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segunda-feira, 20 de maio de 2024

Estação Mauá da CPTM terá ação de Maio Laranja

 Divulgação 
Entre os dias 20 e 22/05 o local irá receber atividades de esclarecimento para a prevenção do abuso infantil e cuidados com a saúde ‍

 

Quem passar pela Estação Mauá da CPTM entre os dias 20 e 22 de maio (de segunda a quarta-feira) terá a oportunidade de participar de uma importante ação em apoio ao Maio Laranja, mês dedicado à conscientização e prevenção do abuso infantil. 

Em parceria com a Grau Técnico, uma escola de ensino técnico, professores e alunos oferecerão diversos serviços de saúde gratuitos, como aferição de pressão arterial e teste de glicemia, além de orientações a respeito da campanha. 

Os atendimentos, que visam o bem-estar dos passageiros, serão realizados por estudantes dos cursos da área de saúde e estarão disponíveis na estação das 9h às 16h.
 

Ações de Cidadania


Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas à promoção do bem-estar de seus passageiros.
 

Serviço

Ação em prol a campanha de Maio Laranja
Data: Segunda à Quarta-feira, 20 a 22/05
Horários: 9h às 16h
Local: Estação Mauá, Linha 10-Turquesa


Jornada de trabalho flexível ainda gera debates sobre produtividade


Freepik
Tendência "hush-cation" ganha popularidade entre Geração X e millennials e desperta atenção dos empregadores


Nos últimos anos, o mundo corporativo testemunhou uma mudança significativa em relação à jornada de trabalho, principalmente com o advento do trabalho remoto ganhando força em uma variedade de setores. No entanto, à medida que a dinâmica do ambiente de trabalho é influenciada pelo comportamento contemporâneo dos trabalhadores, uma parcela das empresas tem optado pelo retorno gradual ao trabalho presencial.

Uma das razões que têm impulsionado a volta dos modelos híbridos ou totalmente presenciais é o surgimento do conceito de "hush-cation" ou "férias silenciosas". Essa nova tendência desperta algumas preocupações entre os empregadores, uma vez que implica que os funcionários realizem suas tarefas em ambientes não convencionais, o que teoricamente poderia afetar suas entregas e desempenho.

Segundo a RVshare, plataforma online que funciona como um mercado de aluguel de trailers nos Estados Unidos, as “férias silenciosas” estão se tornando mais comuns entre trabalhadores remotos. Em 2023, 36% da Geração X e dos millennials que trabalham remotamente já tinham uma dessas viagens planejadas.

Em consonância com as preocupações do mercado, Luciana Lima, professora do Insper e especialista em liderança e gestão de pessoas, destaca que o conceito de "férias silenciosas" deve considerar a natureza legal das férias, que são uma prerrogativa do empregador, não do empregado. “É essencial compreender o tipo de vínculo empregatício, especialmente em contratos regidos pela CLT, onde a determinação das férias é exclusiva do empregador, conforme estabelecido pela legislação”, destaca. 

No contexto do trabalho remoto, é imprescindível que a empresa esteja ciente da localização geográfica do funcionário durante o período de trabalho. Isso é fundamental para garantir a disponibilidade em situações emergenciais. “A falta de comunicação sobre a localização pode acarretar em complicações operacionais para a empresa”, ressalta a especialista.

Um estudo realizado no ano passado pela Owl Labs, empresa especializada em dispositivos de videoconferência em 360°, revelou uma disparidade de opiniões entre gestores e trabalhadores remotos no que diz respeito à produtividade. 

Os resultados apontaram que 60% dos líderes expressam preocupação com a possibilidade de os colaboradores serem menos produtivos trabalhando remotamente, ao passo que 62% dos profissionais afirmam sentir-se mais produtivos nesse modelo de trabalho.

“Embora o termo ‘férias silenciosas’ possa envolver aspectos relacionados à produtividade, qualidade de vida e bem-estar, também há uma parte da responsabilidade que recai sobre o próprio empregado em relação às suas atividades e resultados”, expõe a especialista. 

Para muitos profissionais esse conceito representa uma estratégia eficaz na prevenção do burnout e na manutenção da satisfação no trabalho, ajudando a evitar que os colaboradores remotos se sintam sobrecarregados a ponto de abandonar seus empregos. "Aqueles que apoiam essa prática acreditam que ela pode fortalecer a moral dos trabalhadores, promovendo um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional", enfatiza Lima.

A pesquisa revela ainda que 83% dos trabalhadores remotos relatam operar no mesmo nível ou em níveis superiores de produtividade nesse regime. Esses resultados ressaltam as perspectivas divergentes sobre o trabalho remoto e sua relação com a eficácia no trabalho.

Em um mercado de trabalho que passa por constantes transformações, outro ponto que deve ser destacado é o papel da lealdade entre empregados e empresas. Enquanto o conceito de "férias silenciosas" ganha proeminência, é  essencial compreender as sutilezas desse vínculo e reconhecer sua relevância para a sustentabilidade das relações de trabalho.

“A lealdade é uma via de mão dupla, exigindo comprometimento tanto dos colaboradores quanto das organizações. Em meio a percepções de baixa lealdade é essencial uma análise cuidadosa, indo além de generalizações, para compreender a profundidade desse relacionamento e seu valor para ambas as partes”, conclui a professora de Liderança e Gestão de Pessoas do Insper.



Luciana Lima - Doutora pela USP e mestre pela FGV em Administração e professora do Insper nas disciplinas de Gestão de Pessoas e Liderança. Autora de dois livros (HR Business Partner e Estratégia de Pessoas nos BRICS) e mais de 15 artigos científicos, sendo inclusive um deles premiado no SEMEAD/2017 e com menção honrosa pelo British Academy of Management/2019.


Sete a cada dez notificações de violência sexual contra crianças e adolescentes registradas no Sinan têm a residência como cenário

Relatório sobre violências contra crianças e adolescentes traz
dados coletados a partir de três bases oficiais: Sipia, Sinan e Disque 100
  
Divulgação CMDI

Campanha Defenda-se aborda a criação de espaços seguros como estratégia de enfrentamento à violência sexual contra meninas e meninos


Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), 71% das notificações de violência sexual contra crianças e adolescentes registradas entre 2020 e 2022 tinham a residência como principal cenário. No Disque 100, entre 2020 e 2023, 59% das violações de abuso sexual contra meninas e meninos tinham um familiar da vítima apontado como agressor. Esses e outros dados fazem parte da publicação “Violências contra crianças e adolescentes em dados”, produzida pelo Centro Marista de Defesa da Infância, a partir de três bases de dados oficiais: Sipia, Sinan e Disque 100. Ao ampliar o recorte para três formas de violência – sexual, física e psicológica - o relatório mostra que mãe e pai estão entre os principais agressores, e a terceira posição oscila entre instituição de ensino, padrasto, amigos e conhecidos.

Diante desse panorama, a criação de espaços seguros e livres de violência é fundamental para a proteção das infâncias e adolescências. Com esse intuito, a campanha Defenda-se lança o vídeo “Peça ajuda!”. Na animação, a protagonista Bia, de 6 anos, usa sua imaginação para reconhecer seus sentimentos e quem são os adultos com quem pode contar, tendo o apoio de seus amigos nessas descobertas. “Uma das estratégias de promoção da autodefesa de crianças contra a violência sexual é incentivá-las a pedir ajuda a um adulto de confiança quando se sentirem com medo, constrangidas ou desconfortáveis. Mas, se os adultos em quem essa criança confia estiverem praticando outras formas de violência contra ela, talvez ela não se sinta segura para procurar ajuda”, explica Cecília Landarin Heleno, analista da campanha Defenda-se, do Centro Marista de Defesa da Infância.

O lançamento da campanha Defenda-se é parte da mobilização que acontece durante o mês de maio, conhecido como Maio Laranja, e em especial no dia 18, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, de acordo com a Lei nº 9.970/00. Nesta data, diversas instituições, organizações e ativistas pelos direitos das infâncias e adolescências se mobilizam para sensibilizar, conscientizar e informar toda a sociedade. O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, por meio da resolução nº 236/2023, indica também a campanha “Faça Bonito. Proteja nossas Crianças e Adolescentes” e a flor amarela e laranja como símbolos oficiais do enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes em todo território nacional. 


A importância da autodefesa e das relações respeitosas

A mensagem do vídeo aborda as relações sociais estabelecidas com crianças, observando a submissão a que elas são condicionadas e o impacto disso na redução das possibilidades de autodefesa de meninos e meninas. O material também contempla aspectos educacionais que demonstram a importância da criação de ambientes seguros para a livre expressão e como isso pode ser um facilitador para o reconhecimento de uma situação de violência e o desenvolvimento de estratégias de autodefesa.

“Em uma sociedade em que ser adulto, mais velho e mais forte são parâmetros de respeito, o desenvolvimento de ambientes seguros e livres de todas as formas de violência contra as crianças se torna um desafio constante. É preciso fazer com que meninos e meninas reconheçam e reivindiquem seus direitos. Além disso, se torna essencial sensibilizar adultos, sejam pais, mães, familiares, educadores ou todos aqueles que convivem com crianças, sobre como eles podem contribuir com práticas educativas em que as crianças possam confiar em seus sentimentos e se sintam seguros para falar sobre eles”, avalia Cecília. 


Campanha Defenda-se

A campanha Defenda-se foi criada em 2014 pelo Centro Marista de Defesa da Infância, com o objetivo de promover a autodefesa de crianças contra a violência sexual por meio de vídeos educativos, apropriados para meninas e meninos entre 4 e 12 anos de idade. O vídeo “Peça ajuda!” é o 15º lançado pela campanha.

Para chegar ao maior número possível de crianças, as animações possuem versões em inglês, espanhol, audiodescrição e tradução para Libras.

A Campanha também disponibiliza conteúdos para adultos, como vídeo sobre a Lei do Depoimento Especial e Escuta Especializada, material educativo sobre Revelação Espontânea, ebooks com subsídios sobre os vídeos e uma página de Práticas Educativas, com indicações de conteúdos e atividades que podem ser realizadas em ambientes educativos. Todas as produções estão disponíveis no site defenda-se.com 



Centro Marista de Defesa da Infância
centrodedefesa.org.br


Curso gratuito de programação é oferecido para meninas de escolas públicas de São Paulo

Com o objetivo de promover a lógica de programação e ampliar a presença feminina na área tech, o curso Zup Code Camp Para Minas é baseado na disciplina de Harvard e contará com certificado para as participantes

 

Estão abertas as inscrições para o curso Zup Code Camp Para Minas – oferecido pela Zup e pelo Instituto Uberhub Educação, de iniciação em lógica de programação baseado na disciplina “CS-50” da Universidade de Harvard (EUA). Serão 50 vagas destinadas a meninas entre 13 e 16 anos ou matriculadas do 9o ano do ensino fundamental ao 2o ano do ensino médio da rede pública de ensino da cidade de São Paulo. As aulas acontecerão em todos os sábados de agosto – 03, 10, 17, 24 e 31, das 14h às 17h, na modalidade presencial no escritório da Zup na Vila Cordeiro, zona sul de São Paulo, com atividades online na plataforma Beecrowd e também pelo Whatsapp. 

As atividades online semanais serão acompanhadas por desenvolvedoras e executivas da Zup, atuando como mentoras de iniciação à programação. Ao término do programa, cada participante terá um certificado de participação e vai concorrer a prêmios como reconhecimento pela jornada de aprendizado.

O lançamento do curso tem como objetivos promover a lógica de programação e ampliar a presença feminina na área tech. "Queremos ser como um motor para o crescimento de quem quer e precisa de oportunidade.  Acreditamos que tecnologia e educação são ferramentas poderosas para a promoção de maior diversidade no mercado tech", comenta Ana Paula Camargo, head de Social Products da Zup.

As inscrições para participação acontecerão até 06 de junho. Interessados podem se inscrever através do link disponível aqui.

 

Zup


Feedback, check out, business: ranking revela os termos do vocabulário corporativo mais pesquisados pelos internauta

Pódio das palavras por trás dos maiores volumes de busca no país tem expressões populares nas áreas de Marketing e Tecnologia, com predomínio do idioma inglês

 

Você já reparou como, principalmente durante a última década, o mercado de trabalho tem se rendido às expressões estrangeiras, com palavras em português sendo cada vez mais substituídas por termos importados do inglês, espanhol e muitas outras línguas? 

 

Dentro de alguns segmentos, por exemplo, já não tem feito tanto sentido dizer que alguém precisa de um "retorno", mas, sim, um "feedback". Em outros, em especial nas áreas de Marketing e Comunicação, termos como "brainstorming" vêm sendo usados para se referir ao processo de gerar e compartilhar ideias. Até mesmo as reuniões diárias ou mensais de um time, por sua vez, têm sido comumente chamadas de "daily" e "monthly" — o que, convenhamos, costuma gerar dúvidas em muitos profissionais. 


Se você é um deles, não se preocupe: durante o mais novo levantamento da Preply, a plataforma de idiomas descobriu não só o quão populares são algumas expressões internacionais no ambiente de trabalho, mas como, a cada novo mês, a definição de palavras como “workshop”, “business” e “coffee break’ vêm gerando milhares de buscas online entre os internautas. Confira as mais pesquisadas e descubra o significado de cada uma a seguir:


Feedback  

Finalizou aquele projeto e descobriu que gostariam de te dar um “feedback” sobre ele? Não se preocupe: isso apenas significa que alguém pretende manifestar uma opinião ou ponto de vista acerca da sua iniciativa — seja por meio de críticas, elogios ou sugestões de melhoria. 

 

Isso porque a palavrinha em questão, que vem da língua inglesa, quer dizer basicamente “retorno”, por esse motivo sendo bastante utilizada no mercado de trabalho quando o assunto é compartilhar comentários sobre o desempenho, comportamento ou trabalho do colega. Simples, não? 

 

MVP

 

Para compreender o significado de MVP é preciso, antes, entender a palavra que origina essa sigla tão comum nos ambientes profissionais: "Minimum Viable Product", que, na tradução para o portugués, seria literalmente "Produto Mínimo Viável". 

 

De forma geral, estamos falando de uma estratégia de desenvolvimento de produtos ou serviços que consiste em lançar no mercado uma versão simplificada do projeto, apenas com os recursos essenciais para atender às necessidades básicas dos usuários. O objetivo, nesse sentido, seria validar a ideia do produto com o mínimo de esforço e investimento possível, permitindo que a equipe colete feedback e ajuste possíveis problemas iniciais. 

 

Gap 

 

Do inglês “lacuna”, “vão” ou, ainda, “intervalo”, esse simples termo tem sido utilizado dentro das empresas para se referir a uma discrepância, diferença ou falta de algo, seja em termos de desempenho, expectativas, habilidades, conhecimento ou recursos.

 

Para que fique mais claro, aqui vai um exemplo: dizer que um profissional vem analisando possíveis “gaps” dentro de uma companhia seria o mesmo que dizer que ele está identificando diferenças entre o estado desejado da organização e aquele que de fato se manifesta na prática. 

 

PR 

 

Embora, fora do ambiente de trabalho, a sigla PR geralmente diga respeito a diversas palavras diferentes (essa é a abreviação do nome da ilha de Porto Rico e o estado do Paraná, por exemplo), quando citada corporativamente, há grandes chances de estar relacionada à função de “Public Relations” — o equivalente em inglês para o nosso “Relações Públicas”, esse profissional cujo maior objetivo é promover e fortalecer a reputação da empresa com clientes, investidores, comunidades e um público em especial: a imprensa. 

 

Workshop 

 

Se você sente que tem ouvido cada vez mais essa palavra nos últimos anos, talvez seja porque “workshop” é, sem dúvidas, uma das palavras mais assimiladas pelas equipes brasileiras nos últimos anos — com ainda mais força dentro de setores como o de Negócios, Empreendedorismo e Treinamento Pessoal.  


Para aqueles que ainda têm dúvida, tal termo inglês, que poderia ser traduzido por algo como “oficina” ou “seminário”, normalmente designa um tipo de evento bastante comum no mercado profissional ou acadêmico: encontros nos quais, mais do que aprenderem teoricamente sobre um assunto, os interessados têm a oportunidade de tirar suas dúvidas e praticá-lo de forma interativa com os demais ouvintes.

 

Justamente por isso, trata-se de uma excelente forma não só de desenvolver as competências dentro de um determinado negócio, mas engajar os colaboradores no dia a dia! 

 

Business 

 

"Negócio", "empresa" ou, ainda, "comércio": essas são algumas das muitas palavras em português equivalentes a "business", outro termo coringa no mundo do trabalho… e que geralmente é utilizada para descrever simplesmente quaisquer organizações — de pequenas redes locais até grandes corporações multinacionais. 

 

Coffee Break 

 

Sabe aquele intervalo despretensioso no qual, em geral entre reuniões ou eventos internos, os colaboradores se reúnem para tomar um cafezinho servido com outras delícias? Pois é exatamente o que residentes de países de língua inglesa tendem a chamar de “coffee break”, expressão equivalente à nossa amada “pausa para o café”... e cujo sentido, por falar nisso, vem da junção das palavras “coffee” (“café”) e “break” (“pausa”).  

 

Então já sabe: da próxima vez em que receber o convite para se juntar a outras pessoas em um “coffee break”, vá sabendo que provavelmente encontrará um banquete com itens de dar água na boca, como frutas, sucos e pequenos lanches quentes ou frios. 

 

Layout… e slogan 

 

Mesmo se tratando de componentes distintos da identidade de uma marca, tanto a palavra “layout” quanto “slogan” definem elementos que não raramente se encontram juntos quando o assunto é transmitir a mensagem de uma companhia ao seu público. 

 

No caso da primeira palavra, facilmente traduzida como “arranjo” ou “disposição”, estamos nos referindo à organização visual do texto, imagens, cores e outros atributos de uma página impressa ou digital, cartaz ou folheto. Falar que se está cuidando do “layout de um site”, por exemplo, seria o mesmo que dizer que se preocupa com a forma como funcionalidades como menus de navegação, botões e rodapés estão posicionados, de forma a criar uma experiência de navegação eficiente e agradável. 

 

Já o “slogan” (“bordão”, “lema”), por sua vez, está muito mais relacionado às famosas frases curtas usadas para representar a essência de uma marca, produto ou campanha publicitária. Na dúvida, basta se lembrar dos tradicionais “amo muito tudo isso”, da McDonalds, e “todo mundo usa”, da Havaianas — presentes na memória de muitos consumidores. 

 

Check Out 

 

“Sair”, “finalizar”, “concluir”… “check out” é mais um desses casos em que um mesmo termo significará coisas diferentes de acordo com o contexto.

 

Dentro do setor de compras e varejo, por exemplo, a palavra se refere ao processo final de uma transação de compra, onde o cliente finaliza a aquisição e faz o pagamento. No segmento de hotelaria, por outro lado, ele é usado para caracterizar o processo de saída de um hotel, pousada ou outro tipo de alojamento. É quando os hóspedes deixam seus quartos e concluem sua estadia, geralmente devolvendo as chaves e pagando eventuais despesas adicionais.

 

FYI 

 

Tão logo os primeiros sistemas de mensagens eletrônicas começaram a ser inseridos no ambiente corporativo, seus usuários popularizaram o uso de uma sigla específica durante o envio de certos e-mails, que indicaria ao destinatário algo como: “este conteúdo que te encaminhei é apenas algo para seu conhecimento, não sentido necessária uma resposta ou ação imediata em relação a ele”. 

 

Assim surgia a popular “FYI”, abreviação para “For Your Information” — e o equivalente ao nosso “PSC”, adicionado ao assunto ou corpo de um e-mail para sintetizar a expressão “Para Seu Conhecimento”. Prático, não? 

 

Follow Up 

 

Entre os dominadores do corporativês, quem utiliza o termo “follow up” geralmente o faz para enfatizar que se está dando continuidade a um contato anterior, quer seja no contexto de uma ligação de vendas, negociação via e-mail, alinhamento com a própria equipe ou reunião entre outros times.

 

A escolha da palavra, aliás, não acontece por acaso: trata-se de uma expressão em inglês que traz em si mesma a noção de "prosseguimento” ou “acompanhamento”, o que a torna bastante popular entre vendedores, recrutadores, profissionais de Relações Públicas e demais profissionais de atendimento ao cliente. Ou seja: se você recebeu o aviso de “follow up” em alguma mensagem, é provável que alguém esteja querendo retomar uma conversa ainda não concluída. 

 

Metodologia

 

Para desvendar os termos estrangeiros que mais geram dúvidas nos internautas, a pesquisa da Preply teve como ponto de partida as palavras em ascensão relacionadas ao mercado corporativo na ferramenta Google Ads, abarcando pesquisas realizadas nos últimos 12 meses. Compreendidos os termos de maior relevância, uma segunda análise girou em torno da quantidade total de buscas de cada expressão no período — o que possibilitou a criação de um ranking com base no comportamento digital dos brasileiros no período. 

  

Preply
https://preply.com/pt/


Cinco benefícios do SMS e e-mail marketing para pequenas empresas

Fazer com que uma pequena empresa cresça e se destaque frente a grandes marcas do seu segmento não é uma tarefa fácil, principalmente, pois muitos desses negócios não dispõem de experiência ou de um orçamento adequado para investir em estratégias de marketing assertivas para este objetivo. Porém, é importante destacar que uma boa campanha de prospecção não exige, necessariamente, um alto custo financeiro, uma vez que existem ferramentas mais acessíveis e tão eficazes quanto para alavancar a marca em sua área de atuação – tais como o SMS e o e-mail marketing.

Popularmente conhecidos no mercado, esses são alguns dos canais mais utilizados globalmente por empreendimentos dos mais diversos portes e segmentos. Quando bem estruturados, são capazes de elevar os retornos sob as campanhas aplicadas, contribuindo para uma maior produtividade e, ainda, fidelização dos clientes.

Em dados divulgados pelo Text Message Marketing Report, o SMS apresenta uma taxa média de abertura de 98%, sendo que 90% das mensagens enviadas são lidas, normalmente, em até três minutos após seu recebimento. Já o outro canal, por sua vez, dados da Shopify mostram uma média de 8,32 bilhões de e-mails enviados diariamente no Brasil – o que faz com que 41% das empresas B2B o considerem como o melhor canal para vender e anunciar produtos.

Na prática, existem muitos benefícios que justificam tamanha aceitação dessas ferramentas pela população e pelo mercado, principalmente pelas pequenas empresas. Veja os principais:

#1 Baixo custo: tanto o SMS quanto o e-mail marketing são alguns dos recursos mais econômicos do mercado, possibilitando a elaboração de campanhas assertivas com o público-alvo por pacotes mais em conta para as pequenas empresas que, normalmente, não dispõem de grandes orçamentos para essa tarefa. Dessa forma, basta realizarem a aquisição do crédito desejado para liberação das ações no mailing criado, em um processo facilitado de plug and play.

#2 Maior alcance: em ambos os canais, as pequenas empresas conseguem se comunicar diretamente com seu público-alvo, ao invés de enviar mensagens massivas que corram o risco de impactar clientes não aderentes a seu perfil. Contudo, é importante destacar que esse maior alcance depende de uma higienização da base de contatos, segmentando-os através de uma série de categorias permitidas pelo SMS e e-mail marketing como sexo, idade e região.

#3 Fácil implementação: ao contrário de outras ferramentas que demandam um time dedicado ao seu gerenciamento devido à sua complexidade de uso, esses canais apresentam uma fácil implementação e gestão, não exigindo um conhecimento aprofundado nessas tecnologias para o desenvolvimento das campanhas de marketing. Ainda, nelas, as estratégias podem ser rapidamente ajustadas quando necessárias, apresentando uma flexibilidade importante para elevar o engajamento entre as partes.

#4 Mensuração: toda campanha de marketing precisa ser mensurada em tempo real, como forma de identificar se os objetivos estão sendo atingidos ou se é preciso ajustar algum ponto. No SMS e no e-mail marketing, esse acompanhamento pode ser feito de forma simples e rápida, não demandando um time especializado para gerir esses dados – o que auxilia as pequenas empresas a monitorarem seus planos sem um investimento maior para isso.

#5 Integração com outros canais: os clientes estão cada vez mais exigentes na forma pela qual são contatados pelas empresas. Por isso, é dever delas fornecerem mais de uma opção para se relacionarem, de forma que cada consumidor escolha seu canal predileto. Aqui, tanto o SMS quanto o e-mail marketing podem ser conectados com outras plataformas facilmente – direcionando o usuário para o site organizacional, um chat de vendas, ou outra opção desejada. Essa estratégia omnichannel é uma das ações mais importantes para qualquer empresa atualmente, principalmente as de pequeno porte, de forma que consigam reter seus clientes e atingir cada vez mais pessoas.

Todos esses benefícios são enormes atrativos para que as pequenas empresas consigam se destacar em seu segmento – desde que, claro, sejam levadas em consideração as particularidades de cada canal no momento de implementá-los. Afinal, cada um deles exige certos cuidados que precisam ser avaliados ao escolher qual implementar.

Na prática, como exemplo, é muito mais fácil ter um número ativo de SMS para contatar um cliente do que um e-mail funcional, além do fato deste segundo requerer um pouco mais de conhecimento do que o primeiro para conduzir e gerir sua estratégia.

Mesmo diante dessas diferenças, algo é certo: com uma base de contatos limpa e atualizada, estes dois canais poderão contribuir muito para a atração e fidelização de cada vez mais clientes para o crescimento das pequenas empresas. No final, saber para quem falar e como se comunicar com assertividade e sem excessos, serão fatores determinantes para o sucesso destas campanhas.



Wilton Farelli - gerente operacional na Pontaltech.

Pontaltech


Gosta do seu nome? Brasileiros podem mudar o nome diretamente no cartóri

Processo simplificado torna mais fácil a vida de pessoas trans ou daqueles que não estão satisfeitos com seus próprios nomes a primeira referência de um indivíduo. É algo pessoal e muitas pessoas não se sentem bem com os nomes que foram escolhidos no registro de nascimento. Em palestra no CEUB, a registradora Civil ex-docente da instituição, Fernanda Maria Alves, explica que a lei federal de registros públicos, nº 6.015 de 1973, alterada em 2022, prevê que qualquer cidadão maior de 18 anos ou pais de bebês com registro de até 15 dias podem solicitar a mudança diretamente no Cartório de Registro Civil, independentemente de prazo, motivação, gênero, juízo de valor ou conveniência. 

Diante da criatividade dos pais com exemplos de nomes inspirados em séries de TV: Goku, Naruto, Samael, até Lua Serena, a palestrante explica que, quando o assunto é um nome que possa expor a criança, o registrador pode intervir na vontade dos pais. Segundo Fernanda Maria, os funcionários do registro civil não devem permitir o registro de nomes que possam expor ao ridículo aqueles que os carregam. Caso os pais discordem da recusa do funcionário do registro, este apresentará o caso para que seja decidido pelo Juiz competente. 

“Você pode fazer uma alteração diretamente em qualquer cartório de registros civis do Brasil uma vez. Então, quando alguém aparece para fazer essa troca, nós sempre perguntamos: 'Tem certeza?' Porque se depois você não gostar, terá que voltar ou mudar por meio de ação extrajudicial”. 

No caso dos sobrenomes, Fernanda Maria explica que, salvo no caso de casamento, em geral, é possível excluir sobrenomes. Por exemplo, ao se casar, é possível excluir sobrenomes e adicionar o sobrenome do cônjuge, se desejado. Fora do casamento, só é possível mudar o sobrenome se for para adicionar um de família: “Se um ancestral tem um sobrenome que a pessoa deseja adicionar, é possível desde que seja comprovada a relação. Muitas pessoas fazem isso para facilitar a obtenção de dupla nacionalidade”.  


Pessoas trans   

Pessoas transgênero têm o direito fundamental de alterar seu nome e gênero nos registros civis, sendo a mudança baseada unicamente na vontade expressa do indivíduo, sem a necessidade de outro requisito. A tabeliã explica que a modificação, alteração ou retificação do registro de gênero é feita diretamente no registro de nascimento. “A partir da mudança no registro, a pessoa é oficialmente reconhecida com o gênero alterado. Portanto, ao prestar um concurso público, é necessário se identificar com o gênero presente em seu registro. É direito de todos ter um nome que seja considerado digno”.


Pesquisa do CEUB aponta falta de políticas urbanas para desastres naturais no Brasil

Levantamento mostra que apenas 10 capitais brasileiras tratam de desastres naturais em seus planos de governo


Apesar de direito de todos os brasileiros, o art. 6º da Constituição Federal nem sempre garante a proteção à moradia das vítimas de locais vulneráveis aos desastres naturais. O cenário fundamentou pesquisa do estudante de Direito do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Mário Talles Mendes sobre impactos de acontecimentos catastróficos nas comunidades. O resultado é um alerta nacional: as leis que regulam a gestão territorial da maior parte do Brasil são insuficientes para amparar esse tipo de situação. 

Para realizar o estudo, o unniversitário do CEUB traçou, por meio de pesquisa bibliográfica conjugada, a questão da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre os desastres. Com participação do Instituto Avaliação, em conjunto com a Clínica de Direitos Humanos do CEUB, Mário Talles analisou 26 planos diretores das capitais brasileiras visando identificar regulamentações de prevenção e reparação aos danos e como estes eventos afetam o direito à moradia das vítimas locais.

 Orientadora da pesquisa, a professora de Direito Ambiental do CEUB Mariana Cirne explica que o amplo trabalho de revisão de legislação e de jurisprudência dos tribunais. “Analisando a legislação municipal de todas as capitais, percebemos o quanto é preciso evoluir nas respostas aos desastres. O Brasil tem uma capacidade muito baixa de trabalhar com os desafios jurídicos para desastres. No desastre recente em São Paulo, por exemplo, apesar do repasse de recursos, os instrumentos jurídicos foram insuficientes para amparar a gestão territorial desse tipo de situação”.

 

Amparo jurídico aos desastres no Brasil

O levantamento legislativo dos planos diretores deixou clara a falta de objetividade nos municípios. “Quanto à jurisprudência nos tribunais superiores foi possível perceber que ainda não há um debate consolidado no que se refere ao direito à moradia como direito social constitucionalmente garantido e como ainda na seara jurisprudencial os desastres são timidamente tratados”, relata o pesquisador Mário Talles Mendes. 

A partir do mapeamento do uso da palavra “risco” nos planos de governo, verificou-se que 17 capitais brasileiras usam o termo para expressar situações catastróficas de desastre, totalizando 42% das diretrizes avaliadas. São elas: Rio Branco (AC), Vitória (ES), São Luís (MA), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Aracaju (SE), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Goiânia (GO), Belém (PA), Boa Vista (RR), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). 

A mostra constatou ainda que somente 10 capitais (24%) tratam efetivamente de políticas públicas para desastres, sendo Recife (PE), São Paulo (SP), Teresina (PI), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Natal (RN), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). No caso de reassentamentos ou realocações devido a desastres, apenas sete capitais mencionaram o direito à moradia em seus planos diretores, o equivalente a 17% das legislações municipais analisadas: Vitória (ES), São Paulo (SP), Maceió (AL), Porto Velho (RO), Macapá (AP), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ). 

A partir da identificação dos desafios para atuar na prevenção e reparação dos desastres ambientais, o aluno do CEUB incentiva outros estudos direcionados a melhorias de desenho legislativo e de medidas administrativas para lidar com os desastres e concretizar o direito à moradia digna. “O próximo passo será desenvolver pesquisa e levantar dados acerca das audiências públicas no contexto do Plano Diretor do Distrito Federal”, arremata.

 

Grandes Números

Segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), foram contabilizados cerca de 8 milhões de pessoas afetadas diretamente pelos desastres naturais no Brasil em 2022. Esse número abrange pessoas afetadas pelas estiagens, desalojados, desabrigados e vítimas fatais de acontecimentos catastróficos. De acordo com estudo realizado pelo Painel Intragovernamental de Mudança de Clima da ONU (IPCC), o Brasil está entre os países com grande vulnerabilidade às crises climáticas.


Qual tipo de experiência sua marca oferece para os clientes?

Um estudo da Track.co revelou que cerca de 64% das empresas estão preocupadas em valorizar a Experiência do Consumidor. A sua é uma delas?

 

Em uma era de volatilidade, transformações rápidas do comportamento do consumidor, oferta de produtos semelhantes e variedade de opções disponíveis, o preço não é mais o único diferencial que chama a atenção dos clientes. Segundo o Anuário CX Trends 2024, produzido pelo Opinion Box em parceria com a Octadesk, cerca de 60% dos consumidores dão preferência para empresas que oferecem uma boa experiência, ainda que tenham que gastar um pouco mais.

 

Por isso, as empresas estão cada vez mais preocupadas com a opinião do público e iniciaram uma corrida para aprimorar toda a jornada do cliente, desde a busca pelo produto até a fidelização no pós-venda. É o que mostrou um mapeamento do comportamento empresarial, realizado pela Track.co. O estudo revelou que cerca de 64% das empresas pretendem aumentar os investimentos na área de Customer Experience até 2025.

 

Se conectar com o cliente para oferecer aquilo que ele procura, é um desafio enorme e exige um trabalho estratégico multidisciplinar de competências técnicas, gerenciais e comportamentais em conjunto com uma metodologia especializada em trazer o consumidor para o centro das decisões. Segundo o fundador da beX e especialista em Experiência do Cliente, Lucas Fonseca, é necessário haver uma mudança de mentalidade das empresas para pensar estratégias que sanem essa dor do mercado.

 

“Não existem receitas prontas. É preciso preparar todo o corpo da empresa para trabalhar com autonomia e ensiná-los a se tornarem protagonistas dentro de suas marcas, porque o cliente ganhará com isso. As lideranças devem atuar proativamente por meio de decisões que colocam o cliente no centro da verdade. Com essa mudança de mentalidade, as marcas estarão preparadas para conhecer seus consumidores e, assim, personalizar a experiência deles gerando valor, criando memória afetiva e vínculo emocional, o que tem como consequência a melhoria dos resultados financeiros da empresa”, afirma. 

Com os recursos tecnológicos que facilitam a compra e venda de produtos e serviços, os consumidores estão cada vez mais exigentes e o conceito de “competição” mudou. As empresas não competem mais apenas com as marcas do mesmo setor, mas sim, com todo e qualquer negócio que entregue boas experiências. Lucas reforça que “o consumidor quer se fidelizar com uma marca que tenha responsabilidade, que se conecte com seus valores pessoais, que demonstre preocupação com a opinião do cliente e, sobretudo, ofereça mais conforto, simplicidade e facilidade no relacionamento.”

De acordo com Lucas, a empresa precisa ajudar o cliente a alcançar o sucesso do seu negócio. “Isso significa que uma empresa que está preocupada com a experiência vai além da entrega do produto/serviço com experiências positivas, mas está conectada com o resultado do próprio cliente. Vou dar três exemplos: 1- posso vender óculos, mas eu quero mesmo é que o cliente enxergue e alcance o que os olhos podem proporcionar; 2- não adianta vender um software de gestão se o cliente não conseguir gerir de fato o negócio dele; 3- posso vender o melhor plano de academia, mas o cliente não quer pagar a academia, ele quer ter a saúde melhorada, o status, o corpo melhorado. Vejam que em cada um desses exemplos, a gente conclui que a empresa deve pensar no sucesso do cliente, assim ela venderá mais”, explica.


O que eu preciso oferecer para meu cliente?

 

O que ele procura: conhecer bem o seu público e seus clientes é fundamental para entender qual a necessidade deles e o que eles estão procurando no momento. Isso pode ser feito por meio de aplicação de pesquisas, criação de um ambiente de feedback justo e análise de dados. A conexão com o cliente é fundamental para entender qual sua necessidade. Muitas vezes o cliente tem a necessidade e acredita que a solução está no produto A ou produto B, mas pode ser que, sem conhecer, a solução esteja no produto C, que é o produto que sua empresa oferece. Por isso, as empresas precisam investir em conhecer sobre as necessidades dos clientes e não conhecer apenas os produtos e serviços que oferecem.

 

Centralidade: um bom programa de Customer Experience inclui diversos caminhos que se conectam no cliente; ele pode (e deve) ser considerado nas tomadas de decisões. É importante criar um sentimento de pertencimento para que ele se reconheça na marca e se torne um fidelizado. Empresas de sucesso possuem forte conexão com seus clientes e alcançam esse patamar a partir da criação e amadurecimento de programas internos de colaboradores que colocam o cliente no centro em todas as suas ações e decisões. Clientes que se sentem conectados com as marcas se sentem parte delas, e assim são fidelizados, compram mais, indicam para pessoas próximas e confiam.

 

Facilidade: nas compras e no atendimento. A Inteligência Artificial vem como meio e não como fim. 59% dos consumidores acreditam que sistemas de autoatendimento e chatbots podem melhorar a eficiência do atendimento, mas isso não exclui a humanização. A utilização inteligente desse recurso, proporciona agilidade e conforto para o cliente.

 

Possibilidades: mesmo com a praticidade da internet, 33% dos consumidores sentem mais confiança ao coletar informações sobre um produto na loja física. Invista no Omnichannel, uma estratégia que conecta diferentes canais para gerar uma boa experiência. O relacionamento híbrido (loja física e online) é o caminho, o que chamamos de “FIGITAL”.

 

beX - empresa especializada em Centralidade no Cliente.


Reconhecendo armadilhas para promover a equidade de gênero nas empresas

No contexto empresarial contemporâneo, a equidade de gênero emerge como um princípio central e uma meta aspiracional para organizações — contudo, alcançar essa igualdade não é um caminho isento de desafios. Mesmo as empresas mais bem-intencionadas podem se deparar com armadilhas sutis que minam seus esforços para promover uma cultura inclusiva, especialmente em relação à maternidade. 

Uma dessas falhas é a falta de compreensão das necessidades específicas das mulheres. Ao se tornarem mães, elas enfrentam uma série única de adversidades, desde o equilíbrio entre as demandas profissionais e pessoais até questões de saúde mental. Entre tantas outras coisas, a maternidade significa carregar um filho por nove meses, dar à luz e amamentar esse pequeno ser nos primeiros meses de vida, sendo seu único sustento. É a origem das nossas vidas, sem distinção de gênero. Imagine tentar encaixar algo tão significativo dentro deste sistema capitalista de estágio tardio em que vivemos, com o objetivo de manter a produtividade e a eficiência. 

Portanto, implementar políticas de igualdade de gênero sem considerar essas nuances pode resultar em medidas que falham em abordar, de forma eficaz, as barreiras enfrentadas no local de trabalho. Nesse sentido, é importante criar espaços seguros onde as pessoas possam compartilhar suas vulnerabilidades sem medo de julgamento, além de realizar políticas claras de não retaliação e encorajamento ativo à partilha de desafios pessoais e profissionais. 

Outro aspecto fundamental frequentemente negligenciado é a interseccionalidade. Estratégias genéricas e padronizadas não levam em consideração as necessidades específicas de diferentes grupos, resultando em soluções ineficazes ou até mesmo alienantes. Em vez disso, organizações devem adotar uma abordagem personalizada e flexível, que reconheça e responda às diversas realidades, criando culturas organizacionais nas quais podemos alcançar nosso pleno potencial — não apesar da maternidade e do que ela implica para o sistema de trabalho, mas junto a ela, como uma realidade maravilhosa que tira todo mundo da zona de conforto, e da fantasia de ordem e previsibilidade dos afazeres humanos. 

A pesquisa “Retenção de mulheres pós licença maternidade”, realizada em 2020, pelo Movimento Mulher 360, indicou que 98% das mulheres mudaram a forma como veem o trabalho depois de se tornarem mães, adquirindo um novo sentido de potencialidade e importância; e 50% disseram que o maior desafio no retorno é lidar com o gestor. Diante deste cenário, fomentar a empatia no local de trabalho é essencial para promover conexões humanas significativas. Isso pode ser alcançado por meio de treinamentos que ajudem líderes e colaboradores a desenvolver a capacidade de entender e compartilhar os sentimentos dos outros. 

Não há dúvidas de que promover a equidade de gênero requer um compromisso genuíno e visível, não só dos líderes, como da alta gestão. Isso deve impulsionar mudanças reais e significativas na cultura organizacional, e criar um ambiente de trabalho que valorize o bem-estar de todos os funcionários. 

Para superar as armadilhas e promover uma verdadeira equidade de gênero, as empresas precisam adotar uma abordagem cuidadosamente planejada. Isso envolve ouvir atentamente as vozes das mulheres em todos os níveis da organização, engajar-se em diálogos abertos e honestos, além de criar um ambiente que valorize e apoie plenamente a contribuição feminina. Somente assim as instituições podem avançar em direção a uma cultura de equidade, onde todas as pessoas, independentemente de seu gênero ou circunstâncias pessoais, possam prosperar e alcançar seu pleno potencial. 



Veronica Magarinos - Head da Hyper Island Habla Hispana, consultoria global especializada em jornadas de aprendizado e transformação.


Cresce o interesse em educação financeira nas escolas públicas

95% dos entrevistados concordam que é crucial introduzir a educação financeira como disciplina já no ensino fundamental


A importância da educação financeira nas escolas públicas tem sido cada vez mais reconhecida como um instrumento vital para capacitar os jovens a tomar decisões financeiras responsáveis e conscientes no futuro. A 3ª edição da pesquisa “Educação Financeira nas escolas públicas”, conduzida pelo Instituto XP em parceria com a Nova Escola, revelou dados reveladores sobre a percepção e a necessidade desse tipo de ensino desde o ensino fundamental.

Segundo os resultados da pesquisa, 95% dos entrevistados concordam que é crucial introduzir a educação financeira como disciplina já no ensino fundamental. Esse dado reflete a crescente demanda por uma abordagem educacional que prepare os alunos para lidar efetivamente com questões financeiras desde cedo.

Além disso, 51% dos entrevistados afirmam que a educação financeira pode beneficiar todas as pessoas, enquanto 70% acreditam que o tema se conecta com diferentes áreas do conhecimento e pode ser integrado em todas as disciplinas. Isso demonstra a visão holística de que a educação financeira não é apenas sobre números, mas também sobre habilidades socioemocionais e tomada de decisões.

André Minucci, mentor de empresários, ressalta a importância da educação financeira como uma ferramenta essencial para formar uma futura geração consciente financeiramente. Ele destaca que vai além da gestão financeira e do planejamento familiar, sendo também sobre fazer escolhas, participar de treinamento de inteligência emocional pode desenvolver competências socioemocionais essenciais para o pleno exercício da cidadania. “Essa abordagem ampla da educação financeira é fundamental para equipar os alunos com as habilidades necessárias para enfrentar os desafios financeiros do mundo real”, diz André.

Além disso, a pesquisa revelou que 27% dos entrevistados acreditam que discutir o tema desde o ensino básico pode ajudar a minimizar o ciclo da pobreza. Essa é uma observação significativa, pois destaca o potencial da educação financeira não apenas para capacitar os alunos individualmente, mas também para contribuir para a redução das desigualdades sociais e econômicas.

Além disso, Minucci oferece algumas dicas valiosas para os alunos sobre educação financeira:

1. Poupe desde cedo: comece a economizar parte de sua mesada ou ganhos, mesmo que seja uma pequena quantia. A prática regular de poupar ajuda a desenvolver hábitos saudáveis de gerenciamento financeiro desde cedo.

1. Planeje seus gastos: antes de fazer uma compra, pense se realmente precisa do item e se pode arcar com os custos. Criar um orçamento mensal também é uma ótima maneira de garantir que você não gaste mais do que ganha.

1. Invista em conhecimento: busque aprender mais sobre finanças pessoais, investimentos e planejamento financeiro. Existem muitos recursos disponíveis online, como cursos, vídeos e artigos, que podem ajudá-lo a aprimorar suas habilidades financeiras.

1. Esteja atento às armadilhas financeiras: fique atento a empréstimos predatórios, cartões de crédito com altas taxas de juros e outras armadilhas financeiras. Desenvolva o hábito de ler os termos e condições antes de assinar qualquer contrato financeiro.

1. Busque orientação: não hesite em procurar orientação de pais, professores ou profissionais financeiros quando tiver dúvidas sobre questões financeiras. Ter alguém para orientá-lo pode fazer toda a diferença em sua jornada de educação financeira.

Em resumo, a crescente demanda por educação financeira nas escolas públicas reflete o reconhecimento do papel fundamental que ela desempenha na preparação dos jovens para enfrentar os desafios financeiros do mundo moderno.

Com uma abordagem abrangente que integra conceitos financeiros com habilidades socioemocionais, a educação financeira não apenas capacita os alunos a administrar suas finanças de forma eficaz, mas também os prepara para uma vida de tomada de decisões responsáveis e cidadania plena.


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