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sexta-feira, 1 de março de 2024

Serasa Experian dá dicas para empreendedores expandirem seus negócios

Vídeos da playlist Bora Empreender trazem dicas, tutorias para superar as burocracias necessárias e erros mais comuns acerca do tema

 

Ver sua empresa crescer e dar os próximos passos é um momento que muitos empreendedores trabalham para conquistar. É importante, porém, que essa decisão seja tomada com segurança e planejamento. Para apoiar as pequenas e médias empresas, a Serasa Experian preparou um conteúdo detalhado com dicas, burocracias necessárias e erros mais comuns que algumas PMEs comentem nesse momento. O conteúdo também faz parte da playlist Bora Empreender no YouTube e vai de temas básicos até avançados.

 

O primeiro passo é traçar um plano para colocar os aprendizados adquiridos até então em prática. Entender os pontos fortes e pontos a melhorar do seu negócio é fundamental para ampliá-lo, além de ter clareza do objetivo a ser atingido. Ter em mente as três perguntas básicas a seguir e respondê-las ajuda a planejar as ações e decisões que precisam ser tomadas.


·      Onde estou?

·      Para onde quero ir?

·      Como chegar lá?

 

Com o plano em andamento, é hora de investir em marketing.

 

A dica da Serasa Experian é deixar esse item contemplado no planejamento prévio de ampliação e uma verba destinada. Esse momento é importante pois é preciso entender como sua empresa se posiciona no mercado e, em seguida, criar o planejamento de marketing.

 

É importante reforçar também que, especialmente em um momento de crescimento, controlar e monitorar as finanças é o que permite a diminuição dos riscos. Esse controle contribui com a saúde financeira do negócio, em um momento que é fundamental.


 

Expansão na prática


Planejamento feito, é hora de executar o plano de crescimento e ficar atento aos próximos passos para consolidar a ampliação. Veja as dicas abaixo preparadas pela Serasa Experian:

 

1.    Fique atento as novas obrigações fiscais

Se seu empreendimento aumentou o porte, é preciso ficar atento as novas obrigações fiscais e as novas tributações condizentes com o seu tamanho.


2.    Finanças sobre controle

Ponto levantado na fase de planejamento, é superimportante manter a saúde financeira em dia durante o processo.


 3.    Investimento e crédito

Essa é uma opção para empreendedores apoiarem seu crescimento. Para isso, é preciso reduzir riscos, ter uma boa saúde financeira e um score CNPJ em bom nível para conseguir boas taxas de juros e opções no mercado.


4.    Qualificar a equipe

Esse é um item fundamental para sua empresa, ainda mais em momentos de crescimento. É ainda um erro comum de muitos empreendedores. Treinar a equipe é decisivo para o sucesso e parte da estratégia que levou até a expansão, então, fique atento! Além disso, valorize as boas lideranças, que são fundamentais para essa nova realidade.


5.    Conte com Parcerias

É importante entender que esse momento da jornada empreendedora esse passo é fundamental para o sucesso. Ter bons parceiros permite que você tenha tempo e consiga focar no que realmente importa para seu o negócio.

 

Este conteúdo faz parte da playlist Bora Empreender no YouTube da Serasa Experian como parte do programa voltado a disponibilizar material gratuito de suporte a empreendedores.

 

Utilizando o poder dos dados para trazer mais precisão e segurança na tomada de decisão dos negócios, a Serasa Experian possui uma área vo ltada exclusivamente para atender as necessidades das pequenas e médias companhias brasileiras. São soluções adequadas para quem precisa crescer a carteira de clientes, proteger a empresa, monitorar clientes e fornecedores e recuperar dívidas. Além disso, a área conta com o blog que dispõe de uma série de conteúdos gratuitos para quem precisa de ajuda para começar a empreender, incrementar as vendas, e conquistar mais clientes. Clique aqui para acessar!

 


Experian
www.experianplc.com


Todas as decisões judiciais em matéria de saúde devem ser cumpridas?

A Judicialização da saúde privada em matéria de planos de saúde privados é um fenômeno fundamentalmente brasileiro, considerando que em outros países há pouca incidência dessa matéria.

Atualmente há verdadeiro ativismo judicial nessas demandas e decisões pouco técnicas na matéria da saúde suplementar.

Um dos pontos que chamam a atenção é a própria relativização dos Juízes da autoridade técnica da Agência Nacional de Saúde Suplementar e da própria legislação regulatória na apreciação das matérias, e por vezes a utilização da judicialização até para cometimento de fraudes.

A qualidade técnica das decisões judiciais da Justiça Estadual é baixa, assim como contém uma visão ultrapassada da aplicação do direito, sem contar sua superficialidade técnica. Se constata negação ao direito moderno que deve analisar impactos econômicos, custo efetividade, medicina baseada em evidência, impactos de mercado, dentre outros institutos.

O resultado é um judiciário com grande incerteza jurídica e pouca confiabilidade que em verdade enseja graves problemas ao ecossistema da saúde suplementar

Logo, surge a pergunta: Todas as decisões judiciais dessa matéria devem ser cumpridas?

Por exemplo, uma decisão judicial que determina uma entrega de medicamento ou tratamento que tecnicamente são inadequados, não tem evidência de eficácia, que não cumpre os requisitos do rito extra rol previsto na Lei 14.454/21 e representa potencial dano para a própria saúde do paciente, que não analise impacto econômico da decisão e nem mesmo a regra da legislação regulatória, seu cumprimento deve ser relativizado.

As decisões judiciais emitidas por um juiz de direito sem qualquer conhecimento técnico na área da saúde, que desprezam a utilização de ferramentas como o NATJUS, não observam os enunciados FONAJUS do CNJ, não gozam de credibilidade capaz de ensejar seu cumprimento imediato.

A ausência de elementos técnicos a falta de cautela sobre os impactos econômicos, as reformas das decisões liminares em sede de recurso de agravo de instrumento, corroboram com a necessidade de relativizar o cumprimento das decisões concessivas de liminares em matéria de plano de saúde privado, até mesmo visando o bem dos beneficiários, que por vezes estão sendo usados por quadrilhas de fraudadores ou mesmo por profissionais guiados por interesses econômicos. 

Qual é o sentido da controvérsia médica sobre determinado tratamento estabelecida pelo médico assistente do paciente e o médico auditor das operadoras sempre gozar de presunção de veracidade em prol do médico assistente do consumidor?

Por que o CRM do médico assistente vale mais do que o CRM do médico auditor?

Se há uma equivocada presunção de que o médico auditor da operadora é suspeito, por que a mesma suspeição não pode recair sobre o médico assistente que pode estar motivado por influência econômica na indicação de determinado tratamento?

E qual a competência do juiz do processo para analisar tal controvérsia médica antes de uma perícia médica?

E se a decisão judicial trouxer a morte do paciente? O juiz, o médico oo advogado dos beneficiários serão responsabilizados?

Portanto, considerando o até aqui esboçado, é possível sustentar a necessidade de relativização das decisões judiciais, quando essas desrespeitarem legislação vigente, representar malefícios aos pacientes e quando estiverem sendo utilizadas como meio de consecução de fraudes ou com exclusivo caráter econômico.

Logo, é legitimo que as operadoras de planos de saúde adotem medidas para proteger seus beneficiários, sendo uma delas a relativização do cumprimento das decisões judiciais em matéria de judicialização da saúde.

Da mesma forma se a decisão judicial está sendo utilizada como meio de fraude, o descumprimento da decisão judicial deve ocorrer para a proteção da própria empresa que tem a responsabilidade de proteger a coletividade de sua carteira de beneficiários.

A solução para esse lamentável fenômeno, começa por exigir juízes especializados sobre a matéria e que verdadeiramente observem a legislação específica da ANS e o normativo regulatório.

A criação de sumulas vinculantes extraídas de debates técnicos como os enunciados FONAJUS. A obrigatoriedade dos juízes se utilizarem em todos os casos de judicialização da saúde e antes de concessão de liminares, ferramentas como o NATJUS e consulta à ANS.

A alteração da legislação para responsabilizar pessoalmente os juízes nas hipóteses de erro grosseiro de suas decisões, fato que inibiria o ativismo judicial, assim como a caridade com o recurso alheio.

A proibição do judiciário de desautorizar a Agência Nacional de Saúde Suplementar e relativizar pareceres técnicos.

obrigatoriedade das decisões judiciais serem técnicas observando a legislação específica que atualmente obriga uma análise mais abrangente como impactos econômicos, sociais, medicina baseada em evidencia e consequentemente proibir a aplicação de análise rasa e legislação genérica como CDC assim como de argumento de autoridade em discussão técnica. 

Portanto, o problema da judicialização da saúde suplementar no Brasil não decorre da combatividade dooperadores do direito ou da prática de abusividade das operadoras, mas do ambiente de insegurança jurídica, pouco técnico, que enseja um ambiente belicoso onde consumidor, operadora, agência reguladora não têm previsibilidade, porque há um judiciário que faz incorretas intervenções tumultuando e praticando um desserviço ao mercado.

 

Fernando Bianchi - Advogado, Sócio do M3BS Advogados e especialista em Direito da Saúde Suplementar


Mudanças climáticas potencializam problemas sociais e de saúde e levam ao ‘empobrecimento silencioso’ da sociedade brasileira

 

Especialistas apontam que o enfrentamento das “policrises”, o fenômeno das crises sociais, ambientais e sanitárias sobrepostas, requer soluções integradas, gestadas com a participação da sociedade

 

As mudanças climáticas provocam no Brasil um aumento da ocorrência de eventos extremos, como chuvas torrenciais, enchentes, secas, ondas de calor, queimadas e ciclones, e o ressurgimento e proliferação de doenças, como a atual epidemia de dengue, que potencializam os problemas sociais no país.

Os eventos climáticos extremos ocasionam mortes, graves prejuízos econômicos e impactos psicológicos nas vítimas. Os mais afetados são moradores de comunidades vulneráveis, que são obrigados a conviver com problemas que se estendem por muitos meses ou até por anos, afirma a Prof. Dra. Liana Anderson, pesquisadora do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

“Como as mudanças climáticas aumentam a probabilidade de ocorrência de um evento extremo, trata-se não apenas de desastres mais severos, mas também de desastres severos mais frequentes, arrastando a sociedade para um empobrecimento crônico”, destaca Liana Anderson.

“Um evento extremo pode destruir escolas, postos de saúde e toda a infraestrutura nas ruas. Quando isso ocorre de forma consecutiva, vai empurrando para um empobrecimento da sociedade. Tem um termo de um pesquisador que eu gosto muito, o Foster Brown, da Universidade Federal do Acre, que é o empobrecimento silencioso. E ele é silencioso porque a gente acaba não contabilizando todos os danos”, enfatiza a pesquisadora, que é docente da pós-graduação em Sensoriamento Remoto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O conceito de policrises se aplica a um contexto de diversos eventos extremos acontecendo ao mesmo tempo, seja de natureza ambiental, política, bélica ou de saúde pública, que se sobrepõem e se retroalimentam, aponta o Prof. Dr. Leandro Luiz Giatti, doutor em Saúde Pública e pesquisador e professor associado da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP),

Nos últimos anos, o mundo lidou com a pandemia de Covid-19, com diversos conflitos, como as guerras na Ucrânia e Oriente Médio, e com um número crescente de desastres naturais. No Brasil, houve grandes incêndios no Pantanal, várias enchentes, ciclones extratropicais e secas extremas, como a da Amazônia, enumera o biólogo.

Liana Anderson cita a situação de populações que vivem em áreas isoladas na Amazônia, sem acesso a serviços públicos e sujeitas a vários impactos, como as secas, extremos de temperatura, garimpo, poluição da água, conflitos com madeireiros ilegais e violência do narcotráfico, sem falar na insegurança alimentar.


Como lidar com as policrises?

Leandro Giatti afirma que é necessário gerir as policrises de maneira articulada, que enxergue as conexões entre os problemas e que se debruce sobre as questões de uma forma transdisciplinar e em parceria com a sociedade.

Em seus estudos, o biólogo incorpora elementos e metodologias das Ciências Sociais, como a pesquisa participativa. Ele acredita que sistemas socioecológicos mais diversos também podem ser mais resilientes.

“Eu estudo muito as periferias vulneráveis, que não são o caos, como muitos pensam, mas sim uma usina de alternativas. As pessoas que vivem numa comunidade periférica urbana têm muitos saberes que as permitem viver em condições muito difíceis, e isso envolve colaborações, saberes e linguagens. Então eu creio que a resiliência para essas múltiplas crises tem que ser mediada pelas capacidades locais”, ressalta Leandro Giatti.

“Eu trabalho nessa linha da pesquisa participativa, porque ela valoriza o saber local, ou melhor ainda, ela permite reconhecer que não há como desenhar uma solução, uma política e aplicação de uma política se você não dialogar com as pessoas. Eu valorizo sair da monocultura de ideias para os problemas complexos. Existe uma pluralidade de ideias e conexões, saberes e capacidade criativa se conectando com a nossa ciência tradicional e capacidade de gerar política pública. É isso que vai permitir que a gente tenha respostas para essas muitas crises”, aponta o biólogo.

A Profa. Dra. Renata Ferraz de Toledo, doutora em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP e docente de graduação e pós-graduação da Universidade São Judas Tadeu, incorporou em seus projetos a metodologia da “pesquisa-ação”, que consiste em uma reflexão coletiva, um esforço colaborativo que incorpora na resolução de questões as populações diretamente afetadas por esses problemas.

Renata Toledo se concentra em estudos qualitativos e participativos, que buscam uma aproximação entre ciência, política e sociedade, além de dialogarem com as comunidades que passam por problemas, para buscar soluções de forma conjunta. Segundo ela, os problemas relativos às mudanças climáticas e à saúde única, pela miríade de impactos possíveis sobre a população, têm que ser resolvidos com a participação da sociedade.

Na busca dessas soluções integradas, Renata Toledo, assim como Leandro Giatti, se juntou ao projeto temático “Governança ambiental da macrometrópole paulista face à variabilidade climática”, da Fapesp. O projeto, coordenado pelo Prof. Pedro Roberto Jacobi, deu origem ao livro Inovação para a governança da macrometrópole paulista face à emergência climática e é um esforço em olhar para a macrometrópole paulista – que compreende a região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista, Campinas e Sorocaba, totalizando 174 municípios onde vive 18% da população brasileira – e pensar formas inovadoras de enfrentar as mudanças climáticas de maneira integrada, já que os efeitos dessas mudanças ultrapassam as fronteiras dos municípios.

“O projeto contou com mais de 100 pesquisadores de diferentes áreas de conhecimento e instituições, reunidos com o objetivo de pensar soluções para as mudanças climáticas na perspectiva de integração das áreas. Pensar a governança da macrometrópole paulista a partir de políticas intersetoriais e transdisciplinares. Não podemos pensar os problemas das mudanças climáticas, que envolvem incertezas, controvérsias e tomadas de decisões urgentes, a partir de uma única área do conhecimento. O projeto envolveu pesquisadores das áreas de ciências exatas, humanas, da saúde e sociais aplicadas”, conta Renata Toledo.

Liana Anderson, Leandro Giatti e Renata Toledo concederam entrevistas para a nova edição da revista O Biólogo, do Conselho Regional de Biologia da 1ª Região (CRBio-01), que aprofunda a discussão sobre as mudanças climáticas e saúde única. Leia aqui.


Banho Solidário realiza nova ação na região da Av. Paulista, em São Paulo

Com apoio da Lorenzetti, a ação acontecerá no dia 3 de março

 

O projeto Banho Solidário Sampa, já reconhecido nas ruas de São Paulo e apoiada pela Lorenzetti, está programando uma nova ação para este domingo, 03 de março. Desta vez, a iniciativa cidadã ocorrerá no túnel que conecta as Avenidas Paulista e Dr. Arnaldo, a partir das 10 horas da manhã. Com o objetivo de atender mais de 100 pessoas em situação de rua, o projeto também oferecerá uma estrutura dedicada ao cuidado de animais de estimação, proporcionando banho e secagem simultâneos.

Fundada em novembro de 2019, a ONG Banho Solidário Sampa começou as atividades durante a pandemia e registra mais de 3,7 mil banhos, 6,2 mil pessoas atendidas por meio das iniciativas, mais de 29 mil lanches distribuídos nas ações de banho, mais de 3,5 mil cortes de cabelo; 36 mil peças de roupas e calçados, 3 mil cobertores e 3,9 mil livros doados aos assistidos.

Para a execução do projeto social, o Banho Solidário desenvolveu e fabricou um VUC (Veículo Urbano de Carga) especialmente projetado para ser autossustentável e ecologicamente correto, utilizando energia elétrica gerada por placas solares e utilização de água limpa para os banhos. Após a atividade, o VUC retorna para a base operacional, onde a água pós-banho é descartada na rede de esgoto da Sabesp, recebendo a devida higiene com água, detergente e desinfetantes. Os boxes foram revestidos com polipropileno, que impede o acúmulo de água suja em cantos e frestas. Assim, toda a infraestrutura elétrica e hidráulica foi pensada para um banho confortável e quentinho. Um box especial foi pensado para ter acessibilidade e receber assistidos em cadeiras de rodas.

O projeto Banho Solidário é mantido a partir de campanhas de doação, seja a partir de doadores individuais ou empresariais. Como exemplo, a Lorenzetti realizou a doação de duchas, torneiras, aquecedores de água a gás, pressurizadores e painéis de iluminação em LED.

O movimento necessita de apoio para arrecadar roupas íntimas novas. As contribuições individuais vão desde itens para higiene até a ação “Adote um Banho”, em que doações a partir de R$ 40 garantem o banho de, pelo menos, quatro pessoas. Para saber mais, acesse: https://linktr.ee/banhosolidariosampa.


Dados alarmantes. A população em situação de rua no país aumentou mais de 935% nos últimos dez anos, é o que aponta o levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com base em dados do CadÚnico (Cadastro Único) do Governo Federal. O número de pessoas cadastradas saltou de 21.934 em 2013 para 227.087 até agosto de 2023. Este número ainda pode ser maior, considerando que muitas destas pessoas não realizaram o cadastro. Crises econômicas e a pandemia são alguns dos fatores apontados pelo Ipea para o crescimento acentuado.


Agenda do Banho Solidário Sampa:

03/03 Túnel Doutor Arnaldo

24/03 Teatro Municipal

07/04 Vale Do Anhangabaú

21/04 Aldeia Indígena Pico do Jaraguá

- Veículo VUC com os boxes para banhos

 


Lorenzetti
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Jovens lideram demissões voluntárias em número recorde

Neste grupo, cerca de 39,5% dos desligamentos ocorreram por iniciativa própria

 

As demissões voluntárias atingiram um marco histórico no Brasil, alcançando mais de 7,3 milhões de casos em 2023, conforme dados compilados pela LCA Consultores com base nas estatísticas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

 

Este número representa aproximadamente 34% do total de desligamentos registrados no país, que ultrapassaram os 21,5 milhões no mesmo período. Um fenômeno que chama a atenção é a frequência das demissões voluntárias entre os trabalhadores com pós-graduação completa, sinalizando um aquecimento peculiar no mercado de trabalho.

 

A faixa etária mais propensa a optar por demissões voluntárias é a dos mais jovens, entre 18 e 24 anos. Neste grupo, cerca de 39,5% dos desligamentos ocorreram por iniciativa própria. Essa tendência é também evidente entre os trabalhadores mais jovens, com até 17 anos, e aqueles com idades entre 25 e 29 anos, ambos com uma proporção de 36,5% cada.

 

Para compreender melhor esse cenário, é fundamental considerar diversos fatores em jogo. Entre eles, destaca-se o contexto de aquecimento econômico, que pode estar influenciando a tomada de decisão dos mais jovens em relação à permanência ou não em seus empregos. Além disso, as mudanças nas dinâmicas de trabalho, como a crescente popularização do home office, também podem estar desempenhando um papel significativo.

 

André Minucci, mentor de negócios, oferece insights valiosos sobre esse panorama. Ele destaca a importância dos jovens começarem a desenvolver habilidades de inteligência emocional para lidar com as pressões e incertezas do ambiente profissional. Além disso, a ausência de investimento nos colaboradores, como palestras corporativas, treinamentos e auxílio financeiro para formação acadêmica, pode resultar em demissões de jovens.

 

Demissão entre os jovens 

 

Outro elemento que pode estar contribuindo para o aumento das demissões voluntárias é a predominância entre os jovens. Uma das razões pode ser a busca por maior flexibilidade e autonomia no trabalho. Os jovens de hoje valorizam cada vez mais a liberdade de horários e a possibilidade de conciliar vida profissional e pessoal de maneira mais equilibrada. Nesse sentido, o home office e outras formas de trabalho remoto oferecem essa flexibilidade, permitindo que os trabalhadores decidam quando e onde desempenhar suas atividades.

 

“Além disso, a geração é conhecida por valorizar experiências significativas no trabalho e buscar constantemente oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal”, comenta André.

 

Outro aspecto a considerar é o avanço da tecnologia e a rapidez com que as mudanças ocorrem nos diferentes setores da economia. “Os jovens, muitas vezes, estão mais dispostos a se adaptar a essas mudanças e buscar novas oportunidades em áreas emergentes, onde veem mais potencial de crescimento e inovação. Isso pode levar a uma maior rotatividade no mercado de trabalho, com os trabalhadores buscando constantemente novas experiências e desafios”, explica.

 

Por fim, é importante destacar que as demissões voluntárias nem sempre são necessariamente negativas. Para alguns trabalhadores, deixar um emprego pode representar uma oportunidade de explorar novos caminhos, adquirir novas habilidades e até mesmo iniciar um empreendimento próprio. No entanto, é essencial que os trabalhadores estejam bem informados e preparados para tomar essa decisão, considerando cuidadosamente os prós e contras e avaliando seu próprio conjunto de habilidades e metas de carreira a longo prazo.


Em suma, o aumento das demissões voluntárias no Brasil reflete uma série de tendências e mudanças no mercado de trabalho, especialmente entre os jovens. É um fenômeno complexo que requer uma análise cuidadosa e abordagens estratégicas por parte dos trabalhadores e das empresas, finaliza o especialista. 



Noite nas Cataratas é a nova experiência do Parque Nacional do Iguaçu!


 

Urbia Cataratas S/A
BR 469, Km 18, Parque Nacional do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil.

Como é feita a negociação de um contrato de futebol? Especialista explica


A negociação de um contrato de futebol pode demorar meses e varia de acordo com a situação de cada jogador, explica o empresário do futebol, Emerson Zulu

 

Todos os anos, diversos contratos com centenas de milhões de dólares são negociados com clubes de futebol para a contratação de jogadores, mas para que esses contratos sejam fechados é necessário todo um processo de negociação que muitas pessoas não conhecem, como explica o empresário do futebol e CEO da Strategic Sports, Emerson Zulu.

 

O universo dos contratos de futebol permanece em grande parte atrás das cortinas, se revelando ao público somente no momento da assinatura, a grande maioria das pessoas acha que é um processo simples, mas na verdade ele é mais complexo que apenas assinar papéis”, afirma.

 

As negociações para um contrato de futebol


De acordo com Emerson Zulu, o processo de negociações é uma das fases mais demoradas porque precisa conciliar interesses tanto do jogador, dos clubes, dos empresários, entre outros.

 

As negociações para contratos de jogadores de futebol são um processo de conciliação de expectativas, geralmente feito durante chamadas as janelas de transferência, períodos, duas vezes ao ano, que duram até três meses no final de uma temporada e um mês na metade da temporada, quando jogadores, empresários, clubes e advogados discutem os termos de um novo contrato. Detalhes como salários, bônus e cláusulas específicas são debatidos, formando a estrutura do acordo que moldará o futuro do jogador no clube”.

Em geral os contratos têm um período fixo, normalmente de cinco anos, podendo variar de acordo com cada caso. Se o novo contrato for assinado antes do contrato anterior do jogador expirar é preciso pagar uma taxa de compensação ou multa para o clube anterior, o que também é definido anteriormente em contrato”, explica Emerson Zulu.

 

Análise do jogador


Além disso, o clube também solicita uma análise do jogador, seus resultados passados em campo, histórico de lesões, seus impactos na sua atividade e solicitam exames médicos para conferir a situação de saúde do jogador, o que impacta diretamente nos valores e amplitude do contrato.

 

A importância de um empresário para a negociação


Por ser um trabalho tão complexo, é fundamental que o jogador tenha o acompanhamento de um profissional para tornar a negociação mais equilibrada e vantajosa para o jogador, garante Emerson Zulu.

O empresário é fundamental na negociação de contratos de jogadores de futebol, ele, além de lidar com detalhes financeiros, orienta o atleta em decisões estratégicas, considerando não apenas o salário, mas também cláusulas contratuais, patrocínios e outros pontos importantes, evitando problemas contratuais futuros”, explica Emerson Zulu.

 

 

Emerson Zulu - do futebol, que atua há cerca de 10 anos na área. Após anos de empreendedorismo em grandes multinacionais, ingressou no futebol e a experiência de outros setores agregada à sua visão estratégica tem lhe proporcionado uma ascensão no futebol internacional. Ele é agente licenciado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), como também tem licença como agente na Espanha e na Inglaterra. Entre os empresariados de Zulu está o jogador Emerson Royal, jogou em grandes clubes como o Barcelona, seleção brasileira, atualmente está no clube Tottenham. Além dele, são empresariados jogadores do Santos, Corinthians, Atlético Paranaense, São Paulo e Roma. Atualmente, Emerson também tem network e parceria com grandes nomes do futebol europeu.


Dia Internacional da Mulher: Fiesp abrirá inscrições para programa gratuito de mentoria e capacitação

São mais de 400 vagas disponíveis; As Interessadas podem se inscrever na 4ª turma do “Elas na Indústria” a partir do dia 8 de março no site da Federação

 

No Dia Internacional da Mulher, a Fiesp abrirá as inscrições para mais uma edição do programa "Elas na Indústria". A iniciativa pioneira que visa mentorar e capacitar mulheres em busca de cargos de liderança ou que lideram seus próprios empreendimentos no setor industrial, já formou mais de 300 mulheres, de diferentes estados do país. As interessadas em ingressar na nova turma devem fazer a inscrição até 20 de março no site da federação paulista (www.fiesp.com.br).

 

Em três edições, o programa registrou um aumento de 280% de participação desde a primeira edição. Um destaque importante é o aumento da representatividade de mulheres pretas e pardas, que passou de 16% na primeira turma para 24% na terceira, reforçando o compromisso com a equidade racial.

 

Nova turma

Nesta edição, o "Elas na Indústria" oferecerá mais de 400 vagas para participantes. O programa, criado e realizado pelo Conselho Superior Feminino (Confem) da Fiesp, tem como foco proporcionar mentorias e capacitações gratuitas, criando um ambiente propício para a troca de experiências entre profissionais que trilharam caminhos inspiradores em suas carreiras.

 

No total, as participantes terão seis sessões online com mentoras, abordando aspectos fundamentais como autoconhecimento, identificação de lacunas e objetivos, criação de rede de apoio e definição de planos de ação para alcançar resultados significativos na carreira ou nos negócios.


 

Para se candidatar, é necessário atender aos seguintes pré-requisitos:

 

- Ser mulher colaboradora de empresas industriais em cargos de liderança ou posições que precedem a liderança.


- Ser mulher empreendedora à frente de negócios industriais.

 

Depoimentos de Sucesso:


Ythia da Matta, Engenheira de Qualidade e Processos, destaca que a mentoria vai além do conhecimento de mercado, proporcionando um valioso autoconhecimento. "A mentoria me trouxe uma visão de quem eu sou, pontos que posso desenvolver e, principalmente, acreditar em mim e na minha capacidade", compartilhou Matta.

 

Patricia do Nascimento, empreendedora, descreve a experiência como transformadora e libertadora. "A mentoria veio para abrir os meus horizontes e me ajudar a planejar. O ano de 2024 iniciará com o meu negócio mais estruturado e pautado no planejamento", afirmou Nascimento.

 

As interessadas em participar da 4ª turma do programa "Elas na Indústria" podem se inscrever através do site oficial da FIESP (www.fiesp.com.br) até dia 20 de março. 



Trabalhadores de aplicativos: necessidades e vulnerabilidades diferentes

A tecnologia é uma realidade cotidiana irreversível. As plataformas, potencializadas pelos reflexos da pandemia da Covid-19, estão inseridas nas principais atividades da vida humana. São aplicativos de entrega, de transporte, de bancos, de delivery, de compras, de vendas, etc. E as relações construídas entre os trabalhadores que atuam nessas plataformas digitais vêm sendo fruto de discussões políticas e jurídicas que, aparetemente, buscam uma classificação equilibrada.  

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para reconhecer que a Corte deve unificar o entendimento futuro sobre o vínculo de emprego entre motoristas de aplicativo e a plataforma Uber, a chamada repercussão geral, mecanismo que obriga todo o Judiciário a seguir o entendimento da Corte Superior após o julgamento de um caso. Após finalizar esta parte do caso, o STF marcará um novo julgamento para decidir definitivamente sobre o vínculo de emprego dos motoristas com os aplicativos. Vale destacar que no Judiciário trabalhista ainda não existe uma jurisprudência sobre o tema. Grande parte das decisões da Justiça do Trabalho reconhece vínculo empregatício dos motoristas com as plataformas, mas o próprio Supremo tem decisões contrárias. 

Em paralelo, o Poder Executivo pretende encaminhar ao Congessso Nacional um projeto de lei que cria uma nova categoria de trabalhador autônomo: motorista de aplicativo. O projeto de lei que estabelece os direitos trabalhistas a motoristas de aplicativos deve ser assinado em breve pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto foi consolidado após negociação entre Luiz Marinho, Ministro do Trabalho, e os representantes de trabalhadores de aplicativos. De acordo com a proposta, a regulação do setor que determina 7,5% de contribuição no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e uma remuneração com base no salário mínimo, com reajuste anual, e pagamento por hora trabalhada de R$ 32,09 (R$ 24,07 pelos custos e R$ 8,02 pelos serviços prestados). E se trata de uma solução pela metade, pois o acordo foi firmado apenas com empresas de transporte de passageiros e encomendas. Os motoboys ficaram de fora da negociação e, assim, não seriam abarcados pela nova regra. 

Todos usam o Uber, o iFood, a Loggi, entre outras tantas plataformas, e sabem de sua importância no mundo da velocidade das informações, da mobilidade, e enquanto consumidores, as plataformas políticas, na condição de consumidoras, certamente, estão satisfeitas. Mesmo assim, se fecham em copas para não discutir o que mais importa, a saber: como podemos regulamentar de alguma forma referidos trabalhos, olhando para cada modalidade, seja de entrega ou de transporte de forma que possamos manter essas relações de trabalho dentro de um espectro social aceitável no presente e numa visão de futuro. 

A importância dessa discussão se torna absolutamente relevante, pois ao contrário das alterações ocorridas pós fordismo e taylorismo, quando se inicia a horizontalização das empresas, em que se retira de dentro das empresas atividades específicas e essas atividades e postos de trabalho migram para essas novas empresas, na era presente, esses postos de trabalhos não migrarão, tendo em vista a necessidade de mão de obra especializada e da existência da inteligência artificial, que poderá dispensar, em breve, até mesmo a presença do motorista. 

É preciso, então, a existência de uma discussão com o mínimo de seriedade, inclusive ouvindo os trabalhadores que atuam em tais circunstâncias, para entender os reais pontos de vulnerabilidade. Um desses pontos, certamente, é o recolhimento de contribuições previdenciárias, que deveriam, numa visão ampla, em regra ser de responsabilidade das empresas. Contudo, como antedito, devemos separar em faixas de necessidades e de vulnerabilidades existentes, pois não é possível enquadrar num mesmo modelo um motorista da Uber com um entregador de bicicleta, visto que claramente possuem necessidades e vulnerabilidades diferentes.

 

Ricardo Pereira de Freitas Guimarães é advogado, especialista, mestre e doutor pela PUC-SP, titular da cadeira 81 da Academia Brasileira de Direito do Trabalho e professor dos programas de mestrado e doutorado da Fadisp-SP


Mês da Mulher: oportunidades na infância e adolescência possibilitam um futuro melhor

 Conheça histórias de adolescentes que foram apadrinhadas e tiveram novas oportunidades, através de nossos projetos sociais


No próximo dia 08 de março é o Dia Internacional da Mulher. A data surgiu quando cerca de 15 mil mulheres saíram às ruas da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, em 1908, em busca de melhores condições de trabalho, redução de jornada e melhores salários. A partir de então, ao redor do mundo, a data passou a fazer parte dos calendários.

Apesar dos projetos e ações que beneficiam e ajudam mulheres no Brasil e no mundo, a vida continua sendo mais difícil para elas. As desigualdades entre homens e mulheres podem ser vistas em diversas áreas e aspectos, como por exemplo, na renda, nas oportunidades de trabalho, nas horas trabalhadas - muitas vezes com jornadas duplas, até mesmo em afazeres domésticos, entre outros.

O ChildFund Brasil luta há 57 anos para transformar o futuro de muitas meninas, atuando na promoção e defesa dos direitos da criança, do adolescente e dos jovens. Segundo dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 20 milhões de crianças e adolescentes com até 14 anos vivem abaixo da linha da pobreza.

Uma das maneiras de colaborar para essa causa é apadrinhando uma criança no ChildFund Brasil. Com a doação de R$ 71 por mês à organização, você estabelece vínculo com a criança, podendo se comunicar por cartas e até mesmo visitá-la, com a supervisão da equipe da organização. O valor doado não é entregue diretamente à família, mas direcionado para a realização de programas e projetos, que oferecem recursos básicos para um crescimento com saúde, educação, segurança e qualificação. Um dos programas é o Eu Me Amo, Eu Me Cuido, realizado com crianças a partir de seis anos até jovens com 14 anos. Por meio dessa iniciativa, eles participam de atividades que desenvolvem habilidades que promovem, entre outros aspectos, a saúde integral, o autocuidado e a autoproteção. “Se eu me amo, eu me cuido. O cuidado é a maior expressão de amor. Com esse aprendizado, além de se conhecer melhor, a criança é instruída a denunciar para seus familiares e cuidadores atitudes que possam prejudicá-las, como abuso sexual e violações de seu corpo, o que contribui para a prevenção de crimes e apoio para um desenvolvimento seguro e saudável”, explica Giane Boselli, gerente de programas do ChildFund Brasil.

Dados mais recentes do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), apontam crescimento de casos de violência sexual contra crianças; o número de estupros subiu 15,3%  as maiores vítimas são mulheres (88,7%) e crianças com até 14 anos (61,4%). "Nossas iniciativas também incentivam a parentalidade lúdica, que é o estreitamento dos vínculos familiares com a criança, com educação positiva, baseada no afeto. Ao fortalecer essas relações, toda a comunidade se sente responsável pela proteção das crianças, fazendo com que elas cresçam em um ambiente mais seguro para o seu desenvolvimento”, complementa Mauricio Cunha, diretor de país do ChildFund Brasil. Atualmente, mais de 50% das crianças inscritas no apadrinhamento da organização são meninas (16.400); já os meninos são 16.171. 


Apadrinhamento gera oportunidades de vida para mulheres ainda na infância 

Vendo de fora, o valor pode ser mínimo, mas para quem é realmente impactado com o apadrinhamento, esse simples gesto faz toda a diferença, além de ser um ato de empatia e amor ao próximo. É saber que essa ação tem o poder de transformar o futuro de uma criança ou adolescente. É o caso da Raquel Oliveira da Silva, que foi apadrinhada dos dez anos aos 15 anos. Na época, sua família vivia em situação de vulnerabilidade social e, com o apadrinhamento, ela participava de atividades no Centro Social de Apoio à Criança e ao Adolescente Paulo VI, organização parceira do ChildFund Brasil, em Belo Horizonte (MG), como oficinas de teatro, capoeira, dança afro, pintura e projetos para ampliar a proteção e o desenvolvimento infantil.

A madrinha de Raquel era da Nova Zelândia e, apesar de ser de tão longe, a atitude de uma completa desconhecida permitiu que o futuro da jovem fosse alegre e cheio de conquistas. “Lembro da euforia de receber uma carta falando que fui apadrinhada. Nem sabia direito o que era ter uma madrinha, mas ao receber uma carta, eu ficava muito alegre e, a partir daquele momento, começava o primeiro contato com a pessoa. Toda vez que chegava a carta era uma surpresa, porque podia vir um presente, uma foto, adesivo ou até mesmo a comunicação de uma ajuda financeira ”, relembra Raquel.  

O projeto era uma válvula de escape para a jovem, que vivia um clima conturbado em casa, seja pelas brigas familiares, pelas alterações de vozes ou até mesmo por precisar ir ao Centro de Apoio para almoçar. Ela conta que este clima e sentimento eram comuns entre as crianças que participavam do projeto. O momento de receber uma carta do padrinho ou madrinha e ter que escrever outra para enviar novamente, era repleto de alegria, pois era uma “desculpa” para sair de casa e ir ao projeto.

“Eu me lembro da emoção que era. Ela sempre perguntava como eu estava, o que eu estava fazendo e me dava palavras de motivação. A carta sempre chegava nos dias certos e mais tristes, quando eu realmente precisava daquilo. Não tem nem como descrever. É bom saber que tem alguém que, mesmo de longe, esteja ali com você e te apoiando. Fui uma criança que vivia num lar muito conturbado, então escrever a carta era um momento de paz e que trazia alento e eu saía da bagunça da minha casa. Era, realmente, resgatada pela carta”, destaca Raquel, que hoje está com 32 anos e é professora do ensino infantil no Centro Social de Apoio à Criança e ao Adolescente Paulo VI.


Mesmo com a distância, o apadrinhamento cria laços

O desenrolar da história de Raquel demorou alguns anos para acontecer, mas outros já possuem recentes desfechos. Sabrina da Silva, de 23 anos, também é de Belo Horizonte e passou pela mesma organização que Raquel, o Centro Social de Apoio à Criança e ao Adolescente Paulo VI, financiado pelo ChildFund Brasil. Ela foi apadrinhada aos 11 anos e manteve o vínculo até os 18, que completou em 2019. “Eu me lembro de que existia muito carinho entre mim e minha madrinha. Era uma troca grande, onde eu atuava durante todo o ano sobre minha família e minhas realizações. Ela sempre me dava bons conselhos e dizia para eu seguir nos estudos, então eu absorvi bastante isso, porque é importante. Hoje em dia faço faculdade de contabilidade e trabalho na organização que participava”, conta Sabrina. 

Durante os anos que fez parte do Centro de Apoio como aluna, a jovem participava de algumas oficinas, entre elas a de Taekwondo. Durante todo o processo de transição da infância para a adolescência, Sabrina teve a presença da madrinha, mesmo que de longe. “Se você tiver a oportunidade de apadrinhar uma criança, apadrinhe! Porque faz toda a diferença na vida dela. Por mais que vocês não se conheçam pessoalmente, as cartas fazem toda a diferença”.

Todas as milhares de meninas apadrinhadas participam de diversas atividades nas organizações parceiras, que buscam ampliar suas habilidades, promover uma infância mais saudável e protegida, bem como de forma mais próxima aos familiares, por meio do fortalecimento de vínculos. Esse processo de anos transforma a vida dessas meninas, ajudando-as a se tornarem mulheres mais fortes, resilientes, autônomas e grandes profissionais.


Como apadrinhar uma criança?

Em 2022, mais de 155 mil pessoas foram beneficiadas pelo ChildFund Brasil – sendo cerca de 85 mil crianças, adolescentes e jovens, por meio de programas que abordam educação, saúde, cultura, geração de renda, segurança alimentar, entre outros. Atualmente, a organização está presente em sete estados brasileiros (Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Piauí e São Paulo). Para realizar esse trabalho que impacta positivamente, a organização conta com a doação de pessoas físicas, por meio do programa de apadrinhamento de crianças, e também com doações de empresas, institutos e fundações que apoiam os projetos desenvolvidos.

"Com menos de R$ 2,40 por dia você consegue contribuir com um fundo coletivo, que beneficia diretamente as organizações as quais as crianças e adolescentes podem ter acesso às aulas e oficinas. Além do apadrinhamento, também dá para contribuir com qualquer valor e quando quiser. Todos os valores fazem a diferença”, afirma Mauricio Cunha, diretor de país do ChildFund Brasil. Quer se inspirar nessas histórias transformadoras e fazer o bem na vida de crianças com realidade semelhantes às da Raquel e da Sabrina? É fácil. Para fazer parte do programa de apadrinhamento, acesse www.childfundbrasil.org.br .


Sobre o ChildFund Brasil

O ChildFund Brasil é uma organização que atua na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, para que tenham seus direitos respeitados e alcancem o seu potencial. A fundação no Brasil foi em 1966, e sua sede nacional se localiza em Belo Horizonte (MG). A organização faz parte de uma rede internacional associada ao ChildFund International, presente em 23 países e que gera impacto positivo na vida de 16,2 milhões de crianças e suas famílias; e Foi eleita a melhor ONG de assistência social em 2022, e a melhor para Crianças e Adolescentes do país, por três anos (2018, 2019 e 2021), além de estar presente, também, entre as 100 melhores por seis anos consecutivos pelo Prêmio Melhores ONGs. Informações www.childfundbrasil.org.br



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