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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Candidíase no Verão: Infecção que afeta 3 em cada 4 mulheres

A candidíase vulvovaginal afeta até 75% das mulheres ao longo da vida, causando desconforto físico e impacto emocional.


A candidíase é uma infecção causada por fungos do gênero Candida, com destaque para a espécie Candida albicans, que representa 90% dos casos. “Essa infecção ocorre devido ao desequilíbrio da microbiota vaginal, podendo causar sintomas como coceira, ardor e secreção vaginal”, explica a Dra. Natália Castro, ginecologista e obstetra pela FEBRASGO.


Segundo a Dra. Karina Tafner, ginecologista especialista em reprodução assistida, os sintomas da candidíase incluem:

  • Coceira intensa e persistente.
  • Ardor ao urinar ou durante relações sexuais.
  • Vermelhidão e inchaço na região genital.
  • Secreção vaginal espessa, semelhante a leite coalhado.

“A candidíase não costuma evoluir para malignidade, mas sua recorrência pode impactar a sexualidade feminina e a autoestima”, destaca a Dra. Camila Bolonhezi, ginecologista e obstetra do Instituto Macabi.


As altas temperaturas e a umidade do verão criam condições ideais para a proliferação dos fungos. Hábitos comuns nessa época, como uso prolongado de roupas de banho molhadas e roupas justas, também contribuem para o desequilíbrio da microbiota vaginal.

“No verão, é essencial evitar roupas sintéticas e optar por tecidos mais leves para reduzir o risco de candidíase”, recomenda a Dra. Karina Tafner.


O tratamento inclui antifúngicos de uso tópico ou oral, conforme orientação médica. Em casos recorrentes, o manejo pode incluir mudanças no estilo de vida e tratamentos prolongados. As especialistas apontam medidas importantes de prevenção:

  • Use roupas íntimas de algodão e evite tecidos sintéticos.
  • Evite duchas íntimas e produtos perfumados.
  • Troque roupas de banho molhadas imediatamente.
  • Mantenha uma alimentação equilibrada e evite o excesso de açúcar.
  • Dormir sem roupas íntimas para reduzir a umidade na região genital.

“O mais importante é que as pacientes procurem ajuda ao primeiro sinal de desconforto. A candidíase pode ser tratada de forma eficaz com o acompanhamento correto”, conclui a Dra. Natália Castro.

A candidíase não tratada pode causar impactos físicos e emocionais significativos, afetando a rotina e a confiança da mulher. Para mais informações, consulte um ginecologista e cuide da saúde ginecológica de forma preventiva e consciente.

 


Dra. Camila Dagostino Bolonhezi - Ginecologista e Obstetra - CRM 162.351 Instagram: @camilabolonhezi e @institutomacabi
Site: Link

Dra. Natalia Castro - Ginecologista e Obstetra – dranatalia. CRM 105.105 - RQE: 53.054

Dra Karina Tafner - CRM:118066
@drakarinatafner - Especialista em Gineoclogia e Obstetrícia pela Santa Casa de São Paulo


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