Especialista do Instituto Pierin explica como a técnica é precisa para aliviar os sintomas da doença
Com a aproximação do Dia Nacional do Combate
à Cefaleia, celebrado em 19 de maio, cresce a discussão sobre as terapias
eficazes para o manejo desta condição que impacta a vida de milhões de pessoas
no Brasil.
Entre as modalidades de tratamento que têm se
destacado por sua eficácia e baixo risco está a acupuntura, uma prática milenar
originária da medicina tradicional chinesa. Essa técnica não apenas proporciona
alívio significativo da dor, mas também contribui para a melhoria geral da
qualidade de vida dos pacientes.
No Brasil, estimativas da Sociedade
Brasileira de Cefaleia (SBCE) apontam que cerca de 140 milhões de brasileiros
sofrem com dores de cabeça, que são responsáveis por, aproximadamente, 10% das
consultas em unidades básicas de saúde. Do total de casos no mundo, em torno de
14% estão relacionados à enxaqueca.
A acupuntura se baseia na inserção de agulhas
muito finas em pontos específicos do corpo, buscando a regulação das funções
corporais. A escolha desses pontos é determinada conforme a necessidade
individual de cada paciente, o que faz do tratamento uma solução altamente
personalizada. Segundo especialistas, essa prática pode ajudar na liberação de
substâncias naturais analgésicas e relaxantes, como endorfina e serotonina, que
são cruciais para alívio da dor e relaxamento muscular.
Leandro Daval, fisioterapeuta e acupunturista
do Instituto Pierin, é uma voz ativa dessa prática para o tratamento das
cefaleias. "A acupuntura pode ser um tratamento eficaz para quem sofre de
cefaleia, incluindo tipos como a enxaqueca e a cefaleia tensional,"
explica Daval. "Ela atua através da inserção dessas agulhas em pontos
específicos do corpo, estimulando e liberando substâncias analgésicas e
relaxantes, que ajudam no controle da dor."
Além do controle da dor, os benefícios da
acupuntura se estendem à melhoria do humor e da qualidade do sono, elementos
que são frequentemente afetados em pacientes com cefaleia frequente. "Além
da redução da dor e da frequência das crises, ela vai melhorar a qualidade de
vida dos pacientes, melhorando o humor e a qualidade do sono," reitera
Daval.
O tratamento com acupuntura tem se mostrado
útil não apenas para a enxaqueca e a cefaleia tensional, mas também para outros
tipos de cefaleia, como a cefaleia em cluster e a cefaleia pós-traumática.
"A enxaqueca, para ela, é um tratamento eficaz e seguro, tanto para prevenir
as crises, quanto para aliviar a dor durante essas crises," afirma o
acupunturista. Ele ainda reforça que o tratamento é caracterizado por uma dor e
uma pressão na cabeça, no pescoço, e nos músculos adjacentes dessa região,
sendo também eficaz para cefaleia tensional.
Diante de um panorama onde muitos pacientes
buscam alternativas ou complementos à medicação tradicional, a acupuntura
apresenta-se como uma opção valiosa. Daval aconselha que os interessados
consultem um acupunturista qualificado para entender melhor essa terapia:
"Então é legal você conversar com um acupunturista qualificado para você
poder entender mais sobre essa terapia, que ela pode com certeza te
ajudar."
Este mês de conscientização sobre a cefaleia
representa uma oportunidade para pacientes, profissionais de saúde e a
comunidade em geral explorarem e reconhecerem a acupuntura como um recurso
terapêutico valioso na gestão da cefaleia e na promoção do bem-estar geral.
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