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quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Branqueamento Dental: Mitos, verdades e cuidados necessários

Mais de 1 milhão de brasileiros realizam o branqueamento dental a cada ano

 

O sorriso é um dos principais cartões de visita de qualquer pessoa, e o desejo por dentes mais brancos tem impulsionado a busca por tratamentos estéticos odontológicos. Segundo a Sociedade Brasileira de Odontologia Estética (SBOE), mais de 1 milhão de brasileiros realizam o branqueamento dental a cada ano. A técnica é amplamente utilizada por famosos, incluindo celebridades como Ivete Sangalo, Anitta e Rodrigo Faro, que buscam um sorriso mais atraente e confiante. 

No entanto, existem muitos mitos e verdades em torno desse procedimento, o que pode gerar dúvidas e inseguranças. Para esclarecer as principais questões, conversamos com o Dr. Cesar Rodrigues, especialista em implantodontia e odontologia estética, CEO da Clínica que leva seu nome e pioneiro na odontologia digital no Brasil.

 

1.    O Que é o Branqueamento Dental?

O branqueamento dental é um procedimento estético que visa clarear a cor dos dentes, removendo manchas e descolorações. Segundo o Dr. Cesar Rodrigues, “os produtos utilizados nos procedimentos de branqueamento contêm peróxido de hidrogênio ou peróxido de carbamida, que penetram na estrutura do esmalte, quebrando as moléculas de pigmento que causam o escurecimento”.

 

2.    Mitos Comuns sobre o Branqueamento Dental

Mito 1: Branqueamento dental enfraquece os dentes. Dr. Cesar explica que essa é uma crença incorreta. “Os produtos utilizados nos tratamentos profissionais são formulados para serem seguros e eficazes. Quando realizados corretamente, sob supervisão de um especialista, não causam danos permanentes ao esmalte ou à estrutura dentária”.

 

Mito 2: Qualquer pessoa pode realizar o branqueamento dental. Embora seja um tratamento amplamente indicado, nem todos são candidatos ideais. “Pacientes com sensibilidade dentária, gengivite ou cáries ativas devem tratar essas condições antes de considerar o clareamento. Gestantes e lactantes também são aconselhadas a evitar o procedimento”, destaca o especialista.

 

Mito 3: O branqueamento dental deixa os dentes brancos para sempre. “Os resultados não são permanentes, pois os dentes podem escurecer novamente com o tempo, especialmente se o paciente consome regularmente alimentos e bebidas que mancham, como café, vinho tinto e refrigerantes. É necessário realizar manutenções periódicas para prolongar os resultados”, esclarece o Dr. Cesar.

 

3.    Verdades sobre o Branqueamento Dental

Verdade 1: É possível realizar o tratamento em uma única sessão. Com os avanços da odontologia digital, é possível realizar tratamentos estéticos, incluindo o branqueamento, em sessões únicas. “Na Clínica Cesar Rodrigues, utilizamos tecnologia de ponta que permite resultados rápidos e eficazes”, comenta o Dr. Cesar.

 

Verdade 2: Produtos de branqueamento caseiros são menos eficazes que os profissionais. Os kits de branqueamento disponíveis em farmácias contêm concentrações menores de agentes clareadores. “Eles podem ajudar no clareamento, mas os resultados são menos intensos e duradouros em comparação com os tratamentos realizados em consultório”, afirma.

 

4.    Cuidados Pós-Tratamento

Após o procedimento, alguns cuidados são essenciais para manter os dentes brancos por mais tempo e evitar sensibilidade excessiva. Dr. Cesar recomenda:

 

• Evitar alimentos e bebidas que possam manchar os dentes nas primeiras 48 horas, como café, chá, vinho tinto, molhos escuros e alimentos ácidos.

• Manter uma boa higiene bucal com escovação adequada, uso de fio dental e enxaguante bucal.

• Utilizar cremes dentais dessensibilizantes caso haja sensibilidade temporária pós-tratamento.

• Realizar manutenções regulares conforme orientação do dentista. Conclusão O branqueamento dental é um procedimento seguro e eficaz quando realizado sob orientação profissional.

 

Com os devidos cuidados, é possível manter um sorriso mais branco e saudável por longos períodos. Dr. Cesar Rodrigues enfatiza a importância de buscar sempre profissionais qualificados para garantir não apenas a estética, mas também a saúde bucal. Para saber mais sobre os tratamentos oferecidos pela Clínica Cesar Rodrigues, acesse o site oficial ou agende uma consulta.

 

Dr. Cesar Rodrigues - Especialista em Implantodontia, Mestre em odontologia digital e Especialista em odontologia estética. CEO da Clínica Cesar Rodrigues, confecciona dentes em cerâmica em menos de uma hora e realiza tratamentos estéticos em uma única sessão. Pioneiro no desenvolvimento da Odontologia Digital no Brasil e na utilização do sistema CAD/CAM com escâner intraoral no consultório odontológico.

 

Médica explica 14 mitos e verdades sobre a pílula do dia do seguinte

A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência que age inibindo ou adiando a ovulação. Se usada após a ovulação age alterando o muco cervical diminuindo a mobilidade do espermatozóide de forma a dificultar sua chegada ao óvulo. Ele é capaz de evitar a gravidez em 98% dos casos, ou seja, após um único ato de coito desprotegido, o medicamento pode falhar em cerca de 2% das mulheres que o utilizaram corretamente. 

De acordo com a Dra. Liliane de Melo Guimarães, médica ginecologista e consultora da DKT South America, empresa fornecedora de soluções voltadas para o planejamento familiar, caso a mulher não tenha ovulado, o anticoncepcional de emergência deverá impedir ou retardar a liberação do óvulo, evitando a fertilização. 

A médica fala sobre 14 mitos e verdades a respeito da pílula do dia seguinte, confira abaixo:
 

1. Em quais casos devo usar a pílula do dia seguinte? 

Trata-se de um contraceptivo de emergência, portanto, deve ser utilizado quando houver falha em outros métodos. Por exemplo, quando ocorre uma relação sexual desprotegida sem uso de nenhum método contraceptivo, ruptura do preservativo no momento da ejaculação, em casos de violência sexual ou quando se esquece de tomar a pílula anticoncepcional.
 

2 - Depois do sexo desprotegido, quanto tempo tenho para tomar a pílula? 

O ideal é que a pílula seja tomada por via oral o mais breve possível após a relação sexual desprotegida, não ultrapassando 72 horas, pois ocorre diminuição da sua eficácia quando há demora para a administração do comprimido. Quanto mais longe do momento do sexo desprotegido for a administração do medicamento, menor será sua eficácia.
 

3 - Eu posso engravidar mesmo tomando a pílula? 

Por mais que o risco seja baixo, podem ocorrer falhas. No entanto, quanto mais próxima a ingestão da pílula for da relação sexual, maior a chance de sua eficácia.
 

4 - A pílula do dia seguinte é abortiva? 

Não. O principal efeito da pílula é evitar a gravidez indesejada, inibindo a ovulação e evitando a fertilização. Portanto, ela evita a formação de um embrião. Se o embrião já estiver implantado no útero, a pílula não impedirá a evolução da gravidez (e também não deverá ser utilizada).
 

5 - A pílula tem alguma contraindicação? 

Mulheres com distúrbios metabólicos, principalmente insuficiência hepática e tromboembolismo venoso devem evitar tomar o medicamento. O uso é contraindicado para mulheres que estejam amamentando nas primeiras seis semanas pós-parto, uma vez que o levonorgestrel é transmitido pelo leite materno. Além disso, o uso da pílula pode causar tontura. Nestes casos deve-se evitar dirigir veículos ou operar máquinas, pois a agilidade e a atenção podem ser prejudicadas.

 

6 - Posso tomar a pílula do dia seguinte mais de uma vez por mês? 

A pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como método anticoncepcional de rotina pois tem taxas elevadas de hormônio. Para uso rotineiro, há outros métodos anticoncepcionais mais eficazes. Além disso, deve-se usar outros métodos anticoncepcionais (por exemplo, o preservativo) até a próxima menstruação.
 

7 - A pílula do dia seguinte pode trazer efeitos colaterais? 

Sim, as reações adversas mais comuns são alteração do ciclo menstrual, náusea, fadiga, dor abdominal, tontura e dor de cabeça. Em alguns casos pode aparecer sensibilidade mamária, diarreia e vômito.
 

9. A pílula de emergência funciona no período fértil? 

Sim. Independente do período que a mulher esteja, o contraceptivo tem um mecanismo para impedir a gravidez.
 

10 - Tomar a pílula com muita frequência corta o efeito dela? 

Sim. Quando o uso da pílula do dia seguinte é muito recorrente as falhas passam a ser mais próximas também. "Na primeira vez que usa, a mulher tem 2% de chances de engravidar. Se ela toma a pílula de novo em sequência, ela aumenta mais 2% de chances", explica Dra. Liliane de Melo Guimarães. Mas não há efeito cumulativo: se por um acidente a mulher teve de tomar a pílula e, alguns meses depois, precisou tomá-la de novo, a eficácia dela permanece a mesma da primeira vez.
 

11 - Antibióticos cortam o efeito da pílula? 

Verdade. A médica esclarece que não são todos, mas alguns podem interferir na eficácia, assim como outras classes de medicamentos, como anticonvulsivantes e antirretrovirais. “Isso acontece porque alguns remédios diminuem a concentração hormonal na corrente sanguínea da mulher, aumentando o risco da gravidez”, afirma a médica.
 

12 - A pílula do dia seguinte pode causar acne? 

Verdade. A alta dose hormonal pode causar piora no quadro de acne, especialmente em adolescentes e mulheres que já sofrem de acne hormonal.
 

13 - Uma pílula do dia seguinte equivale a meia cartela de anticoncepcionais? 

Verdade. Uma única pílula do dia seguinte equivale a meia cartela de anticoncepcional. Por conta da alta dose ingerida de uma vez, esse método acaba desequilibrando as taxas hormonais do corpo.
 

14 - A pílula do dia seguinte pode substituir a camisinha? 

Não. A pílula do dia seguinte só pode ser utilizada nos casos pontuais”, afirma a médica. Além disso, a ginecologista alerta que a pílula do dia seguinte age apenas contra a gravidez indesejada, não oferecendo qualquer tipo de proteção contra as infecções sexualmente transmissíveis (IST's). “É fundamental que as mulheres tenham consciência disso”, finaliza ela.

 

DKT South America
DKT Salú
DKT Academy
Use Prudence.


Nutrição Esportiva e as estratégias para o dia da competição nas Paralimpíadas de Paris 2024


As Paralimpíadas de Paris 2024 se encerraram e atletas de todo o mundo competiram duramente em busca de medalhas. Para alcançar o sucesso, a preparação vai muito além do treinamento físico, tendo a nutrição também como uma aliada na maximização do desempenho esportivo, especialmente no dia da competição.

O dia da competição é o ponto culminante de meses ou até anos de preparação intensa. E em atletas de alto rendimento, as demandas nutricionais podem ser ainda mais específicas devido as necessidades energéticas individuais e condições climáticas, que influenciam diretamente o metabolismo e a hidratação.

Os carboidratos, por exemplo, atuam como a principal fonte de energia para o corpo durante atividades de alta intensidade. No dia da competição, é fundamental que os atletas paralímpicos mantenham níveis ótimos de glicogênio muscular por meio de uma ingestão adequada de carboidratos. Alimentos como massas, pães integrais, batatas e frutas são excelentes opções. O timing é fundamental: refeições ricas em carboidratos devem ser consumidas cerca de 3 a 4 horas antes do evento, para permitir a digestão e o armazenamento de energia.

Enquanto os carboidratos fornecem energia, as proteínas são essenciais para a reparação e manutenção muscular, especialmente em esportes que exigem força e resistência. Incluir uma quantidade moderada de proteína, como frango, peixe ou tofu, combinada com carboidratos, deve ser incluída na refeição pré-competição para ajudar na preservação muscular sem causar desconforto digestivo.

Além disso, a hidratação é vital para todos os atletas, incluindo os atletas paralímpicos, que assim como todos os competidores, precisam gerenciar cuidadosamente a ingestão de líquidos para maximizar o desempenho e evitar problemas como desidratação, cãibras e lesões.

A quantidade ideal varia de acordo com o peso corporal, o nível de atividade e as condições climáticas, que, em Paris, podem ser imprevisíveis.

Evitar alimentos ricos em gordura e fibra também é um grande ponto de atenção para os atletas no dia da competição, pois podem retardar a digestão e causar desconforto gastrointestinal. Alimentos como frituras, laticínios pesados e comidas picantes devem ser evitados. Além disso, é aconselhável evitar alimentos desconhecidos ou não testados em competições anteriores para evitar possíveis reações adversas.

Vale ressaltar que cada modalidade esportiva e cada biotipo de atleta exigem dietas específicas, o que reforça a importância de uma nutrição esportiva adequada para alcançar a excelência de desempenho nas Paralimpíadas de Paris 2024.

Após a competição, o cuidado permanece o mesmo. No entanto, o foco passa a ser na recuperação do corpo pós competição, e uma boa nutrição continua garantindo que os atletas se recuperem rapidamente e que estejam prontos para o próximo desafio.

Tanto o planejamento cuidadoso da alimentação no dia da competição quanto a estratégia nutricional de recuperação são fundamentais para maximizar o desempenho e promover uma recuperação rápida e eficaz. Com uma abordagem nutricional personalizada e baseada na ciência, os atletas podem não apenas competir em seu melhor, mas também cuidar de sua saúde e longevidade esportiva.

Ao seguir essas diretrizes, os atletas garantem ao corpo o combustível necessário para enfrentar os desafios das Paralimpíadas e continuam a inspirando o mundo com suas habilidades e determinação.


Thamires Roberta Felix Bastos - nutricionista e pós graduanda em nutrição esportiva e estética


Máscara para olhos alivia problemas causados pela baixa umidade relativa do ar no Brasil

Divulgação - Zeiss
Altas temperaturas e grave seca no país, somadas à poluição e fumaça proveniente das queimadas na região Norte e Cerrado, afetam a saúde ocular dos brasileiros;


Máscara descartável de tecnologia alemã que aquece e lubrifica os olhos é uma das soluções para prevenir e amenizar os danos

A saúde ocular do brasileiro está em risco devido à baixa qualidade do ar no país, que se encontra sob o efeito dos focos de incêndio, a maioria no Mato Grosso, Pará e Amazonas. A fumaça se espalha por grande parte do Brasil, e sua dispersão é dificultada pela onda de calor, seca severa e poluição. A capital paulista chegou a ser apontada pela agência suíça IQAR como a cidade com a pior qualidade do ar entre as cerca de cem, em todo o mundo, que são medidas pela ONG em tempo real. A região metropolitana de São Paulo tem registrado umidade relativa do ar abaixo dos 35%, sendo que a saúde humana é comprometida quando ela fica abaixo de 60%, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O clima quente e seco afeta seriamente os olhos, pois favorece a evaporação da água das lágrimas, provocando ardor, coceira, sensação de areia nos olhos, vermelhidão, embaçamento e cansaço visual. O uso excessivo de ar condicionado agrava a situação. A boa notícia é que existe uma solução de alta tecnologia no mercado para prevenir e amenizar o ressecamento ocular. Trata-se da ZEISS Warm Eye Mask, uma máscara descartável que promove o aquecimento suave e úmido das pálpebras, facilitando a lubrificação dos olhos.

Desenvolvido pela ZEISS Vision, empresa alemã líder global em tecnologia no setor óptico, o produto, recém-lançado no Brasil, é sucesso de vendas na Alemanha e nos EUA por sua praticidade, efetividade e efeito relaxante. As máscaras da ZEISS atingem temperatura agradável no contato com a pele, que se mantém estável, em torno de 40ºC, por até 15 minutos.

“O ressecamento das membranas oculares tornam os olhos mais propensos a microrganismos, germes e partículas poluentes. Isso é ainda mais grave em pessoas que possuem a Síndrome do Olho Seco, condição que afeta cerca de 20% da população mundial, especialmente mulheres acima dos 40 e homens acima dos 50 anos”, explica Marcela Barreira, oftalmopediatra pela UNIFESP e neuroftalmologista pela USP.

“O aumento do tempo de uso de telas digitais e a utilização de cosméticos pioram o problema, pois reduzem a produção de óleos naturais por glândulas situadas nas pálpebras, e podem até obstruí-las. Essa secreção lipídica faz parte da camada mais externa do filme lacrimal, formando uma proteção de gordura que reduz a evaporação da água das lágrimas”, acrescenta a médica. A Warn Eye Mask é mais efetiva na desobstrução das glândulas palpebrais e drenagem lipídica que as tradicionais compressas mornas, além de ser mais prática e poder ser utilizada em qualquer lugar.

“A ZEISS Warm Eye Mask vai além da saúde, está no território do autocuidado. O suave aquecimento proporcionado pela máscara acalma, relaxa e alivia o desconforto da rotina diária”, relata Paula Queiroz, Diretora de Marketing da ZEISS Vision. “Sou uma das milhões de pessoas que sofrem com a Síndrome do Olho Seco. Na primeira vez em que experimentei a Warm Eye Mask, senti um alívio imediato nos olhos, além de uma sensação de relaxamento e bem-estar físico. Apelidei as máscaras de “spa dos olhos” e, junto com o nosso time, liderei o lançamento do produto no país para que mais pessoas possam ter essa experiência”, finaliza Paula.

A Síndrome do Olho Seco é uma disfunção na qual as lágrimas não são produzidas em quantidade suficiente e a água contida nelas evapora rapidamente. A produção das lágrimas é afetada pela idade e diminui com o passar dos anos. O olho seco é mais prevalente em mulheres devido a desequilíbrios hormonais causados pelo uso de anticoncepcionais, gravidez ou menopausa; deficiências nutricionais; medicamentos e doenças autoimunes.


Mpox: Esclarecendo a Desinformação e a Importância da Informação Correta

Nos últimos dias, um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais tem gerado preocupação ao disseminar informações falsas sobre a Mpox, anteriormente chamada de varíola dos macacos. No vídeo, é afirmado, de forma equivocada, que a Mpox seria na verdade o herpes-zóster, alegando que essa seria uma das complicações mais frequentes da vacina contra a COVID-19. Essa afirmação é absolutamente incorreta e se baseia em uma interpretação errada dos fatos científicos.

 

Diferenças Fundamentais entre Mpox e Herpes-Zóster 

Para entender por que essa informação é equivocada, é essencial conhecer as diferenças entre os vírus que causam essas duas doenças.

 

  1. Causas Distintas:  

   O herpes-zóster é causado pelo vírus varicela-zóster (VZV), um dos nove tipos de vírus da família Herpesviridae. O VZV é o mesmo vírus que causa a catapora. Depois que uma pessoa contrai catapora, o vírus pode permanecer dormente no corpo e reativar-se anos mais tarde, manifestando-se como herpes-zóster, também conhecido como “cobreiro”. 

   Por outro lado, a Mpox é causada por um vírus completamente diferente: o orthopoxvirus, que pertence à família Poxviridae. Este é o mesmo grupo de vírus que inclui o vírus da varíola humana, erradicada em 1980. A Mpox não tem nenhuma relação com os vírus da família Herpesviridae e, portanto, não pode ser confundida com herpes-zóster do ponto de vista virológico ou clínico.

 

  1. Transmissão e Sintomas:  

   O herpes-zóster não é uma doença contagiosa de pessoa para pessoa, mas ocorre por reativação do vírus da catapora já presente no organismo. Seus sintomas incluem erupções cutâneas dolorosas ao longo de nervos específicos, febre, dor de cabeça e mal-estar.  

   A Mpox, por outro lado, é transmitida por contato direto com lesões de pele, fluidos corporais, gotículas respiratórias durante interações próximas ou contato com objetos contaminados. Os sintomas incluem febre, dores musculares, dores de cabeça, inchaço dos linfonodos e erupções cutâneas que se espalham por diferentes partes do corpo. “Os sintomas da Mpox são distintos e ocorrem de maneira mais generalizada em comparação ao herpes-zóster, que tende a seguir um padrão mais localizado,” esclarece a Dra. Marcela Rodrigues.

 

Por Que a Desinformação é Perigosa? 

A disseminação de informações falsas e enganosas, pode ter sérias consequências para a saúde pública. Quando uma desinformação se espalha rapidamente, ela pode comprometer a confiança da população em medidas de saúde pública, como a vacinação, que são fundamentais para prevenir surtos de doenças. 

"Associar erroneamente o herpes-zóster, que é uma condição completamente diferente, à Mpox, e sugerir que isso seja um efeito colateral comum das vacinas contra a COVID-19 é alarmante e irresponsável," enfatiza a Dra. Marcela. “As vacinas contra a COVID-19 foram extensivamente estudadas e monitoradas em termos de segurança e eficácia. Elas não causam Mpox nem herpes-zóster.”

 

A Importância de Buscar Informação Confiável 

Diante de tantas informações disponíveis nas redes sociais, é vital que as pessoas saibam onde buscar fontes confiáveis. O acesso à informação correta é um direito de todos, mas também é uma responsabilidade coletiva verificar a autenticidade das fontes antes de compartilhar qualquer conteúdo.

"Ao procurar informações sobre doenças e vacinas, é crucial consultar fontes oficiais e confiáveis, como o Ministério da Saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e instituições de saúde reconhecidas," explica Dra. Marcela. "Além disso, é importante que profissionais de saúde sejam envolvidos na orientação da população, esclarecendo dúvidas e corrigindo informações falsas."

 

O Papel Crucial das Vacinas na Prevenção de Doenças 

As vacinas são uma das ferramentas mais importantes da medicina moderna, salvando milhões de vidas todos os anos. A vacinação contra a COVID-19, por exemplo, tem sido fundamental para reduzir as hospitalizações e óbitos associados ao vírus. A vacina contra a varíola, que oferece proteção cruzada contra a Mpox, também tem um papel importante em situações de surto. 

“É importante lembrar que, apesar de raros, efeitos colaterais leves podem ocorrer com qualquer vacina, mas os benefícios da imunização superam em muito os riscos potenciais. A vacinação é segura, eficaz e essencial para proteger não apenas o indivíduo vacinado, mas também toda a comunidade,” reforça a Dra. Marcela Rodrigues. 


Combater a Desinformação para Proteger a Saúde Pública
 

A desinformação sobre saúde não é um fenômeno novo, mas ganhou proporções alarmantes com a facilidade de compartilhamento nas redes sociais. O combate à desinformação requer uma abordagem coordenada, que inclui educação, comunicação clara e transparente e envolvimento de líderes comunitários e profissionais de saúde.

“Na Salus Imunizações, nosso compromisso é fornecer informações corretas e baseadas na ciência, promovendo a confiança na vacinação e na saúde pública. Encorajamos todos a verificar a origem e a veracidade das informações antes de compartilhá-las,” conclui Dra. Marcela. “Vacinas salvam vidas, e a confiança nelas é essencial para manter nossa sociedade segura e saudável.”

 

Conclusão

A Mpox e o herpes-zóster são doenças diferentes, causadas por vírus distintos, e não devem ser confundidas. Informações falsas podem gerar medo desnecessário e prejudicar os esforços de vacinação e prevenção de doenças. É essencial que a população busque informações em fontes confiáveis e que todos assumam a responsabilidade de não compartilhar desinformação. 

Na Salus Imunizações, estamos comprometidos em educar e apoiar a comunidade na busca por informações precisas e na promoção de práticas de saúde seguras.

 

Dra. Marcela Rodrigues, Diretora da Salus Imunizações



BOLETIM DAS RODOVIAS


Motoristas encontram pontos de lentidão nas principais rodovias concedidas no início desta tarde


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na tarde desta quinta-feira (12). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x3 - Na rodovia Anchieta (SP-150), sentido capital, o tráfego está interditado entre o km 56 e o km 40 devido a uma operação especial de trânsito.  Tráfego normal, sem congestionamento na Rodovia dos Imigrantes (SP-160).

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital, apresenta congestionamento do km 14 ao km 11+360 e do km 62 ao km 60. No sentido interior, o tráfego é normal. Já na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), sentido capital, o motorista encontra congestionamento do km 17 ao km 13+360, no sentido interior não há congestionamento.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270) apresenta tráfego normal nos dois sentidos. Na Rodovia Castello Branco (SP-280), há lentidão do km 15 ao km 13+700 no sentido capital. No sentido interior o tráfego é normal.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

Na rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto, sentido capital, há lentidão do km 27 ao km 18. No sentido interior o tráfego é normal. 

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.


Oportunidades no mercado internacional: especialista explica como dolarizar parte do patrimônio

Caio Mastrodomenico, consultor financeiro, destaca a importância da diversificação em moedas fortes para garantir segurança e aproveitar oportunidades no mercado global

 

Com uma inflação em alta e uma volatilidade cambial que desafia até os investidores mais experientes, a diversificação global do patrimônio surge como estratégia para proteger e potencializar investimentos. Dolarizar parte do portfólio, ou seja, alocar ativos em dólar, tem se mostrado uma medida prudente para mitigar riscos associados à desvalorização do real.

O Brasil continua a enfrentar desafios estruturais que impactam a economia, como a instabilidade política e a dependência de commodities, o que tem levado a uma saída significativa de capitais estrangeiros do país, pressionando ainda mais a moeda local. Isso reforça a necessidade de buscar refúgio em moedas mais fortes que oferecem proteção contra a volatilidade cambial e acesso a mercados mais estáveis e diversificados.


Por que dolarizar parte do patrimônio

A diversificação é a chave para navegar em tempos de volatilidade. Segundo Caio Mastrodomenico, consultor financeiro e autor do livro “Me Formei Médico e não Empresário - E Agora?”, investir em ativos denominados em dólares é uma forma eficaz de proteger o patrimônio contra a desvalorização do real e as incertezas econômicas. “Ao alocar uma parte do portfólio em ativos globais, o investidor pode reduzir sua exposição ao risco específico de um único país ou região”, explica.

Investir em ativos dolarizados é uma estratégia essencial não apenas para preservar o patrimônio, mas também para explorar novas oportunidades de investimento. “Os mercados globais oferecem uma gama mais ampla de opções, desde ações de grandes empresas até fundos imobiliários em mercados desenvolvidos, que tendem a ser menos voláteis e mais previsíveis”, acrescenta Mastrodomenico.


Oportunidades no mercado global

Globalizar o portfólio não só proporciona segurança, como também abre portas para oportunidades que não estão disponíveis no mercado interno. O mercado de ações norte-americano, por exemplo, continua a ser uma das opções mais atraentes para os investidores.

Mesmo com a volatilidade global, empresas de tecnologia, saúde e energia no exterior têm apresentado crescimentos expressivos, com rendimentos superiores aos dos mercados emergentes. “Com a digitalização e a transição energética, surgem oportunidades em setores em pleno crescimento que oferecem retornos a longo prazo”, ressalta o especialista.


Por onde começar?

Para aqueles que desejam iniciar a dolarização, investir em ações através de corretoras internacionais, fundos de investimento em dólares, e fundos negociados em bolsa (ETFs) são algumas das formas de expor o portfólio ao mercado global. “Para quem está começando, é fundamental contar com a orientação de um assessor de investimentos que entenda o perfil do investidor e ofereça soluções alinhadas com objetivos de longo prazo”, aconselha Mastrodomenico.

Em um mercado cada vez mais interconectado, diversificar o portfólio é uma necessidade para qualquer investidor que busca crescer seu capital de forma sustentável. No entanto, é essencial acompanhar de perto as mudanças nas políticas econômicas e fiscais dos países onde se pretende investir. “Internacionalizar exige uma compreensão das tendências macroeconômicas globais, especialmente em relação às taxas de juros, que têm um impacto direto sobre o desempenho desses ativos”, finaliza o especialista. 



Caio Mastrodomenico - pós-graduado em mercado financeiro e de capitais e analista político e econômico. Ele também é autor do livro “Me Formei Médico e não Empresário - E Agora?”, onde relata experiências e, ainda, mostra como pavimentar o caminho em busca de um negócio dentro da própria área de especialidade. A obra apresenta uma série de conceitos que auxiliam o processo de inicialização de um empreendimento de forma coerente. As páginas trazem técnicas de gestão, rotinas de atendimento, técnicas de comunicação e ferramentas financeiras que podem auxiliar não só no início da operação, como a manter os números saudáveis através de cálculos de lucro e fluxo de caixa.
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Mulheres empoderadas?

Na mídia, nas instituições de ensino, na política, nas conversas de bar, enfim, seja onde for, a expressão “empoderamento feminino” tornou-se, praticamente, um mantra. Creio que a maioria das mulheres, em geral, sem muita reflexão sobre o tema, chancele o jargão, já que, ao menos à primeira vista, traz a sensação de ser elogioso ou quiçá, um presságio de algum tipo de revolução em prol da ala feminina do mundo. A sensação de angariar poder é, inegavelmente, boa. A minoria, por sua vez, que critica o termo, em que pese o ordinário verniz de erudição, parece ter, igualmente, em regra, pouco respaldo em argumentos e pensamentos meticulosos. Repetem-se, indiscriminadamente, os mesmos chavões. Por exemplo, certa vez, assisti a uma entrevista concedida por uma repórter famosa em que ela dizia não gostar da “palavra empoderamento feminino” porque conferiria a impressão de ser necessário que o poder fosse outorgado às mulheres, o que seria falacioso, pois já o deteríamos. Sem adentrar na minúcia acerca da coerência deste fundamento (ou de outros igualmente vagos), questiono a sua relevância prática. Para mim, discutir se as mulheres estão, hoje, empoderadas, se já eram detentoras de poder ou se esse poder lhes foi outorgado por alguém deveria vir muito depois de compreender, afinal, o que é poder para nós, mulheres.

Evidentemente, quanto a isso, há respostas fáceis e prontas. Existe, claro, o óbvio. É natural que ter poder abranja ter direitos, como direito à liberdade, à autodeterminação, à igualdade, à integridade (física, psíquica e emocional), à saúde, à educação, à livre iniciativa e, sobretudo, à dignidade. Entretanto, um olhar minimamente atento revela que esses direitos não se estendem para além dos direitos básicos inerentes a qualquer ser humano, independentemente de gênero. Penso que ser titular de um verdadeiro poder seja muito mais do que ter e poder exercer direitos básicos. Vejam, não estou contestando a incomensurável relevância teórica e prática de garantir que as mulheres sejam, efetivamente, titulares destes direitos e que possam exercê-los plena e integralmente. O que afirmo é que lutar para que as mulheres sejam titulares de direitos básicos e que possam os exercer não se confunde inteiramente com sermos detentoras de poder. Ter direitos e poder exercê-los é apenas pré-requisito, quiçá, uma porta de entrada para o poder. Misturar estas ideais, creio eu, está muito mais associado com uma perspectiva claramente política do tema. Afinal, esse enlace conceitual de assuntos (ainda que acintoso) leva a uma clara dicotomia capciosa: se os conceitos de poder e titularidade de direitos se confundem, alguém a favor do tal empoderamento feminino seria, automaticamente, a favor dos direitos básicos das mulheres, bem como de seu exercício. Na contramão, quem negasse o empoderamento das mulheres seria, então, opositor aos seus direitos e, assim, ratificador do machismo estrutural, afrontando, no final das contas, os contemporâneos valores sociais supremos do justo e do solidário.

Todas essas divagações que dão margem a tanta elocubração ideológica e debates regados a pedantismo oco não me parecem, de fato, impactar e tirar o sono das mulheres de carne e osso com que convivo. Não nego, claro, que exista um percurso ainda longo a seguir na busca por outros direitos relevantes e seu exercício, em especial, quando estamos diante de classes menos favorecidas. No entanto, a verdade é que eu vejo, sim, ao meu redor, as mulheres desfrutarem daquilo que já foi conquistado. As mulheres no meu entorno, em sua grande maioria, estudam, têm empregos e carreiras, têm liberdade (de ir e vir, de planejar sua família, de seguir sua vocação, de manifestar suas ideias, de exercer qualquer profissão...), têm segurança (aquela que é viável em um país como o Brasil por ora), têm acesso à saúde (às vezes mais, outras menos a depender da condição social, não do gênero), têm acesso à justiça (sim, o judiciário segue machista, mas este será outro assunto), têm participação política crescente... Enfim, eu enxergo mulheres detentoras de direitos de que não eram titulares outrora exercendo-os, de modo geral, ainda que não em sua plenitude, já de maneira razoável. É inegável que, sendo eu uma mulher de classe média alta, tenho mais acesso e familiaridade com estas mulheres. Dito isto, não me atreverei a discorrer, logicamente, sobre uma acurada análise social sobre o quanto mulheres de cada classe detém direitos e desfrutam deles, mas arrisco dizer que, em menos de cem anos, houve progressos colossais de que todas nós gozamos, graças ao que nossa vida é completamente diferente da que viveram nossas mães e avós.

Todavia, ainda assim, ao me deparar com as mulheres de hoje, que desfrutam de tantas vitórias, não vislumbro mulheres poderosas. Eu enxergo mulheres exauridas, sobrecarregadas, solitárias (dentro e fora de relacionamentos), viciadas em trabalho e ascensão, entorpecidas por antidepressivos e ansiolíticos, assoladas por intensos sentimentos de culpa e remorso (sobretudo em relação a filhos), enterradas em infindáveis sessões de terapia por acreditarem que são problemáticas, frustradas por não atingirem padrões de beleza inalcançáveis, dispostas a colocar a saúde em risco pela silhueta ideal, entupidas de hormônios em busca do último suspiro de energia, perdidas entre os tantos caminhos que a liberdade oferece, emocionalmente frágeis e instáveis, pretensamente autossuficientes (quiçá, soberbas), confusas quanto ao papel a desempenhar nos relacionamentos amorosos e na família, obcecadas por juventude eterna, consumistas como se o seu valor dependesse do que podem comprar, acumuladoras de funções supérfluas, prevaricadoras e procrastinadoras de funções relevantes, altamente preconceituosas em relação aos nossos próprios atributos femininos.... Talvez, tenhamos passado tanto tempo invejando a supremacia dos homens que tenhamos, sem notar, internalizado que atributos preponderantemente masculinos, como competitividade, agressividade, inflexibilidade, racionalidade e independência são os que definem o valor de uma pessoa tanto nas relações particulares quanto profissionais. Em vista disso, relacionamos nossos atributos femininos, como sensibilidade, empatia, intuição, flexibilidade e tolerância, com fragilidade e vulnerabilidade e, consequentemente, com o risco de nova subjugação. Por esse motivo, creio que estejamos nos espremendo para ocupar uma posição no mundo que, embora seja nossa, deva ser preenchida da nossa própria forma, expressando nosso poder pela nossa feminilidade. De maneira oposta, seguimos buscando poder (na verdade, mais que poder, realização e felicidade) sob a perspectiva dos homens, ignorando nossas verdadeiras necessidades e anseios.

Ouso dizer que usamos nossa liberdade recém conquistada de forma irresponsável e inconsequente, enjaulando-nos em novas gaiolas, de esponte própria, ainda mais difíceis de escapar dadas as suas grades pouco evidentes. Sob a euforia desta liberdade, repetimos que “o lugar da mulher é onde ela quiser”. No entanto, isso não significa que a mulher deva estar em todos os lugares, dedicando-se, com excelência, ao número máximo de atividades e funções que encontrar pela frente. Captamos o emblema, na prática, como obrigação de onipresença. Decidimos abraçar o mundo sem pedir ajuda, sem saber previamente se estavam dispostos a ajudar e, principalmente, sem reconhecer e estabelecer nossos limites. Buscamos ser, ao mesmo tempo, a profissional de alta performance com remuneração exorbitante, a mãe presente e pessoalmente responsável pela gerência do lar, a esposa compreensiva, acolhedora e fogosa, a esportista, a saudável, a capa de revista, a filha cuidadosa, a amiga conselheira e pontual, a filantropa habitual, a ativista do meio ambiente, a tutora de pet e, ainda, dormir bem, reservar momentos de lazer, ter vida social e dedicar-nos a, pelo menos, dois hobbies. E, contrariando o bom senso, sentimo-nos extremamente desapontadas conosco com o deslinde óbvio dessa tentativa inócua, ou seja, o desempenho de todas ou, ao menos, de muitas destas funções de forma medíocre ou o adoecimento inexorável. A ampliação de nossos direitos não nos trouxe superpoderes ou nos transformou em malabaristas para que estivéssemos aptas a equilibrar tantos pratos. Alguns sempre caem e, com eles quebrados, temos também arranhadas nossas autoestimas prepotentes. Somos uma geração doente de mulheres que se envenenou com o antídoto e estamos criando uma geração de mulheres igualmente enfermas, tendentes a crer, em vão, que tem capacidade sobre humana. Para romper o ciclo, é preciso que aprendamos a escolher. Não é porque a comida está servida na bandeja que precisamos nos empanturrar. Selecionar é difícil, pois implica não apenas renunciar, mas também reconhecer os próprios limites. E escolher bem, significa, no fim das contas, entender e perseguir o que realmente é valioso, do que, a meu ver, enquanto nos comportarmos como crianças mimadas e birrentas que não querem abdicar de nada, não seremos capazes.  

Chego, assim, à conclusão de que não estamos empoderadas, mas deslumbradas e entorpecidas com conquistas relevantes no campo social, jurídico e político que, lamentavelmente, não serviram de alavanca para que, de fato, alcançássemos o verdadeiro poder sobre nossas vontades, nossos pensamentos, nossos ideais e nossas vidas. E continuaremos agrilhoadas na caverna de Platão até que sejamos capazes de reconhecer e compreender o poder e as verdadeiras necessidades de nossa essência feminina, bem como de fazer boas escolhas e de ser resilientes em relação a elas. Possivelmente, quando, enfim, nos alforriarmos, abandonaremos essa batalha inglória em que competimos com os homens e passaremos a ocupar nosso próprio, devido e exclusivo lugar de destaque e relevância na sociedade. E, assim, encontraremos o verdadeiro poder e felicidade na paz que nunca sentimos.



Erika Cassandra de Nicodemos - advogada especialista em direito de família e sucessões, graduada pela Universidade de São Paulo, pós-graduada em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, mestre em Direito Privado Europeu pela Facultá degli Studi di Roma, mestre em Direito Civil pela Universidade de São Paulo, professora universitária.


Confira 10 atividades lúdicas que podem ajudar no processo de alfabetização

No mês em que é celebrado o Dia Mundial da Alfabetização, a neuropedagoga Mara Duarte ressalta a importância dessa fase no desenvolvimento infantil


No mês em que é comemorado o Dia Mundial da Alfabetização (08/09), uma data criada pela ONU/Unesco para ressaltar a importância social da alfabetização e também chamar a atenção para a importância da qualidade de ensino nos primeiros anos de educação infantil, assim como o combate ao analfabetismo entre os adultos.

De acordo com dados do 1º Relatório de Resultados do Indicador Crianças Alfabetizada divulgado neste ano pelo governo, 56% dos estudantes de escolas públicas brasileiras alcançaram o patamar de alfabetização definido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para o segundo ano do ensino fundamental. A meta é chegar a 100% de crianças alfabetizadas na idade certa.

Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista, além de diretora da Rhema Neuroeducação, que atua com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do neurodesenvolvimento e da neuroeducação infantil, tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas afetivas e sociais, a alfabetização é algo de extrema importância para qualquer criança. “Ao conseguir ler e escrever, são abertas uma série de possibilidades que antes não seriam possíveis”, avalia.  

De acordo com a neuropedagoga, a alfabetização também é uma etapa crucial no desenvolvimento, pois é nesse momento que os pequenos começam a explorar o mundo das letras e dos sons. “Nem sempre o processo é fácil ou interessante, mas pode se tornar muito mais agradável com as estratégias certas”, explica. 

Para Mara Duarte, os educadores podem utilizar atividades lúdicas para transformar o aprendizado da leitura e da escrita em uma atividade divertida e envolvente. Confira 10 sugestões da especialista para trabalhar o processo de alfabetização em sala de aula:

  1. Caça ao Tesouro das Letras: Esconda letras do alfabeto pela sala ou pelo ambiente externo e incentive as crianças a encontrá-las. Conforme encontram cada letra, peça para identificarem o nome e o som correspondente.
  2. Bingo de Palavras: Crie cartelas de bingo com palavras simples e imagens correspondentes. À medida que as palavras são chamadas, as crianças podem marcar nas cartelas, incentivando o reconhecimento visual das palavras.
  3. Jogos de Memória com letras e palavras: Faça jogos de memória com cartas que tenham letras ou palavras escritas. “Essa atividade ajuda no reconhecimento visual das letras e no desenvolvimento da memória”, explica Mara.
  4. Histórias com Fantoches: Use fantoches para contar histórias simples que enfatizem as letras e os sons. As crianças podem interagir com os personagens e repetir palavras-chave durante a história.
  5. Quebra-cabeças de Palavras: Crie quebra-cabeças com palavras simples e imagens correspondentes. “À medida que as crianças montam o quebra-cabeça, podem repetir a palavra em voz alta, reforçando a associação entre a escrita e o som”, orienta a neuropedagoga. 
  6. Brincadeiras com Slides de Letras: Use slides de letras para criar brincadeiras interativas, como identificar as letras do próprio nome ou formar palavras simples.
  7. Jogo da Velha com Letras e Palavras: Adapte o tradicional jogo da velha substituindo os símbolos por letras ou palavras. Essa atividade ajuda no reconhecimento das letras e no desenvolvimento do raciocínio lógico.
  8. Pintura de Letras e Palavras: Incentive as crianças a praticarem a escrita e a ortografia através da pintura. Elas podem pintar letras e palavras em folhas de papel ou até mesmo em calçadas usando giz.
  9. Escrita de Histórias em Grupo: Divida as crianças em grupos e peça para criarem histórias juntas. Cada grupo pode escrever uma parte da história, incentivando a prática da escrita colaborativa.
  10. Jogo da Caixa de Sons: Coloque objetos que comecem com diferentes letras em uma caixa. As crianças devem escolher um objeto aleatório e identificar o som inicial da palavra. 


Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta.



Rhema Neuroeducação
https://rhemaneuroeducacao.com.br/


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