Ser a melhor empresa do setor, reter talentos, ser referência na prestação de um serviço ou produto, receber reconhecimento por parte dos clientes, de parceiros e do próprio mercado. Esses são, certamente, alguns dos objetivos ou metas de um incontável número de companhias em todo o mundo.
Alcançar cada uma dessas metas desafiadoras não é simples. Só consegue chegar a cada um desses resultados, aquela empresa que constrói uma estrutura sólida. Neste momento, alguns podem se questionar quais caminhos devem ser trilhados para que esse processo seja encaminhado. Acredito, firmemente, que um dos aspectos mais importantes está relacionado à cultura da companhia.
A cultura organizacional está relacionada a um sistema ou conjunto de valores, que deve ser compartilhado pelas pessoas que formam determinada empresa. Ter uma cultura forte é, na minha visão, essencial para a construção de um negócio sólido e bem-sucedido. É importante que a empresa seja capaz, dentro deste contexto, de equilibrar o foco em resultados com o foco em pessoas, além de ser capaz de criar o desejo das pessoas em fazer parte e permanecer na organização em questão. Uma cultura forte deve praticar e valorizar comportamentos que impulsionam a estratégia e o crescimento da empresa. Isso, porque são as culturas que fazem as companhias terem sucesso em seus mercados.
É claro que esse não é um processo simples. Afinal de contas, é preciso engajar os colaboradores e fazer com que eles realmente se identifiquem com a missão da companhia. Aqueles que, efetivamente, compreenderem e se adaptarem ao que é proposto, verão sua produtividade aumentar na mesma proporção em que a satisfação com suas funções, fatores que levarão à retenção daquele talento.
Todo o processo precisa e deve ser construído com o grupo de gestores e demais colaboradores da empresa. Vivenciar e celebrar a cultura em todos os momentos é a forma de consolidá-la entre as pessoas. Vale, por exemplo, que as equipes se mobilizem para apresentar, em toda reunião realizada, um case de ação ou vivência que retratem a nova cultura. Dessa maneira, todos estarão sempre estimulados e em busca da formação da solidez pretendida.
Obviamente, o processo de recrutamento de novos talentos e lideranças também deve seguir os preceitos da cultura da companhia. Assim, será possível atrair apenas profissionais que tenham perfil técnico, profissional e cultural que realmente tenham sinergia com o que é vivido na empresa.
É claro que esse é um processo longo, muitas vezes árduo, que exige grande empenho por parte das lideranças e dos colaboradores. No entanto, como em todo desafio, quando cada conquista é realizada, a satisfação é enorme. Ao chegar ao patamar de receber reconhecimento por parte do mercado e de ser admirado pela concorrência, o orgulho por ter iniciado a caminhada é gigantesco. Quem aceita esse desafio?
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sexta-feira, 14 de julho de 2023
Cultura forte leva à construção de negócios sólidos
ARTESP alerta: uso irregular de acostamentos nas rodovias traz risco de acidentes
Além de comprometer a segurança viária, utilização inadequada pode gerar multa de até R$ 1.467,35 para o condutor
O acostamento é uma área destinada a paradas de emergência para os veículos que trafegam pelas rodovias, mas que muitas vezes é utilizada como uma faixa de rolamento, local para descansar e até mesmo apreciar a paisagem. Por isso, a ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo, alerta que essas práticas são perigosas e podem causar graves acidentes nas estradas.
“Para evitar esse tipo de acidente, é
importante que o condutor fique sempre atento e utilize o acostamento quando
for realmente necessário, ou seja, em caso de emergência. A maior parte dos
acidentes, acontece pela imprudência de motoristas que usam a faixa para
ultrapassagens proibidas ou paradas desnecessárias e mal sinalizadas”, explica
Milton Persoli, diretor geral da ARTESP.
O número de choques com veículos no acostamento subiu entre 2022 e 2023. No primeiro semestre de 2022 foram registrados 112 acidentes deste tipo, já em 2023 o número foi de 142, um aumento de 26%.
Parar no
acostamento somente é permitido em algumas situações:
·
Troca de pneu: neste caso, o veículo deve estar com o pisca alerta
ligado e o triângulo posicionado a cerca de 30 metros do veículo. Caso seja uma
curva, o triângulo deve ser colocado antes da curva;
·
Pane seca, elétrica ou mecânica: a recomendação é que os ocupantes
saiam do carro, se desloquem para um local seguro, enquanto esperam a resolução
do problema, pois uma colisão traseira pode ferir quem está dentro do veículo
ou ao seu lado. Também é importante posicionar o triângulo no local indicado e
manter o pisca alerta ligado para sinalizar.
·
Desembarque de passageiros apenas em caso de emergência e, neste
caso, a pessoa deve descer sempre pelo lado direito do veículo, mantendo
distância da estrada;
·
O tráfego de pedestres e ciclistas pode ser feito pelo
acostamento, mas somente quando não houver uma faixa apropriada para este
público, de preferência em rodovias de menor velocidade regulamentada e com
baixo VDM (volume diário médio de veículos);
·
Além disso, é possível parar rapidamente para pegar algo do
porta-malas.
É importante
ressaltar que o acostamento é um local destinado para momentos em que o
motorista não tem outra opção de parada.
Para
descansar
Nas rodovias
concedidas do Estado, os usuários têm opções seguras para parada de descanso,
os postos SAU - Serviço de
Atendimento ao Usuário e postos de gasolina são lugares destinados a isso. Além
disso, eles oferecem banheiros e em sua maioria funcionam durante
24h.
Multas
As multas para
quem desobedece as leis de trânsito no acostamento vão de infração leve a gravíssima
e podem dar até sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Estacionar no acostamento é uma infração leve com multa de R$ 88,31 e três pontos na CNH. Não sinalizar quando estiver parado no acostamento ou não reduzir a velocidade do veículo ao se dirigir ao acostamento, são infrações graves e rendem multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira. Transitar pelo acostamento é uma infração gravíssima e tem multa de R$ 880,41 e sete pontos na CNH.
Outra infração
gravíssima e a que pesa mais no bolso do motorista é realizar ultrapassagem
pelo acostamento, além dos sete pontos na carteira, a multa custa R$ 1.467,35.
Advogada explica consequências legais que decorrem da falta do pagamento de pensões alimentícias
De acordo com Ana
Carolina Makul, advogada especialista em direito civil, esse tipo de situação
pode resultar em processos judiciais, penhora de bens e, até mesmo, na prisão
do devedor
A falta de pagamento de pensões alimentícias é um
tema que gera preocupação e debates na sociedade. Quando um sujeito responsável
pela subsistência de um filho deixa de cumprir com suas obrigações financeiras,
uma série de consequências negativas podem ser desencadeadas.
Esse tipo de situação pode afetar diretamente o
bem-estar e o desenvolvimento da criança, comprometendo sua saúde, educação e
qualidade de vida. Além disso, o não cumprimento da obrigação alimentar pode
resultar em processos judiciais, penalidades legais e até mesmo na prisão do
devedor.
Recentemente, um homem que devia aproximadamente 30
mil reais de pensão alimentícia foi preso no estado do Pará. Segundo as
autoridades, o indivíduo tinha dois mandados de prisão em aberto e estava
prestes a ir ao Macapá, quando foi abordado dentro de um avião por uma equipe
do Núcleo de Polícia Aeroportuária da Polícia Federal e encaminhado ao sistema
prisional do Pará.
De acordo com Ana Carolina Aun
Al Makul, advogada especialista em direito civil que representa o
escritório Duarte Moral, são diversas as
consequências legais para o não pagamento de pensão alimentícia. “A pessoa que
deixa de cumprir com essa obrigação pode sofrer prisão civil ou restrição de
seus bens e direitos. É possível, por exemplo, que sejam penhorados valores de
suas contas ou outros bens, que o nome do devedor seja inscrito em cadastro de
inadimplentes e que o devedor perca sua carteira de motorista e passaporte”,
revela.
Existem algumas maneiras para determinar o valor a
ser pago pela pensão alimentícia. “Isso pode ser acordado pelas partes por meio
de um instrumento escrito que poderá ser homologado pelo juiz; ou o valor pode
ser acordado dentro de um processo judicial ou, até mesmo, arbitrado pelo juiz.
N esse último caso, o magistrado levará em consideração para fixação da pensão
parâmetros como a necessidade pela qual a pessoa
alimentanda passa e a possibilidade de pagamento do
alimentante, ou seja, o quanto o credor da pensão precisa para viver bem e os
recursos financeiros que o devedor detém para o pagamento”, relata.
Em relação à satisfação da dívida alimentar, o
credor pode optar pela busca de bens e valores, pela negativação do nome do
devedor e outras medidas restritivas, ou ainda, pela prisão civil como meio
coercitivo de pagamento.
Dependendo de como o credor escolhe prosseguir, a
abordagem em busca do pagamento pode acontecer em situações inusitadas, como o
caso do cidadão preso dentro de um avião no estado do Pará. “Para que o
responsável pelo pagamento seja abordado pela justiça é necessário que o credor
da pensão ingresse com um processo para execução de alimentos. Se os valores
devidos pela pensão não forem pagos voluntariamente, o devedor poderá sofrer
prisão ou atos executórios, podendo ser abordado nos horários admitidos pela
lei”, pontua a advogada.
Vale lembrar que o Superior Tribunal de Justiça
entende que o devedor apenas pode ser preso se estiver devendo pelo menos as
últimas três prestações de pensão.
Ressalta-se ainda que após o pagamento a prisão é
rapidamente revogada.
Por fim, em caso de desemprego ou mudança nas
condições financeiras do devedor, é possível revisar o valor da pensão
alimentícia. “Tanto a pessoa alimentada como o alimentante podem ingressar com
uma ação denominada ação revisional de pensão alimentícia. Por meio dessa ação,
após analisar as provas, o juiz poderá alterar o valor da pensão, aumentando no
caso de ação ajuizada pelo credor, ou diminuindo quando o processo judicial for
de iniciativa do devedor”, finaliza Ana Carolina.
Ana Carolina Aun Al Makul - Advogada com atuação na área cível desde 2012. Graduada na Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós-graduada em Direito Contratual pela EPD (Escola Paulista de Direito). Atuou em diversos campos do direito civil (predominantemente em contencioso cível), inclusive na área de direito imobiliário e do consumidor, em diferentes escritórios de advocacia na cidade de São Paulo, na Defensoria Pública do Estado de São Paulo e no Poder Judiciário Federal.
Duarte Moral
https://duartemoral.com/
@duartemoraladv
Por que a qualificação e a requalificação são importantes para os profissionais
Segundo relatório da Udemy, o mercado atualmente passa por transformações ainda mais rápidas do que antes da pandemia e é preciso se adaptar ao novo cenário socioeconômico
Mesmo antes da
pandemia, as empresas já precisavam se adaptar rapidamente às mudanças
tecnológicas e encontrar talentos com as habilidades certas para se manterem
competitivas – ou, numa alternativa mais eficiente, qualificar e requalificar
os próprios colaboradores da empresa.
Segundo informações da consultoria Gartner,
a pandemia acelerou a adoção digital em cinco anos. Se a necessidade dos
colaboradores adquirirem novas habilidades já era um desafio, agora mais de 58%
da força de trabalho relata que as habilidades requisitadas desde o início da
pandemia se transformaram.
"Ao
garantirem que os colaboradores estão prontos para se adaptarem à adoção
digital, com as novas habilidades necessárias para executarem o trabalho
corretamente, as empresas ficam mais bem preparadas frente à
concorrência", diz Raphael Spinelli, diretor regional da Udemy para a
América Latina. Plataformas como a Udemy Business, braço de treinamento
corporativo da Udemy, são uma opção para empresas que buscam oportunidades de
treinamento personalizadas, econômicas e flexíveis, pois ela oferece cursos
ensinados por instrutores que são profissionais da vida real produzindo
conteúdo sobre as habilidades mais recentes e buscadas.
Outra pesquisa, esta
realizada em 2021 pela consultoria Deloitte, fala que, para os colaboradores
lidarem com sucesso com futuras mudanças, é essencial que eles tenham a
habilidade de se adaptar, se requalificar e assumir novos papéis na mesma
empresa. "Atualmente, as funções que um funcionário exerce numa empresa
podem mudar muito com o passar do tempo e, com isso, as habilidades que ele
precisar adquirir", diz Spinelli. "Ao se capacitarem constantemente,
com incentivo da empresa, os funcionários ficam mais preparados e confiantes
para lidar com essas transformações e trazem melhores resultados para o
negócio."
O relatório 2023 Workplace Learning
Trends da Udemy destaca os temas relacionados a negócios que mais
cresceram em consumo de cursos online no ano passado. Os três primeiros colocados
foram: gestão da experiência do cliente, com um crescimento de consumo de 449%,
comunicação não-verbal, que cresceu 268%, e o software Salesforce, que cresceu
252%. "Os colaboradores estão aprendendo a lidar com fluxos de trabalho
complexos e priorizando habilidades de comunicação", afirma Spinelli. Para
saber mais sobre as mais recentes habilidades de negócios, pessoais e técnicas,
veja o relatório completo aqui.
Udemy
Rastreabilidade florestal: Nova lei da UE cria barreiras para pequenos produtores
A lei contra o desmatamento exige a verificação de seis commodities, incluindo a madeira, produzidas em terras desmatadas após 2020 - se estendendo ainda a produtos derivados, como couro, chocolate e móveis.
À escala internacional, como cita o Parlamento
Europeu na resolução da lei, vimos que 420 milhões de hectares de floresta –
uma área superior à da União Europeia – foram perdidos a nível mundial entre
1990 e 2020. São dados extremamente preocupantes que colocam todos nações muito
longe de alcançar as metas estabelecidas pela ONU, por exemplo.
Quando uma decisão rígida, vinda de uma parte
significativa do mercado como esta, entra em vigor, é preciso entender a quem
ela impacta. Embora a lei seja uma medida necessária, ela discrimina os
proprietários de pequenas regiões florestais, já que 90% da madeira dos EUA vem
de empresas familiares – a exemplo de países como Brasil e Indonésia.
Um ponto que merece atenção é a chamada exigência
de “geolocalização” prevista no artigo 9º do Regulamento. O Artigo 9 estabelece
que os operadores devem “recolher, organizar e conservar por 5 anos a partir da
data de colocação no mercado” para demonstrar que os produtos são livres de
desmatamento e degradação florestal e produzidos de acordo com a legislação
aplicável do país de origem da produção.
Mas ao contrário do Regulamento Europeu da Madeira
(EUTR), onde os produtos só precisam ser rastreados para além do “país da
colheita” onde há risco de ilegalidade, o artigo 9º da lei exige que os
operadores apresentem informações sobre “geolocalização de todas as parcelas de
terra onde as commodities presentes na confecção do produto foram produzidas,
bem como dados ou intervalo de tempo de produção”. Michael explica que quando
um produto contém ou foi fabricado com mercadorias de diferentes lotes de
terra, a geolocalização de todos os lotes diferentes devem ser consideradas.
Michael Snow, Diretor Executivo do American
Hardwood Export Council, diz: “AHEC apoia fortemente os objetivos do
regulamento, pois eliminar madeira ilegal e insustentável da mudança de
fornecimento é extremamente importante para aqueles de nós que dependem do
fornecimento de madeira legal e sustentável para operar nossos negócios e
alimentar nossas famílias. No entanto, temos algumas preocupações de que,
conforme está escrito, o regulamento EUDR será uma barreira técnica significativa
ao comércio para pequenas operações familiares e pequenos proprietários de
terras que compõem a grande maioria da indústria de madeira de lei dos EUA. De
fato, o requisito de geolocalização em particular oferece uma enorme vantagem
de mercado para grandes indústrias verticalmente integradas e países com
florestas estatais. Na verdade, ao restringir severamente as importações de
madeira de um dos maiores e mais sustentáveis fornecedores de folhosas do
mundo, esse regulamento tem o potencial de criar escassez no mercado europeu e
incentivar fabricantes, arquitetos e designers a evitar a madeira e aumentar o
consumo de produtos à base de petróleo plásticos e outros materiais não
renováveis com uso intensivo de energia. Isso produzirá resultados exatamente opostos
ao que o regulamento procura fazer - diminuir as emissões de carbono para
reduzir o aquecimento global”.
A norma é importante e precisa ser cuidadosamente estudada para que se encaixe em outras jurisdições ao redor do mundo, principalmente por se tratar de uma cadeia produtiva internacional. É importante ressaltar que as florestas fornecem uma ampla variedade de benefícios ambientais, econômicos e sociais essenciais para a sociedade, mas a legislação apresenta brechas para isolar os negócios rurais locais da cadeia produtiva, revertendo anos de esforços, tanto do ponto de vista do meio ambiente e do desenvolvimento rural.
Sobre o American Hardwood Export Council (AHEC)
Por mais de três décadas, o American Hardwood Export Council (AHEC) tem sido o maior representante da indústria madeireira dos EUA, defendendo o desempenho, a sustentabilidade e o potencial para design das madeiras de lei americanas em todo o mundo. Como a principal associação internacional de comércio da madeira de lei para a América do Norte, o AHEC opera um programa sem fins lucrativos que representa milhares de empresas envolvidas na produção e exportação de madeira – desde pequenas serrarias familiares até grandes fabricantes de pisos. Estabelecida para unir esse amplo espectro de empresas com uma única voz global, o AHEC construiu com sucesso uma marca reconhecida internacionalmente, comercializando mais de 20 espécies de madeira de lei americana e aumentando a demanda em todo o mundo.
Inteligência Artificial, fãs que viram criadores e remix de conteúdos: YouTube mostra as principais tendências globais no consumo de vídeos
O YouTube lançou na última semana a nova edição do Relatório de Cultura e Tendências baseado no consumo de vídeos na plataforma entre o meses de julho de 2022 e maio de 2023. O objetivo do estudo é entender a fundo como ferramentas inovadoras vêm sendo usadas para criar novas formas de expressão e produzir momentos que tenham ressonância na cultura atual. Para isso, foram realizadas pesquisas em 14 países, incluindo o Brasil, com componentes da Geração Z e adultos com idade entre 18 e 44 anos que acessam conteúdo online, com análises de cultura e perfil de consumo dos usuários da plataforma.
A seguir conheça as quatro principais
tendências identificadas esse ano:
Tecnologias baseadas em Inteligência Artificial
Em meio à explosão de ferramentas baseadas em
Inteligência Artificial (IA), os criadores estão se adaptando às novas
tecnologias e ampliando suas habilidades criativas. Em 2023,
foram mais de 1,7 bilhão de visualizações de vídeos relacionados a ferramentas
de IA generativa que chegou para democratizar as formas de se comunicar,
trazendo um novo mundo, onde ideias inovadoras serão a base do mundo digital.
Esse conteúdo vem sendo produzido numa velocidade sem precedentes. Isso significa que os vídeos podem existir numa espécie de ecossistema – ampliando o significado de um único conteúdo isolado. 60% dos adultos entrevistados afirmam que estão abertos a assistir criadores que usam IA para gerar conteúdo.
Exemplo disso, são os criadores e as bandas de K-pop virtuais lançados por empresas coreanas, os VTubers, (influenciador ou YouTuber virtual). O interesse por esse tipo de produção é alto entre os adolescentes — principal público —, mas também entre adultos: segundo a pesquisa, 52% dos entrevistados entre 18 e 44 anos dizem que assistiram um VTuber nos últimos 12 meses. Eles apontam para onde as criações baseadas em IA estão caminhando.
Outro exemplo dessa tendência, que tomou
proporções mundiais, foi o clipe Lost do Linkin Park que foi
criado inteiramente com imagens de Inteligência Artificial. No Brasil, o vídeo do Manual do Mundo, dublado
usando Aloud, IA de dublagem do Google, também embarcou nessa nova maneira de
incrementar o conteúdo produzido.
As
várias facetas dos fãs
À medida que o ambiente digital evolui, os fãs estão cada vez mais multifacetados. Novos níveis de participação permitem que tanto fãs de ocasião quanto os mais fiéis se expressem na internet em diversas plataformas. Em um nível ainda mais elevado, alguns fãs podem criar conteúdos voltados para suas comunidades de interesse, enquanto os fãs profissionais usam sua expertise e criam para o público em geral. Aqui no Brasil, foi o Lucas Vinícius criou mash-up de 5 minutos com várias músicas da Billie Eilish e a Bella Dias Makeup criou Shorts com áudio do Whindersson.
As pessoas têm muita vontade de consumir esse tipo de informação: nos últimos 12 meses, 47% dos integrantes da Geração Z assistiram a vídeos feitos por fãs de conteúdos, artistas ou figuras públicas específicas; e 54% dos adultos entrevistados disseram que preferem assistir um criador detalhando um grande evento, como Oscar ou o Grammy, em vez do evento em si.
Aqui no Brasil, foi o Lucas Vinícius criou mash-up de 5 minutos com várias músicas da Billie Eilish e a Bella Dias Makeup criou Shorts com áudio do Whindersson.
Experiências
em diversos formatos
Os espectadores estão cada vez mais em busca de experiências personalizadas, e os formatos são adaptados para diferentes situações: conteúdo mais longo, curto, ao vivo ou
pré-gravado, em dispositivos móveis ou em
smart TV.
O crescimento de formatos que vão além da longa-duração tem sido fundamental para criar diferentes camadas de fãs. Isso se refere sobretudo ao formato curto, mas também às transmissões ao vivo e aos podcasts. Sabendo disso, os criadores estão respondendo a essa busca e adotando diferentes narrativas que se encaixem em cada formato, alcançando públicos mais diversos e descobrindo mais oportunidades de sucesso. Como resultado, nos últimos 12 meses, 87% das pessoas já assistiram a pelo menos quatro formatos de conteúdo oferecidos pelo YouTube. Além disso, 68% dos adultos entrevistados disseram que assistem vídeos sobre um mesmo tema em diferentes formatos.
Esse novo comportamento de criadores e espectadores pode ser notado no conteúdo produzido para o ao vivo, Shorts e VOD por Casimiro Miguel, da Cazé TV.
Ferramentas
de ocasião e de experiência
De remixes a clipping, passando por filtros e efeitos, existem mais ferramentas do que nunca – e todas permitem que criadores participem e coloquem suas perspectivas singulares a serviço de momentos que podem ser compartilhados em tempo real, além de oferecerem uma experiência personalizada ao público.
Ao mesmo tempo, diferentes espectadores podem decidir de que forma querem assistir ao conteúdo, graças a recursos como áudio em vários idiomas e a novas formas de usar as legendas automáticas (closed captions). Segundo a pesquisa, 54% dos adultos entrevistados concordam que seguem um criador que oferece conteúdo em um idioma diferente do seu.
Com o lançamento da música Zona de Perigo, de Léo Santana, durante o Carnaval brasileiro foi possível identificar diversos conteúdos diferentes, desde uma gringa reagindo ao novo som do cantor, até imagens de gatinhos com a música ao fundo como exemplo dessa tendência.
Para entregar tudo isso é preciso ter ferramentas. No YouTube, as opções de edição permitem aos espectadores criar clipes dos melhores momentos de vídeos mais longos e facilitam o mix de conteúdo, já os criadores de podcasts e transmissões ao vivo podem editar seus conteúdos para publicar os principais destaques. Mais de 14 milhões de vídeos foram criados todos os meses, em 2023, usando o recurso de clipes do YouTube.
A edição pode transformar um único vídeo em um fenômeno maior, como foi o caso de um vídeo em que as estrelas de “House of the Dragon” Emma D'Arcy e Olivia Cooke se entrevistaram, e uma menção ao drink negroni sbagliato foi transformado em um remix de Shorts pelos fãs da série. Segundo o levantamento do YouTube, 65% dos entrevistados da Geração Z disseram ter usado um filtro, recurso ou efeito em um app de vídeo nos últimos 12 meses.
Estereotipização da GenZ: a moda agora é colocar toda uma geração na mesma caixa
Estereotipar: formar uma ideia ou imagem preconcebida sobre alguém ou alguma coisa. É isso que estamos vendo aos montes com a chuva de pesquisas relacionadas ao comportamento da Geração Z divulgada nos últimos meses. Desde quando se percebeu a influência da GenZ sobre as outras gerações, foram muitas as tentativas de entender como esse grupo, que hoje já representa 32,7% da população mundial, se relaciona, consome e trabalha. Afinal, estamos falando de quase 2,5 bilhões de pessoas.
Levamos esses questionamentos ao ChatGPT, que se
alimenta de informações que coleta na internet, e as respostas não poderiam ser
diferentes: estereotipadas. “Uma geração que não lida bem com o mercado de
trabalho, que não quer se relacionar ou se informar, consumistas etc”. Muitas
dessas respostas são ancoradas em pesquisas recentes que foram veiculadas
exaustivamente na imprensa, como a do EDC Group, que aponta a Geração Z como a
menos engajada e descomprometida no mercado de trabalho. É isso, uma geração
inteira colocada em uma mesma caixinha. Não tem como falar por toda uma
geração. Ninguém representa uma geração tão diversa e plural. Pontos de
discordância e diferentes hábitos de distintas comunidades precisam ser
enxergados e levados em conta que a GenZ brasileira não é uma só.
Toda a visão de massa que temos sobre a Geração Z é
uma visão cheia de estereótipos, quando não uma percepção de estudos e
pesquisas norte americanos, chineses, australianos, geralmente de países de
primeiro mundo que não representam a totalidade de um país emergente como o
nosso.
Frente a tudo isso, que tal trazermos um pouquinho
de profundidade para o debate? Se pensarmos bem, não trata-se de uma questão
estrutural? A relação das gerações com o trabalho já não é assunto novo. Os
millennials já vinham levantando essa bandeira há pelo menos dez anos. Não
seria o caso dos modelos de trabalho mudarem, uma vez que o comportamento e os
hábitos de consumo das gerações também mudam? Não faz sentido termos modelos de
trabalho impostos 50, 60, 70 anos atrás e querer que a Geração Z siga em fila
indiana.
Se não observarmos o todo, estaremos apenas
repetindo o mesmo discurso e a questão estrutural que é de fato importante, não
evolui. Temos que nos perguntar: por que a relação dos jovens com o trabalho em
outros países já é bastante diferente da que temos aqui no Brasil? Será que não
tem muito mais a ver com uma mentalidade brasileira de querer enclausurar, de
querer criar uma relação de dependência do empregador com o empregado? É
preciso mesmo doar 44 horas por semana? Apenas isso caracteriza o trabalho de
verdade?
E quando pensamos na Geração Z enquanto
consumidora? Claro, não é a geração com maior poder de compra, até porque
muitos estão começando a vida adulta agora, mas sem sombras de dúvidas, são os
que mais influenciam o que as outras gerações compram. Estudo da Edelman,
divulgado no segundo semestre do ano passado, mostrou que mais de 60% dos
entrevistados no Brasil, afirmam ser influenciados por adolescentes e jovens na
hora de comprar, fazendo-os considerar sobre “os produtos que usam”, “como
fazem compras”, “quão ecológicas ou diversas as marcas que consomem devem ser”
e se “marcas devem se posicionar sobre questões relevantes para a sociedade”.
Temos aqui um cenário no qual a GenZ afeta hábitos
de comportamento e consumo. E que também pode ditar o que vai ser ou não
comprado, se tal música fará sucesso ou não, se determinado vídeo será viral ou
não. É a geração Z que cria mutirões na internet e move as massas para o que
realmente é tendência ou não é. Percebemos aqui o quanto a Geração Z acaba
sendo influenciadora da tomada de decisão dos mais velhos. Quando a família vai
comprar uma TV nova ou trocar de telefone, são os filhos, os sobrinhos, ou
primos que ajudam na escolha, que pesquisa sobre o produto na internet e mune o
tomador de decisão de informações para que enfim a compra seja feita.
Por fim, o que percebemos é que é prejudicial
colocar toda uma geração no mesmo lugar, porque ao fazer isso invalidamos tudo
o que as pesquisas não mostram. Grande parte da geração Z, principalmente a
brasileira, quer sim ter um emprego fixo, quer ter casa própria, muito por
conta das questões sócio econômicas do nosso país. Para muitos, o objetivo
ainda é ser concursado e ter um salário próprio estável, conseguir fazer um
financiamento de 30 anos e ter um apartamento.
A galera que tem mais idade, com grande repertório
de mercado, é muito importante para as gerações mais novas. Nós da GenZ não
estamos aqui para inventar a roda. Não temos síndrome do herói e não queremos e
nem podemos salvar o mundo. No máximo, ajudaremos a comunidade que está ao
nosso redor.
Luiz Menezes - fundador
da Trope, martech especializada em
soluções de negócios para marcas com foco na geração Z e Alpha. Nativo
digital, empresário e empreendedor, Luiz criou a empresa em 2021 como forma de
acelerar companhias que necessitam fazer parte da cultura da internet.
Inadimplência atinge, em média, 23,5% das famílias paulistanas no primeiro semestre de 2023
No período, 948 mil lares tinham contas em atraso, mostra levantamento da
FecomercioSP
Entre janeiro e junho deste ano, 948 mil famílias que vivem na cidade de São
Paulo estavam inadimplentes — são 14,7 mil lares a mais com contas em atraso do
que o registrado no mesmo período do ano passado. O número representa uma média
23,5% de famílias, ante 22,9% registrados no primeiro semestre de 2022. Os
dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC),
elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de
São Paulo (FecomercioSP). O endividamento, por outro lado, registrou queda no
semestre: de 74,1%, entre janeiro e junho de 2022, para 72,9%, no mesmo período
deste ano.
São 2,94 milhões de famílias na capital paulista que têm algum tipo de dívida —
no ano passado eram 2,97 milhões. Sem surpresas, o cartão de crédito continua
sendo o maior vilão entre os endividados (83,5%), seguido pelos carnês (14,4%),
pelo crédito pessoal (11,1%) e pelo crédito consignado (6%). De acordo com a
FecomercioSP, a redução do endividamento e o aumento da inadimplência são
sinais de alerta frente a um cenário desafiador para as famílias paulistanas.
Embora o mercado de trabalho esteja aquecido, a inflação tem demorado para
ceder e o crédito permanece caro, o que limita o acesso e dificulta o pagamento
e a negociação de dívidas.
Por outro lado, a partir de julho, o Desenrola, novo programa do governo
federal, deve ajudar a reduzir a inadimplência no curto prazo. Contudo, a
Federação ressalta que mesmo com o parcelamento em 60 meses, as famílias,
principalmente as de baixa renda, correm o risco de não conseguirem arcar com
esse compromisso ao longo do tempo.
Consumidores mais otimistas
Segundo o levantamento da Entidade, o cenário ficou relativamente mais
favorável às finanças domésticas: o índice de Intenção de Consumo das Famílias
(ICF) registrou crescimento de 29,8% no primeiro semestre, em comparação ao
mesmo período de 2022. Todos os sete itens analisados pela pesquisa apontaram alta,
com destaque para renda atual e momento para duráveis, cujas variações
positivas foram de 55,6% e 42,9%, respectivamente.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), outra pesquisa de confiança da
FecomercioSP, também seguiu a linha positiva e apontou crescimento de 19,5%. Os
dois itens analisados nesse indicador obtiveram alta: enquanto o índice de
condições econômicas atuais registou elevação de 42,9%, na avaliação do cenário
econômico do País e da família em médio e longo prazos, o aumento foi de 11,3%.
A FecomercioSP explica que a situação média da família paulistana está melhor
do que há um ano. No entanto, os juros altos têm trazido complicações para
acerto de contas e consumo de longo prazo. Além disso, inflação é outra
variável que ainda aperta o bolso, por mais que esteja desacelerando. A
tendência, no curto prazo, é de manutenção dos números das três pesquisas, pois
não há nenhum indício, no momento, de qualquer tipo de mudança. Por exemplo, a
evolução gradativa do emprego e da renda é, de certa forma, combatida pelos
juros elevados. Somente quando o Banco Central (Bacen) iniciar um novo ciclo de
cortes da Selic (taxa básica de juros) será possível prever melhoras mais
significativas na inadimplência e no consumo.
Notas metodológicas
PEIC
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde fevereiro de 2004. São entrevistados aproximadamente 2,2 mil consumidores na capital paulista. Em 2010, houve uma reestruturação do questionário para compor a pesquisa nacional da Confederação Nacional do Comércio (CNC), e, por isso, a atual série deve ser comparada a partir de 2010.O objetivo da PEIC é diagnosticar os níveis tanto de endividamento quanto de inadimplência do consumidor. O endividamento é quando a família possui alguma dívida. Inadimplência é quando a dívida está em atraso. A pesquisa permite o acompanhamento dos principais tipos de dívida, do nível de comprometimento do comprador com as despesas e da percepção deste em relação à capacidade de pagamento, fatores fundamentais para o processo de decisão dos empresários do comércio e demais agentes econômicos, além de ter o detalhamento das informações por faixa de renda de dois grupos: renda inferior e acima dos dez salários mínimos.
ICF
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego Atual; Perspectiva Profissional; Renda Atual; Acesso ao Crédito; Nível de Consumo; Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de cem pontos é considerado insatisfatório, e acima de cem pontos, satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias, assim como para as instituições financeiras.
ICC
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela
FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados com aproximadamente 2,1 mil
consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento
dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas
expectativas quanto à situação econômica futura. Esses dados são segmentados
por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200
(otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como:
Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do
Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões
de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como
para outros tipos de investimento das empresas.
FecomercioSP
O profissional do futuro
Plataforma digital traz para a sala de aula, desde a infância, inovação intelectual e protagonismo
O setor de tecnologia da informação (TI) enfrenta déficit de mais de 408 mil profissionais de diferentes áreas no Brasil este ano, segundo a organização social Softex. O mundo muda com uma velocidade que nem os mais engajados futurólogos conseguem acompanhar e as profissões se transformam no mesmo ritmo. Se a maior parte delas está relacionada a novas tecnologias, outra trata justamente das relações interpessoais. A plataforma digital educacional De Criança Para Criança (DCPC) prepara o futuro profissional, desde a infância, para a inovação intelectual e o protagonismo, ferramentas fundamentais para obter os melhores resultados neste novo mundo.
O método utilizado pelo DCPC, voltado para a
Educação Infantil, Fundamental I e Fundamental II, estimula o desenvolvimento
individual e o trabalho em equipe, colocando a criança no centro da
aprendizagem e da criatividade. A plataforma digital traz o aluno como
protagonista do aprendizado, utilizando linguagens lúdicas e práticas para
transformar e incentivar o conhecimento através de jogos e outras atividades.
Os professores atuam como mediadores nesse processo.
A DCPC prepara os futuros profissionais para as
novas e cada vez mais exigentes demandas do mercado. Segundo a consultoria de
Recursos Humanos Robert Half para a América do Sul, estão em alta não apenas
profissionais de TI, mas também de Vendas e Marketing, Finanças e
Contabilidade, Jurídico, Mercado Financeiro, Recursos humanos e Seguros, com
salários que podem ultrapassar os R$ 30 mil.
Na TI, estudos realizados por diferentes
consultorias e institutos de pesquisa apontam quatro grandes mercados para
balizar os futuros profissionais: internet das coisas, cibersegurança,
computação nas nuvens e inteligência empresarial para lidar com o enorme banco
de dados, cada vez maior. Qualquer uma dessas áreas exige profissionais de
múltiplas funções, capazes de desenvolver tecnologias inovadoras e interpretar
uma infinidade de informações para a tomada de decisão.
Um dos mais recentes indicadores dessas mudanças é
o home office, organizado às pressas na pandemia e que já se tornou uma nova
modalidade de trabalho, portanto, exigindo novas aplicações. “As pessoas vão
ser chamadas para trabalhar em projetos, cada uma com suas habilidades. Cada um
vai ter que aprender a trabalhar em um mesmo time, integrado, mas com
habilidades diferentes. Vai ter o líder, o planejador, o desenvolvedor. Isso já
acontece hoje com as novas metodologias de trabalho”, afirma o sócio da DCPC,
Vitor Azambuja.
Um dos objetivos do DCPC é preparar o estudante
para, desde cedo, buscar seu lugar no mercado de trabalho, inclusive criando
novos espaços que ocupar e antecipando tendências a partir da sua vivência de
aprendizado. Nesse universo, conhecimento e criatividade são
indissociáveis.
Relatório do Center for The Future, da Consultoria
Cognizant, traz apostas desafiadoras. Detetive de dados, facilitador de
Tecnologia da Informação (TI), oficial de ética de infraestrutura corporativa,
diretor de confiança e conselheiro de compromisso de saúde para usuários de
pulseiras inteligentes são algumas das novas profissões apresentadas no
relatório.
Divulgação. Animações. |
A plataforma digital educacional De Criança Para
Criança, criada em 2015 e que já está em fase de desenvolvimento nas versões
inglês e espanhol, atua em mais de 20 instituições de ensino privadas e
realizou pilotos em escolas públicas de São Caetano, Indaiatuba e outros
municípios. A DCPC já produziu mais de 800 animações a partir das histórias
criadas pelos próprios alunos e oferece um leque de metodologias de educação
híbrida para escolas de todo o mundo.
Vitor Azambuja - brasileiro nascido no Rio de Janeiro. Especialista em criação, é diretor de arte e artista plástico. Formado em publicidade e piano clássico, trabalhou em diversas agências de propaganda, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo, criando filmes e anúncios para grandes anunciantes. Foi premiado em festivais de propaganda, tais como Figueira da Foz, Colunistas, Clube de criação de São Paulo, Art Directors em Londres e New York Festival. Realizou exposições de pinturas em São Paulo, Rio de Janeiro, Nova Iorque, Miami e Paris. Um dos criadores do programa De Criança Para Criança, Vitor é o diretor criativo da empresa. Seu propósito é fazer com que as crianças do mundo inteiro aprendam desenvolvendo a sua criatividade.
Sobre o De Criança para Criança
O programa De Criança para Criança oferece um leque de metodologias de educação híbrida para escolas de todo o mundo. Do futuro para a escola, a proposta da startup é oferecer às crianças a oportunidade de serem protagonistas, colocando-as no centro da aprendizagem. Através de uma plataforma simples, os professores são orientados a serem mediadores, fazendo com que os próprios alunos desenvolvam conhecimento sobre temáticas diversas. A partir de discussões, constroem coletivamente histórias, fazem desenhos e gravam locuções relativas às narrativas criadas, que posteriormente serão transformadas em animações feitas pelo DCPC, expandindo os horizontes educacionais.
5 motivos para investir no capital humano no seu negócio
Colocar as pessoas em primeiro lugar é essencial para as empresas que desejam reter talentos e prosperar
O capital humano é um dos ativos mais
valiosos de uma empresa, independentemente do tamanho ou setor que atua,
representando a soma das habilidades, competências e conhecimentos dos
profissionais. Reconhecer e investir neste capital é fundamental para todos os
negócios que desejam prosperar e manter-se competitivo no mercado. Pensando
nisso, a Scooto,
central de atendimento que transforma o relacionamento entre pessoas e
empresas, lista 5 motivos para investir no capital humano.
De acordo com Marina Vaz, CEO e
fundadora da Scooto, colocar as pessoas em primeiro lugar é essencial. “Ao
enxergar todos como parte primordial da organização, é possível motivá-los a
trabalhar em seu máximo potencial, permitindo que todos contribuam para o crescimento
e evolução da companhia”, explica.
Aumento da produtividade e
competitividade
Pessoas motivadas e capacitadas são
mais produtivas, realizando suas tarefas de maneira mais eficiente e eficaz.
Isso resulta em um maior rendimento, ajudando a empresa a se destacar no
mercado e tornando-a mais competitiva.
Retenção de talentos
Investir no desenvolvimento e no bem-estar dos prestadores aumenta a satisfação
e o engajamento, reduzindo a rotatividade, sendo assim, retê-los é vantajoso
para evitar treinamentos de novos profissionais.
Melhoria da qualidade do trabalho, com
inovação e criatividade
Quando todos na empresa possuem o
conhecimento e as habilidades adequadas, o trabalho realizado atinge um alto
padrão de qualidade, resultando em produtos e serviços superiores. Além disso,
estimula a geração de ideias inovadoras, uma vez que pessoas capacitadas se
sentem mais confiantes e encorajadas a pensar de forma criativa, contribuindo
para a busca de soluções diferenciadas.
Clima organizacional positivo
Ao valorizar e investir no capital
humano, a empresa cria um ambiente de trabalho saudável e motivador, no qual os
trabalhadores se sentem valorizados e respeitados. Isso fortalece as relações
interpessoais e aumenta a felicidade no trabalho.
Melhoria do atendimento ao cliente
Profissionais bem treinados e satisfeitos possuem maior capacidade de oferecer
um atendimento de qualidade, satisfazendo as necessidades e expectativas dos
clientes. Isso fortalece a imagem da empresa e fideliza os consumidores.
Scooto
Violência contra as escolas afeta cumprimento do ECA, que completa 33 anos
Projeto "(Re)conectar" quer contribuir para que escolas sejam espaços de pertencimento. Carol Castanho |
O Estatuto da Criança e do Adolescente foi criado em 13 de julho de 1990, pela Lei nº 8.069. Agora, 33 anos depois, o Brasil ainda enfrenta desafios para seu cumprimento, como a crescente violência contra as escolas. Instituto Aurora lança campanha para tratar do tema junto à comunidade escolar.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é um
marco importante na legislação brasileira, ao promover e garantir os direitos
das pessoas com menos de 18 anos de idade. Quando foi criado, em 1990, ainda
não havia registros de ataques contra as escolas no Brasil, o que só ocorreu a
partir da primeira década dos anos 2000. Entendendo a importância desse problema,
que só tem crescido nos últimos anos, o Instituto Aurora lançou o projeto
“(Re)conectar”, com o objetivo de preparar professoras e professores para esse
novo cenário e, assim, ter uma chance de reduzir as violências planejadas
contra as escolas e suas comunidades.
Hoje, 33 anos depois da criação do ECA, ainda há
muitos desafios para o seu cumprimento. Logo no início da lei, no art. 4°, está
previsto que “é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária”.
O aumento da violência contra as escolas é um dos
maiores desafios atuais, e se apresenta pela propagação de discursos e práticas
de ódio, podendo chegar a ataques armados no ambiente escolar, contra alunos/as
e professores/as.
“Essa violência contra as escolas restringe o
acesso a uma série de direitos elencados no ECA: o direito à educação, pois em
um ambiente tomado pelo medo, o rendimento e mesmo a frequência de estudantes
diminui; o direito à dignidade, ao respeito e à liberdade, pois os discursos e
práticas de ódio vão contra esses princípios; e, em casos mais extremos, o
direito à vida, com a morte de estudantes e profissionais de ensino em
decorrência de ataques violentos. A situação que estamos vivendo demonstra que
falhamos gravemente como sociedade ao descumprir a lei. Mais que isso: estamos
em dívida com nossas crianças e adolescentes”, afirma André Bakker, gestor de
pesquisa e projetos do Instituto Aurora.
Educação em Direitos Humanos
para mudar esse cenário
No "Relatório de Recomendações para o
Enfrentamento ao Discurso de Ódio e ao Extremismo no Brasil", elaborado
pelo GT do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania responsável pelo tema,
são apresentadas estratégias e recomendações a serem aplicadas em diversos
ambientes, inclusive no escolar. O documento, lançado em 03 de julho, marca a
conclusão dos trabalhos do GT, instituído pelo ministro Silvio Almeida.
As estratégias e recomendações foram divididas em
seis temas, sendo um deles a Educação e Cultura em Direitos Humanos. O Grupo de
Trabalho considera importante ampliar o escopo de atuação para além dos espaços
formais de educação, passando por sociedade civil, empresas e mídia.
Neste capítulo do relatório, são apresentados dados
da pesquisa “Panorama
da Educação em Direitos Humanos no Brasil”, do Instituto Aurora, que aborda
a institucionalização da EDH nos governos estaduais e no governo federal, no
período de 2019-2022. Um dos destaques é a dificuldade de implementação de
políticas públicas nas escolas, porque determinados assuntos relacionados aos
direitos humanos encontram grande resistência por parte da população e/ou de
políticos.
Para contribuir, de forma prática, no combate ao
extremismo, aos discursos de ódio e à violência contra as escolas, o Instituto
Aurora lançou um financiamento coletivo para o projeto “(Re)conectar”. Estão
previstas diversas ações, como elaboração e distribuição de materiais
didáticos, formação de professores/as e articulação com o poder público.
https://apoia.se/reconectar_escolas
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