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segunda-feira, 28 de março de 2022

Prédio da Prefeitura ganha iluminação roxa para conscientizar sobre a epilepsia

Outros prédios públicos, entre hospitais, pontes e os monumentos às Bandeiras entram na campanha do Março Roxo

 

Até o dia 31 de março, o Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura do Município de São Paulo, ficará iluminado em alusão ao Março Roxo para simbolizar o compromisso da cidade com a conscientização da epilepsia. A ação faz parte da campanha promovida pela Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) que tem como mote combater o estigma e preconceito sobre a doença.

A cor da campanha ganhou força em 2008 quando Cassidy Megan, uma criança de 09 anos à época, com o apoio da Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS) teria escolhido a cor roxa para a data pela referência à flor de lavanda e sua frequente associação à solidão, sentimento que, aos olhos da menina, melhor definia as pessoas que sofrem com a Epilepsia.

Outros espaços como a ponte Estaiada, Viaduto do Chá, Assembleia Legislativa de São Paulo, Unifesp e o monumento às Bandeiras também estão iluminados. “Ao iluminar seus espaços, a Prefeitura de São Paulo valida a importância da conscientização e endossa o debate sobre a epilepsia”, finaliza Maria Alice Susemihl, presidente da Associação Brasileira de Epilepsia.


Sobre Associação Brasileira de Epilepsia

A ABE é uma Associação sem fins lucrativos que se estabeleceu como organização para divulgar conhecimentos acerca dos tipos de epilepsia, disposta a promover a melhora da qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença. Integra o International Bureau for Epilepsy e é composta por pessoas que têm epilepsia, familiares, neurologistas, nutricionistas, advogados, assistentes sociais, pesquisadores e outros profissionais. Atua formando grupos de autoajuda, facilitando a reabilitação profissional, lutando pelo fornecimento regular de medicamentos nos postos de saúde e hospitais públicos, além de batalhar, incansavelmente, pelo bem-estar das pessoas que convivem com a doença e pelo fim dos estigmas e preconceitos sociais.


Complexo Tatuapé recebe SAS Brasil com a campanha "Doe Sangue e Salve Vidas"

Carreta itinerante para a coleta de sangue ficará no estacionamento externo do Shopping Metrô Tatuapé, entre 30 de março e 1º de abril 

 

O Complexo Tatuapé, formado pelos shoppings Metrô Tatuapé e Metrô Boulevard Tatuapé, receberá, nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril, a campanha “Doe Sangue e Salve Vidas”, realizada pela SAS Brasil, em parceria com a Drogaria São Paulo e da Roche.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil, menos de 2% da população é doadora regular de sangue. Um número inferior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 5%. Para Karen Cruz, gerente de Marketing do Complexo Tatuapé, facilitar o acesso da população para a doação é muito importante para que esses números aumentem. “A campanha é uma forma de incentivar as pessoas que frequentam o shopping ou moram na região a contribuir”, pontua Karen.

A campanha tem o apoio do Banco de Sangue Paulista, que atua há mais de 60 anos em prol da população, e é uma referência em transfusões e na distribuição de bolsas de sangue no País para os hospitais conveniados, e do projeto Amorsedoa. “Acolhemos essa campanha porque conhecemos e confiamos no trabalho realizado pelos parceiros. É uma alternativa de espaço acessível e seguro, para que a população possa doar sangue”, explica a gerente.

O atendimento na carreta itinerante que ficará no estacionamento externo do Shopping Metrô Tatuapé, acontecerá das 9h às 15h. Para evitar filas e agilizar o atendimento aos doadores, os interessados devem realizar o agendamento prévio, pelo site www.sasbrasil.org.br/hemocentro.

Para fazer a doação, é preciso portar um documento oficial com foto, ter entre 16 e 69 anos e pesar acima de 52 kg. Menores de idade precisam de autorização do responsável legal. Também é importante evitar comer alimentos gordurosos com três horas de antecedência do horário agendado, estar bem hidratado e descansado, e não ter feito tatuagem nos últimos 12 meses. 

Este ano, devido à vacinação, é preciso seguir algumas orientações:

- Idosos acima de 60 anos só devem doar, se já tiverem completado o esquema vacinal contra a covid-19 (duas doses, além da dose de reforço).

- Em caso de sintomas gripais ou de resfriado, febre e diarreia recente, não é permitido doar.

- Grávidas e mulheres pós-parto também não podem doar.

- Quem fez tatuagem deve esperar um período de 12 meses para poder realizar a doação. O mesmo período deve ser respeitado por quem fez maquiagem definitiva ou micropigmentação de sobrancelha.

- Pessoas com doença de Chagas ou malária, quem teve hepatite após os 11 anos, quem tiver evidências clínicas ou laboratoriais de doenças sexualmente transmissíveis, como hepatite B ou C, aids (vírus HIV), doenças ligadas ao vírus HTLV I ou II, não podem doar.

- Quem foi vacinado contra a covid-19 ou qualquer outra vacina deve esperar um período, que varia conforme o imunizante, para doar. Confira:

  • Coronavac (Sinovac/Instituto Butantan): 48 horas após cada dose.
  • Cominarty (Pfizer/BioNtech): sete dias após cada dose.
  • Covishield (AstraZeneza/Oxford/Fiocruz): sete dias após cada dose.
  • Ad26.COV2.S (Janssen-Cilag): sete dias após a dose única.

- Outras vacinas:

  • Vacina contra a gripe: 48 horas após.
  • Vacina contra sarampo ou tétano: um mês após.

 

Serviço:

Complexo Tatuapé – Doe Sangue e Salve Vidas

Onde: Shopping Metrô Tatuapé

www.adshopping.com.br, www.admall.com.br e www.alugueon.com.br.

Data: 30 e 31 de março e 1º de abril de 2022

Horário: das 9h às 15h

Endereço: Rua Melo Freire, s/n, Tatuapé – São Paulo, SP  

Agendamento: www.sasbrasil.org.br/hemocentro.

 

A importância do bem-estar no trabalho nas empresas

O bem-estar além de manter o trabalhador saudável e satisfeito, contribui para a produtividade com eficiência e responsabilidade social


O bem-estar vem ganhando cada vez mais espaço na lista de prioridades de grandes corporações, até porque a pandemia de Covid-19 transformou as pessoas, o mercado de trabalho, a rotina e outros aspectos da vida pessoal e profissional.

Este é o momento de as empresas reverem suas prioridades e repensarem suas estratégias com base nas tendências de bem-estar. Essa deve ser uma das prioridades das organizações para realizar ações de promoção ao bem-estar físico, mental e social dos colaboradores, dentro e fora da empresa.

O bem-estar corporativo precisa se tornar um dos índices de RH para medir a qualidade de vida e bem-estar dos funcionários. A empresa só tem a ganhar, com a diminuição do turnover e com o aumento da produtividade dos profissionais satisfeitos com a instituição.

De acordo com o médico e gestor em saúde Ricardo Pacheco agora é a hora de colocar em prática as ações que contribuem para o bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores. “Fazer desse ano que começou há pouco um novo ciclo para promover as melhorias necessárias que contribuem para o bem-estar é uma excelente forma de contribuir para o aumento da produtividade e diminuição dos afastamentos e absenteísmo. Pensar em bem-estar é considerar um estado de satisfação e conforto em que corpo e mente estejam em tranquilidade e sintonia. São sensações importantes para garantir a segurança e a saúde emocional das pessoas”, afirma o CEO da Oncare Saúde e presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho). 


Bem-estar no trabalho é um conjunto de ações que garantem qualidade de vida aos colaboradores no ambiente corporativo

O bem-estar além de manter o trabalhador saudável e satisfeito, contribui para a produtividade com eficiência e responsabilidade social

       Promover o bem-estar torna a equipe mais engajada e faz com que as atividades de rotina sejam executadas de forma mais assertiva, o que otimiza os processos.

       A promoção do bem-estar acontece por meio de multiespecialidades que envolvem inclusive o serviço de saúde ocupacional, que ajudam a manter um time saudável e satisfeito no desempenho das suas funções.

“Quando uma empresa investe em bem-estar, ela ganha em organização, produtividade, resultados e, consequentemente, o sucesso da marca. O inverso acontece quando as pessoas não se sentem bem no ambiente de trabalho ou não sentem que suas necessidades estão sendo atendidas. Em casos mais graves, cansaço e frustração podem evoluir para distúrbios emocionais relacionados ao trabalho, como depressão, Burnout, síndrome do Pânico e transtornos de ansiedade”, alerta o médico e CEO da Oncare Saúde.

 O médico lembra que a estrutura física precisa ser observada para obter o bem-estar no trabalho. “O ambiente físico influencia na saúde emocional dos colaboradores e é por isso que a norma nº 17 da Portaria MTE/MPS nº 3.751 de 1990 dispõe sobre ergonomia. É importante planejar o ambiente de trabalho e investir, por exemplo, em cadeiras macias com encosto no ângulo adequado para coluna, ombros e braços; em mesas reguladas na altura ideal para manter a postura do colaborador e em um ambiente bem iluminado e com temperatura apropriada. O objetivo é reduzir danos evitando os riscos de acidentes, impactos e lesões por esforço repetitivo”.


O bem-estar no trabalho e a saúde mental

Sabemos que o bem-estar também está muito relacionado com saúde mental. O colaborador que não está com sua saúde mental comprometida é capaz de realizar suas atividades com envolvimento e eficiência e, assim, potencializar os resultados da empresa.

Um maior enfoque na saúde emocional vai beneficiar dos acionistas aos trabalhadores. Por isso, segundo a pesquisa, o bem-estar emocional é prioridade para 97% das empresas, que já estão realizando algumas ações específicas. Elas incluem: promover soluções de cuidados virtuais; fazer uso de campanhas e comunicação para mudar a visão sobre problemas emocionais; medir o estresse da força de trabalho e suas principais causas; oferecer suporte emocional sobre luto; patrocinar grupos de empregados com foco em saúde mental, entre outras.

“O trabalhador tem que ser cuidado em todas as suas necessidades e, nesse sentido o serviço de saúde corporativa tem um papel fundamental, já que avalia mais que os riscos físicos, por meio de um serviço de psicologia consegue também avaliar os riscos de distúrbios mentais. O ser humano é complexo e a medicina no trabalho também precisa ser”, completa o médico e CEO da Oncare Saúde.

 

Oncare Saúde


Saúde mental de 53% dos brasileiros piorou entre 2020 e 2021 e o mundo do trabalho foi impactado por um número recorde de afastamentos

Foram mais de 570 mil afastamentos por transtornos mentais e comportamentais em 2020, o que alertou as empresas a partir do ano passado a adotarem estratégias de detecção e tratamento 

 

Já em 2018 a OMS (Organização Mundial da Saúde) alertava sobre o aumento dos casos de transtornos de ansiedade e depressão, e dizia que estas seriam as maiores causas de afastamento do trabalho em todo o mundo até 2020. Foi exatamente naquele ano que se iniciou a pandemia da Covid-19 e os impactos na saúde mental foram além de qualquer estimativa.

Segundo a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, o Brasil registrou 576 mil concessões de afastamentos por transtornos mentais e comportamentais em 2020, 26% a mais do que o registrado em 2019, a maior alta já registrada. Os números do ano passado ainda não foram compilados, mas a tendência é de aumento dos casos e dos afastamentos.

Fato é que o aumento dos transtornos mentais e comportamentais podem ter uma relação com a pandemia, inclusive com o risco de se contaminar sendo considerado fator estressor para a saúde mental.

Outros fatores impactam na saúde mental do trabalhador brasileiro, como as mudanças abruptas na rotina, a adaptação ao home office, a volta ao presencial, o trabalho híbrido e as incertezas em relação ao futuro pós-covid.

Para Ricardo Pacheco, médico CEO da Oncare Saúde e presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho), nem sempre é possível perceber os sintomas de depressão e ansiedade. “Muitas pessoas continuam nas suas atividades laborais sem sinais aparentes de que algo não vai bem, por isso é preciso prestar atenção a mudanças significativas na qualidade de vida do indivíduo. Sensações prolongadas de tristeza ou de inutilidade e abuso de substâncias como álcool e drogas são pontos de alerta”, alerta.

Cristina Rodrigues, psicóloga organizacional da Oncare Saúde enfatiza que sem saúde mental, não existe saúde. “Por isso, é fundamental que as empresas reforcem os critérios para avaliação, e estamos vendo esse comprometimento. Uma pesquisa intitulada Gestão de Pessoas na Crise de Covid-19, da Fundação Instituto de Administração (FIA), apontou que desde o início da pandemia 75% das empresas brasileiras desenvolveram iniciativas para cuidar da saúde mental dos colaboradores. O nosso serviço se saúde enfatiza sempre que é preciso ter um olhar mais atento e cuidadoso para as questões de saúde mental”.


Mais de 50% dos brasileiros afirmaram que sua saúde emocional e mental piorou desde o início da pandemia

         Esse índice é superior à média dos 30 países pesquisados pelo Instituto Ipsos, que entrevistou 21 mil pessoas para o levantamento encomendado pelo Fórum Econômico Mundial. 

Cerca de 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental piorou entre 2020 e 2021, índice somente maior em quatro países: Itália (54%), Hungria (56%), Chile (56%) e Turquia (61%). Em outra pesquisa global de março de 2020 41% dos brasileiros disseram ter sintomas como ansiedade, insônia ou depressão.

O médico Ricardo Pacheco lembra que a saúde mental do trabalhador é uma das grandes preocupações das organizações. “Especialmente considerando as diversas transformações ocorridas nesses ambientes devido à pandemia do novo coronavírus. Entre as doenças mentais que podem estar relacionadas ao trabalho estão a depressão, a ansiedade, as dependências de álcool e outras drogas e a Síndrome de Burnout − um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema relacionada ao trabalho de um indivíduo. Juntas, essas doenças e síndromes estão entre as principais causas de afastamento do trabalho no Brasil, segundo a Previdência Social”, afirma o CEO da Oncare Saúde.

Já Cristina Rodrigues chama a atenção para o fato de que grande parte das organizações não estão preparadas para lidar de maneira satisfatória com os problemas relacionados à saúde mental dos colaboradores. “Aquelas que estão mais preparadas o fazem por meio da assistência – o que também é importante, mas não é suficiente, já que esse respaldo não influencia nas causas das doenças. É óbvio que ações de assistência, corretivas, são necessárias. Mas o ideal é trabalhar com a prevenção e com diagnósticos preventivos contínuos dos trabalhadores. Atuar na saúde mental envolve um nível de investigação muito maior. Fazemos esse trabalho preventivo com acolhimento que traz excelentes resultados”, completa a psicóloga da Oncare Saúde.

De acordo com Ricardo Pacheco, o meio ambiente do trabalho adequado é uma forma de prevenir a saúde mental do trabalhador. “É preciso que se busque um meio ambiente do trabalho psicologicamente hígido a partir da relação entre os riscos psicossociais laborais e os transtornos mentais ocupacionais, cujo tema é de extrema atualidade e importância no campo das relações de trabalho, especialmente no momento em que vive o Brasil, diante de verdadeira epidemia de doenças ocupacionais, com destaque para o aumento das doenças mentais que atingem os trabalhadores”, conclui o CEO da Oncare Saúde e presidente da ABRESST.

ALERTA DA ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

Brasil sofre um “apagão” na realização de cirurgias para varizes na rede pública em todas as regiões

 

De acordo com especialistas da SBACV, por conta da pandemia de covid-19, a queda nacional no volume de procedimentos chega a 69% nos últimos dois anos, o que exige uma campanha de esclarecimento para estimular a volta dos pacientes aos consultórios e medidas para reforçar a infraestrutura de atendimento para acolher a demanda reprimida.

 

O impacto deixado pela pandemia de covid-19 nos cuidados com as doenças crônicas começa a ser delineado aos poucos. Os números de procedimentos durante a emergência epidemiológica apontam um “apagão” no atendimento de doenças que já sofriam com filas de espera na rede pública. É o caso dos tratamentos para varizes nas unidades do Sistema Único de Saúde. Dados apurados pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) mostram uma queda média, em nível nacional, de 69% no total de cirurgias para essa doença que afeta milhões de brasileiros, quando comparados os procedimentos realizados entre janeiro a dezembro de 2021 em relação ao mesmo intervalo em 2019. 

“Para algumas pessoas, as varizes são problemas menores, que não carecem de atenção. Trata-se de engano limitar essa percepção de que é uma preocupação meramente estética. Pelo contrário, sem o cuidado devido, as varizes implicam em perda de qualidade de vida, sobretudo para as mulheres, onde são mais prevalentes, que podem sofrer com dores e desconforto, comprometendo sua rotina. Além disso, as varizes podem evoluir para situações graves e de difícil reversão, como as úlceras de estase, que são feridas crônicas de difícil cicatrização e que tem grande impacto econômico e na qualidade de vida do paciente”, ressaltou Julio Peclat, presidente da SBACV.

 

Tratamentos - Há dois anos, a rede pública contabilizou a realização de 68.743 cirurgias para varizes na rede pública. Este montante inclui tratamentos cirúrgicos de varizes bilateral e unilateral, bem como a ressecção das veias. Em 2020, ano em que a pandemia efetivamente se instalou no País a partir de março, este total caiu 59%, ficando com uma produção efetiva de 28.354 operações. 

Em 2021, houve um esforço dos serviços espalhados pelo País de retomada do atendimento. Mesmo assim, foi insuficiente para recuperar os patamares pré-pandêmicos, com um déficit de 24% no volume de cirurgias para varizes. O dado absoluto foi de 21.604 procedimentos. Ao longo de dez anos (2011-2021), o SUS respondeu pela realização de 552.332 operações de varizes, com uma média anual de 55.233 casos atendidos. Assim, o resultado alcançado ano passado foi de apenas 40% desse número. 

O fenômeno foi sentido em todas as regiões brasileiras, que registraram um comportamento semelhante nos seus indicadores informados oficialmente ao Ministério da Saúde, cujos dados disponibilizados foram analisados pela SBACV. Em termos proporcionais, dentre as regiões, o pior desempenho foi sentido na Região Norte, com uma queda de 72% no número de cirurgias, quando colocados em perspectivas as informações de 2019 e de 2021. Na sequência, aparecem o Sul (- 71%), o Sudeste (-70%), o Nordeste (-63%) e o Centro-Oeste (-51%).

 

Dados absolutos - O problema fica ainda mais evidente quando são relacionados os dados absolutos. No período analisado, o volume de cirurgias em cada região caiu significativamente. No Norte, foi de um total de 941 cirurgias (2019) para 262, em 2021. Isso na soma do que foi feito em sete estados. No Sul, a variação foi de 16.857 para 4.948, no mesmo intervalo. Nas quatro unidades do Sudeste, os números foram de 39.647, antes da pandemia, para 11.839, no ano passado. 

No período verificado pela SBACV, os nove estados do Nordeste tiveram redução em na produtividade de cirurgias, que foram de 8.123 para 3.010, em dois anos. O mesmo aconteceu nas quatro unidades do Centro-Oeste, com um decréscimo na realização de operações, que totalizaram 3.175 procedimentos, em 2019, e 1.545, em 2021.

 

Fonte: Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Elaboração: SBACV. Procedimentos considerados: Tratamento cirúrgico de varizes bilateral e unilateral; ressecção de varizes.

 

Na comparação entre 2019 e 2021, dentre os 27 estados, 26 apresentaram variação percentual negativa ao avaliar os dados de realização de cirurgias para varizes. Os piores desempenhos relativos foram percebidos nas seguintes unidades: Acre (-95%), Espírito Santo (-92%), Mato Grosso do Sul (-92%), Bahia (-84%), Paraná (-84%), Distrito Federal (-74%), Minas Gerais (-73%), Ceará (-70%), Pará (-70%) e São Paulo (-67%). Em outras áreas, os índices variaram de -15% (Alagoas) a -66% (Paraíba). O único estado a registrar resultado positivo foi o Mato Grosso (44%).

 

Saúde pública - Na avaliação de Mateus Borges, diretor de Publicações da SBACV que coordenou o levantamento, é necessário entender que varizes são um problema de saúde pública, com consequências individuais e coletivas. “Neste caso específico, é preciso tomar medidas para recuperar os níveis de atendimento no período pré-pandêmico. Nos dois últimos anos, os serviços da rede SUS sofreram com a postergação dos atendimentos eletivos, caso das varizes, e com a priorização dos pacientes com covid-19”, ressaltou. 

Além disso, os especialistas da SBACV apontam o receio dos pacientes com varizes de irem aos consultórios e hospitais para consultas e cirurgias por medo de exposição ao coronavírus. Borges entende que esse cenário exige dos gestores a promoção de uma campanha de esclarecimento dos gestores para conscientizar a população sobre a importância dos cuidados. Julio Peclat acrescenta que isso deve ocorrer com a adoção de medidas de planejamento e reforço da infraestrutura de atendimento para acolher a demanda reprimida.

 

Doença - Varizes são veias alongadas, dilatadas e tortuosas que se desenvolvem abaixo da pele, que, em função de sua fase de desenvolvimento, podem ser de pequeno, médio ou de grande calibre. Os membros inferiores (pés, pernas e coxas) são os mais acometidos por ser doença que pode ser causada por múltiplos fatores, como predisposição genética, gravidez, idade avançada, sexo feminino, etc. Além do transtorno em si, causados pelos sintomas, as varizes podem ser responsáveis por alguma outra situação até mais. 

Quando não recebem os cuidados necessários, as varizes podem dar origem a outras complicações. As principais e de maior risco são flebites, tromboses, manchas nas pernas e feridas (úlceras). Também podem piorar na forma de insuficiência venosa, com sintomas como, sensação de peso, cansaço e queimação nas pernas, bem como dormência, alterações de mudança da textura da pele, deixando-a mais suscetível a lesões, úlceras, infecções e sangramento.

 

Gravidade - De acordo com a Classificação Clínica, Etiológica, Anatômica e Patológica (CEAP), referência entre os angiologistas e cirurgiões vasculares para classificar o nível de gravidade de doenças venosas, os problemas que afetam as veias podem ir do nível C0 -- menor gravidade, sem sinais visíveis de doença venosa, porém com possíveis sintomas -- até o C6 -- estágio mais grave, com úlcera aberta e ativa nos membros inferiores. 

Além da CEAP, os médicos especialistas em varizes utilizam o Escore de Gravidade de Clínica Venosa (VCSS -- sigla em Inglês) para entenderem como a situação das veias e os sintomas decorrentes comprometem a qualidade de vida dos pacientes. Os casos são avaliados individualmente para saber como a doença venosa afeta a rotina, ajudando a definir o melhor tratamento. 

Quando há indicação cirúrgica, o cirurgião vascular precisa recomendar o melhor tratamento de acordo com a necessidade do paciente. Independentemente da classificação de gravidade das varizes, ter um acompanhamento médico é essencial para evitar a evolução da doença. Estudos indicam que, no mundo, 80% da população pode chegar a ter estágios leves de doença venosa, 20% a 64% podem evoluir para graus mais altos e, entre 1% e 5% chegam aos casos severos. Entretanto, no Brasil, o último estágio varia entre 15% a 20%.


Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado neste sábado

Entenda melhor o transtorno que afeta 70 milhões de pessoas

 

Dia 2 de abril é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, uma data que tem como objetivo levar informações para a população, além de combater a discriminação e o preconceito que afetam as pessoas que sofrem com o transtorno. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo possuem o Transtorno do Espectro Autista, uma condição que compromete, de alguma forma, a linguagem, a comunicação e a socialização. 

“O autismo está ligado à dificuldade parcial ou total nas áreas da comunicação e na interação social. Vale ressaltar que ele não é uma doença, mas um transtorno mental do desenvolvimento, que já nasce com a criança e não tem cura”, explica Roseli Miranda, psicóloga especialista em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e atendimento em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). 

Como as principais características da síndrome estão relacionadas ao desenvolvimento de habilidades sociais, comunicação e linguagem, interesses, comportamentos repetitivos e um processamento sensorial diferenciado, a percepção e a interpretação dos acontecimentos podem ser totalmente diferentes em autistas, o que pode causar reações desproporcionais, incomuns e indiferentes. 

Uma criança típica (sem o transtorno), por exemplo, consegue ficar sentada na sala de aula das 7 horas ao meio-dia. Já uma criança atípica, como o autista, consegue frequentar normalmente uma sala de aula, mas com algumas particularidades: nesse período, faz de duas a três lições adaptadas para ela e depois vai ao banheiro, bebe água, dá uma volta pelo pátio, para respeitar sua individualidade e seu processo de aprendizagem. 

Para Roseli, é sempre importante frisar que nenhum autista é igual ao outro, cada um vai reagir de uma forma diferente em determinadas ocasiões, mas um ponto bastante comum é a sensibilidade auditiva. 

“A audição do autista é muito mais aguçada, então algumas situações podem ser gatilho para crises, por exemplo, pessoas cantando parabéns e batendo palma em uma festa de aniversário, sinal da escola, despertador para acordar, relógio contando os segundos, entre outros”, comenta a especialista. 

O diagnóstico do TEA é feito por meio de uma equipe multidisciplinar e o tratamento deve agir para promover bem-estar e qualidade de vida. A psicóloga explica que antes de iniciar o tratamento é preciso entender em qual área o paciente autista precisa de atenção naquele momento. 

“Se ele apresenta dificuldades na fala, será necessário trabalhar com uma fonoaudióloga; se apresenta dificuldades na interação social, teremos que trabalhar com terapia em grupo e individual, sessões de arteterapia, educação física. O tratamento é multiprofissional baseado na demanda de cada um”, esclarece Roseli. 

Uma característica importante da síndrome é a necessidade de receber estímulos e ter uma rotina, por isso, uma metodologia bastante utilizada é a Análise do Comportamento Aplicada (ABA). Essa intervenção consiste em apresentar várias vezes um comportamento para o paciente até ele ser absorvido; até o paciente entender a demanda que está sendo estimulado a fazer. 

A psicóloga também fala sobre a importância da inclusão social da criança com TEA, que deve sempre ser estimulada, respeitando suas condições. “A inclusão social do autista é muito importante por diversos motivos, mas um ponto muito interessante é: eles podem aprender por imitação. Ou seja, se eles estão em uma sala de aula onde as outras crianças escrevem com lápis, pegam o tubo de cola, ficam em silêncio durante a aula; se estão em contato com a família que se senta à mesa para as refeições, que conversa e respeita uns aos outros, eles vão internalizando essas ações e adquirindo esses novos comportamentos”, conclui.


Veja dicas de como prevenir e o que fazer em casos de acidentes com animais peçonhentos em crianças

Escorpião
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Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) alerta sobre a alta incidência desses acidentes no Estado


Acidentes com animais peçonhentos são a segunda causa de atendimento toxicológico no Rio Grande do Sul, atrás apenas das intoxicações medicamentosas. Em 2019, o Centro de Informação Toxicológica (CIT-RS) registrou 7.922 casos envolvendo esses acidentes com seres humanos no Estado, sendo que 1.335 estavam relacionados com crianças de 0 a 14 anos.

“O animal peçonhento é aquele que possui veneno e apresenta uma estrutura para inocular veneno. No Rio Grande do Sul, os acidentes com esses animais são mais frequentes no verão”, explica a médica pediatra Luciana Barcellos, responsável técnica da UTI de Trauma Pediátrico do Hospital de Pronto Socorro, em Porto Alegre.

De acordo com ela, os acidentes mais comuns no estado envolvem os seguintes animais: água-viva, caravela, aranha marrom, aranha armadeira, aranha de jardim, escorpião-preto, lagarta (gênero lonomia), serpente (jararaca), cruzeira, coral verdadeira e cascavel.

Em caso de acidente, a médica orienta que a vítima seja levada de imediato para atendimento médico, onde o máximo de informações possíveis sobre o animal devem ser passadas ao profissional da saúde. Se possível e com segurança, é indicado coletar o animal peçonhento e levar ao serviço de saúde para ser identificado. 

Outras medidas são: lavar o local da picada com água e sabão (sem atrasar a ida ao atendimento médico), manter a vítima sentada ou deitada para não favorecer a circulação do veneno e manter perna ou braço picado em elevação. Além disso, é aconselhável comunicar o CIT-RS pelo telefone 0800 721 3000.

Cobra
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Luciana reforça também o que não se deve fazer em caso de acidentes com animais peçonhentos:

- Não amarrar o local da picada (garrote).
- Não cortar o local da ferida.
- Não aplicar pomadas, folhas, etc.
- Não dar bebida alcoólica ou cigarro para a vítima.

Como prevenir:

- Uso de botas e perneiras ao andar no campo ou mata.
- Luvas de raspa de couro com mangas longas quando estiver trabalhando em jardins.
- Evitar plantas densas em paredes próximas das casas.
- Rebocar paredes (evitar frestas).
- Vedar soleira das portas.
- Usar tela em janelas.
- Evitar contato com lagartas (observar folhas roídas).


Julian Schumacher


Especialistas em comportamento alimentar apontam como manter uma rotina de alimentação saudável

 No dia 31 de março é celebrado o Dia da Saúde e Nutrição; nutricionistas da Eurekka, apontam como o comportamento influencia em uma melhor relação com os alimentos

 

No mês da Saúde e Nutrição, a Eurekka, uma das maiores redes de saúde mental do Brasil, reuniu especialistas em comportamento alimentar para ajudar aqueles que buscam uma vida mais saudável e melhor relação com os alimentos. Para eles, é importante entender os momentos que levam a hábitos alimentares ruins, uma vez que o emagrecimento é decorrência do comportamento das pessoas. 

Os especialistas atuam com comportamento alimentar, que trabalha com uma abordagem que permite processos mais constantes para aqueles que querem, ou precisam, estabelecer uma rotina de alimentação mais saudável. Essa atuação não se baseia apenas no plano alimentar que, embora possa ser efetivo, muitas vezes causa frustrações. Segundo os profissionais, entender a relação que temos com a comida e ter um comportamento saudável, permite reduzir a ansiedade e o imediatismo dos pacientes no processo de emagrecimento.

Para a nutricionista e estudante de psicologia, Ana Paula Portela, que atua com equilíbrio alimentar com ênfase nas terapias comportamentais contextuais, existe um mito em relação a consultas ao nutricionista de que o profissional indicará dietas e restrições e fará um milagre. “A saúde não é relativa e o paciente precisa entender e priorizar a sua saúde tanto física quanto psíquica", pontua. 

De acordo com a nutricionista Paola Prunzel, o comportamento e transtornos alimentares precisam ser tratados com cuidado, pois muitas vezes esse comportamento disfuncional é desencadeado por um processo de restrição alimentar muito severa. "Nosso papel é desconstruir que chocolate faz mal e não só frutas que fazem bem. Buscamos trazer equilíbrio, leveza e comer sem culpa", afirma a profissional. 

Recentemente, um estudo da Universidade de Minnesota constatou que, durante a pandemia, houve um aumento nos distúrbios alimentares. A pesquisa conduzida pela universidade apontou que as doenças relacionadas à alimentação atingem 9% da população mundial e, por consequência, podem gerar uma repercussão negativa para a saúde psiquiátrica. Cerca de 26% das pessoas com transtornos alimentares tentam o suicídio. "O cuidado está em não gerar gatilhos para um comportamento inadequado e sim promover a saúde das pessoas", pontua Prunzel. 

Já para Gabriel Brunelli, nutricionista com foco em nutrição esportiva e comportamento alimentar, é um grande erro ter os alimentos como vilões na alimentação. “A meu ver, o papel do nutricionista é muito mal interpretado. Hoje vivemos uma mudança de entender o impacto da comida no emocional das pessoas. No caso dos atletas, olhamos a performance mas também a relação deles com os alimentos”, destaca.


Eurekka


Entenda a doença Alopecia

  QUAIS SÃO OS TIPOS DE ALOPECIA EXISTENTES?  


Perder os cabelos pode ser paralisante. Por isso, pesquisadores, industriais e profissionais da saúde, diretamente envolvidos com o atendimento dos pacientes, devem estar sempre em busca de novas alternativas para o tratamento das alopecias.

 

 

Mas, afinal, o que seria esta nomenclatura tão assustadora para alguns e que ainda leva uma série de indivíduos aos consultórios ao redor do mundo? 

Conheça agora o seu conceito, descubra os tipos mais comuns desta patologia e aproveite também para ler outros artigos do nosso site quando terminar este. 

 

O que é a alopecia? 

Alopecia corresponde à redução da densidade capilar em um indivíduo. Ou seja, à perda de cabelo ou pelos em uma parte específica do corpo ou da cabeça, sendo esta última a região mais afetada na maioria dos casos. 

Em geral, quando o paciente busca auxílio de um profissional especializado, a alopecia só consegue se tornar perceptível à observação clínica quando é responsável por comprometer ao menos 25% a 30% da quantidade normal de cabelos que o sujeito possui. 

Dessa maneira, pode-se conjecturar que, ao menos, 1/4 dessa densidade total possa ter sido perdida ou prejudicada de alguma forma pela ação dessa doença. 

 

Alopecias cicatriciais 

Você sabia que as alopecias podem ser classificadas, conforme a sua reversibilidade, em cicatriciais e não cicatriciais? 

Alopecias cicatriciais são aquelas em que a área acometida não apresenta folículos ou foram destruídos por processos inflamatórios ou agressões importantes, como tração excessiva, queimaduras e cortes. 

Elas costumam ser mais preocupantes e requerem urgência no diagnóstico correto e no tratamento, uma vez que sua perda capilar pode ser irreversível. Sim, isso mesmo que você leu. 

Isso se deve ao fato de que as células-tronco presentes no folículo, responsáveis por reiniciar o ciclo de crescimento capilar, foram destruídas, resultando em uma redução permanente da densidade de folículos pilosos na região acometida. 

Casos como estes são muito comuns, e este tipo de alopecia está relacionado a: 

– Lúpus eritematoso cutâneo; 

– Líquen plano pilar; 

– Foliculite decalvante;

 –  Alopecia fibrosante frontal.

  

Alopecias não cicatriciais

Alopecias do tipo não cicatricial podem ser acompanhadas de inflamações que são,normalmente, mais brandas. Dessa forma, isso não provoca danos permanentes a quem está lidando com este tipo de problema. 

Elas podem ser tratadas e, por esse motivo, permitem que o acometido mantenha seus cabelos em quantidade e qualidade normais ou muito próximo a isso. 

Essa perda de fios surge de distúrbios capilares que não resultam em aspecto cicatricial do couro cabeludo, como: 

– Alopecia areata; 

– Eflúvios; 

– Alopecia androgenética. 

 

Você está sofrendo com a alopecia? 

Distúrbios capilares não representam ameaça direta à vida, embora possam ser sinal de uma doença mais séria, como tumores secretantes e lúpus eritematoso sistêmico, por exemplo. 

Ainda assim, é importante ter em mente que eles afetam significativamente a qualidade de vida dos acometidos e, por isso, merecem nossa atenção. Portanto, se você está passando por este problema, busque já a ajuda de um especialista. 

Além disso, se você conhece alguém que também lida com isso, envie este artigo para que o indivíduo possa ter conhecimento.

   

Dr. Ademir C. Leite Jr. – CRM 92.693
https://www.instagram.com/drademircleitejr/?hl=pt-br
http://www.otricologista.com/


Dia Nacional da Saúde e Nutrição

Confira dicas de como ter uma vida mais saudável

 

O Dia Nacional da Saúde e Nutrição é comemorado no dia 31 de março e foi criado em 2004 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A data tem o intuito de conscientizar a população sobre a importância da saúde e da boa alimentação.

Uma nutrição adequada reflete na qualidade de vida e no bem-estar de qualquer pessoa. A OMS recomenda que os governos formulem diretrizes nacionais sobre alimentação e nutrição, promovendo bons hábitos alimentares, boas condições de saúde e o progresso científico. 

Mas, individualmente, também devemos cuidar da nossa saúde no dia a dia. A data serve como um momento de reflexão e ponto de partida para adotarmos novos hábitos. Por isso, abaixo listamos algumas dicas para te ajudar a ter uma vida mais saudável:

 

  • Opte por uma alimentação natural e equilibrada

Boa parte de nossos problemas de saúde está relacionada à má alimentação. Para viver com mais qualidade, dê sempre preferência a alimentos frescos, integrais e pratos coloridos, que são capazes de oferecer vitaminas e minerais necessários para o nosso corpo. Consuma mais frutas, verduras e legumes no cotidiano, de preferência, orgânicos e naturais, que são livres de agrotóxicos. Evite alimentos processados, produtos industrializados, frituras, açúcares e sódio em excesso.

 

  • Beba bastante água diariamente

Aproximadamente dois terços de nosso corpo são compostos por água. Ela é fundamental para o transporte de nutrientes e oxigênio e auxilia na produção de energia. Além disso, ela ajuda a se sentir mais disposto e faz bem para a voz. Por isso, o consumo ideal para uma pessoa saudável fica entre 1,5 a 2 litros de água por dia.

 

  • Reduza ou evite o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro

O alcoolismo e o tabagismo são fatores de risco para o desenvolvimento de câncer e diversas outras enfermidades, assim como complicações no pulmão, coração e fígado, em pessoas acima de 60 anos. O excesso de álcool e cigarro interfere na nutrição, já que os elementos presentes podem diminuir a defesa imunológica e, até mesmo, promover um aproveitamento nutricional dos alimentos menor. 

A redução do consumo de álcool e do cigarro melhora a saúde emocional, fortalece a função cardíaca e reduz o risco de doenças crônicas.

 

  • Faça exercícios físicos regulares

A atividade física, quando feita regularmente, ajuda a manter o corpo saudável e ajuda na prevenção de várias doenças. Além disso, controla a pressão arterial, aumenta a força muscular, melhora a qualidade do sono, controla o peso, melhora a qualidade da respiração, melhora a flexibilidade e aumenta a sensação de felicidade e bem-estar. 

Existem vários tipos de exercícios físicos para todos os gostos e que podem ser facilmente inseridos na rotina, então é só escolher o que mais agrada.

 

  • Durma pelo menos 8h por dia

O sono é o momento em que o organismo exerce suas principais funções restauradoras do corpo, como reparo de tecidos, crescimento muscular e síntese de proteínas. Esse é o momento de regular o metabolismo e repor as energias, o que é necessário para manter o corpo e a mente saudáveis. Dormir poucas horas pode aumentar o nível de estresse e promover falta de memória, atenção e concentração. 

Para que a pessoa acorde descansada e com bastante energia, o ideal são entre 6 a 8 horas de sono por dia. 

 

  • Faça exames preventivos e consulte sempre o seu médico

O acompanhamento preventivo da saúde é importante para o envelhecimento com qualidade e longevidade. É fundamental um check up anual capaz de identificar, prevenir e tratar doenças assintomáticas ou com leves sintomas, junto com médicos de confiança. 

Outra forma de prevenir doenças é por meio de testes genéticos, como o meuDNA Saúde, que identifica predisposição genética que pode aumentar o risco ao desenvolvimento de doenças, como câncer de mama, ovário, próstata, colorretal, pele (melanoma) e endométrio, além de doenças como triglicerídeos altos, colesterol alto, doença de Wilson, diabetes monogênica e deficiência de alfa-1-antitripsina. Com ele, é possível pensar em formas de melhorar a saúde e a rotina, antes mesmo de a doença se desenvolver. 

 

  • Dedique tempo para fazer o que gosta

Fazer o que gosta, dedicar tempo a hobbies, socializar, rir, namorar, conhecer novos lugares são algumas das coisas que liberam ocitocina, que é um hormônio que promove bons sentimentos para o corpo, porque reduz a tensão arterial e o estresse e ajuda a regular as emoções. A ocitocina é a chave para a felicidade, melhora a qualidade de vida e o bem-estar físico e emocional.

 


meuDNA Saúde


Chuvas impulsionam casos de dengue e leptospirose

Limpeza com água sanitária é trunfo contra proliferação de doenças

 

Em 2021, o estado do Rio de Janeiro contabilizou 2.879 casos de dengue, 58 registros de zika e 552 casos de chikungunya. Neste início de ano, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) já alertou para o aumento no número de casos de todas essas doenças -- além da leptospirose, em razão das enchentes. Na opinião do secretário Alexandre Chieppe, com ações aparentemente simples, a população pode reforçar a prevenção das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e de tantas outras, como leptospirose, febre amarela urbana e variantes de covid-19. 

“Dez minutos por semana é tempo suficiente para que uma pessoa confira todos os possíveis focos do mosquito na sua residência. A vistoria deve acontecer em caixas d’água, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas vazias, lixeiras e bandejas de ar-condicionado, diz Chieppe -- ressaltando a importância de se higienizar todos esses recipientes regularmente para evitar que os mosquitos depositem suas larvas. 

Estudo conduzido pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo (USP), revelou que o uso de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) é 100% eficaz na eliminação de larvas do mosquito Aedes aegypti. Basta diluir 10 ml de água sanitária em um litro de água corrente e passar no chão e em superfícies que atraem moscas e mosquitos para acabar com todas as larvas depositadas em 24 horas, evitando sua propagação. 

Para João César de Freitas, diretor comercial da Katrium Indústrias Químicas, uma das maiores produtoras de hipoclorito de sódio no país, o uso da água sanitária é um importante trunfo na prevenção de doenças que se intensificam com as chuvas de verão -- com destaque para a leptospirose -- e deveria ser amplamente divulgado, principalmente em comunidades com alta densidade populacional -- em que um único mosquito pode fazer várias vítimas. 

“Essa solução de uma tampinha de água sanitária para um litro de água deveria ser utilizada constantemente na limpeza de cozinhas e banheiros, na rega de plantas (já que nessa proporção é inofensiva ao meio ambiente), bancadas, mesas de bar etc. É igualmente importante inspecionar tudo o que pode acumular água nesta época de chuvas intensas, como pneus velhos, terrenos baldios, superfícies desniveladas em quintais, e até piscinas com água parada e não tratada devidamente com cloro”, alerta Freitas. 

Com relação à dengue, dados da organização Médicos Sem Fronteira indicam quatro tipos diferentes da doença. Atualmente, todos circulam no Brasil. Os primeiros sintomas aparecem entre quatro e dez dias depois da picada do mosquito infectado. A doença começa bruscamente e se assemelha a uma síndrome gripal grave, com febre elevada, fortes dores de cabeça e nos olhos, além de dores musculares e nas articulações. Sinais clínicos que podem indicar dengue hemorrágica incluem dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, desmaios, aumento de tamanho do fígado, sangramento na gengiva e no nariz, além de desconforto respiratório. Tão logo dois ou mais sintomas sejam identificados, e fundamental recorrer a um pronto-atendimento. 

 

Fonte: João César de Freitas - diretor comercial da Katrium Ind. Químicas 



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