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terça-feira, 3 de maio de 2022

DIA DO TURISMO: SAIBA COMO FAZER UM INTERCÂMBIO EM UMA UNIVERSIDADE DOS EUA

 

No próximo dia 8 de Maio é comemorado o Dia do Turismo, e nada mais interessante que celebrar essa data viajando, não é mesmo?

 

A vida universitária é uma fase única na nossa vida. É quando nos tornamos mais conscientes do que queremos para nossas carreiras. Desenvolvemos habilidades que nem seriamos capazes de desenvolver um dia, conhecemos novas pessoas e nós abrimos para novas possibilidades. Dentre elas, fazer um intercâmbio para uma universidade nos Estados Unidos é a que mais vem atraindo os universitários! 

“Ah, e não estamos falando apenas de estudantes que acabaram de sair do Ensino Médio, viu?! Seja qual for a sua idade, cursar uma parte do seu curso ou ele todo lá na terra do Tio Sam é uma super oportunidade! ”, comenta a especialista em intercâmbio e CEO da Eagle, Arleth Bandera. 

Você precisa entender que estamos falando de uma viagem internacional. Por isso é importante ter algumas coisas em mente. Abaixo, a especialista traz tópicos interessantes. Confira! 

 

1-Por quanto tempo?

“Você já morou fora? Ou já fez alguma viagem mais longa? Quando falamos sobre fazer um intercâmbio para uma universidade nos Estados Unidos, você precisa ter em mente por quanto tempo está disposto a ficar por lá. Para algumas pessoas, 5 ou 6 semanas já são suficientes. Para outras, a contagem pode ser em anos. Existem opções de cursos para todos os gostos. Então, analise o seu perfil e as suas vontades. Ninguém pode escolher por você. ”, comenta Arleth Bandera.

 

2-Para qual lugar?
E aí? Vai pra onde? Não estamos falando do programa do Multishow, mas já anota essa dica, porque ele é ótimo! Os Estados Unidos são o lar de universidades que estão entre as mais reconhecidas mundialmente. Mas, muito mais que isso, elas serão o seu lar por esse período. Então, leve em consideração as suas preferências sobre o clima, sobre o tamanho da cidade, as opções de lazer e tudo mais que vai te acompanhar por esse tempo vivendo fora do Brasil, além da universidade. ”, explica a especialista.

 

3- Qual o seu objetivo principal?
“Você pode escolher uma universidade que faça parte da Ivy League. Você pode optar por faculdades que são renomadas também no mundo dos esportes. Ou por um curso técnico, algo relacionado à sua área profissional, se já for seu caso. Um MBA, uma pós-graduação. Enfim, as opções para realizar um intercâmbio em uma universidade nos Estados Unidos são muitas! Trace seus objetivos, anote todos eles em um papel ou em uma planilha e identifique o principal. Isso vai ajudar a traçar a direção. ”, comenta a CEO.

 

4- Qual o investimento financeiro?
“Se você já pensou de verdade sobre os três itens anteriores, saiba que seu objetivo está cada vez mais perto. Mas, é claro que o saber quanto custa um intercâmbio para os EUA também precisa estar nessa lista. Esse item vai te ajudar, inclusive, a ter uma visão melhor sobre os três primeiros. Faça pesquisas sobre o custo de vida nos lugares escolhidos, os valores das mensalidades dos cursos e multiplique pelo tempo que você quer passar por lá. Assim, você consegue ter uma ideia geral sobre o investimento, elencar as suas prioridades e até fazer algumas concessões se for preciso. ”, conclui Arleth Bandera, sobre as dicas.
 

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Eagle

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A Importância do Planejamento Para a Carreira.

O planejamento serve como um direcionamento para o crescimento na profissão, permitindo que o indivíduo alcance cargos melhores e mais estáveis dentro do ambiente de trabalho. O desenvolvimento desse plano pode ser feito tanto pela empresa quanto de forma individual, pelo profissional.

De acordo com Madalena Feliciano, especialista em gestão de carreiras, ter um bom planejamento é essencial para o sucesso em diferentes âmbitos da nossa vida cotidiana. E, em se tratando da carreira profissional, essa constatação é ainda mais efetiva e evidente.

Hoje em dia, com um mercado flexível e em constante mutação, decisões corretas, guiadas por um planejamento consistente, são as principais responsáveis pela promoção de cargos, pelos aumentos de salário e pela satisfação profissional e pessoal. 

“Por planejamento de carreira, estamos definindo a organização minuciosa dos seus objetivos profissionais e pessoais. Com isso, você pode evidenciar por quais etapas terá de passar e quais atitudes deverá tomar para avançar nas hierarquias da sua profissão.” ressalta Madalena.

Tudo isso levando em consideração os diferentes caminhos que poderão te guiar rumo à evolução para cargos mais altos da empresa em que trabalha ou, até mesmo, a mudança para outras instituições em que você deseja atuar.

Nesse sentido, o planejamento envolve a fixação de metas alcançáveis, a estipulação de prazos e a adoção de estratégias. Por isso, tudo começa com uma reflexão sobre seu atual momento profissional, as oportunidades do mercado em que você está inserido e, claro, em que posição você pretende estar daqui a alguns meses, semestres ou anos. 

Desse modo, o primeiro passo para o planejamento da carreira é uma profunda revisão daquilo que você conquistou até agora: como você chegou até aqui? Quais foram os obstáculos? Poderia ter chegado mais rápido se tivesse tomado quais atitudes?

A especialista em desenvolvimento humano fala que esse exercício sobre o passado te permitirá pensar no futuro, delineando um caminho com grandes possibilidades de sucesso e avanço baseado nas competências já adquiridas e naquilo que você ainda precisa melhorar para evoluir profissionalmente.


“O sucesso, o êxito e o triunfo não podem ser comprados, porém, o sucesso de cada um depende muito mais de si próprio do que se pensa”, comenta Madalena Feliciano, gestora de carreiras e especialista em desenvolvimento humano.

“Como os recursos são escassos, o ideal é elevar ao máximo as qualidades adquiridas pelo trabalhador e fazer o seu uso da melhor forma possível para atingir os objetivos propostos. E a melhor maneira de fazer isso é planejando a carreira”. Como por exemplo, geralmente as famílias gostam (ou precisam) de planejamento para as viagens de férias e os usos das finanças, e a carreira não deve ser diferente disso.
 

Todavia existem algumas dicas que podem ser seguidas para ajudar no planejamento da carreira. “Uma das dicas é estudar e pensar no que fazer depois e colocar no papel os reais sonhos e necessidades”, comenta Madalena. Para quem ainda não se formou, o ideal é começar desde já, assim, podem ser planejadas outras etapas para a carreira, como o estágio e os cursos de trainee. Muitas vezes o profissional não faz o planejamento quando termina a formação, o que torna grande o risco de entrar no mercado para uma área diferente.

Outra ideia é fazer uma lista das preferências e habilidades dentro da área de atuação, “esse exercício ajuda a identificar o que você faz bem e habilidades que você até desconhece. Vale listar matérias da faculdade, áreas da vida pessoal e do ambiente profissional que você sinta prazer em fazer. Relacione também as atividades e assuntos nos quais você se destaca e suas paixões mais secretas. Lembre que a vida profissional e a vida pessoal estão muito ligadas entre si. O planejamento pode ser profissional, mas isso não significa que a sua família e seus planos pessoais, como viagens, casamento, compra de imóvel, festas, etc., devam ficar esquecidos”, explica.

Outro passo importante é definir os objetivos e traçar planos claros para o futuro. “Para ficar mais fácil, escreva quais os planos para a sua vida nos prazos de um, três e cinco anos. O profissional deve saber aonde quer chegar na carreira e em quanto tempo” complementa Madalena. Para isso, pode ser bom fazer uma pesquisa detalhada sobre o mercado de trabalho para descobrir informações básicas -- como faixa salarial, por exemplo.

É importante também reconhecer os recursos disponíveis e, desde o começo, definir o foco de ação a busca pelos resultados. “Detalhe suas ações em curto e médio prazo. Estabeleça um prazo para encontrar um emprego com retorno financeiro e dentro da sua meta", finaliza Madalena Feliciano.

 


Madalena Feliciano - Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos


Dia das Mães 2022: nº de empresários otimistas com vendas tem salto em relação a 2021, de acordo com Boa Vista

Segundo a pesquisa da empresa de inteligência analítica, o setor de tecidos, vestuário e calçados deve ser o mais procurado para presentes; a maior parte das vendas deverá acontecer de maneira presencial, em lojas físicas


64% dos empresários acreditam em aumento do volume das vendas no Dia das Mães desse ano em relação à mesma data em 2021, de acordo com pesquisa feita pela empresa de inteligência analítica Boa Vista. No ano passado, na mesma data, apenas 31% tinham expectativa de aumento no volume das vendas em relação a 2020.

 

A Boa Vista também identificou que 49% dos empresários acreditam que os consumidores irão gastar mais neste Dia das Mães em relação à 2021. 20% esperam gastos iguais aos do ano passado. 31% esperam que o consumidor gaste menos em 2022. Segundo as expectativas dos empresários, o ticket médio para este ano será de aproximadamente R$ 185. Para 57% dos entrevistados a maior parte das vendas deverá acontecer de maneira presencial, em lojas físicas, mesmo que a intenção em realizar compras on-line tenha apresentado crescimento na comparação com Dia das Mães do ano anterior. Em 2021 essa expectativa era de 38% e este ano, atingiu 43%.

 

O setor de tecidos, vestuário e calçados deverá ser o mais procurado no Dia das Mães como opções de presente pelos consumidores. Para 47% dos empresários, a data deverá representar entre 5% e 15% do faturamento de 2022. Para outros 14%, o Dia das Mães poderá representar mais de 15% das vendas este ano.

 


“Com a pandemia sob controle, os micros, pequenos, médios e grandes empresários estão esperançosos com a possibilidade de uma retomada econômica. Cerca de 65% desse público pretende realizar novos investimentos para alavancar as vendas e 73% devem recorrer a linhas de crédito de bancos”, informa Flavio Calife, economista da Boa Vista.

 

A pesquisa também questionou os empresários sobre o seu nível de confiança na retomada econômica após dois anos de pandemia. 66% afirmam estar confiantes, contra 48% no mesmo período em 2021.


 

Desafios e ações para alavancar os negócios

 

A Boa Vista também questionou os empresários sobre os desafios enfrentados e as ações esperadas para alavancar os negócios. 61% dos empresários apontam a diminuição da inadimplência como um dos desafios para o bom desenvolvimento dos negócios em 2022. Outros esperam conseguir aumentar a atuação no mercado e também realizar negócios através do e-commerce e das redes sociais, com 53% e 57% sucessivamente. Além disso, 19% esperam conseguir se proteger contra a ocorrência de fraudes.

 

De acordo com o levantamento, 1 em cada 3 empresários esperam obter apoio para ações de prospecção de novos clientes e ampliar sua atuação no mercado. Conseguir realizar com eficácia a gestão financeira da empresa surge em segundo lugar com 25% das menções, seguido de poder capacitar os colaboradores (10%), divulgar e consolidar a marca no mercado (6%), e obter crédito (6%).

 

 


Metodologia

A Pesquisa Perspectiva Empresarial – Dia das Mães 2022, elaborada pela Boa Vista, teve como objetivo identificar o nível de confiança do empresário com relação a melhora na economia, além de suas perspectivas quanto ao volume de vendas para a data comemorativa. O levantamento entrevistou 600 respondentes, representantes de empresas de micro, pequeno, médio e grande portes, dos setores de serviço, comércio e indústria das principais regiões do país. Para leitura geral dos resultados, deve-se considerar 90% de grau de confiança e margem de erro de 3%, para mais ou para menos.

 

 

Reclamações contra aéreas quase dobraram no primeiro trimestre

No primeiro trimestre de 2022 foram registrados 94% a mais de queixas em relação ao mesmo período do ano passado. Principais reclamações são atrasos e reembolsos, cancelamentos e serviço não cumprido

 

Com o fim de boa parte das restrições sanitárias devido à pandemia do coronavírus, as empresas aéreas registraram grande aumento no número passageiros que, infelizmente, vem acompanhada de transtornos e aborrecimentos. O primeiro trimestre deste ano registrou 43.605 mil queixas contra companhias aéreas, um aumento de 94% se comparado ao mesmo período de 2021, com 22.458 reclamações. Segundo o canal de reclamações do Ministério da Justiça, consumidor.gov, as principais reclamações são atrasos e reembolsos, cancelamentos e serviço não cumprido pelas empresas aéreas. 

Neste momento de retomada do crescimento, onde o setor começa a se aquecer, é crescente a insatisfação do consumidor. Para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a maioria das queixas estão relacionadas com problemas de comunicação entre os passageiros e as companhias aéreas, falhas no atendimento e mudanças de regras que vigoraram até o mês passado por conta da pandemia de covid-19. 

A Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC destacou que o número de passageiros atual foi muito maior do que no início de 2021. Já o Instituto de Defesa do Consumidor - IDEC afirmou que a pandemia contribuiu para o aumento das reclamações, mas nada pode justificar tanta insatisfação. 

A alta expressiva das reclamações também teve reflexo no judiciário. O escritório Rosenbaum Advogados, especializado em direito do passageiro aéreo, por exemplo, registrou cerca de 50% de aumento no ajuizamento de ações contra companhias aéreas desde o início de 2022. Para o advogado Léo Rosenbaum, sócio do escritório, este número significativo representa o quanto as companhias aéreas não se organizaram para atender o consumidor na realidade pós-pandemia. 

“O acesso à Justiça se tornou mais fácil com o processo digital. Todo o trâmite processual e a documentação circula por e-mail, WhatsApp e outros meios que facilitam a vida do passageiro lesado, que tem inclusive tem à disposição diversos advogados especializados na internet. O único cuidado que se deve ter é o de contratar advogados devidamente cadastrados na OAB e não startups que agem sem identificar o advogado responsável e que estão à margem da regulação, podendo trazer mais prejuízos ao passageiro já lesado”, avalia. 

Vale lembrar que atrasos e cancelamentos de voos, bem como problemas com reembolso e serviços não cumpridos sempre foram problemas recorrentes das empresas aéreas e maximizados neste ano de 2022. Rosenbaum explica que os consumidores que passaram por qualquer uma dessas situações devem tentar solucionar o problema diretamente com a empresa aérea ou órgãos de defesa ao passageiro aéreo como a ANAC, a plataforma Consumidor.gov ou o Procon. Em caso de insucesso na resolução do problema mesmo com a intervenção desses órgãos, o consumidor pode pleitear na justiça reparação por danos morais e materiais, uma vez provado o evento danoso que extrapole o mero aborrecimento. 

“Diferentemente do que defendem as companhias aéreas, o aumento no número de condenações decorre de um aumento ao desrespeito aos direitos básicos dos passageiros, já que todos os casos são julgados e apreciados por juízes que analisam as provas e entendem pela necessidade de se reparar os consumidores pelos prejuízos, sendo temerário o argumento do aumento da judicialização dos casos que envolvem companhias aérea”, destaca Rosenbaum.

Por fim, importante ressaltar que esta é a primeira vez que o Governo Federal divulga dados precisos sobre o setor aéreo.

 

Dia das mães: uma campanha legal!

CROSP esclarece dúvidas sobre o que pode e o que não pode ser feito na publicidade destinada à Odontologia


O Dia das Mães está próximo. A data é uma das mais celebradas durante o ano e impacta o faturamento de muitos setores. De acordo com dados da Fecomércio de São Paulo, de 2021, a Assistência à Saúde e Beleza aparece entre os itens de consumo mais sensíveis ao Dia das Mães. 

Na ocasião, oportunidades e promoções surgem em campanhas estratégicas de diversos segmentos, mas é necessário ter atenção, inclusive na Odontologia, pois a prática é norteada pelo código de ética, o qual zela pela imagem da mesma. Além disso, uma campanha realizada de modo legal estimula a concorrência saudável e leal. Mas, afinal, você sabe quais são as regras dessa prática na área de Odontologia?

O CROSP elencou algumas informações que vão ajudar a criar e também a identificar uma campanha legal ou ilegal, pois neste último caso ela é passível de denúncia, tanto por parte de profissionais da área como por pacientes e público-alvo.

Saiba o que pode e o que não pode ser feito:


O que vale na apresentação 

A comunicação pode ser feita de diversos modos. Não importa qual o meio de comunicação escolhido, a primeira impressão é a que fica. Por isso, qualquer forma de apresentação deve conter o nome, categoria profissional e número de inscrição.

As informações do profissional devem ser usadas na papelaria, na fachada, redes sociais, anúncios e imagens relacionadas à Odontologia. Logotipo de clínicas ou consultórios podem ser utilizados, bem como o endereço (inclusive eletrônico), telefone e horário de trabalho. Também é permitido citar quais são os convênios e credenciamentos, além de atendimento domiciliar e hospitalar.


Distribuição de brindes na captação

A prática de distribuição de material informativo e kit de higiene bucal personalizado com a marca não é permitida para captação. Ela é bem-vinda e benéfica apenas nos casos em que a pessoa já é paciente.  


Não é legal falar de preço!

A divulgação de preços e ofertas se enquadra na propaganda ilegal, pois fere o código de ética odontológica, desvaloriza e prejudica a imagem da Odontologia. Portanto, fuja de propagandas apelativas, com valores, descontos ou sorteios. Além de não serem permitidas, elas tiram o foco sobre a real finalidade da assistência odontológica, que é a manutenção da saúde bucal e geral do indivíduo. Anúncio de gratuidade, formas de pagamento e vantagens também não são permitidos. 


Promessa de resultado também é ilegal

As soluções mediante tratamentos se tornam mais atrativas quando envolvem promessas de resultados, mas essa é mais uma estratégia vetada na área. Os profissionais da saúde bucal devem seguir o código de ética, por isso, devem vedar em suas publicidades a promessa de resultado, concorrência desleal, avaliação gratuita, aviltamento da profissão e mercantilização da Odontologia, já que consistem em prática ilegal.    


Como fica o “antes e depois”   

Publicar imagens que mostram o antes e o depois do tratamento odontológico é uma estratégia utilizada com frequência em diversos segmentos. Na Odontologia o antes e depois é permitido apenas para pessoa física, com a possibilidade de mostrar só a boca ou o rosto completo do paciente, com ou sem o cirurgião dentista aparecendo na mesma imagem.  É preciso seguir ainda critérios como: a permissão prévia do paciente bem como o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE.  O modelo deve ser redigido por um advogado, assinado e arquivado no prontuário do paciente (o documento pode ser assinado por um responsável legal também). 

A exibição e a identificação de equipamentos, instrumentais, materiais e tecidos biológicos não são permitidas, assim como a divulgação de imagens de procedimentos realizados por outro cirurgião-dentista.  As imagens utilizadas no antes e depois devem ser de cunho informativo e não comercial. Também é importante destacar que fotos e vídeos do transcurso do tratamento não são permitidos.

É importante frisar que para pessoas jurídicas essas orientações não são válidas. A postagem e o compartilhamento são proibidos.


Nos meios de comunicação

Os anúncios, a propaganda e a publicidade podem ser feitos em qualquer meio de comunicação, desde que obedecidas as orientações do Código de Ética Odontológica, Resolução do Conselho Federal de Odontologia, a Lei 5081/66 e o Código de Defesa do Consumidor.

O papel fundamental dos profissionais da Odontologia nas comunicações é conscientizar a população da necessidade de atenção à saúde bucal, disseminando informações e estimulando cada vez mais o hábito de se cuidar. Os pacientes que se sentem bem cuidados e assistidos pelo cirurgião-dentista certamente irão valorizar esse profissional e sua equipe. Sendo assim, o local de trabalho e a equipe podem ser valorizados por esses profissionais na comunicação, assim como os materiais, seus selos de qualidades e equipamentos que utilizam, desde que a marca e identificação deles não seja divulgada.  

Nas redes sociais, é preciso atentar para as peculiaridades de cada mídia e estar alerta para erros que podem configurar em conduta antiética, com reflexos na esfera judicial. Dicas, conteúdo e orientações são sempre bem-vindos. Postagens que resultaram em interação do usuário com a mensagem são um caminho aberto para interação do profissional com o possível paciente, desde que de forma privada, utilizando mensagens diretas (inbox).

Influenciadores – Esse recurso pode?   

Em tempos de influenciadores digitais é comum ver indicações de serviços odontológicos feitos por essas mesmas pessoas de grande destaque nas redes sociais. Por isso, é importante destacar que utilizar influenciadores digitais em suas comunicações em troca de tratamento odontológico pode ser considerado infração ética.

O famoso marketing boca a boca, nesse caso, pode ser uma opção muito mais eficiente e vantajosa, tanto para profissionais como para os pacientes, pois essa estratégia permite que se estabeleça um bom relacionamento entre ambos, além de um excelente atendimento.  


Sazonalidade – Saiba como e quando tirar proveito

Datas especiais como Dia das Mães são, como já dissemos, propícias para um maior engajamento de diversos setores do mercado. No entanto, as campanhas podem resultar em prejuízos para o público-alvo e também para quem faz.

Na Odontologia, a sazonalidade serve para reforçar temas e conceitos positivos, entretanto, eles podem e devem ser trabalhados constantemente para a melhoria da saúde e bem-estar geral da população. 

O incentivo de entendimento da população sobre a necessidade e o cuidado com a saúde bucal, quando realizado durante todo o ano, promove a valorização do profissional e da sua função. 

 

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

www.crosp.org.br


Evolução da telessaúde: maior segurança e respeito à autonomia de profissionais e pacientes

A regulamentação da telessaúde no país deu mais um passo importante na noite do último dia 27 de abril. Foi aprovado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 1998/20 que autoriza a implantação de prestação remota de serviços na área da saúde, que engloba, além de telemedicina, o atendimento remoto em enfermagem, nutrição, fisioterapia e psicologia, por exemplo. O texto privilegiou a autonomia do paciente e do profissional da saúde, o que facilitará a implantação da teleconsulta no Brasil. 

Trata-se de uma grande conquista e evolução do setor de saúde brasileiro. É a consolidação da Telemedicina que salvou muitas vidas e foi uma alternativa essencial para o enfrentamento da pandemia do Covid-19. 

O texto aprovado traz um conceito mais amplo, que permite que todos os profissionais da área de saúde possam fazer esse atendimento à distância. Também privilegiou a autonomia do paciente e do profissional da saúde, o que significa caberá ao médico decidir se a primeira consulta, por exemplo, será presencial ou remota. 

Vale destacar l a importância do Termo de Consentimento a fim de que o paciente tenha a compreensão dos limites e benefícios do atendimento à distância. 

A proposta estabelece que "considera-se telessaúde a modalidade de prestação de serviços de saúde à distância, por meio da utilização das tecnologias da informação e da comunicação, que envolve, dentre outros, a transmissão segura de dados e informações de saúde, por meio de textos, sons, imagens ou outras formas adequadas". 

Outro ponto importante da proposta aprovada é que o sigilo do paciente deve totalmente resguardado. O texto tem um parágrafo exclusivo sobre a garantia da segurança dos dados do paciente que utilizar a telemedicina. Uma preocupação necessária com a confidencialidade dos dados, ao citar expressamente que seguirá as regras da LGPD, da Lei do Prontuário e o Marco Civil da Internet, o que deixa o paciente seguro para realizar uma teleconsulta, sem se preocupar com a exposição de seus dados na rede. 

O único ponto que faltou nesse projeto, que pode ser incluído na análise do texto no Senado, foi a criação da obrigatoriedade de cada Estado destinar recursos exclusivos para a implantação da telessaúde. Seria essencial incluir um parágrafo que garanta essa destinação de verba exclusiva para a telessaúde nos Estados, pois assim seria uma forma de incentivar a adoção imediata de projetos para ampliar e popularizar o atendimento virtual, o que ajudaria, principalmente, as populações que ficam mais distantes das capitais para realizarem uma consulta com um profissional de qualquer área da saúde de uma forma ágil e sem precisar se deslocar por horas e quilômetros. 

A telemedicina foi importante na pandemia e poderá ser ainda mais relevante para se atingirem as metas de um melhor atendimento de saúde a população e  melhor utilização de recursos do sistema. 

A telemedicina ganhou força durante a pandemia da Covid-19. Conforme  pesquisa realizada pela Associação Paulista de Medicina (APM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), metade dos profissionais brasileiros já aderiram à telemedicina. O levantamento mostrou que 32,1% dos médicos participantes afirmaram realizar teleconsulta com seus pacientes, por conta da pandemia. E 64,3% dos pacientes não somente aceitam a telemedicina, como gostam da modalidade. 

Importante ressaltar que, nos últimos dois anos, a telemedicina foi utilizada em duas entre cada três consultas. Ou seja, uma metodologia eficaz que se tornou a principal alternativa para que as pessoas não precisem ir presencialmente a hospitais e pronto socorros e que provou ser resolutiva. 

Alguns números atestam que as consultas virtuais estão sendo utilizadas cada vez mais no país, como ocorreu no mundo. Segundo dados da pesquisa realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), pelo menos metade da população brasileira realizou serviços de saúde online nos últimos 12 meses. 

De acordo com o levantamento, a telemedicina foi a alternativa mais utilizada entre as pessoas de maior renda, classes A e B, o que representa 42% de todas as pessoas que fizeram consultas online. Logo em seguida aparecem as classes C, com 22%, e as classes D e E, com 20% da demanda. A pesquisa contou com a participação de 5,5 mil pessoas acima de 16 anos e foi divulgada no último dia 5 de março. 

O anúncio do final do estado de emergência em saúde pública pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acelerou também a a aprovação da telessaúde pelo Congresso Nacional. A discussão no Senado Federal  é urgente para que não haja um estado de insegurança jurídica na sociedade com relação às teleconsultas, bem como se espera seja publicada,  muito em breve, pelo Conselho Federal de Medicina a nova Resolução sobre Telemedicina. Futuro chegou e regulamentado. 

 

Sandra Franco - consultora jurídica especializada em Direito Médico e da Saúde, doutoranda em Saúde Pública, MBA-FGV em Gestão de Serviços em Saúde, diretora jurídica da Abcis, consultora jurídica da ABORLCCF, especialista em Telemedicina e Proteção de Dados, fundadora e ex-presidente da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB de São José dos Campos (SP) entre 2013 e 2018.

 

Mais de 27 mil crianças foram retiradas da família para acolhimento e adoção

Foto: TJPE
Quase 27,5 mil crianças foram incluídas no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça por constarem em processos de destituição do poder familiar. A destituição é uma medida excepcional realizada pelo Estado após esgotamento de ações protetivas e intervenções para a manutenção da criança na família de origem.

 

Deste total, 19,8 mil tiveram os processos finalizados pelo Judiciário desde 2005 e ficaram aptas à adoção. Esses dados fazem parte da pesquisa “Destituição do Poder Familiar e Adoção de Crianças”, apresentada nessa quinta-feira (28/4) durante o Seminário do Pacto Nacional pela Primeira Infância: Resultados e avanços do projeto Justiça começa na Infância.

De acordo com o levantamento, realizado em parceria com o Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento Social (Pnud), a destituição e a adoção são condicionadas por diversos fatores, entre eles a idade das crianças, etnia e motivo para o acolhimento. O que é apontado como um problema, pois, “segundo os parâmetros normativos, não deveria haver diferença na ocorrência da destituição do poder familiar que fosse condicionada à idade ou a cor da criança”.

 

Cerca de 47% das crianças com destituição do poder familiar estão na primeira infância – período vai até os seis anos de idade e que é público-alvo preferido das pretendentes à adoção. Já 12% apresentam problemas de saúde ou alguma deficiência. E, das que tiveram sua cor/etnia informada, 54,1% são pretas ou pardas, mas quase 17% não tem essa informação registrada.


 

Adoção

 

O estudo identificou ainda que 15.881 foram adotadas até maio de 2021 com registro no SNA. Desse total, 64,9% das crianças estavam na primeira infância no momento da sentença. De acordo com o pesquisador Wesley de Jesus Silva, a distribuição do tempo decorrido em anos nos diferentes momentos de um processo de adoção é distinta para as faixas etárias, sendo que há uma tendência de as faixas etárias mais novas terem um tempo de adoção menor.

 

“A pesquisa mostrou que o perfil de preferência dos pretendentes é por crianças de até oito anos de idade, mas as que estão disponíveis no sistema ultrapassam essa faixa etária. No entanto, percebe-se que há uma destituição mais rápida quanto mais nova for a criança e isso pode ser um dos motivos”, destacou Silva.

 

Do total de pessoas pretendentes à adoção identificadas e habilitadas no SNA – mais de 91 mil – a maior parte tem entre 40 e 50 anos, sendo que, dos que adotaram, 73,1% eram casais heterossexuais; 4,1% casais homoafetivos; e 10% das adoções seriam individuais. Quanto à etnia, 38,8% dos pretendentes declararam não ter preferência específica, enquanto 21,8% preferiam crianças pardas e 25,7%, crianças brancas.

 

Em relação aos que têm preferência por crianças na primeira infância, cerca de 6% aceitam crianças com deficiência física, 2,7% aceitam crianças com deficiência intelectual e 41,4% aceitam as que têm problemas de saúde. Neste perfil, 2,4% já têm filhos adotados, 5,2% têm filhos biológicos, 46% têm preferência por uma etnia e 30% por determinado gênero.

 

Segundo a pesquisadora do Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, Isabely Mota, apesar de ainda ser pequeno o número de pessoas que aceitam adotar crianças com “difícil colocação” – como com doenças, deficiências, crianças mais velhas ou grupos de irmãos – vem sendo percebido um aumento no número de adoções desse perfil. “Esse é um gargalo, mas para aumentar essas chances, estamos implementando a Busca Ativa Nacional, que já tem diversas iniciativas de sucesso no país.”

 

A primeira fase da funcionalidade de Busca Ativa, integrada ao SNA, deve ser lançada em maio e vai cadastrar as crianças e disponibilizar imagens, com autorização judicial. O acesso só será liberado para pretendentes dentro do período de validade da habilitação, que é de três anos.

 

Outra melhoria esperada é com a implantação da Plataforma Digital do Poder Judiciário, iniciativa do Programa Justiça 4.0. Com ela, o SNA também passará a ter interoperabilidade com todos os sistemas judiciais, que foi uma das dificuldades encontradas na pesquisa de campo. De acordo com Isabely Mota, a intenção é “reduzir o retrabalho e permitir que o sistema do CNJ converse com outros sistemas judiciais”.

 

Já a assessora da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania, Juliana Fernandes Pereira, destacou avanços normativos recentes que vêm aprimorando o processo de adoção. Entre eles, citou as evoluções do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), a criação de legislações estaduais e resoluções do CNJ, os procedimentos mediados pela Justiça para entrega voluntária e a mudança de cultura em relação à adoção, que passou a ser centrada no superior interesse de crianças e adolescentes.


 

Adoção internacional

 

A pesquisa apontou ainda que o tempo médio entre o ingresso da informação no SNA e a sentença de uma adoção internacional foi de 2,5 anos. Foram identificados no SNA 890 pretendentes internacionais que já foram habilitados para adoção, sendo 94,7% casais. Mais de 60% são da Itália, seguida por França e Estados Unidos. O sistema aponta 119 pessoas e casais estrangeiros com adoção já efetivada, sendo que 65% possuíam entre 40 e 50 anos no momento da sentença.

 

Contudo, o levantamento apontou divergências nos registros do SNA e das informações fornecidas pelas Comissões Estaduais Judiciárias de Adoção/Adoção Internacional. Enquanto o SNA mostra 126 processos de adoção internacional para a adoção de 236 crianças entre 2008 e 2020, as Comissões registram 509 crianças adotadas – e entre 2015 e 2020.

 

Essa divergência entre as diferentes fontes de informação evidencia a existência de uma parcela importante de processos de adoção internacional que não necessariamente estão registrados dessa forma no SNA. “A invisibilidade desses processos no SNA dificulta a compreensão desse fenômeno em sua totalidade e indica a importância da realização de mais ações para um uso mais adequado do sistema e fatores que se associam ao seu não uso.”


 

Aprimoramento

 

O estudo também identificou indicativos de práticas potencialmente irregulares, com o objetivo de pensar como e se esses dados podem oferecer subsídios ao poder público. Tocantins (78%), Alagoas (68,9%), Roraima (68,4%), Amazonas (64,4%) e Amapá (63,6%) registram, por exemplo, os maiores percentuais de crianças na primeira infância adotadas na modalidade de adoção intuitu personae. Nessas adoções, pretendentes à família adotiva não são necessariamente previamente cadastrados e não passam pelo processo de vínculo no sistema, por já haver um vínculo estabelecido.

 

Além disso, de 1.305 crianças no SNA que foram destituídas, 107 (8,2%) não tiveram registro de acolhimento. E dessas, para 37 não foram apresentados motivos claros que justificariam a ausência de registro de acolhimento, como processo de guarda ou adoção intuitu personae. O relatório sugere que seja criado um alerta no sistema para monitorar a situação dessas crianças que não foram registradas em acolhimento institucional ou familiar.

 

A pesquisadora do CNJ Isabely Motta enfatizou a importância de que todas as adoções que chegam ao Judiciário – mesmo as adoções intuitu personae por guardiões judiciais, relação de parentesco ou hipóteses excepcionais – devem ser incluídas no SNA. “Só é possível fazer política pública com dados. E, por isso, os tribunais devem se empenhar para alimentar esse sistema, que traz uma gama de informações importantes para a gestão.”


 

Entrega voluntária

 

O trabalho, realizado pelas pesquisadoras Olívia Pessoa e Alessandra Rinaldi, identificou que a rede de proteção ainda é frágil, sem diálogos institucionais eficazes. E que a pobreza é um dos motivos mais presentes para a retirada das crianças de suas famílias. “Um dos entrevistados chegou a dizer que nem sempre tem droga envolvida, nem sempre tem negligência, mas a pobreza está lá sempre”, contou Olívia Pessoa.

 

Uma das propostas trazidas é a maior capacitação da rede de proteção, que envolve conselhos tutelares, equipes da saúde e educação, psicólogos e assistentes sociais das Casas de Acolhimento, Ministério Público, Defensoria Pública e magistratura. Essa sensibilização é necessária até para que o dispositivo da entrega voluntária não seja usado de modo coercitivo junto a populações vulneráveis.

 

Os dados de entrega voluntária passaram a fazer parte do SNA a partir de sua criação, em 2019. Os dados do cadastro estão limitados a crianças de até um ano, para evitar que sejam utilizados de forma indevida. Até abril de 2022, já foram registradas 111 entregas voluntárias, enquanto nos anos de 2020 e 2021, foram 513 e 404 registros, respectivamente.

 

Segundo o juiz do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Rodrigo Rodrigues Dias, a entrega voluntária envolve um preconceito contra a mulher que quer entregar a criança e acaba sofrendo diversas violências institucionais. “Essas mulheres estão indisponíveis, por uma série de motivos, para dar continuidade ao maternar. Mas, ao invés de abandonar a criança ou praticar um aborto, ela prefere dar à criança uma outra possibilidade de vida. Nesse sentido, o Judiciário precisa oferecer um acolhimento sensível e sério a essa mãe, muitas vezes, ainda na gestação, para que ela possa entender as nuances de sua decisão e estar segura quanto a ela.”

 

Ele ressaltou que é preciso mostrar os serviços que estão disponíveis a essa mulher e a essa família, sem vincular a pobreza ao ato de entrega. Muitas, contou o juiz, deixavam de fazer o exame pré-natal para não serem expostas e julgadas pelos profissionais de saúde. “Nosso primeiro foco é: não adianta só o Judiciário estar preparado para receber essas mulheres se todo o percurso que ela faz não for levado em consideração. Precisamos ir a campo e fazer esse trabalho de capacitação, especialmente da área de saúde.”

 

No projeto desenvolvido pelo TJPR, foram adotados fluxos de acolhimento que, além do diálogo com a rede de proteção, também se trabalha com o histórico da criança, incentivando que a mãe ou a família deixem cartas e fotos em seu processo, para que ela tenha, um dia, a possibilidade de conhecer sua origem. “Nosso trabalho também será bem-sucedido se essa mulher, conscientemente verificar que consegue, que tem apoio, que quer manter sua criança e desistir da entrega.”

 

Para evoluir ainda mais essa iniciativa e definir diretrizes nacionais, o CNJ está realizando, até 20 de maio, consulta pública sobre a minuta de Resolução que dispõe sobre Entrega Legal para Adoção.

 

 


Lenir Camimura

Agência CNJ de Notícias


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