Pesquisar no Blog

terça-feira, 11 de julho de 2023

Gás natural: um importante vetor de reindustrialização do Brasil

Muito se tem discutido sobre a reindustrialização do Brasil. Uma pesquisa recente da FGV IBRE – Instituto Brasileiro de Economia, indica uma queda de aproximadamente 1% ao ano na produtividade da indústria de transformação nas últimas três décadas. A participação brasileira na indústria global caiu quase pela metade nos últimos 20 anos. Um exemplo claro evidenciado pelo setor farmacêutico que, na década de 1980, produzia 55% dos insumos que utilizava. Já em 2020, este percentual caiu para 5%.

A reindustrialização do país clama por várias reformas estruturais com o objetivo de restabelecer a competitividade e a produtividade da nação – o que, de fato, requer uma política de estado bem elaborada e uma visão estratégia de longo prazo. Reformas, tais como a tributária, administrativa e política, são essenciais e precisam ser aceleradas. Além disso, o país necessita avanços significativos na educação, qualificação técnica, adoção de novas tecnologias (indústria 4.0), infraestrutura & logística e mais acesso a capital.

Assim como no Brasil, mas também em muitos países em desenvolvimento, a solução não é apenas financeira. Mas, sim, em colocar maior foco no aumento da produtividade e na forma como se organiza e aloca mão de obra e recursos financeiros. Se o Brasil melhorasse a sua produtividade e acertasse a política fiscal (controle e disciplina nas contas públicas), teria muito mais acesso a capital para financiar o seu crescimento, seja com recursos de investidores domésticos e/ou estrangeiros.

Um dos pilares para a melhoria de produtividade e competividade do país, certamente, passa pela questão da segurança e transição energética. Neste ponto, a produção de gás natural tem uma posição estratégica e de destaque, pois, além de contribuir de forma significativa com estes temas, pode aumentar estes atributos em setores da economia, especialmente se ofertado em quantidades adequadas e a preços competitivos. Portanto, existe um senso comum no mercado de que o gás natural pode ter grande relevância como vetor de desenvolvimento econômico e reindustrialização do Brasil.

Mas, como aumentar a oferta de gás natural no curto/médio prazo com preços competitivos? Antes, é importante mencionar que o desenvolvimento de um mercado de gás natural aberto, dinâmico e competitivo, é complexo e pode levar décadas, à exemplo do que vem enfrentando a União Europeia para estabelecer um mercado com estas características.

No Brasil, é ainda mais complexo, em função das limitações na oferta doméstica e a posição do agente dominante. A maior parte do gás natural, cerca de 83%, é produzido pela Petrobras, na região do polígono do pré-sal – ou seja, necessita investimentos vultosos em infraestrutura de escoamento da produção por estar longe do continente, em águas profundas e/ou ultra profundas.

Além disso, é importante lembrar que a maior parte do gás natural produzido no pré-sal é associado ao petróleo e tem grande teor de gás carbônico (CO2).Assom portanto, para ser utilizado e/ou reinjetado, necessita ser tratado nas unidades de produção em alto mar e/ou unidades de processamento de gás natural (UPGNs) em terra.

Segundo boletim de produção da ANP (Agência Nacional de Petróleo), de maio de 2023, a produção doméstica cresceu próximo de 9,6% se comparado ao mesmo mês do ano anterior, atingindo o volume de 144,4 Mm3/dia, sendo que a reinjeção também cresceu e no mesmo período atingiu cerca de 74,9 Mm3/dia, resultando em uma oferta líquida nacional de cerca de 51 Mm3/dia. Para fazer frente à demanda nacional, na ordem 70 Mm3/dia, o país importa um volume de 15-18 Mm3/dia de gás da Bolívia (via GASBOL) e o restante através dos terminais de GNL (Gás Natural Liquefeito).

Sendo assim, a oferta de gás natural para o sistema é bastante limitada pela necessidade de reinjeção, pela posição dominante da Petrobras e pela dependência da importação. O resultado é que a demanda industrial se encontra praticamente estagnada há duas décadas, na ordem de 40-43 MMm3/dia – este número inclui o consumo nas refinarias e fábricas de fertilizantes nitrogenados.

Desta forma, para que o gás natural se torne efetivamente um vetor de desenvolvimento econômico e de reindustrialização, é necessário que haja um aumento da oferta de gás a preços competitivos e que se defina melhor a contribuição da Petrobras neste novo mercado. A posição dominante da empresa nos diversos elos da cadeia pode inibir novos investimentos, novos entrantes e desacelerar o processo de transformação do setor.

O que fazer para melhorar a oferta de gás natural no curto/médio prazo? Certamente, o principal foco poderia ser o aumento da oferta de gás natural proveniente do pré-sal. A questão não é simples, pois envolve impacto na produtividade dos campos e captura CO2 através da reinjeção de gás natural, além da necessidade de se concluir e/ou desenvolver rotas de escoamento da produção para o continente.

Adicionalmente, existe a necessidade de continuar desenvolvendo políticas públicas e incentivos para aumentar a produção de gás natural convencional e não convencional (shale gas) no onshore e do biogás, pois todas estas fontes podem significar contribuições importantes para o aumento da oferta doméstica, gerando preços mais competitivos.

Outra questão fundamental diz respeito ao posicionamento da Petrobras neste contexto. Em meados de 2019, a empresa firmou com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), um termo de cessação de conduta (TCC) com o objetivo de possibilitar a criação de um mercado mais aberto, dinâmico e competitivo nos diversos elos da cadeia. Importante destacar que a Petrobras, de fato, ainda exerce o monopólio em diversos segmentos do mercado. Portanto, resta entender qual será o direcionamento do CADE nesta questão, já que, recentemente, a empresa manifestou interesse em rever os termos do TCC firmado.

As iniciativas de longo prazo também são de vital importância para a transformação do mercado de gás natural e a continuidade no fluxo de novos investimentos. Por exemplo, intensificar a exploração e produção de petróleo em novas fronteiras (como a Margem Equatorial), a revisão do marco legal do licenciamento ambiental e novos investimentos em infraestruturas e logística essenciais – tais como incentivos para ampliação da malha dutoviária, novas rotas de escoamento da produção, unidades de tratamento (UPGNs), além de terminais de GNL para facilitar a importação – contribuindo de forma significativamente para o aumento da oferta de gás natural a preços competitivos.

O Governo também estuda a possibilidade implementar a troca de óleo da União por gás natural, através da PPSA-Pré-Sal Petróleo SA, em um programa de gas release, onde a Petrobras renunciaria parte dos volumes comercializados para prover maior liquidez ao mercado. Porém, sabe-se que estas iniciativas são complexas e de difícil operacionalização, de forma que, apesar de serem iniciativas importantes, não devem contribuir para a solução do problema no curto prazo.

O Brasil reúne todas as condições e possui uma enorme diversidade de recursos energéticos que, se bem orquestrados e utilizados, podem oferecer uma grande vantagem competitiva e estratégica em relação a outros países, contribuindo de forma decisiva para acelerar a retomada do crescimento econômico e a reindustrialização do país.

 

 

Felipe Kury - ex-diretor da ANP – Agência Nacional de Petróleo e Managing Partner na FK Energy Partners.

FK Partners
www.fkenergypartners.com

 

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Finna ensina massa rápida e versão doce para comemorar o Dia da Pizza

Marca explica como fazer base simples e sugere opção deliciosa de recheio para o prato italiano que conquistou o Brasil


Junto com a macarronada e a lasanha, a pizza é um dos principais pratos importados da Itália que caíram no gosto do paladar do brasileiro. Seja salgada ou doce, com borda comum ou recheada, à la carte, no rodízio, pelo delivery ou feita em casa, o prato é uma paixão nacional. O amor é tão grande, que foi até criado um dia para celebrá-lo, desde 1985, em 10 de julho, é comemorado o Dia da Pizza.

A data surgiu em decorrência de um concurso com as melhores receitas de mussarela e marguerita, alguns dos sabores mais tradicionais dos cardápios das pizzarias brasileiras. Na ocasião, 10 de julho foi a data da final do concurso, e, desde então, passou a ser o Dia Nacional da Pizza. E para comemorar, o que pode ser melhor do que fazer a sua própria versão de pizza?

Para te ajudar, Finna, marca de farinhas e misturas para bolo da M. Dias Branco, ensina uma massa simples e rápida. Confira a dica de recheio de molho pesto para incrementar, porém, como com Finna sempre dá certo, é só deixar a imaginação fluir e usar o que mais agradar seu paladar como recheio! E para os apaixonados por doce, aprenda como fazer Pizza de Chocolate e Morango.

Confira abaixo a receita completa e bom apetite!

 

Massa Rápida para Pizza



Ingredientes

  • 1 Kg de Farinha de Trigo Finna Tipo 1;
  • 2 colheres de Margarina Puro Sabor;
  • 1 ovo inteiro;
  • 2 tabletes de fermento biológico;
  • 1 xícara de óleo;
  • 1 pitada de sal;
  • 1 pitada de açúcar;
  • 5 xícaras de água.

 

Modo de Preparo

  1. Coloque a farinha Finna em uma bacia e acrescente o fermento, o sal, açúcar, ovo e o óleo;
  2. Insira a água em uma panela, quando estiver morna, misture a margarina até desmanchar;
  3. Acrescente aos poucos na massa até obter o ponto de sovar;
  4. Sove bem, abra com o rolo uma massa bem fina e coloque em formas untadas com óleo e farinha.

 

Recheio Molho Pesto



Ingredientes:

  • 150ml de azeite 150ml;
  • 1 maço de manjericão;
  • 15g de alho;
  • 60g de Pínoli (nozes ou castanhas);
  • 150g de Parmesão ralado;
  • 10g de sal.

 

Modo de Preparo:

  1. Descasque os dentes de alho, passe pelo espremedor e coloque em uma tigela;
  2. Adicione a colher de chá de sal e misture muito bem;
  3. Triture os pínoli ou as nozes (no processador, com um pilão ou com as mãos), junte alho e sal;
  4. Lave as folhas de manjericão, seque e pique em pedaços bem pequenos e coloque também na tigela;
  5. Acrescente o queijo e o azeite e misture muito bem até obter uma pasta homogênea;
  6. Após obter a pasta, distribua de forma igualitária por toda a superfície da massa.

 

Pizza de Chocolate e Morango



Ingredientes

Massa:

1 kg de Farinha de trigo Finna Tipo 1

2 tabletes de fermento

125ml de leite

375ml de água

1 colher de chá de sal

1 colher de chá de açúcar

1 colher de sopa de azeite

 

Recheio brigadeiro:

1 lata de leite condensado

5 colheres de achocolatado

1 colher de sopa de Margarina Puro Sabor

 

Modo de Preparo:

- Massa: Esfarele o fermento, adicione o sal, o açúcar e o leite, misture, coloque o azeite e parte da água, vá acrescentando aos poucos a farinha de trigo Finna com o restante da água. Divida em 6 partes iguais e deixe crescer por mais ou menos 20 minutos. Estique a massa e asse.

- Recheio brigadeiro: Leve tudo ao fogo mexendo sempre, até ficar no ponto de brigadeiro.

Montagem: Coloque no disco (massa) já pré-assado o brigadeiro, cubra com chocolate granulado e morango bem lavados.

 

Finna 
www.facebook.com/cozinhafinna
Instagram Finna - @cozinhafinna
SAC: 0800 702 5509


M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br


Receitas saudáveis para comemorar o Dia da Pizza


Professora de Gastronomia e Nutrição da UniSociesc, Adriana Reis, ensina duas receitas de massa artesanal para você se deliciar neste dia 10 de julho

 

A pizza nada mais é do que a evolução do pão. Ela é consumida desde os egípcios, gregos, passando pelos romanos e toda a idade média. Mas ela era mais rústica e não tinha o formato redondo que conhecemos hoje. Foi em Nápoles, na Itália, no século 19, que ela ganhou os moldes, ingredientes e técnicas de preparo que vieram para o Brasil com os imigrantes e ganharam o gosto popular.  

E no Dia da Pizza, comemorado em 10 de julho, não podem faltar receitas e dicas de preparo. Afinal, o Brasil é o segundo país do mundo no ranking de consumo de pizza, ficando atrás apenas dos EUA. A professora de Gastronomia e Nutrição da UniSociesc, Adriana Reis, topou o desafio de ensinar receitas artesanais e mais saudáveis para você fazer em casa e se deliciar sem se preocupar em sair da dieta. 

Aliás, a professora, que também é doutora em tecnologia de alimentos, acredita que a pizza deve ser considerada um alimento saudável se for feita do jeito certo. “A pizza tradicional napolitana tem uma massa de longa fermentação, usando muitas vezes os pré-fermentos, que ajudam a dar mais sabor e qualidade para esta massa. Assim, ela fica leve, com alta digestão por causa de técnicas de preparo e o tipo de farinha utilizada. E os ingredientes para a cobertura são frescos” explica. 

Adriana ressalta que aí está a principal diferença das pizzas com características de fast food, oferecidas em larga escala no Brasil. “Elas são feitas de outra forma, com fermentação muito rápida, com muitos ingredientes e muitos industrializados, com alto teor de sódio, gordura e açúcar. Então acaba sendo um alimento pesado, calórico e pouco saudável. Mas existe um movimento de aumento da produção e do consumo de massas no estilo napolitano, que vem crescendo no país”, observa.

 

Segredinhos que fazem a diferença 

Um dos princípios da panificação é elaborar uma receita considerando o peso e medida de todos os ingredientes, pois isso equilibra a quantidade de água adicionada na massa e permite que os ingredientes estejam balanceados, fazendo com que a massa não fique ressecada e que você possa replicar a receita sem erros. “Ter uma balança simples na cozinha é fundamental”, destaca a professora, que tem outras recomendações: 

  • Tenha paciência para elaborar a pizza. Faça com planejamento e cumpra todas as etapas. Quanto mais tempo a massa fermentar melhor será. Com um produto mais saudável você pode comer sem culpa.
  • Use um pré-fermento, como a esponja que eu ensino nas receitas a seguir. Dá mais sabor para a massa, melhora a qualidade e a digestibilidade.
  • Misture farinha branca com farinha integral, como eu fiz nas receitas sugeridas. Ajuda no processo de saciedade por causa das fibras. E aposte em coberturas mais saudáveis e com o máximo de ingredientes frescos.
  • Use sementes. Elas ajudam a enriquecer a massa com vitaminas, gorduras, cálcio entre outros nutrientes e deixam a massa mais saudável. Você pode usar como base a receita da massa semi-integral e adicionar as sementes indicadas na receita multigrãos. 

 

Receita de pizza de massa semi-integral de abobrinha e queijo de búfala

 

Massa:

  • 350 gramas de farinha de trigo integral
  • 150 gramas de farinha de trigo branca
  • 350 gramas de água
  • 10 gramas sal
  • 1 grama de fermento biológico seco

 

Esponja (um pré-fermento que precisa ser feito de 2 a 3 horas antes de iniciar a massa): 

  • 3 gramas fermento biológico 
  • 100 gramas de farinha integral 
  • 100 gramas de água 

 

Cobertura:

  • 500 gramas de molho de tomate artesanal/orgânico
  • 1 unidade de abobrinha em rodelas finas
  • 250 gramas de queijo mussarela de búfala
  • Folhas de manjericão frescas

 

Modo de preparo:

  • Prepare a esponja 2 a 3 horas antes de iniciar a massa. Misture bem os ingredientes da esponja e deixe fermentar em temperatura ambiente. A esponja é um tipo de pré-fermento que deixará a massa mais saborosa e saudável.
  • Para fazer a massa dissolva o fermento biológico na água da receita e reserve; em seguida misture as farinhas e o sal; adicione a metade da água nos secos, misture e vá adicionando o restante da água aos poucos até hidratar toda a farinha. 
  • Por fim, adicione a esponja e faça a sova por mais ou menos 10 minutos ou até notar que a massa está quase lisa. Lembrando que massa feita com farinha integral e sovada a mão não chega ao ponto conhecido como completo véu ou perfeito (quando a massa fica elástica, macia, lisa e homogênea). A massa ficará no ponto correto durante a fermentação.
  • Após sovar a massa, coloque em um utensílio duas vezes maior que a massa, cubra com plástico filme e leve para a geladeira por no mínimo 10 horas. A dica é começar a massa de manhã para saborear a noite.
  • Ao finalizar o tempo da fermentação na geladeira, retire a massa, deixe descansar 1 ou 2 horas em temperatura ambiente. 
  • Em seguida enfarinhe a mesa, então faça a divisão da massa e forme bolinhas de 250 gramas. Após 5 minutos, com a mesa enfarinhada (para a massa não grudar) achate as bolinhas com a mão e abra os discos de pizzas com movimentos em sentido de X. Após abrir a massa em forma de disco, faça furos na massa com o garfo (isso é realizado para a massa não inflar). 
  • Coloque a massa na forma, adicione o molho de tomate, a abobrinha em rodelas finas e adicione sobre elas um pouco de sal (opcional) e queijo mussarela de búfala. Leve ao forno 200 °C por 15 minutos. Após assar, sirva com folhas de manjericão frescas e limpas.

 

Receita de pizza de massa multigrãos de atum e cebola roxa

 

Massa:

  • 500 gramas de farinha de trigo integral
  • 325 gramas água
  • 10 gramas de sal
  • 1 grama de fermento biológico seco

 

Esponja (um pré-fermento que precisa ser feito de 2 a 3 horas antes de iniciar a massa): 

  • 3 gramas de fermento biológico
  • 100 gramas de farinha de trigo branca 
  • 70 gramas de água

 

Sementes:

  • 10 gramas de semente de girassol
  • 10 gramas de linhaça marrom
  • 10 gramas de linhaça dourada
  • 15 gramas de chia
  • 60 gramas de água 

 

Cobertura:

  • 500 gramas de molho de tomate artesanal/orgânico
  • 400 gramas de atum
  • 1 unidade de cebola roxa grande
  • 250 gramas de queijo mussarela de búfala

 

Modo de preparo:

  • Duas horas antes de fazer a massa, misture todas as sementes da receita e acrescente 60 gramas de água nessa mistura e reserve.
  • Prepare a esponja 2 a 3 horas antes de iniciar a massa. Misture bem os ingredientes da esponja e deixe fermentar em temperatura ambiente. A esponja é um tipo de pré-fermento que deixará a massa mais saborosa e saudável.
  • Para fazer a massa multigrãos dissolva o fermento biológico na água da receita, em seguida misture a farinha e o sal; adicione a metade da água nos secos, misture e vá adicionando o restante da água aos poucos até hidratar toda a farinha, adicionar toda a água. 
  • Em seguida adicione a esponja e faça a sova por 5 minutos. Quando a massa estiver mais homogênea adicione as sementes e então você precisará sovar até a massa incorporar toda a semente (pode levar um pouco mais de tempo mas vai incorporar).
  • Após sovar a massa, coloque em um utensílio duas vezes maior que a massa, cubra com plástico filme e leve para a geladeira por no mínimo 12 horas. A dica é começar a massa de manhã para saborear a noite.
  • Ao finalizar o tempo da fermentação na geladeira, retire a massa, deixe descansar 2 horas em temperatura ambiente, em seguida enfarinhe a mesa, faça a divisão da massa e forme bolinhas de 250 gramas. 
  • Após alguns minutos com a mesa enfarinhada (para a massa não grudar) achate as bolinhas com a mão e abra os discos de pizzas com movimentos em sentido de X. Após abrir a massa em forma de disco, faça furos na massa com o garfo (isso é realizado para a massa não inflar). 

·         Coloque a massa na forma, adicione o molho de tomate, o atum, o queijo mussarela de búfala e as cebolas cortadas em rodelas. Leve ao forno a 180 °C por 18 minutos. E bom apetite!

 

Dia da Pizza

 Por que comer pizza é tão bom? 


Uma pizza nunca desaponta e é difícil encontrar quem não goste desta iguaria característica da Itália e que ganhou corações no mundo todo. Para além de uma massa, molho e queijo, a pizza representa um gosto comum em quase todos os paladares. Mas afinal: Por que nos sentimos tão bem ao comer uma pizza?

A neurocientista parceira do SUPERA, Livia Ciacci explica que o paladar, assim como os outros sentidos, vem de uma origem evolutiva de sobrevivência. Açúcar e gorduras tendem a proporcionar sensações mais agradáveis, pois mostram para o corpo que aquele alimento tem uma boa quantidade de energia. 

 

“Todo alimento com grande combinação de sabores e texturas tende a ser mais prazeroso, principalmente pela combinação de açúcares e gorduras. O fator social também conta bastante, porque a pizza está associada a encontros familiares, com amigos e com comemorações, sendo que cada momento feliz vivido com pizza se torna uma memória afetiva relacionada ao alimento”, detalhou.

 

Segundo ela, buscamos alimentos ricos em açúcares, proteínas e gorduras pois eles são prazerosos e garantem o suporte energético que o corpo precisa.

 

“A indústria alimentícia consegue produzir sabores viciantes e extremamente calóricos porque usa a combinação de açúcar, gordura e sal”, disse.

 

Como isso funciona no cérebro? 

O cérebro possui dois núcleos principais: o hipotálamo e o tronco encefálico, que controlam a alimentação e recebem informações sobre a disponibilidade de nutrientes. O núcleo arqueado do hipotálamo recebe informações de órgãos, hormônios e metabólitos, além de ser influenciado por sistemas associativos, como o de recompensa e o de aprendizado. 

Essas comunicações permitem interação com o ambiente alimentar, considerando experiência, disponibilidade e custo. A visão, o apetite emocional e a palatabilidade de alimentos familiares, juntamente com fatores sociais, hábitos e regras, também influenciam as escolhas alimentares. 

Por isso que a maneira como lidamos com a comida não pode ser resumida apenas aos sinais fisiológicos de fome e saciedade. 

 

A memória afetiva tem um peso enorme na nossa relação com comidas, incluindo a pizza.

 

“A memória afetiva refere-se à conexão emocional que estabelecemos com certos alimentos com base em experiências passadas e associações positivas ou negativas. Uma vez que essas conexões são formadas, a pizza se torna um gatilho para essas emoções, e o ato de comer pizza pode evocar memórias e experiências agradáveis, trazendo uma sensação de familiaridade e prazer”, detalhou Livia Ciacci, neurocientista parceira do SUPERA – Ginástica para o Cérebro.

 

A conexão emocional pode ser tão forte que, muitas vezes, procuramos a pizza não apenas pela sua deliciosa combinação de sabores e texturas, mas também pela sensação de conforto e bem-estar que ela traz, e daí surge a “fome emocional”, quando descontamos as emoções na comida.

 

“É importante lembrar que a memória afetiva depende das vivências e varia de pessoa para pessoa. Cada indivíduo pode ter associações emocionais únicas com a pizza ou qualquer outro alimento. Nossas experiências pessoais moldam nossas percepções e emoções em relação à comida, e essas memórias afetivas podem influenciar nossa preferência e prazer ao consumir certos alimentos, como a pizza”, explicou.

 

Por que nos sentimos tão bem ao comer uma pizza?    

A química do se sentir bem ao comer é uma grande combinação de sinais vindos do paladar e do olfato, hormônios do sistema gastrointestinal, neurotransmissores e até das bactérias que vivem no nosso intestino. 

“Cada vez mais a ciência entende o quanto o equilíbrio entre bactérias, intestino e cérebro é importante. Inclusive são muitos os estudos que têm apontado a mudança de estilo alimentar - trocando os industrializados por alimentos mais naturais - como saída não só para a obesidade, mas também para reduzir a ansiedade, a depressão e prevenir demências. Vale a pena investir em uma receita de pizza mais saudável e sem perder o sabor!”, concluiu. 

 

Brasil é o segundo maior consumidor de pizza do mundo. Para celebrar o Dia Mundial da Pizza, aprenda duas versões da massa

Foto: Bruno Marconato/Água Doce Sabores do Brasil

 

Ingredientes:


1 e ½ xícara de chá de polvilho doce
1 e ½ xícara de chá de farinha de arroz
2 colheres (chá) de açúcar
1 colher (chá) de sal
180ml de água morna
10g de fermento biológico
2 ovos
3 colheres (sopa) de azeite extravirgem
6 colheres (sopa) de extrato de tomate
300g de mussarela
8 unidades de tomate cortado em fatias
8 folhas de manjericão

 

Modo de Preparo:


Em um recipiente grande, adicione o polvilho, a farinha de arroz, o açúcar, o sal e misture bem. Em outro recipiente, coloque a água morna, o fermento e misture até dissolver. Despeje a água com fermento na mistura de secos, acrescente os ovos, o azeite e misture bem. Quando começar a formar uma massa, misture com as mãos até ficar bem homogênea (não é preciso sovar). Unte uma forma redonda de pizza com azeite, abra a massa nela com tamanho de 35 cm de diâmetros e cerca de menos de 1 dedo de grossura. Cubra com um pano e deixe descansar por 20 minutos. Regue a massa com azeite antes de rechear, isso irá garantir a da pizza.

Para o recheio, passe o extrato de tomate na massa, cubra com a mussarela e adicione as fatias de tomate e as folhas de manjericão. Asse em forno pré-aquecido a 180° por aproximadamente 30 minutos ou até dourar a massa, corte e sirva em seguida.

Dica: adicione um pouco de queijo parmesão na massa para um sabor especial à pizza.

Tempo de preparo: 1h30
Grau de dificuldade: fácil
Rendimento: 6 porções
Fonte: Água Doce Sabores do Brasil

 


PIZZA QUATRO QUEIJOS



Divulgação/Divino Fogão


Ingredientes da massa


1kg de farinha de trigo para pizza
3g de fermento seco instantâneo
580g de água
18g de sal
20g de azeite

 

Ingredientes do molho


600g de tomate italiano pelati
10g de azeite
2g de sal
1g de orégano

 

Ingredientes do recheio


80g de queijo mussarela
60g de queijo provolone
160g de queijo catupiry
40g de queijo parmesão
8 unidades de azeitona azapa
1g de orégano

 

Modo de preparo


Coloque a farinha na mesa e faça uma cova. Dentro dessa cova coloque o fermento, adicione a água aos poucos para dissolver o fermento, assim que dissolver coloque o azeite e o sal. Mexa bem. Sove até a massa soltar da mão e da bancada. Faça bolas de massa de 250 gramas ou divida em quatro partes iguais e modele. Deixe a massa crescer por cerca de 1 hora, coberta com um pano e em temperatura ambiente. Em uma bancada, pegue uma massa de pizza e coloque farinha de trigo em cima. Comece a fazer movimento circulares abrindo a massa, com as pontas dos dedos e comece a esticar a massa até ela abrir. Caso necessário, use o rolo de massa. Importante saber que, ao usar o rolo a borda na massa pode não subir. Arrume a massa já aberta na pá de pizza ou em uma forma de alumínio. Após, coloque o molho e monte camada com cada tipo de queijo. Leve para assar em forno bem quente. Na hora de servir, corte e salpique orégano.
Rendimento: 4 pizzas
Fonte: Divino Fogão


Dia da Pizza: celíacos também podem celebrar a data com muito sabor


Graças a expansão do mercado Glúten Free, movimentando em média R$110 milhões ao ano, cresce o acesso a diversas opções de farinhas e féculas sem glúten para substituir a opção com trigo nas receitas

 

Nesta segunda-feira (10) é comemorado o Dia da Pizza. Mesmo que geralmente seja ligada à gastronomia italiana, é um dos alimentos mais famosos do mundo. E mesmo com costumes diferentes e receitas adaptadas, é fácil encontrar um pedaço de pizza em qualquer canto do planeta. 

O sabor da pizza fica a cargo de cada indivíduo, usando uma vasta opção de ingredientes que combinam entre si. Já no caso da massa – que é a base da receita –, intolerantes ao glúten ou aqueles que seguem alguma dieta restritiva, sentem-se colocados de fora em uma rotina que a pizza sempre poderia ser uma ótima escolha.

Estima-se que ao menos 1% da população conviva com a intolerância ao glúten e de acordo com pesquisa do Euromonitor, empresa especializada em inteligência de mercado, de 2012 a 2020, o consumo de alimentos sem glúten cresceu 8%, e a estimativa é que, até 2024, haja um crescimento de 35% a 40%.

No Brasil, especificamente, além dos dois milhões de pessoas afetadas pela doença celíaca (segundo dados do Conselho Nacional de Saúde), a dieta glúten free tem cada vez mais adeptos, movimentando em média R$110 milhões, já que ao menos 55% dos consumidores celíacos gastam 30% do seu orçamento com produtos próprios para consumo.

Nesse cenário, a Bio Mundo – rede de lojas de produtos naturais e alimentação saudável – destacou produtos ideais para substituir com excelência a farinha de trigo e manter o sabor e a essência da verdadeira pizza.

As principais alternativas para uma pizza sem glúten seria utilizar a farinha de arroz, polvilho ou farinha de grão de bico no lugar da farinha de trigo. Porém, é muito difícil encontrar produtos com essas alternativas, nas pizzarias espalhadas pelo Brasil.

Estima-se que no Brasil existem mais de 112 mil pizzarias. A Apubra realizou um estudo em 2022 e conseguiu mapear mais de 83 mil desses estabelecimentos. Esse estudo permitiu ter um conhecimento melhor sobre o mercado de pizzaria.

Então, o jeito é colocar a mão na massa e produzir a própria pizza em casa. 

Aqui vai uma dica extra selecionada pela Bio Mundo neste Dia da Pizza: uma receita simples, fácil e saborosa de massa de pizza que pode ser recheada da maneira desejada. 

Bora lá! Será necessário 1 e 1/2 xícara de chá de farinha de aveia, 3 colheres de chá de azeite extravirgem, sal a gosto, 1 colher de chá de fermento químico em pó (fermento para bolo) e 4 colheres de sopa de água. Esses são os ingredientes necessários para fazer essa receita de massa de pizza sem glúten e não ficar de fora nesse dia tão especial. 

A vantagem dessa receita é que ela pode ser assada em uma frigideira em apenas 3 minutos. O recheio pode ser escolhido e montado logo em seguida, tanto doce ou salgado. É só saborear! 

Vale lembrar que todos os ingredientes acima são encontrados facilmente em lojas Bio Mundo. Hoje a rede possui o portfólio mais completo para proporcionar saúde e bem-estar com um mix de itens, incluindo produtos diet, light, integrais, veganos, funcionais, sem glúten, sem lactose e suplementos vitamínicos e esportivos. Somente o granel das unidades somam mais de 300 produtos.

 

Bio Mundo


Posts mais acessados