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sexta-feira, 5 de maio de 2023

O que uma empresa deve avaliar para escolher o influenciador certo para sua marca?

Diretor comercial da Squad Social Lab explica que análise deve ser rigorosa para que os resultados apareçam


Uma pesquisa do Ibope mostrou que mais da metade dos internautas costuma consumir produtos e serviços indicados por influenciadores digitais. Nesse cenário, é natural que as marcas estejam investindo cada vez mais nessa ferramenta de publicidade. Mas como escolher o influenciador certo para ter mais chances de conseguir bons resultados?

De acordo com Marcelo Balerone, diretor comercial e de novos negócios da Squad Social Lab, MarTech pioneira no Marketing de Influência, muitas empresas costumam achar que é bem simples escolher um influenciador para ajudar a vender a marca. “Elas acham que basta enviar um mimo ou escolher um influenciador que alguém da equipe segue e está tudo certo, mas não é assim que funciona. É preciso ter ferramentas adequadas para fazer uma avaliação certeira, além de ter um time preparado para que a estratégia dê certo”, avalia.

Segundo Balerone, um primeiro ponto é definir os objetivos da empresa antes de contratar um influenciador. “É preciso entender os objetivos específicos com a parceria. É, por exemplo, ganhar mais seguidores? Ou aumentar o número de vendas de um produto ou serviço determinado? Ou, ainda, a marca precisa de um influenciador que atue em nível nacional ou em uma determinada região? Cada objetivo pode ser alcançado com mais facilidade através de um influenciador específico”, diz.

Ele explica que a estratégia deve andar em paralelo com um bom planejamento interno, afinal, quando as pessoas chegarem até a empresa por meio de um influenciador, elas precisarão encontrar facilmente o produto ou serviço para que possam concluir a compra.

Outros pontos sugeridos pelo diretor da Squad Social Lab para a marca acertar na escolha de um influenciador são: 

  1. Estudar as métricas do influenciador, considerando não apenas número de seguidores, mas também engajamento e alcance das postagens;
  2. Entender se o influenciador tem relevância para a marca;
  3. Avaliar habilidades de comunicação pensando em seu público;
  4. Checar a qualidade do conteúdo produzido. 

O especialista ressalta que os resultados obtidos pelas marcas com o uso de influenciadores costumam ser melhores que os da mídia tradicional. “São pessoas como nós indicando produtos”, diz. Mas, para que isso aconteça, a escolha deve ser correta. “A Squad Social Lab nasceu, inclusive, para ajudar nessa união de marcas e influenciadores. Entendemos que existe uma demanda grande nesse sentido é que é preciso, cada vez mais, profissionalizar a escolha por parte das marcas”, afirma.

 

Marcelo Balerone - Diretor Comercial e de Novos Negócios na Squad Social Lab, especialista em Marketing Digital de alta performance, Investidor e Sócio-Cofundador em algumas startups, Advogado, Palestrante convidado em Workshops, Simpósios e Cursos. Também é Sócio-Cofundador, Mentor e Consultor no IGLOO Network (ecossistema de Inovação).

 

Violência nas escolas: educar para o desenvolvimento integral do ser humano é a saída viável

As ameaças e a ocorrência recente de vários episódios de violência envolvendo estudantes e escolas colocou a sociedade brasileira em alerta. Medo, desinformação, choque e reflexões se misturam na tentativa de buscar explicações e soluções. É uma questão de implicações profundas, mas que infelizmente teve uma trajetória construída ao longo de décadas, com uma cultura ocidental baseada em guerras, colonização, escravização, falta de acesso a direitos e políticas públicas, desigualdade e exclusão. Se em outros países já era um problema que apontava para a falência de abordagens ultrapassadas em educação, é fato que não demoraria a chegar por aqui, agravado por condições extremas.  

Em anos recentes, tivemos no país o crescimento do estímulo ao cultivo do ódio e da posse de armas como forma de defesa do cidadão. Junte-se a isso a histórica marginalização das periferias, o desequilíbrio socioeconômico estrutural, desemprego, intolerância e confronto de ideologias, gerando uma polarização intensa entre a população. Todo esse contexto é potencializado pelas redes sociais e sua capacidade para amplificar movimentos, falas e informações, corretas ou falsas, para o bem e para o mal, e tem-se a receita das tragédias – inclusive as escolares. 

Mas para além desse cenário conjuntural, é preciso um olhar mais atento à maneira como estamos, há muito tempo, educando – ou não – nossas crianças e jovens. A  educação “tradicional” comumente vem pautada por uma cultura de silenciamento, disciplina imposta pelo temor, ausência de interação, estudantes fechados em salas de aula superlotadas, com professores com péssimas condições de trabalho. Tudo isso desencadeia um campo de pólvora onde qualquer faísca começa a pipocar a violência cada vez mais profunda. 

Os estudantes “formados” nessa abordagem conteudista e reducionista - e que comumente não enfatiza a aprendizagem de habilidades emocionais e interpessoais essenciais para a vida em sociedade - tornam-se presas fáceis dos discursos que pregam a violência como meio de escape. É a emoção acumulada, advinda da ansiedade, tristeza, depressão, falta de sentido na vida, que precisa ser desopilada de alguma forma, e acaba derivando em extremos e fatalidades.  

Há décadas, especialistas e educadores do mundo todo desenvolvem conceitos, metodologias, práticas e pesquisas, trazendo propostas que orientem e promovam transformações profundas na educação. Pesquisas acadêmicas comprovam a eficácia de práticas pedagógicas voltadas ao desenvolvimento integral de crianças, jovens e adultos, e que incluam aprendizagem socioemocional para cooperação e colaboração, empatia e bondade, autocuidado e autoconsciência, iniciativas de cuidado com o território, com as questões sociais, culturais e ambientais. São medidas que favorecem o aprendizado, melhoram o clima escolar, criam um ambiente de cooperação, reduzem a agressividade, o bullying e a evasão escolar. Até por isso, há respaldo legal para que se desenvolva essa abordagem pedagógica, inclusive no Brasil. 

E existem experiências bem-sucedidas para destacar também por aqui, com resultados visíveis. Nos últimos 25 anos, a Evoluir já implementou projetos em centenas de escolas da rede pública por todo o país, com o objetivo de promover a educação integral, por meio do desenvolvimento de cinco competências básicas e fundamentais para todo ser humano.  

A partir da competência Mergulhar em si, promovemos habilidades e atitudes voltadas para a autoconsciência, autocuidado e equilíbrio emocional. Já na Voz ativa, trabalhamos a expressividade, argumentação, escuta ativa e empática e capacidade do diálogo, além da comunicação não violenta.  

Com a competência Fluir em equipe, abordamos a aprendizagem social, a inteligência interpessoal, habilidades de relacionamento, aprendizagem em grupo e propósito coletivo. Outra aprendizagem é Entender o mundo, com elementos para estimular a consciência crítica, a compreensão da complexidade, o pensamento sistêmico  e holístico, das diversas dimensões da realidade na qual estamos inseridos.. Por fim, a competência Agir consciente abrange a postura ética e criativa, a liderança democrática, a corresponsabilidade e o engajamento comunitário e global , para a promoção do bem comum. 

Como exemplo, no projeto Heróis em Ação, já implementado em 31 instituições sociais e pedagógicas da rede pública em todo o país, fomentamos uma visão ativa, onde os estudantes têm liberdade para definir o que eles querem desenvolver com base nas demandas de seu território. Já no Construindo Música, usamos a educação musical para ampliar o repertório dos educadores, deixando as aulas mais atraentes, dinâmicas e interessantes. Em todos os projetos, o objetivo final é sempre promover as competências voltadas para a evolução pessoal e social, permitindo aprender a ser, conviver, fazer e transcender.  

Em síntese, a violência não chega no âmbito das comunidades escolares apenas por uma via externa. É responsabilidade dos sistemas pedagógicos educar para a cultura de paz e para o bom convívio, para a resolução e mediação de conflitos. Inovar na educação é compreender o ser humano em sua integralidade e planejar as práticas pedagógicas incorporando todas as suas dimensões. E a boa notícia é que existem metodologias consolidadas e respaldadas cientificamente para apoiar essa nova abordagem. É o caminho viável e eficaz para evitar que mais tragédias se repitam.  



Bruno Cavalcante - integra a área pedagógica da Evoluir e possui mais de 20 anos de experiência na formação de educadores e na implementação de projetos socioeducativos, socioculturais e socioambientais. É formado em Geografia, com licenciatura em Educação e Pós-graduação em Psicologia Transpessoal.


Evoluir
www.evoluir.com.br


Plástico substitui matéria prima animal e se populariza na indústria musical

De acordo com Rica Mello, líder da Câmara de Descartáveis, o material é versátil e pode oferecer facilidades para artistas e consumidores


Amplamente utilizado em diversas indústrias, como a de embalagens, construção civil e automotiva, o plástico mostra sua importância, também, na indústria musical. Considerado versátil, durável e de baixo custo, o material possibilitou a criação de novas tecnologias, aprimorou a qualidade dos equipamentos e aumentou a durabilidade de produtos, tornando a música mais acessível a um público cada vez maior.

De acordo com Rica Mello, líder da Câmara de Descartáveis, palestrante e empreendedor em diversas áreas de atuação, os plásticos são uma alternativa sintética e humana para instrumentos musicais. “Historicamente, instrumentos como pianos, baterias e guitarras eram feitos de produtos animais, e a substituição desses elementos pelo plástico ajudou a preservar espécies ameaçadas de extinção e a reduzir práticas de caça predatória. Um exemplo disso são os instrumentos de cordas feitos de ‘catgut’, como violões, que originalmente usavam intestinos de animais. Agora, esses itens usam cordas de metal ou nylon, portanto, nenhum animal é prejudicado para produzir boas músicas”, relata.

Vale lembrar que até mesmo as cordas de violão confeccionadas em metal também são revestidas com um polímero plástico, que as faz durar mais tempo e reduz a frequência de substituição.

Existem, historicamente, diversos exemplos de uso animal na criação de instrumentos musicais. Os primeiros tambores eram feitos esticando a pele de cabras, vacas ou outros animais domésticos. No entanto, esses produtos exigiam afinação frequente e apresentavam mau desempenho em ambientes úmidos. Desde então, as peles de tambor feitas com tereftalato de polietileno, o famoso pet, tornaram-se cada vez mais populares devido à sua durabilidade e som mais consistente.

As teclas para a produção de pianos também apresentaram um grande impacto na natureza ao longo dos anos. Inicialmente eram produzidas com o marfim retirado dos dentes de elefantes, um material altamente criticado e controverso, geralmente adquirido por meio de práticas de caça desumanas e, em muitos casos, ilegais.

Na década de 50, as teclas de marfim do piano foram substituídas por plástico branco e, em 1989, o uso de marfim novo nas teclas do piano foi proibido completamente. Não só as teclas de piano de plástico são seguras para a vida selvagem, como também são mais acessíveis e de fácil cuidado. Atualmente, mais de 98% dos pianistas que atuam em concertos usam pianos com teclas de plástico branco, provando que o material pode substituir, tranquilamente, a matéria prima animal.

É possível ressaltar, também, que a reciclagem de produtos é facilitada com o uso do plástico, dando ao mesmo material uma nova vida, porém como um produto diferente.

O plástico também tem um papel crucial no processo de gravação das músicas, tendo em vista que muitas cabines são isoladas com folhas de plástico de cloreto de polivinila (PVC), um material de alta densidade que bloqueia os sons para garantir que a música seja captada de forma clara, sem interrupções ou ruídos de fundo. Mesmo em estúdios de gravação portáteis, o plástico é preferido devido ao seu design leve e resistente, o que facilita o transporte e gravações nos mais diversos lugares.

Os clássicos e icônicos discos de vinil também usam plástico em sua produção, e estão ressurgindo em popularidade com níveis de demanda que não são vistos desde seu auge, nos anos 80. LPs coloridos e edições com design especial tornam-se itens de colecionador e são orgulhosamente exibidos em prateleiras, com capas interessantes e encartes ricos em informações.

Para os músicos, o vinil também é mais rentável do que o streaming. Isso porque 450.000 streams no Spotify rendem aos artistas o mesmo lucro que eles teriam com apenas 100 vendas de um vinil de preço médio.

Notando esse crescimento, a indústria da música passou a buscar meios sustentáveis para a confecção de discos. Uma colaboração recente, envolvendo a Universal Music Group e o cantor/compositor Nick Mulvey resultou na criação de discos “Ocean Vinyl”, feitos com plástico retirado do oceano e reciclado. Este é o primeiro vinil comercialmente disponível feito de material reciclado do mar.

Para Rica Mello, a indústria da música contemporânea depende do plástico para produzir as trilhas sonoras que tocam em nosso dia a dia. “Isso permite que músicos aprimorem sua arte e que ouvintes tenham uma experiência de alta qualidade. O uso de plásticos em discos de vinil e instrumentos livres de crueldade também mostra como o material é versátil e importante”, finaliza.

 


Ricardo Mello - líder da Câmara de Descartáveis, palestrante e empreendedor em diversas áreas de atuação. Encabeça, junto com outros membros, o projeto Plástico Amigo, que busca aumentar a conscientização sobre as propriedades benéficas do material.
https://www.plasticoamigo.com.br/


Dia das Mães: 47% dos brasileiros pretendem gastar mais do que em 2022

Pesquisa feita pelo Mercado Pago mostra que Moda e Casa & Decoração lideram a intenção de compras no período

Cartão de crédito segue sendo o meio de pagamento preferido para a data

 

O Dia das Mães está chegando e os brasileiros já estão se preparando para comprar os presentes para uma das datas mais importantes do calendário do comércio brasileiro. De acordo com uma pesquisa do Mercado Pago, o banco digital do Grupo Mercado Livre, 41% dos entrevistados começaram a pesquisar o presente no começo de abril, e 33% afirmaram que iriam começar a procurar com duas semanas de antecedência. 

Realizada no início de abril, com mais de 30 mil usuários do banco digital e da maior plataforma de e-commerce da América Latina, a pesquisa mostra também que, neste ano, os consumidores pretendem gastar mais do que no ano passado: 47% dos entrevistados disseram que o valor do presente será maior e 40% afirmaram que vão gastar o mesmo que em 2022, o que reflete a importância das pesquisas de preços de forma antecipada. “Dos participantes da pesquisa, 29% pretendem gastar entre R$100 e R$200, enquanto 24% afirmaram que devem investir acima de R$300”, conta Ignácio Estivariz, Head de Banco Digital do Mercado Pago. 


Moda e Casa & Decoração lideram a intenção de compras no período

Para 30% dos entrevistados, Moda será o principal segmento para presentear no Dia das Mães. Outras categorias que os consumidores estão de olho são Casa & Decoração, com 20% de intenção de compra, e itens de tecnologia, com 19%.

“E as pesquisas para os presentes são feitas majoritariamente pela internet”, comenta Estivariz. “87% dos entrevistados preferem buscar os presentes online, seja por meio de marketplace, como o Mercado Livre, lojas virtuais ou até redes sociais.”, conta o executivo. Dados do levantamento do banco digital ainda mostram que apenas 11% realizam pesquisa em lojas físicas.

Cartão de crédito é o meio de pagamento preferido para a data

A maioria dos usuários (53%) irá pagar as compras de Dia das Mães com cartão de crédito e 17% deve utilizar alguma linha de crédito. Já o cartão de débito e o Pix serão os meios de pagamento utilizados por 13% e 12%, respectivamente. “Dos entrevistados que optaram por parcelar, 66% preferem pagar os presentes de Dia das Mães em até 3 vezes, o que mostra que os brasileiros estão optando por parcelamentos a curto prazo”.

Como o cartão de crédito deve ser o meio de pagamento mais utilizado nas compras de Dia das Mães, o Mercado Pago também está apoiando os vendedores e lançou uma campanha que oferece até 90% de desconto nas maquininhas Point.

A Point Mini NFC, que tem tecnologia para receber pagamentos por aproximação e conexão Bluetooth por celular, é leve e fácil de transportar, está saindo por R$11,50. A Point Mini Chip, que acrescenta conexão com internet e não necessita do suporte de um celular, está com o valor de R$ 82,80. Já os modelos mais robustos, como a Point Pro 2 e a Point Smart, estão R$ 188,80 e R$478,80, respectivamente. A promoção vai até o dia 31 de maio.


Veja quanto os brasileiros pretendem gastar com presentes para o Dia das Mães:

Acima de R$ 300

24%

Entre R$ 200 e R$ 300

15%

Entre R$ 100 e R$ 200

29%

Entre R$ 50 e R$ 100

23%

Até R$ 50

9%

 

Veja lista dos itens mais populares para o Dia das Mães

Moda

30%

Casa & decoração

20%

Itens de tecnologia

19%

Cosméticos

15%

Vale presente

3%

Alimentos e bebidas

3%

Acessórios para autos

3%

Livros

1%

Outros

6%

 

Como deve ser o parcelamento dos presentes nesse Dia das Mães:

Entre 1 e 3 vezes

66%

Entre 4 e 7 vezes

21%

Entre 8 e 10 vezes

8%

Entre 11 e 12 vezes

4%

Outros

1%

 

Biossensor detecta glicose na urina e pode ajudar pessoas com diabetes a se livrar das “picadas no dedo”

Dispositivo desenvolvido por pesquisadores da USP e
da Embrapa foi capaz de realizar medição com resultados
comparáveis aos testes já estabelecidos; pedido de patente foi submetido
pela Agência USP de Inovação (
foto: Paulo Augusto Raymundo Pereira/USP)

São grandes as chances de que, em um futuro próximo, pacientes com diabetes possam contar com um teste indolor e menos invasivo para monitorar seus níveis de glicose: pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveram um biossensor que consegue realizar a análise em amostras de urina. Os resultados do estudo foram publicados na revista ACS Sustainable Chemistry & Engineering.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 422 milhões de pessoas vivem com diabetes em todo o mundo. A doença está entre as dez principais causas de morte devido a complicações graves, como insuficiência cardíaca, hepática e renal, cegueira e neuropatia associada à dor nos membros. O monitoramento contínuo dos níveis de glicose é indispensável para esses pacientes controlarem a saúde.

Embora os glicosímetros, que analisam amostras de sangue obtidas por picada no dedo, sejam o método mais consolidado e bem aceito, avanços tecnológicos em biossensores podem abrir oportunidades para opções não invasivas e indolores, utilizando suor, saliva, lágrima, ar exalado pela respiração ou urina. As versões já existentes, no entanto, ainda não apresentam tecnologia madura e comprovadamente confiável, além de serem caras e montadas com polímeros plásticos flexíveis, que têm curta vida útil e não são biodegradáveis.

Motivados a criar uma versão que atendesse aos requisitos de estabilidade, especificidade e precisão e, além disso, fosse barata, simples, passível de miniaturização, conectável a dispositivos inteligentes, escalável e com baixo impacto ambiental, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), do Instituto de Química de São Carlos (IQSC-USP) e da Embrapa Instrumentação desenvolveram pequenas tiras que detectam glicose na urina por meio de tensão elétrica a um custo de US$ 0,25 (aproximadamente R$ 1,25) cada.

“A escolha da urina para esse monitoramento se justifica porque a coleta de amostra é muito mais simples e esse fluido contém uma biblioteca de marcadores de saúde que podem ser explorados em testes clínicos multiuso”, explica Paulo Augusto Raymundo Pereira, professor do IFSC-USP e coordenador da pesquisa. “Por outro lado, a sensibilidade demandou materiais especiais, já que os níveis de glicose na urina são menores que os do sangue.”

Feito de polímeros biodegradáveis (poliácido láctico e polietileno glicol), o sensor funciona da seguinte maneira: a enzima glicose oxidase, presente nas nanofibras dos polímeros, catalisa espontaneamente a glicose da urina produzindo peróxido de hidrogênio. Por meio da aplicação de uma tensão elétrica de 0 V [a tensão varia de valores negativos até valores positivos, passando pelo zero que, neste caso, é um valor “real”] durante 30 segundos na amostra, o peróxido de hidrogênio é reduzido sobre nanopartículas do pigmento azul da Prússia. Os sinais de corrente gerados são proporcionais aos níveis de glicose presentes na urina.

Para testar o funcionamento e os resultados do biossensor durante a pesquisa, financiada pela FAPESP por meio de nove projetos (13/07296-220/09587-817/18725-218/10899-416/10636-822/02164-019/01777-518/22214-6 e 16/01919-6), foi feito um experimento de prova de princípio com um voluntário e o resultado do nível de glicose na urina foi compatível com o método portátil padrão-ouro (feito com amostra de sangue).


Patente e futuro

A patente do sensor que detecta glicose na urina foi submetida recentemente por meio da Agência USP de Inovação. Porém, os pesquisadores acreditam que seu uso e, consequentemente, seus benefícios possam ir além.

Por ter um design genérico, a plataforma pode ser estendida a outros biossensores para monitoramento no local, bem como a dispositivos utilizados no corpo e para controlar recursos naturais variados, como, por exemplo, a água.

As possibilidades de esforços futuros relacionados ao trabalho incluem o desenvolvimento da produção em larga escala de fibras como as usadas no dispositivo, inclusive com biomateriais, e a validação do trabalho também em larga escala com comparação com metodologias padrão-ouro de referência.

O artigo Flexible, Bifunctional Sensing Platform Made with Biodegradable Mats for Detecting Glucose in Urine pode ser lido em: https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acssuschemeng.2c05438.

 

Endividamento atingiu 78,3% das famílias em abril, diz CNC

Freepik
Do total de endividados, 29,1% eram considerados inadimplentes, ou seja, estavam com dívidas em atraso

 

A parcela de famílias brasileiras com dívidas (em atraso ou não) chegou a 78,3% em abril deste ano. A taxa é a mesma observada no mês anterior, mas está acima dos 77,7% de abril de 2022.

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira, 4/05, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A previsão é que o percentual de 78,3% se mantenha nos próximos dois meses e suba para 78,4% em julho, segundo a CNC.

A pesquisa indica que a parcela de inadimplentes – aqueles que têm contas ou dívidas em atraso –, chegou a 29,1% das famílias do país, abaixo dos 29,4% de março, mas acima dos 28,6% de abril de 2022. O aumento ocorreu principalmente na classe média.

Aqueles que não terão condição de pagar suas dívidas somaram 11,6%, percentual superior aos 11,5% de março e aos 10,9% de abril do ano anterior.

“Quem tem dívidas atrasadas há mais tempo segue enfrentando dificuldade de sair da inadimplência em função dos juros elevados, que pioram as despesas financeiras”, destaca a economista da CNC Izis Ferreira.

A cada 100 consumidores inadimplentes em abril, 45 estavam com atrasos por mais de três meses. Segundo a Peic, muitos consumidores têm recorrido ao crédito pessoal, modalidade em que os juros tiveram o menor crescimento (média de 42% ao ano), para pagar dívidas mais caras, como do cartão rotativo, por exemplo. 

Do total de consumidores endividados, 86,8% têm dívidas no cartão de crédito e 9% com crédito pessoal. O uso dessa modalidade de crédito é o maior em um ano, enquanto o do crédito pessoal supera os últimos seis meses, de acordo com a CNC.


Agência Brasil


Ong convoca sociedade paulistana para doar roupas, agasalhos e cobertores para trabalho com pessoas em situação de rua

Em três anos de existência, ong atende 5 mil pessoas em situação de rua com banhos, distribui mais de 38 mil lanches, 23,3 mil peças de roupas e calçados, 2,1 mil cobertores e realiza 2,4 mil cortes de cabelos – além de oferecer atendimento psicológico, médico e outras ações de ongs parceiras. Com a chegada do frio, a meta agora é arrecadar agasalhos e cobertores 

 

O Banho Solidário Sampa, que tem o objetivo de levar dignidade para as pessoas em situação de rua, levantou números surpreendentes de seus atendimentos dos três anos de existência da ong: foram mais de 5 mil pessoas atendidas com banhos, 2,4 mil cortes de cabelos realizados e 38 mil lanches, 23,3 mil peças de roupas e calçados e 2,1 mil cobertores doados.

Além disso, por meio de parcerias com outras ongs, foram realizados atendimentos médicos, psicológicos e jurídicos às pessoas em situação de rua. “Desejamos levar aos atendidos uma gama de serviços que as ajude a retomar um pouco da dignidade perdida. Brinquedos para as crianças, cuidados com seus animais de estimação, livros para os que gostam de boa leitura e, claro, itens de primeira necessidade, como os kits de higiene, fazem parte do que pretendemos oferecer em todas as ações”, explica Paulo César Fernandes, presidente da Banho Solidário Sampa.

 

Necessidades do inverno 

As ações acontecem três vezes ao mês, sempre aos domingos, em pontos de grande movimento de pessoas, especialmente aquelas que se encontram em situação de rua. E, com a chegada do frio, a ideia é arrecadar cobertores e agasalhos para adultos, crianças e até para pets. “Está na hora de a solidariedade mover as pessoas e elas revirarem armários em busca de meias, toucas, luvas, casacos, calças, blusas, cobertores e roupas de crianças e bebês, tudo para aquecer aqueles que nada têm. Vamos mudar essa situação num grande mutirão”, convoca Fernandes.

Para doar, basta entrar em contato com a ong pelo Whatsapp e saber o endereço mais próximo ou acessar as redes sociais: (11) 99812-7313 ou @banhosolidáriosampa.

 

Expansão 

A Banho Solidário Sampa está expandindo o atendimento. A partir do segundo semestre de 2023, os banhos serão realizados em quatro cabines de banho (hoje, são duas cabines), numa estrutura de caminhão de banho. Além disso, serão oferecidos banhos pet – é isso mesmo, os atendimentos serão estendidos para os animais de estimação das pessoas em situação de rua. “Esse projeto é nosso sonho realizado. Levar dignidade às pessoas é, também, atender seus animais de estimação, que tanta alegria lhes trazem, diante de todo sofrimento que elas vivem”, resume Paulo César Fernandes.

Para que essa expansão aconteça, a Banho Solidário Sampa conta com a parceria de empresas privadas, que patrocinam as ações, bem como o voluntariado de pessoas físicas, que se dedicam em realizar cada uma das ações.

 

Sobre o Banho Solidário Sampa 

 A ação social Banho Soliário Sampa nasceu da união de nove amigos, que se conheceram em outros trabalhos voluntários. Oferece banho, cortes de barba e cabelo, roupas e calçados (que os atendidos mesmos escolhem, em araras disponíveis), kits de higiene pessoal, lanche (composto por sanduíche, ovo cozido, leite com chocolate, bolo, fruta, café), livraria solidária, atendimento médico e cuidados para os pets. A ação Banho Solidário Sampa faz parcerias com outras entidades para, cada vez mais, ampliar os serviços prestados à população necessitada, unindo forças.

São realizadas duas ações sociais por mês, em regiões de grande concentração populacional, com a finalidade de atrair quem realmente precisa de ajuda.

A ação visa ao atendimento humanizado, com carinho e respeito às pessoas em situação de rua, que são acolhidas e tratadas com toda a dignidade que merecem.

O Banho Solidário Sampa conta com apoio logístico do CET – Companhia de Engenharia de Tráfego e patrocínio de empresas como Casa Vitoriana, Dr. Shape Franchising, Instituto Ana Hickmann e Lorenzetti, além do apoio da Equipe Seguros, CatXpress e Buffet Marcelo Gussoni. A Uapê Comunicação é a assessoria de imprensa voluntária do Banho Solidário Sampa.

Para fazer parte, entre em contato:

Instagram: @banhosolidariosampa

Site: www.banhosolidario.org.br

Facebook: banhosolidariosampa

Whatsapp: (11) 99812-7313


Má gestão, falta de recursos e juros altos: a combinação perfeita para demissões em massa

Nos últimos meses tem se intensificado a divulgação sobre demissões em massa, principalmente de setores da chamada nova economia, a economia digital (startups e fintechs). Esse fenômeno é digno de atenção. Milhares de postos de trabalho estão sendo eliminados em vários países, e aqui não é diferente. Empresas cortando dez, vinte, trinta e até cinquenta por cento da força de trabalho.

Inclusive muitos desses processos são realizados de maneira pouco respeitosa: demissões por chamadas de vídeo e em grupo se multiplicam. “Se você está nessa reunião, é porque seu contrato de trabalho com nossa empresa está sendo encerrado”.  Caramba, é assim mesmo? 

Na hora da contratação, presentinhos e carinhos devidamente registrados nas redes sociais,  as companhias gostam dessa propaganda disfarçada. Na hora da saída, uma chamada de vídeo! As equipes merecem mais atenção e respeito. Uma conversa de 15 ou 20 minutos, olho no olho com a pessoa responsável imediata é o mínimo que se espera de uma relação saudável entre empregador e empresa.

Esse é um ponto. A outra questão são os motivos desses grandes cortes. Temos dois principais. Os grandes investidores nacionais e internacionais dessas empresas, os fundos de Venture Capital, criados justamente para captar recursos de investidores e aplicá-los em novas companhias, que ainda não são públicas, estão com poucos recursos para continuar alimentando essa enorme quantidade de novos negócios criados nos últimos anos.

Por conta de um longo período com taxas de juros muito baixas no mundo todo, que começou após a crise de 2008, aquela dos imóveis nos EUA, que desestimulava as pessoas manterem o dinheiro parado e incentivavam que os investidores, principalmente institucionais (fundos de previdência, fundos de investimentos, bancos, famílias ricas etc.), colocassem seus recursos em novos negócios.

Esse fator contribuiu, inclusive, para que uma enxurrada de dinheiro fosse transferida para nós - países emergentes. E assim as novas empresas surfaram nessa maré, muitas com negócios ainda não testados suficientemente, algumas ainda no pré-projeto,  mas tudo bem, né? Afinal, os investidores queriam participar do novo ciclo e não perder o bonde. Todos em busca do novo Google, Facebook, Youtube, Amazon.

Então, em 2020, veio a crise da Covid-19, os juros baixos sumiram tão rápido quanto o álcool gel nas prateleiras das farmácias naquele período. A inflação voltou no rastro da confusão logística que se criou, quando vários países pararam muitas atividades, principalmente as estruturas de exportação. E as rodadas de investimento acabaram, ou quase. A opção das empresas que viviam dessa transfusão de recursos gigantes foi fazer uma parada de arrumação e cortar despesas. Lay-off neles. 

O segundo motivo está ligado ao primeiro, sempre né? As taxas de juros, agora nas alturas, que se seguiram como solução para baixar a inflação, fizeram com que ficasse muito caro para as empresas buscarem dinheiro nos bancos, e aí tiveram que cortar custos, senão as contas não fechavam.

Esses dois motivos parecem suficientes para explicar os cortes massivos de postos de trabalho. Mas não totalmente. Existe muita incompetência nesses processos. Gestores despreparados e inconsequentes, muitas vezes, contratam times em excesso, sem pensar no que vão fazer caso algo não funcione bem. E, como sabemos, muita coisa não funciona.

As ressacas não perdoam, e elas sempre retornam. Não muito tempo atrás você lia sobre CEOs, CFOs e outros diretores estrelados numa postura orgulhosa em entrevistas falando da quantidade de novos contratados e o gigantismo de suas equipes, como se isso fosse prova de sucesso. 

Numa corrida meio maluca por ver quem contratava mais. Prova de competência deveria ser não precisar demitir. Manter o time estável, com baixa rotatividade, sim, deveria ser uma métrica de saúde das empresas a ser buscada.

Tem ainda aquele pessoal que está em pleno lay-off e defende que a empresa está indo muito bem, com planos maravilhosos e que o sucesso é o único caminho a ser seguido. Vamos reduzir a conversa fiada. Lay-off nunca é bom. Porém se a empresa está em risco nas operações e precisar reduzir urgentemente despesas para manter e sobrevivência, seu uso pode ser justificado, para garantir a sobrevivência da companhia e dos empregos. 

Também é justificável quando a empresa compra outra companhia e tem sobreposição de áreas e departamentos. A redução no quadro de funcionários é natural. Os empregados já sabem que vai acontecer. O pessoal usa uma expressão para isso: criação de sinergias.

Agora, bater no peito e falar que está tudo ótimo, não dá, né?

 

João Victorino - administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas pela Universidade e com MBA pela instituição.
 

Juros mais baixos do mercado: aprenda a avaliar se é o momento certo de pegar um empréstimo consignado

Especialista explica a relação da taxa Selic com a solicitação das linhas de crédito e o impacto dos novos juros na procura do serviço financeiro 


As recentes movimentações nas taxas de juros do país têm gerado discussões sobre seus impactos na vida financeira dos brasileiros. No início do mês, foi aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), a nova taxa de juros de 1,97% para empréstimos consignados do INSS, mudança que ficou entre as principais pautas do noticiário financeiro nas últimas semanas. Mas, até que ponto essas mudanças de números afetam o dia a dia das pessoas? 

Túlio Matos, sócio fundador da iCred, fintech sergipana criada no começo de 2022 para facilitar o acesso ao crédito e empréstimo pessoal, comenta que as decisões tomadas pelo Banco Central, muitas vezes, passam despercebidas pela população em geral.  

“A maioria das pessoas não têm interesse em saber se a Selic está em x ou y por cento, mas ela é a taxa básica do país, aquela que impacta diretamente todos os juros praticados na economia. Quando o Banco Central aumenta a Selic, as instituições financeiras tendem a seguir o mesmo caminho”, comenta o especialista. “É importante quebrar o tabu em torno das dúvidas sobre esse tema, principalmente em momentos como agora, que as mudanças até geraram a paralisação de alguns serviços ofertados”, pontua. 

Em março deste ano, o impasse entre o governo e os bancos sobre a taxa resultou na suspensão da oferta de crédito das instituições financeiras, devido à diminuição dos juros do consignado do INSS de 2,14% para 1,7%. Contudo, após a definição do limite de 1,97% ao mês, o serviço foi normalizado.  

“Avaliar o momento e as necessidades para solicitar o crédito é o primeiro passo para manter uma saúde financeira que esteja de acordo com os seus objetivos, sem ultrapassar seus limites e gerar maiores dívidas”, afirma Matos.  

O especialista separou três indicadores importantes para avaliar se o empréstimo consignado é uma boa alternativa. São eles: 

  • Taxa de juros: analisar a taxa de juros, tanto a Selic quanto a do crédito consignado, é uma boa maneira de perceber a movimentação do mercado e pensar nas suas estratégias. Quanto menor o valor, melhores são as chances de negociação;
  • Motivação: ter uma razão concreta, necessária e inadiável para solicitar esse dinheiro gera mais comprometimento e menos chances de endividamento;
  • Planejamento: a existência de um plano financeiro em torno do desconto mensal das parcelas diretamente na folha de pagamento — salário ou aposentadoria – é o caminho mais curto para não se perder nos pagamentos. Tenha certeza de que você tem um programa factível. 

“O empréstimo consignado contribui muito para que os brasileiros não fiquem em situação de inadimplência, porém, analisar a situação do momento é essencial. Principalmente o valor das alíquotas — avaliando quando os bancos e as instituições financeiras estão oferecendo baixas taxas de juros mensais — torna essa decisão mais vantajosa e saudável", ressalta o sócio fundador da iCred.


Crianças: Semana Mundial do Brincar incentivará contato com a natureza

 

Brincadeiras ao ar livre auxiliam o desenvolvimento infantil; brinquedos da Eu Amo Papelão oferecem experiência, além da diversão


Os pezinhos em contato com o solo, as mãozinhas curiosas descobrindo formas e texturas, tudo isso tem se perdido cada vez mais na infância com o advento da tecnologia. O ato de brincar vai além da diversão, sendo fundamental para o desenvolvimento da criança e uma vida mais saudável. Diante disso, foi criado, em maio de 1999, o Dia Internacional do Brincar, pela International Toy Library Association (ITLA), uma associação internacional de brinquedotecas. 

Reconhecida pela UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e celebrada em mais de 40 países, no Brasil, a Semana Mundial do Brincar acontecerá entre os dias 20 e 28 de maio, organizada pela Aliança pela Infância — uma rede mundial que promove a reflexão e ação das pessoas em relação aos cuidados com a educação infantil. 

Neste ano, a ação traz o tema “A Natureza no Brincar” e não é por acaso. As brincadeiras ao ar livre e o contato com a natureza são essenciais para o desenvolvimento infantil, já que a criança se sente mais estimulada a explorar, além de ter sua curiosidade e criatividade mais aguçadas. Pensando nisso, a Eu Amo Papelão, fabricante de brinquedos produzidos 100% pelo material, nasceu com o propósito de oferecer muito mais do que um produto, mas experiência, não só para os pequenos, mas para toda a família. 

Esse objetivo cumpre-se desde o início: todos os brinquedos – que incluem casinha, castelo, avião, carro, entre outros – precisam ser montados, podendo ser desmontados quantas vezes a pessoa quiser. O próximo passo é o da pintura, com pais e filhos soltando a criatividade e fazendo várias criações com tintas, lápis de cor e giz de cera. Feito isso, é só dar asas à imaginação e desfrutar de momentos únicos ao lado dos pequenos. 

“Cada vez mais, estamos conectados ao celular, presos à correria do dia a dia e, enquanto isso, a vida vai passando, os filhos vão crescendo e, quando nos damos conta, essa fase gostosa da vida ficou para trás e perdemos de aproveitá-la junto aos nossos filhos. Então, a Eu Amo Papelão traz a proposta de proporcionar momentos felizes através da desconexão e da ludicidade. Momentos únicos, que precisam ser aproveitados pelas famílias porque, passando, não voltam mais”, enfatiza o proprietário da Eu Amo Papelão e diretor do Grupo Mazurky, indústria fabricante dos produtos, Eduardo Mazurkyewistz. 

 

Benefícios de brincar na natureza 

Brincar ao ar livre, montando e desmontando os próprios brinquedos, trazem benefícios nos mais variados aspectos. O ato auxilia no estímulo físico, o que ajuda no fortalecimento ósseo e muscular, além de melhorar a saúde cardiovascular da criança, sendo uma forma de combate ao sedentarismo.

O aprendizado escolar também é reforçado, porque a criança ganha mais foco e, brincando com a família e outras crianças, ela aprende a importância do trabalho em conjunto e, ainda, desenvolver novas habilidades. 

A parte emocional é mais um ponto significativo, uma vez que estar em contato com a natureza acalma, reduz a irritabilidade, mostra a beleza do simples, reduzindo comportamento consumista e afastando das telas. 

 

Offline 

Deixar o celular de lado parece ser impossível nos dias de hoje, afinal, a vida toda e as tarefas diárias parecem estar naquele aparelho. Mas diferente desses equipamentos, o ser humano não é uma máquina e precisa, às vezes, de um tempo offline para desfrutar do que, efetivamente, a vida oferece. Esse é o objetivo da Caixa do Agora, embalagem desenvolvida pela Eu Amo Papelão com o intuito de que a família guarde o celular dentro dela, em alguma hora do dia e viva um momento especial juntos aos filhos. A caixa comporta até três aparelhos. 

“Era um dia corrido como outro qualquer, em que o celular apitava, vibrava, a luz piscava, inúmeras vezes. Vimos que toda a família estava conectada, não com o nosso viver, mas com vidas e atividades alheias. Adultos e crianças, todos atrás da luz brilhante e hipnótica dos smartphones. Fixei meu olhar em uma gaveta e sem pensar muito, peguei um por um dos aparelhos e os tranquei ali”, lembra Thiago Cestari da Costa, criador da Caixa do Agora. 

Em um primeiro momento, desconectados, a sensação foi de estranheza. “Ficamos primeiramente perdidos, olhando uns para os outros, sem saber o que dizer nem fazer, mas depois, vivemos uma noite mágica, com acampamento indígena na sala, seguido pela fabricação de uma pizza caseira, amassada por todos. Comemos, rimos, brincamos, lavamos a louça e, acredite, conversamos. Fomos família”, conta. 

Da gaveta, nasceu a ideia da Caixa do Agora. “É uma solução mais leve, que posso carregar para onde quiser, muito útil, principalmente naqueles momentos em que nos propomos a estar com os filhos, como em férias, por exemplo e, ainda assim, damos mais atenção ao celular que às pessoas”, conclui.

 

Eu Amo Papelão
loja.euamopapelao.com.br


Mazurky - empresa especializada em soluções em papelão ondulado, como caixas de papelão, displays, PDVs (pontos de venda) e projetos especiais.


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