A candidíase vulvovaginal afeta até 75% das
mulheres ao longo da vida, causando desconforto físico e impacto emocional.
A
candidíase é uma infecção causada por fungos do gênero Candida, com
destaque para a espécie Candida albicans, que representa 90% dos casos.
“Essa infecção ocorre devido ao desequilíbrio da microbiota vaginal, podendo
causar sintomas como coceira, ardor e secreção vaginal”, explica a Dra. Natália
Castro, ginecologista e obstetra pela FEBRASGO.
Segundo a Dra. Karina Tafner, ginecologista especialista em reprodução
assistida, os sintomas da candidíase incluem:
- Coceira intensa e persistente.
- Ardor ao urinar ou durante relações sexuais.
- Vermelhidão e inchaço na região genital.
- Secreção vaginal espessa, semelhante a leite coalhado.
“A
candidíase não costuma evoluir para malignidade, mas sua recorrência pode
impactar a sexualidade feminina e a autoestima”, destaca a Dra. Camila
Bolonhezi, ginecologista e obstetra do Instituto Macabi.
As altas temperaturas e a umidade do verão criam condições ideais para a
proliferação dos fungos. Hábitos comuns nessa época, como uso prolongado de
roupas de banho molhadas e roupas justas, também contribuem para o
desequilíbrio da microbiota vaginal.
“No
verão, é essencial evitar roupas sintéticas e optar por tecidos mais leves para
reduzir o risco de candidíase”, recomenda a Dra. Karina Tafner.
O tratamento inclui antifúngicos de uso tópico ou oral, conforme orientação
médica. Em casos recorrentes, o manejo pode incluir mudanças no estilo de vida
e tratamentos prolongados. As especialistas apontam medidas importantes de
prevenção:
- Use roupas íntimas de algodão e evite tecidos sintéticos.
- Evite duchas íntimas e produtos perfumados.
- Troque roupas de banho molhadas imediatamente.
- Mantenha uma alimentação equilibrada e evite o excesso de açúcar.
- Dormir sem roupas íntimas para reduzir a umidade na região genital.
“O
mais importante é que as pacientes procurem ajuda ao primeiro sinal de
desconforto. A candidíase pode ser tratada de forma eficaz com o acompanhamento
correto”, conclui a Dra. Natália Castro.
A
candidíase não tratada pode causar impactos físicos e emocionais
significativos, afetando a rotina e a confiança da mulher. Para mais
informações, consulte um ginecologista e cuide da saúde ginecológica de forma
preventiva e consciente.
Dra. Camila Dagostino Bolonhezi - Ginecologista e Obstetra - CRM 162.351 Instagram: @camilabolonhezi e @institutomacabi
Site: Link
Dra. Natalia Castro - Ginecologista e Obstetra – dranatalia. CRM 105.105 - RQE: 53.054
Dra Karina Tafner - CRM:118066 @drakarinatafner - Especialista em Gineoclogia e
Obstetrícia pela Santa Casa de São Paulo
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