelos telefones 3505-4782 e 3505-4783.




Beneficência Portuguesa de São Paulo

 

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