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terça-feira, 29 de março de 2022

Dia da Saúde e Nutrição: 20% de todos os cânceres possuem relação direta com a obesidade

Dados apontam que 13 tipos de câncer são ligados ao excesso de gordura corporal; Especialista comenta como evitar os fatores de risco para uma vida mais saudável

 

Ter uma dieta rica em alimentos que contribuam com o sistema imunológico é fundamental em todos os pilares da vida, sem distinção de faixa etária. A partir dela, é possível evitar a obesidade, prevenir doenças - incluindo o câncer -, ter uma melhor qualidade de vida e diversos outros benefícios. 

Considerando a relação entre alimentação e aumento no risco de incidência de câncer, para aqueles que desejam investir em mudanças de hábitos que efetivamente favoreçam seu bem estar, é importante ter bom senso. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% dos casos de câncer poderiam ser evitados se os fatores de risco não fossem aplicados pelos pacientes no dia a dia. Dentre eles, é possível citar: má alimentação, sedentarismo, ingestão de bebidas alcóolicas, alimentos ultraprocessados, entre outros.

 

Riscos 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), os números da doença tendem a crescer nos próximos anos. E esse fator vem ainda acompanhado de uma perspectiva ligada ao ganho de peso da população. Ao todo, cerca de 13 tipos de câncer já possuem alguma relação com a obesidade, sendo os mais comuns, os de fígado, mama, tireóide, ovário, rim, pâncreas e estômago. 

E essa é uma realidade que tende a evoluir de forma negativa: até 2025 serão 29 mil novos casos de câncer causados pelo excesso de peso (4,6% do total) segundo o estudo epidemiológico, feito em colaboração com a Harvard University (Estados Unidos) e publicado em 2018. 

“A obesidade é a segunda maior causa evitável da doença, perdendo apenas para o tabagismo. No entanto, devido a diminuição do número de fumantes, é esperado que nos próximos anos ela seja a condição prevenível mais comum. E além do câncer, vale lembrar que problemas como diabetes, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e doenças cardiovasculares podem ser evitadas a partir de medidas simples para controle do excesso de peso”, comenta Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas em São Paulo.
 

Prevenção
 

Segundo o especialista, é imperativo o desenvolvimento de políticas públicas focadas em orientar a sociedade sobre hábitos alimentares pouco saudáveis, como ingestão de gorduras, açúcares e produtos industrializados em excesso. “Fast Food, salgadinhos de pacote, embutidos, sucos de caixinha, refrigerantes e ultraprocessados em geral são os responsáveis pelo aumento da incidência de sobrepeso e obesidade entre a população nos mais diversos países, inclusive o nosso. Estes fatores elevam os riscos de incidência de câncer e devem ser diretamente evitados em todas as fases da vida”, explica. 

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer analisou em 2016, através de diversos estudos, evidências comprovando que a ausência de gordura corporal excessiva reduz o risco de câncer. Contudo, a OMS estima que 20% de todos os cânceres possuem alguma relação com a obesidade. 

O médico reforça ainda que manter uma alimentação equilibrada é a chave para a diminuição da progressão dos casos de câncer. “A dieta saudável é aquela que o indivíduo tem a orientação de um nutricionista ou nutrólogo e que tenha um cardápio composto de alimentos integrais, frutas, verduras, proteínas de carne branca, além de limitar o consumo de carne vermelha, carnes defumadas e processadas e a ingestão de bebidas açucaradas e alcoólicas em geral”, finaliza o Dr. Daniel Gimenes.


AUTISMO - Quando As Comorbidades São Os Reais Desafios a Serem Enfrentados

Especialista Alerta Pais e Mães de Crianças com Autismo: Muitos Transtornos Que Acompanham o Autismo Devem Ser Tratados Com Objetivo de Melhorar o Desenvolvimento e a Qualidade de Vida dos Autistas. 

 

Quem nunca se perguntou: Qual O Medicamento Para Tratar Autismo?  Talvez a pergunta não seja a pergunta correta, porque não há descrito na literatura nenhum medicamento para tratar o autismo. Mas então, por que muitas crianças dentro do espectro, usam medicamentos? Isso é o que o Dr. Macone Oliveira, Neuropediatra infantil, vai nos explicar : Bem, isso é porque pessoas com autismo tem chance maior de apresentar outros transtornos que precisam ser tratados. A estes transtornos,chamamos de comorbidades e aí sim, vem a pergunta correta: Dr, então quais as comorbidades das crianças com autismo que podem ser tratadas com medicamento? 

E eu diria que sem dúvidas o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno Opositor Desafiador (TOD), Epilepsia, entre outros, só para citar alguns – explica o Neurologista infantil, Dr. Marcone Oliveira.

 

Dr. Marcone explica que até 70% dos autistas podem apresentar alguma comorbidade. De uma forma geral, o termo comorbidade refere-se a chance de uma pessoa ter um segundo transtorno, quando já apresenta um outro transtorno de base. 

Existem várias comorbidades que os médicos e terapeutas, que atendem estes pacientes, precisam ficar atentos. Muitos destes podem ser tratados com objetivo de melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida dos autistas. 

A primeira comorbidade que devemos ficar atentos – continua o Dr. Marcone - é o Transtorno do Desenvolvimento Intelectual, este acomete até 45% dos autistas e tem se observado diminuição destes números, talvez pela utilização de novas metodologias de avaliação ou pela ampliação do diagnóstico de autismo leve em que este tem uma boa eficiência intelectual.  Cabe ressaltar aqui a importância do diagnóstico e da avaliação genética nos casos de autismo e deficiência intelectual. 

Outro transtorno muito importante é o TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, que pode ser encontrado em até 40% das crianças com autismo, sendo que até 2013, o DSM IV – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, determinava que os dois transtornos não podiam ocorrer simultaneamente, mas a partir de 2013 com o DSM 5, passou a ser permitido os dois diagnósticos no paciente. 

O grande problema era que os dois transtornos apresentam vários sinais e sintomas que se sobrepõem, incluindo alterações comportamentais, de linguagem e dificuldades sociais. Neste caso, faz-se necessário uma observação cautelosa.

Um transtorno que acomete até 20% das crianças com autismo é a Epilepsia, e este diagnostico nem sempre é fácil, pois estes pacientes podem apresentar comportamentos estereotipados e paradas comportamentais que confundem com alguns tipos de crise. 

Dr. Marcone também ressalta o TOD Transtorno Opositor Desafiador -como uma outra comorbidade de difícil diagnostico. -Recomendamos uma postura conservadora quando estamos diante de uma criança com autismo em que aparecem comportamentos como a desobediência, os desafios e os comportamentos opositores, pois estes sintomas podem ser parte de um construto que se inclui no TEA. 

Devemos também nos lembrar dos distúrbios do sono, ansiedade, depressão, TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo, Transtorno do Movimento Estereotipado e das dificuldades alimentares. 

Para finalizar, o Dr Marcone, ressalta que as comorbidades são mais regra do que exceções e muitas vezes não são identificadas e adequadamente tratadas, por isso a importância de discutir essas possibilidades com seu médico de confiança.

 

 Dr. Marcone Oliveira - Médico Pediatra, com especialização em Neurologia Infantil pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Possui também Graduação em Farmácia pela Universidade Vale do Rio Doce; é Mestre em Ciências Fonoaudiológicas pela UFMG e é Membro do Departamento Científico de Neuropediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria. Atualmente é Diretor Clínico da Clínica Proevoluir - Médico Neuropediatra.

https://drmarcone.com.br

@doutormarcone

https://www.youtube.com/c/DrMarconeOliveiraNeuropediatra


Estudo brasileiro inédito associa poluição do ar a maior letalidade por covid-19

Cidades com altos níveis de poluentes, como Guarulhos e Osasco, apresentaram as maiores taxas de letalidade da infecção, segundo pesquisa da Unifesp


A exposição à poluição do ar ao longo dos anos compromete o sistema respiratório, deixando-o mais vulnerável a diversas doenças. Como o vírus causador da covid-19, o Sars-CoV-2, afeta principalmente esse sistema, estudos ao redor do mundo vêm indicando relação positiva entre a exposição prolongada à concentração de poluentes na atmosfera e a letalidade da doença.

Com essa premissa, uma pesquisa pioneira no Brasil, realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), utilizou dados da pandemia e de monitoramento da qualidade do ar de municípios do estado de São Paulo e concluiu que a exposição a poluentes atmosféricos nos cinco anos anteriores à pandemia, principalmente ao material particulado fino, aumentou a letalidade da covid-19. O trabalho foi publicado no periódico Environmental Monitoring and Assessment.

Para chegar a esse resultado, pesquisadoras do Laboratório de Economia, Saúde e Poluição Ambiental do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF/Unifesp) - Campus Diadema analisaram dados da qualidade do ar, entre 2015 e 2019, de 64 estações de monitoramento localizadas em 36 municípios paulistas. A taxa de letalidade da covid-19 foi calculada considerando casos e óbitos a partir dos dados oficiais do governo, e a taxa de mortalidade foi calculada considerando a população brasileira de 2020.

As cidades com os elevados níveis de poluentes atmosféricos, como Guarulhos e Osasco, situadas na região metropolitana de São Paulo, foram aquelas que apresentaram a maior letalidade da covid-19 dentre as investigadas: taxas de 6,10% e 5,12%, respectivamente. Considerando somente o índice de Guarulhos, ele foi mais que o dobro do registrado pelos municípios paulistas na média (2,9%).

"Esse estudo enriquece a discussão ao apresentar uma correlação significativa entre a letalidade da covid-19 e a exposição prolongada a poluentes atmosféricos, e também por ter considerado um país com uma das maiores incidências da doença no mundo. Assim, ele reforça que medidas para reduzir a concentração de poluentes atmosféricos são essenciais para a saúde pública, aumentando a chance de sobrevivência em futuras epidemias de doenças respiratórias", explica Luciana Leirião, primeira autora do artigo e idealizadora do trabalho.

 

DIA DA MENTIRA: 8 mentiras que te contam sobre os colchões de espuma e sobre como eles impactam a qualidade do seu sono


A escolha de um colchão não é das tarefas mais fáceis, já que há diversas opções e modelos disponíveis no mercado e vários aspectos devem ser levados em consideração, desde a firmeza até o conforto ao deitar-se. Geralmente, esta é uma avaliação muito individual, que leva em consideração gostos pessoais.

No entanto, ainda existem muitos mitos em torno das características que um bom colchão deve apresentar. E nesse contexto, os colchões de espuma acabam sempre sendo desprezados e tendo sua qualidade colocada em xeque quando comparados aos de molas, por exemplo.

O fato é que o colchão é um instrumento essencial ao nosso bem-estar, que afeta diretamente a qualidade de vida e as atividades cotidianas, sem falar a saúde.

Por isso, a Emma – The Sleep Company selecionou alguns dos principais mitos que falam por aí sobre esse companheiro que nos aguenta todas as noites:


1. Os colchões de espuma são quentes e não dissipam o calor do corpo

MENTIRA. No passado, a tendência era de que os colchões de espuma gerassem mais calor, pois eram sensíveis à temperatura do corpo, tornando-se mais macios e aquecidos. Mas a evolução tecnológica permitiu o desenvolvimento de colchões de alta capacidade térmica. E essa tecnologia é capaz de dissipar o calor mais rapidamente. Ou seja, a fabricação de um bom colchão de espuma, como o Emma Original, inclui tecnologia que aumenta o fluxo de ar garantindo uma temperatura agradável para dormir.


2. Colchões de espuma normalmente perdem densidade e cedem somente após algumas semanas de uso

MENTIRA. Um colchão flácido pode ser bastante desconfortável e até causar dores em geral e nas costas, problemas de alinhamento da coluna vertebral e distúrbios do sono. A maioria dos colchões é feita para durar entre 10 e 12 anos, portanto, a flacidez pode significar que é hora de comprar um novo. Se isso acontecer em semanas, pode ser sinônimo de baixa qualidade.


3. Os colchões de espuma não são suficientemente firmes

MENTIRA. Quando alguém se deita, sua coluna deve estar ortopedicamente alinhada. Para isso, é importante que o colchão não seja muito mole e nem muito duro. E aqui, as necessidades individuais são muito importantes para definir o nível de firmeza do colchão. Colchões de espuma são compostos por, pelo menos, duas partes. Sob uma camada de espuma viscoelástica, o colchão costuma ter uma espuma fria. Graças à inovadora técnica de zoneamento, que controla a distribuição da pressão, o Emma Original suaviza a contrapressão para a cabeça, ombro, lombar e pélvis, impedindo que o corpo afunde no colchão. E isso é especialmente bom para quem dorme de lado. A verdade é que ter uma firmeza média permite que o corpo afunde ligeiramente no colchão, mantendo assim a coluna alinhada e permitindo o apoio adequado ao corpo.


4. Colchões de espuma podem causar dores nas costas

MENTIRA. Se você está sentindo dores constantes nas costas, a causa pode ser o colchão. Uma boa postura é importante ao dormir e um colchão com bom suporte pode garantir uma coluna saudável e ajudar no alívio da dor. Um bom colchão se ajustará ao alinhamento natural da coluna e, consequentemente, aliviará os pontos de pressão nas curvas da coluna e do pescoço. Um colchão de espuma com memória pode ser a solução perfeita para problemas nas costas.


5. Os colchões de espuma podem ter um cheiro estranho

MENTIRA. Isso acontece por conta da desgaseificação, um processo pelo qual um colchão de espuma libera um forte odor após ser desembalado. Isso ocorre quando os compostos orgânicos voláteis se decompõem. Após o processo de fabricação, o colchão é enviado ao cliente e, quando retirado da embalagem, ocorrerá a fase final de desgaseificação. O cheiro geralmente se dissipa após 7 dias em um ambiente bem ventilado. O odor não é tóxico, mas pode ser desagradável.


6. Os colchões não podem ser limpos

MENTIRA. Na verdade, a limpeza regular do colchão é importante para prolongar sua vida útil e reduzir possibilidades de alergias. De acordo com a Sleep Foundation, o ideal é que:


● Uma vez a cada seis meses os colchões devem ser higienizados. Descubra o colchão, determine o quão sujo ele está e reúna todos os itens essenciais (por exemplo, bicarbonato de sódio, panos de limpeza, limpador com enzimas, aspirador de pó etc.);


● Coloque o bicarbonato de sódio no colchão e deixe agir por algumas horas. Depois disso, use o acessório de estofamento para aspirar;


● Para remover marcas e manchas difíceis, use o detergente e o limpador. Repita o procedimento do outro lado do colchão.


7. Colchões de espuma duram menos que um colchão de molas

MENTIRA. A maioria dos colchões deve durar entre 7 e 10 anos. Os colchões de espuma com memória tendem a durar um pouco mais do que os modelos de molas internas. No entanto, muitos fatores contribuem para a vida útil de um colchão. Para espuma de memória, que se ajusta ao alinhamento natural da coluna, a classificação de densidade terá um impacto substancial na vida útil de uma cama. Para colchões de molas internas, o design e a espessura da bobina terão maior efeito na durabilidade.


8. Colchões de molas são melhores que colchões de espuma

MENTIRA. Em última instância, vai depender do gosto pessoal. Existem colchões de alta qualidade, confortáveis e de suporte de ambos os tipos disponíveis - então, no final, é mais uma questão de escolher o modelo de colchão certo. A espuma fornece um ótimo meio-termo, oferecendo um ajuste de suporte e alívio de pressão, ao mesmo tempo em que é macio e confortável. As pessoas que dormem de lado, em particular, tendem a preferir camas de espuma, pois geralmente se adaptam melhor ao formato do corpo. Já quem dorme pesadamente ou de bruços deve optar por camas de molas internas, híbridas ou de espuma muito firme para obter suporte suficiente.

 

 Emma – The Sleep Company (Emma Sleep GmbH):


Autistas têm direito ao acesso integral à educação e transporte escolar gratuito

Pessoas com autismo devem ter acesso integral à educação
Crédito: Canva﹒com
Escolas não podem recusar matrícula nem negar que alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) frequentem a instituição de ensino; advogada especializada em Saúde comenta garantias no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, no dia 2 de abril


O Dia Mundial de Conscientização do Autismo (02/04), é uma oportunidade para divulgar, além das informações sobre o transtorno, também os direitos dos autistas. No Brasil, desde 2012, a Lei nº 12.764, prevê que as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) devem ter o direito de acesso à educação e ao ensino profissionalizante. 

“Por lei, o autista tem direito, não somente à modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, como à adaptação da forma como esse conteúdo é transmitido a ele, mas não à adaptação do conteúdo em si. O aluno com TEA tem direito, inclusive, à adaptação das provas e avaliações”, explica a advogada especializada em Saúde e em Transtorno do Espectro Autista Tatiana Viola de Queiroz. 

Além disso, de acordo com a especialista, a criança dentro do espectro autista tem direito ao professor auxiliar ou acompanhante terapêutico, ou ainda terapeuta sombra somente se o médico determinar, ou se na escola ficar constatado que há essa necessidade. Esse profissional terá o objetivo de “traduzir” o conteúdo para uma linguagem que o autista possa compreender. “Não é porque o aluno é autista que terá o direito ao acompanhante de forma automática, é preciso que haja a determinação médica ou o pleito da própria escola”, esclarece ela. 

A advogada ressalta que, se o médico prescrever o acompanhante e a escola se negar, a instituição de ensino deverá provar que não há essa necessidade. “Não basta a recusa e, caso não consiga comprovar, deverá fornecer o acompanhante, sob pena de multa e ação por danos materiais e morais”, afirma a Dra. Tatiana. 

Vale reforçar que o direito inclui tanto as escolas públicas quanto as privadas, que devem fornecer o professor auxiliar para os casos em que houver indicação, sem a cobrança de nenhuma taxa ou valor adicional. “Se os pais do autista forem cobrados por algum valor à parte, devem denunciar”, orienta a especialista. 

Embora poucos saibam, o estudante autista também tem o direito ao transporte gratuito do seu endereço até a escola. Na cidade de São Paulo, a Lei nº 16.337, de 30 de dezembro de 2015, que trata do serviço Atende+ determina em seu artigo 1º o atendimento aos estudantes autistas por meio de transporte em veículos do tipo van, similares ou táxis, devidamente adaptados para o transporte confortável e seguro de seus usuários e seus acompanhantes. 

“O Serviço Atende disponibiliza atendimento regular de transporte, realizado por meio de uma programação de viagens fixas e regulares. Ou seja, os pais do estudante que precisar o transporte devem entrar em contato com a SP Trans, por meio do telefone 156 e solicitar o serviço”, ensina a advogada especializada.
 

Discriminação e bullying 

Embora os autistas já tenham inúmeros direitos garantidos por lei, ainda há muito por fazer, especialmente quanto ao preconceito e ao efetivo cumprimento da legislação vigente. “Um grande problema enfrentado pelas crianças autistas é a discriminação no âmbito escolar. Muitas instituições de ensino, inclusive, se recusam a matricular tais crianças, por isso é imprescindível lembrar que, para as escolas que recusarem tais matrículas, a Lei 12.764 prevê multa de 3 a 20 salários mínimos”, alerta a Dra. Tatiana. 

Além disso, limitar o número de vagas em razão da deficiência caracteriza conduta discriminatória e ilegal. “O Estatuto da Pessoa com Deficiência determina em seu artigo 27 que um sistema educacional inclusivo constitui um direito da pessoa com deficiência. E o artigo 4º da Lei 12.746/2012 dispõe que a pessoa autista não sofrerá discriminação por motivo da deficiência”, explica a especialista. 

Outra grande dificuldade enfrentada pelos autistas é o bullying, que é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. “O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Estas situações devem ser comunicadas à coordenação e à direção da escola, que irão definir as estratégias de intervenção a partir de seu projeto pedagógico e das diretrizes apontadas pela Secretaria Estadual de Educação”, finaliza a advogada.
 

 

Dra. Tatiana Viola de Queiroz - Sócia-fundadora do Viola & Queiroz Advogados, especialista em Autismo, tem mais de 20 anos de experiência como advogada. É Pós-Graduada e especialista no Transtorno do Espectro Autista, em Direito Médico e da Saúde, em Direito do Consumidor, em Direito Bancário e em Direito Empresarial. É membro efetivo da Comissão de Direito à Saúde da OAB/SP. É Diretora Jurídica do Instituto Multiplicando de Apoio à Pessoa com Deficiência. Atuou por oito anos como advogada da PROTESTE, maior associação de defesa do consumidor da América Latina.

 

Indústria automotiva na transição para o veículo elétrico


Fabricantes de automóveis e fornecedores do setor estão – e continuarão- enfrentando grandes desafios conforme a transição para veículos elétricos (EVs) ganha velocidade no mundo. Um deles será a necessidade de gerenciar a enorme complexidade em relação à montagem e cadeia de fornecimento.

Fortemente impactada pela pandemia de Covid-19, a produção global de veículos despencou 16% em 2020 em comparação com 2019, segundo a Organização Internacional de Construtores de Automóveis (OICA). No ano seguinte, os gargalos da cadeia de suprimentos impediram uma recuperação significativa no segmento.

Já os veículos elétricos dispararam na contramão, segundo dados da International Energy Agency (IEA). Enquanto o mercado geral de carros a combustão contraiu, as vendas de elétricos contrariaram a tendência e mais do que dobraram para 6,6 milhões no ano passado. Com isso, a participação dos carros eletrificados nas vendas globais saltou de 4,1% para 8,57%.

Com muitos países restringindo e eliminando gradualmente a produção de veículos com motor a combustão na próxima década, a corrida em direção aos carros elétricos se acelerou. Os fabricantes e suas cadeias de suprimentos devem enfrentar a complexidade de diversificar em veículos elétricos ao lado de veículos com motor a combustão, para atender às diversas estruturas regulatórias que regem a adoção de EVs em todo o mundo.

Mesmo com o forte crescimento, a participação dos veículos elétricos ainda é pequena, como mostram os números. No entanto, a sua produção tende a aumentar significativamente, juntamente com outros motores eletrificados, impulsionada por incentivos de governos em consonância com metas de mitigação de mudanças do clima e a expansão das ofertas de produtos EV por fabricantes.

Para a indústria do setor automobilístico, na prática, isso significa que a produção global de veículos será caracterizada cada vez mais por uma mistura fragmentada de carros a combustão com os veículos elétricos.

De acordo com o Flexing for the Future, um Relatório de Previsão Global 2035 sobre Powertrain patrocinado pela ABB Robótica e criado pela unidade de inteligência automotiva da Ultima Media, apenas em 2031, a produção de veículos eletrificados – incluindo versões híbridas – ultrapassará os motores a combustão pura globalmente.

O quadro será ainda mais complexo em 2035, quando embora a produção de veículos elétricos predomine, os motores a combustão pura ainda representarão mais de 20% da mercado global. Além de um mix de veículos plug-in e híbridos, haverá também a ascensão de novas tecnologias, como veículos elétricos de célula de combustível de hidrogênio.

Não há dúvidas, portanto, que a transição para veículos elétricos exigirá uma profunda transformação de processos e ferramentas nas linhas de produção de fabricantes de automóveis e de fornecedores, além da infraestrutura de logística.

Para manter a lucratividade e qualidade, é preciso maior flexibilidade e colaboração em toda a cadeia. Nesse contexto, automação, digitalização e conectividade ganham mais uma vez protagonismo no setor – pioneiro na adoção da robótica.

O aumento da flexibilidade virá com os avanços na adoção de robôs colaborativos, robôs móveis autônomos (AMRs) e sistemas digitais, que permitem, por exemplo, montagens personalizadas e mudanças rápidas de produção. Também será fundamental nesse sentido a mudança para uma logística e manuseio de materiais nas fábricas mais autônomos. E tudo isso pode ser melhorado por meio da conectividade local mais rápida, incluindo o uso de redes 5G.

Outra transformação importante será a transição para células modulares e individuais de produção capazes de suportar uma maior variação de produtos e oferta em comparação com a montagem linear. Isso dará aos fabricantes a possibilidade de modificar ou até mesmo substituir células individuais sem a necessidade de interrupções de produção. Assim, é possível iniciar processos em pequena escala e aumentar o ritmo de produção, adicionando ou reimplantando células de acordo com as mudanças de demanda.

O uso de big data para planejamento preditivo ajudará os fabricantes a otimizar layouts de produção por meio de simulações de gêmeos digitais, ao garantir que eles possam antecipar e reagir às mudanças. 

Diante do forte ritmo de expansão de vendas dos EVs, e consequentemente da necessidade de respostas rápidas da indústria automotiva, tornam-se fundamentais as parcerias entre fabricantes e empresas especializadas em tecnologia para automação no desenvolvimento de soluções. É a colaboração que ajudará a identificar melhor oportunidades de automação e digitalização de processos para que o setor como um todo corra na mesma velocidade dos veículos elétricos.

 

Rodrigo Bueno - diretor da área de Robótica da ABB Brasil


Quais são as vantagens de negociar dívidas tributárias no contexto do futebol?

Sancionada, nova lei pode beneficiar clubes endividados ou aqueles que procuram maior competitividade no cenário nacional

 

Alguns clubes já transacionaram débitos junto à PGFN, como o Corinthians, que renegociou pendências tributários e previdenciárias no valor de R$142,7 milhões, além de Cruzeiro e Botafogo

 

Com o endividamento de clubes de futebol, o governo federal autorizou a transformação das instituições em sociedades anônimas por meio da Lei 14.193/2021, permitindo o pagamento das obrigações do clube aos seus credores, por intermédio da recuperação judicial ou extrajudicial, além de viabilizar a execução dos bens e negociação coletiva. Só em 2020, o total da dívida de 20 clubes brasileiros atingiu a marca de R$ 10,2 bilhões, montante considerado o maior da história, frente aos R$ 8,7 bilhões de 2019, representando alta de 17%, segundo estudo da consultoria Sportsvalue.

 

Para Flávia Bortoluzzo, advogada, sócia da LBZ Advocacia e especialista em Transação Tributária, há diversas razões para o aumento do endividamento desse setor, entre as principais estão a crítica saúde financeira dos clubes de futebol e a insegurança jurídica que norteia a sua tributação. Nesse contexto, o governo federal abriu a possibilidade para regularização de passivos tributários, visando a reestruturação dos clubes.

 

Contudo, a lei criou um mecanismo de separação entre o clube-associação e o clube-empresa, sob a perspectiva de centralizar todos os pontos que envolvem a gestão e administração do futebol, mantendo o clube-associação na condução de questões que abrangem o mundo dos esportes e todo o passivo acumulado até o momento de criação do clube-empresa.

 

"Outra consequência da lei foi a separação do clube-empresa dos passivos tributários anteriores à sua constituição poderão ser objeto de proposta nos termos da Lei da Transação Tributária", destaca Flávia.


 

Clubes que já negociaram


Vários clubes negociaram seus passivos junto à PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional). O Corinthians, por exemplo, renegociou débitos tributários e previdenciários no valor de R$142,7 milhões. Já o Cruzeiro obteve desconto de mais de 54% sobre o valor inscrito em dívida ativa, reduzindo o montante devido de R$334 milhões para R$182 milhões, com alongamento em 145 parcelas. Além disso, o Botafogo obteve redução de mais de 50% do passivo tributário e um prazo alongado de 12 anos para dívidas tributárias e de cinco anos para dívidas previdenciárias, possibilitando a venda do time ao empresário americano John Textor.

 

"Com os números relevantes envolvidos, vemos que cada vez mais os clubes brasileiros têm buscado equalizar seus passivos tributários, que, com a paralisação das atividades em 2020, cresceram de forma substancial e mais do que nunca o universo futebolístico precisa retomar seu importante papel na economia brasileira", finaliza a advogada.

 

 


LBZ Advocacia

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Seis dicas para sair das dívidas mesmo ganhando pouco

Uma das coisas que mais deixam as pessoas aflitas é saber que está endividado e não conseguir reverter essa situação que é comum entre os brasileiros. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 76,6% da população brasileira está endividada, sendo que 27% estão com dívidas em atraso. Diversas situações contribuem para isso, como falta de dinheiro ou de organização financeira.  

Pensando nisso, Marc Lahoud, CEO da QueroQuitar, plataforma especializada em negociação de dívidas e acordos entre credores e devedores, listou seis dicas que prometem ajudar as pessoas a reverter esse jogo e conseguir honrar seus pagamentos. “O que deve ser feito é se organizar para colocar as contas em dia, maneirar no cartão de crédito e fazer boas negociações”, comenta o especialista.

 

1 - Tenha controle de todos os gastos

Para começar a organizar suas finanças, anote todos os seus gastos em uma planilha, caderno ou aplicativo. “Além dos gastos fixos mensais (aluguel, água, luz, internet, gás, entre outros), inclua também as dívidas antigas que não está conseguindo pagar. Assim você tem uma base real de quanto entra, em valor líquido, e de quanto sobra depois de pagar as contas”, comenta o especialista. 

 

2 - Corte os gastos desnecessários 

Não gaste com o que não é realmente necessário. Principalmente no início, até que as finanças estejam organizadas e em dia. Reveja contas como plano de celular, procure um mais em conta; TV por assinatura ou serviços de streaming, analise se todos estão sendo utilizados. 

 

3 - Coloque um limite mensal para gastos com lazer

Se você costuma sair com os amigos toda a semana, reduza para duas vezes ao mês. Diminua ida a cinema, restaurantes ou viagens. “Aqui a dica é diminuir, não cortar todo o lazer. Se privar de toda diversão ou entretenimento pode te deixar estressado e esse não é o objetivo”, comenta Lahoud.

 

4 - Tenha menos cartões de crédito

Os cartões de crédito são uma das piores armadilhas para quem não é organizado. Ter mais de um, pode dar a falsa sensação de gastar pouco, pois não dá para ter um controle real de tudo que está sendo gasto. No fim do mês, aqueles pequenos gastos se juntam podendo virar uma bola de neve. O ideal é ter apenas um cartão com limite mais baixo, assim fica mais fácil controlar e saber onde e com o que o dinheiro está sendo utilizado. 

 

5 - Procure uma renda extra

Se as contas estão apertadas e está difícil fechar o mês no azul, o melhor a fazer é conseguir uma renda extra. Atualmente, existem diversas maneiras de conseguir isso, como: fazer comida para vender online, ser motorista de aplicativo, ensinar algo que você domine, entre outros. 

 

6 - Renegocie as dívidas 

Com as contas organizadas vai ficar mais fácil separar uma quantia mensal para o pagamento de dívidas antigas. “Com o valor definido e sabendo quanto pode utilizar por mês, fica mais fácil fazer acordos com mensalidades que cabem no bolso. Hoje em dia as plataformas digitais de negociação de dívidas, como a QueroQuitar, oferecem descontos que podem passar de 90%, facilitando para o devedor e ajudando-o a recuperar seus créditos e a se tornar um consumidor mais sustentável”, finaliza Lahoud. 

 

QueroQuitar



Como as indústrias podem diminuir o valor do frete frente à alta do combustível

Alexandre Sousa, diretor de marketing na Everlog, diz que indústria não deve repassar aos seus clientes os constantes aumentos no valor do frete e que a tecnologia pode auxiliar nesse processo

 

“Custos não existem para serem calculados, mas reduzidos”, diz especialista em gestão de fretes, explicando o papel da tecnologia na manutenção da competitividade frente à alta dos combustíveis


Com a recente crise entre Rússia e Ucrânia, os preços dispararam no Brasil, cenário ocasionado especialmente pela alta dos combustíveis. O efeito cadeia produzido afeta vários ramos da sociedade, do fabricante ao consumidor, de insumos a serviços.

Com o atual cenário, o diesel acumulou alta de 68%, refletindo no preço do frete, que atingiu alta de 29%, conforme informa a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

No setor industrial, todo esse movimento também traz uma série de problemas, especialmente no que diz respeito ao transporte de cargas Brasil afora. Os reajustes, sendo repassados aos consumidores, podem causar impactos na competitividade da empresa e, por isso, a reinvenção terá que ser a ordem do momento, segundo os especialistas do setor de transportes.

“Custos não existem para serem calculados, mas reduzidos”, diz Alexandre Gonçalves Sousa, diretor de vendas e marketing da Everlog, startup que desenvolve soluções para gestão de logística e transporte e que ajuda embarcadores na redução de custos das operações de frete a partir da tecnologia.

O especialista reforça que existem formas de manter a competitividade nas operações reduzindo os custos da operação. Entre elas estão as boas negociações na hora de fechar parcerias com empresas de transporte e logística e o uso de tecnologias para isso, pois elas permitem a melhor escolha na hora de negociar os valores do frete.

Atualmente, existem plataformas tecnológicas que permitam ao embarcador realizar cotações de frete, comparando modalidades como peso, valor, quilometragem, adicionais e taxas, tabelas de preço ou simplesmente reajustes nas tabelas vigentes. Com foco nos resultados e não no processo, a simulação é feita com simplicidade e leva a uma tomada de decisão mais acertada, sempre focada na redução de custos.

Outro ponto em que a tecnologia auxilia na economia a partir da conectividade é tanto para evitar quanto para identificar veículos com cargas ociosas. Muitas vezes o preço do frete é calculado incluindo os trajetos de ida e volta (que o caminhão volta vazio) e com sistemas adequados é possível identificar esses veículos ociosos e negociar fretes bem mais em conta.

Partindo para a gestão, Alexandre Sousa também ressalta a importância da negociação de prazos para a redução de custos. Quanto mais urgente, mais caro sai o frete. Com o uso de Business Intelligence, é possível cruzar dados e ter um panorama mais preciso das demandas e, assim, montar operações muito mais assertivas, inclusive mapeando a gestão da entrega de ponta a ponta.

Ainda, e não menos importante, a auditoria de frete também tem que ser automatizada. Uma plataforma compartilhada de auditoria e conferência de fretes garante o compliance dos pagamentos de frete ao mesmo tempo que resolve problemas de prazos de pagamentos e controla melhor os custos com transporte.

Dessa maneira, todas as informações ficam centralizadas, permitindo uma visibilidade operacional que evita maiores problemas, como atraso de entregas, automatizando a gestão e deixando o gestor com mais “cabeça” para a tomada de decisões, focando na gestão dos custos de transporte.

Cerca de 8% do petróleo brasileiro vem da Rússia, além de 62% dos fertilizantes, sem contar os 20% de polímeros e 22% de produtos semiacabados em ferros e aços vindos da Ucrânia, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), do Ministério da Economia. “Infelizmente o cenário não parece ter uma melhora nos próximos meses, e como esse é um cenário global, repassar custos aos clientes é quase como pedir falência. Com uma gestão tecnológica, é possível sim encontrar novos caminhos”, reforça Alexandre Sousa.

 

Cinco aplicações da nanotecnologia que fazem parte da sua vida e você não sabe

A tecnologia está na roupa, dentro de casa, escritórios e até nos cosméticos; confira alguns exemplos
 

Invisíveis, as partículas de nanotecnologia estão presentes em diversos itens e superfícies do nosso dia a dia, incluindo roupas, embalagens, cosméticos e até nos utensílios de casa e do escritório. Estas são apenas algumas das muitas aplicações dessa tecnologia, que proporciona mais segurança às pessoas. 

O Brasil ainda não lidera o ranking quando se trata de nanotecnologia, mas está, aos poucos, ganhando seu espaço. Segundo a última pesquisa Web of Science, o Brasil ocupa o 13º lugar em publicações de pesquisa, atrás apenas dos Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Coreia do Sul, entre outras potenciais. 

A nanotecnologia, que é basicamente a matéria em nanoescala, pode ser utilizada de diversas formas, dentre elas, o controle microbiológico, que inibe a ação de vírus, fungos e bactérias em vários objetos, oferecendo maior segurança -- como é o caso das aplicações produzidas pela Nanox, empresa totalmente brasileira de materiais inteligentes e que está presente em diversos produtos que estão na rotina.
 

Nanotecnologia e suas aplicações no dia a dia 

Confira abaixo cinco exemplos diferentes da implementação da nanotecnologia e saiba como essa tecnologia atua nos materiais:
 

Saúde -- É possível encontrar a tecnologia em máscaras de proteção individual, uniformes para profissionais da área e em filmes plásticos adesivos específicos para proteção de superfícies (como maçanetas, corrimãos, botões de elevadores e telas sensíveis ao toque). A ação do produto desenvolvido à base de nanotecnologia neste segmento ocorre por meio da tecnologia de prata, que inativa a ação de patógenos. Desta forma, o controle microbiológico diminui consideravelmente a probabilidade de ocorrer a contaminação cruzada de vírus, bactérias e fungos dentro de hospitais e centros de saúde, além do uso diário de máscaras de tecido. 

“O contágio de doenças se dá em alguns casos por contato em superfícies, como o Adenovírus - causador da gripe e conjuntivite - e até o SARS-CoV-2 (COVID-19). A Nanox tem ajudado a controlar e reduzir os riscos de contaminação nos materiais e em diversas superfícies. Além disso, a proteção é de amplo espectro, o que significa que oferece proteção contra uma ampla gama de microrganismos que causam males aos seres humanos.”, informa o Co-fundador e Diretor da Nanox, Daniel Minozzi. 

Na saúde, em conformidade com regulatórios, a nanotecnologia também pode ser encontrada no desenvolvimento de medicamentos, como também na maior facilidade de interpretação de exames, dentre eles os cerebrais.


Embalagens - A tecnologia de prata que inativa a ação de patógenos, pode ser encontrada em embalagens plásticas, como o plástico filme e também em embalagem de papelão. 

Além do controle na disseminação de doenças, tais produtos oferecem maior durabilidade aos alimentos embalados quando comparados a embalagens comuns -- o que garante maior segurança e também contribui com menor desperdício.
 

Roupas - A grande vantagem do tecido antimicrobiano, presente em roupas de ginástica, por exemplo, é que a inativação de bactérias e fungos diminui o odor da transpiração e, consequentemente, traz maior conforto ao usuário. 

Assim, o tecido com tecnologia Nanox passou a ser usado também como base de cortinas, meias, toalhas de banho, lençóis, capas de travesseiro, roupas hospitalares, toalhas de mesa presentes em restaurantes e hotéis, além de uniformes profissionais, máscaras de pano e outros vestuários.

 

Dentro de casa e de escritórios - A tecnologia que inativa a ação dos patógenos também está presente dentro de casa e de escritórios, com o uso de tintas, louças sanitárias, painéis em MDF, carpetes e couro. A inovação à base de nanotecnologia com foco em controle microbiológico pode ser encontrada ainda em utilidades domésticas, como embalagem plástica para preservar alimentos, cabos de faqueiros, cartas de baralhos e até produtos de puericultura.
 

Cosméticos - As nanopartículas também marcam presença na maquiagem e cuidados pessoais, como bases, corretivos, pasta de dentes e até protetor solar. Nos cosméticos, a tecnologia proporciona certa textura -- podendo ser mais ou menos homogênea. Já nos cremes dentais, há um nanocomposto que preenche as pequenas cavidades dos dentes e auxilia na preservação da higiene bucal. 

Por fim, no protetor solar a tecnologia dificulta a oxidação do produto, aumentando o prazo de validade e também traz um aspecto mais transparente ao produto.


Nanox®


Marketing programático ao alcance das PMEs: por onde começar

Segundo dados do Governo Federal, somente em 2021 foram abertas mais de 3 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil. A mudança de cenário dos últimos dois anos acelerou a transformação digital das PMEs e a adoção de novos hábitos pelos consumidores, que, impulsionados pelo isolamento social, adotaram as plataformas online como o principal método para fazer compras. Se antes, ter uma estratégia de marketing digital, parecia algo viável apenas para grandes empresas, os empreendedores e pequenos negócios tiveram que redobrar seus esforços para atender a nova demanda, indo desde venda online e delivery por apps até atendimento via Facebook, Instagram e WhatsApp. Por essas razões, o marketing digital se tornou um aliado poderoso para os pequenos negócios que desejam crescer se beneficiando desses métodos. 

A principal diferença entre as grandes empresas e as de pequeno e médio porte (PMEs), é a capacidade de investimento. Muitas marcas têm um orçamento limitado e, por conta disso, tem que priorizar as suas ações de marketing. Por isso é preciso estratégia. No marketing programático, uma estratégia é criada para impactar o consumidor certo, no momento mais apropriado para a conversão. Também é possível fazer ações de remarketing, retargeting e recuperar carrinhos abandonados. 

Diferentemente do senso comum que parte do princípio que o marketing programático é uma estratégia para quem tem “bala na agulha”, posso dizer que é possível atender empresas com diferentes realidades, só mudando a quantidade de formatos que são recomendados. Para PMEs, por exemplo, recomendamos focar na tecnologia da mídia programática para aumentar seus resultados em banners de sites e mídia dentro de apps. Também, em momentos de maior verba, é possível inovar e testar canais como Spotify e DOOH, o Digital Out Of Home que são telas conectadas como é comum em elevadores, shoppings e até em abrigos de ônibus de grandes centros.


Por onde começar?

Para começar, o ideal para empresas de médio e pequeno porte é terceirizar o serviço de marketing programático a partir de agências ou as chamadas trading desks, que dispõem de profissionais habilitados para operar. As agências especializadas possuem um time de BI e gestores de tráfego além de relacionamentos sólidos, especialmente com fornecedores de inventário, dados e tecnologia. Isso normalmente implica em inventários por preços especiais, ajudando a empresa a fazer mais com menos. E não vamos esquecer que é preciso uma licença própria (SEAT) para operar dados e programática. Por isso não faz tanto sentido operar em casa quando o volume de mídia não é muito grande ou não se tem, no time, tantos profissionais especializados.

Já no caso das grandes empresas, é muito importante ter um percentual da verba já separado para a mídia programática como também, um outro pequeno percentual focado em canais inovadores como mídia programática dentro de jogos, formatos de alto impacto, uso de inteligência artificial, criação de banners com base em algoritmos entre outras novas tecnologias com potencial de aumentar muito os resultados.

Ou seja, no fim do dia toda empresa pode veicular programaticamente o que muda mesmo e a quantidade e diversidade de formatos recomendados para cada realidade de investimento.

 


Bruno Campos de Oliveira - CMO da ADSPLAY. É formado em Marketing pela EACH-USP e se especializou em digital através de imersões diretamente no Vale do Silício - EUA. Também concluiu o xBA, Xponential Business Administration, ministrado pela StartSe University (EUA) e Nova SBE (Portugal). É professor e embaixador de digital marketing da Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia no Brasil e co-autor do livro “Mídia Programática de A a Z”.

 

A importância das métricas para ampliar os rumos do seu negócio

Indicadores de performance são fundamentais para definir investimentos e novas estratégias

 

De acordo com a pesquisa da The CMO Survey sobre marketing corporativo, 65,7% das empresas buscam investir mais em data analytics, e as principais métricas adotadas para medir a performance tem sido o impacto nas vendas e o engajamento dos clientes das mídias sociais. O uso desses indicadores é importante para definir novos investimentos e estratégias, mas há diversas métricas que podem ser utilizadas para uma análise mais completa. É necessário entender a função de cada uma delas para obter sucesso nas ações de marketing digital.

 

Um dos principais indicadores é o ROI, sigla que significa Return on Investment, isto é, retorno sobre o investimento, obtido quando subtraímos os custos da receita total e dividimos o resultado obtido por esses custos. Outra métrica bastante usada no setor é CPL, custo por lead, o investimento feito em cada cliente em potencial para a contratação dos produtos e serviços. Já a CTR, Click Through Rate, ou taxa de clique, quando você mede as buscas pelos clientes, aponta quantos cliques foram obtidos em cada campanha, medindo seu desempenho quanto ao interesse para atrair público. 

 

Entre outros indicadores populares, também estão o ticket médio, que aponta quanto a empresa ganha em média a cada compra, e a taxa de conversão, que pode ser utilizada durante toda a jornada do cliente, desde o primeiro contato com a página da empresa até o fechamento da compra ou preenchimento de uma solicitação. Essas métricas são bem usuais e já estão em prática pela maioria das empresas que adotam o marketing digital como meio para geração de negócios e fortalecimento da marca. 

 

No entanto, existem algumas métricas mais valiosas, como Brand Equity Value e Customer Lifetime Value, para as quais ainda não têm grande abrangência de uso entre as empresas. 

 

Brand Equity Value é o valor adicional atribuído à marca, que influencia no preço de um produto ou serviço. É preciso mensurar como o cliente se sente e se relaciona com a marca e o quanto está disposto a pagar por ela, para avaliar e direcionar as ações e investimentos em branding.

 

O Customer Lifetime Value, por sua vez, funciona como uma previsão do lucro líquido, levando-se em conta os resultados do relacionamento presente e futuro com o cliente e sua duração. O foco não é só uma venda imediata, e sim investir para que haja a retenção desse consumidor numa relação contínua. A expansão através de novas contas é muito mais dispendiosa do que ampliar seus negócios com clientes recorrentes.

 

“Com tantos indicadores diferentes, para escolher os que devem ser aplicados em sua empresa em cada etapa do processo de atração, conversão e retenção dos clientes é recomendável ter acesso a profissionais qualificados em marketing digital, com uma equipe fixa ou uma consultoria especializada”, diz Caio Cunha, presidente da WSI Brasil.

 

A WSI Consultoria soma mais de 25 anos de atuação no mercado, nacional e internacional, com mais de 1000 unidades em mais de 80 países, oferecendo soluções integradas que trazem resultados efetivos para os clientes, como fortalecimento da marca, mais leads, oportunidades de negócio e, é claro, lucratividade.

 

 

Caio Cunha - Presidente da WSI Master Brasil, co-Fundador da WSI Consultoria e membro do Global WSI Internet Consultancy Advisory Board. Com mais de 25 anos de experiência na indústria de tecnologia, atingiu cargos executivos de alto nível, em grandes empresas multinacionais como PWC (com clientes IBM e Unisys), SAP e Hitachi Data Systems, no Brasil e no exterior. 

 

 

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