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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

EB-5: pausa no programa que oferece Green Card a investidores pode estar próxima do fim


Desde o dia 30 de junho deste ano, um dos programas de imigração por investimento mais populares do mundo, o Programa dos Estados Unidos EB-5 via Centro Regional, está interrompido. Esta não é a primeira vez que isso acontece, mas nunca levou tanto tempo para que fosse reautorizado.


A atual suspensão tem sido motivo de frustração e ansiedade entre investidores. A boa notícia é que stakeholders da indústria se mantêm ativos e especialistas do setor continuam otimistas de que o programa estará vigente novamente ainda no fim deste ano.


Desde sua criação, em 1993, já foram enviadas mais de 1 mil aplicações de brasileiros e, nos últimos 10 anos, mais de 1.500 vistos EB-5 foram emitidos para a nacionalidade. Desde 2016, o Brasil está entre os cinco países que mais recebem o EB-5.


 

O PROGRAMA


O Visto de Investidor EB-5 é um programa federal dos Estados Unidos que permite aos imigrantes qualificados e seus familiares diretos (cônjuge e filhos solteiros menores de 21 anos), obtenham a residência permanente no país por meio de um investimento que gere empregos no mercado estadunidense.

O programa foi criado por uma Lei do Congresso dos Estados Unidos, em 1990, com objetivo de estimular a economia no país por meio de investimento estrangeiro. Aplicantes podem investir em um projeto criado e gerado por eles mesmos e precisam comprovar que a entidade comercial gerou, ao menos, 10 empregos de tempo integral.


Em 1993, com a aprovação do programa EB-5 via Centro Regional, os interessados ganharam a opção de aplicar para o visto investindo em um fundo comum com outros investidores, que financiam um projeto de desenvolvimento com alta criação de empregos, o qual não é necessário administrar sozinhos.


 

DESDOBRAMENTOS RECENTES


Recentemente, o programa passou por importantes – e confusas – alterações. A falta de clareza sobre o que está acontecendo e o que esperar para os próximos meses tem sido motivo de frustração para interessados no investimento e para aqueles que já iniciaram o processo de aplicação.


No fim de junho, uma decisão do Tribunal Federal do Norte da Califórnia, redefiniu a regulamentação do EB-5 de volta para o que era antes da regra de modernização em novembro de 2019, retomando o valor mínimo de investimento de $900 mil para $500 mil dólares, em áreas de maior desemprego do país. Na mesma semana, o esforço para aprovar a proposta de lei que reautorizaria o programa via Centro Regional por consentimento unânime, foi bloqueado pelo Senado, resultando em sua pausa desde então.


 

CENÁRIO ATUAL


No momento, novas petições estão sendo aceitas para investimentos de EB-5 direto, com um valor mínimo de $500 mil dólares. No entanto, o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS, da sigla em inglês), não está aceitando novas petições via Centro Regional, além de não estar processando aquelas de aplicantes que já fizeram os investimentos nessa modalidade.


Somente se o programa for descontinuado, as petições não serão avaliadas e, possivelmente, seriam devolvidas. No entanto, tem havido muitas atividades indicando que o USCIS e o Congresso estão trabalhando para tornar o programa vigente novamente - e não para interrompê-lo. Na verdade, as taxas das petições EB-5 são consideradas uma parte importante das arrecadações do departamento Investor Program Office do USCIS, e isso por si só mostra seu valor para o governo dos EUA.


 

PRÓXIMOS PASSOS


Desde a pausa, membros da indústria EB-5 estão trabalhando arduamente com o Congresso para reautorizar o programa em breve. Em dezembro passado, a reautorização do programa do EB-5 via Centro Regional foi propositalmente separada do projeto de lei de despesas gerais para forçar as discussões sobre a reforma do programa.


Ter um novo projeto de lei para o EB-5 anexado a uma legislação que “tem que ser aprovada”, como a proposta final da lei orçamentária do governo dos EUA parece ser o cenário mais provável para tornar o programa vigente novamente ainda este ano. O dia 3 de dezembro é o prazo atual para a votação ocorra. 

 

 



Ana Elisa Bezerra - vice-presidente da LCR Capital Partners


 

LCR Capital Partners - empresa privada de investimentos e consultoria.

Na reta final, repertório sociocultural, revisão dos conectivos e atenção à proposta de intervenção ajudam jovens na redação do Enem

Previsto para acontecer nos dias 21 e 28 de novembro, prova de linguagens e redação avaliam criticidade do estudante; relembrar a estrutura do texto dissertativo-argumentativo e questões com aplicação na sociedade também contribuem para uma redação nota 1000

 

Na semana que antecede a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio, Katia Isidoro de Oliveira, professora de produção textual do Colégio Franciscano Pio XII, instituição de educação localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo, e doutora em Letras pela UNESP, fala sobre as especificidades que o aluno precisa rever na reta final para o exame. “A redação no Enem é um grande jogo de xadrez e o estudante precisa de estratégias para o xeque-mate. Sobre a prova de Linguagens, deve-se levar em conta que ela trabalha com os eixos estruturantes estabelecidos na BNCC, mas eles também fazem parte do cotidiano do aluno, como as questões que estão relacionadas aos esportes, músicas e à cultura popular brasileira”, afirma a professora Kátia do Pio XII. 

“A prova do Enem estabelece uma relação mais próxima com a capacidade interpretativa do estudante do que nas aplicações conteudísticas. O candidato deve pensar e observar a sociedade em que está inserido de forma crítica”. Além disso, Kátia avalia a importância de o estudante revisar as especificidades da redação em questão. “Cabe também recordar que os alunos treinaram o ano todo e que estão prontos para qualquer tema que poderá surgir. Descansar e dormir bem são fundamentais para um bom desempenho nos dias das provas.”

 

Três dicas para a redação do exame 

A primeira dica da professora do Colégio Franciscano Pio XII é a de que o aluno precisa ter um repertório sociocultural, representado por algum dado da filosofia, história, literatura, legislação, notícias, atualidades ou estatística, para que ele possa, com esse repertório externo, estabelecer uma análise legitimada, produtiva e pertinente com o eixo temático apresentado na proposta de redação. “O repertório sociocultural está dentro de uma competência que vale 200 pontos. É fundamental que a informação seja verdadeira, porque será verificada pelos corretores do Enem se for necessário”, analisa Kátia. 

Outra dica pertinente neste momento é o uso adequado dos conectivos na dissertação modelo Enem. “Os conectivos sustentam e organizam as ideias e frases para a construção de uma argumentação significativa e fazem parte da competência 4 que também vale 200 pontos”. 

Na terceira dica, a professora destaca a importância da proposta de intervenção: a solução para o problema. “O aluno precisa estar atento e lembrar que o corretor está treinado para buscar essa proposta de intervenção no parágrafo conclusivo. Um dos objetivos do Enem, desde o seu início, em 1998, é verificar se o vestibulando consegue observar de forma crítica a sociedade que ele faz parte e apontar soluções para os problemas existentes”. Kátia também diz que o estudante deve revisar o texto antes de escrever a versão final e se a proposta contempla os cinco elementos pertencentes à proposta de intervenção: o agente, a ação, o modo/meio de tornar essa ação viável, qual a finalidade dela na sociedade e o detalhamento de um desses elementos válidos citados anteriormente.

 

 

Colégio Franciscano Pio XII

 

Black Friday: 4 cuidados ao realizar suas compras


Evento que ocorre, tradicionalmente, na última sexta-feira do mês de novembro, o Black Friday é um grande atrativo para diversos consumidores, já que as lojas costumam praticar preços muito chamativos.

Contudo, é importante tomar alguns cuidados antes de efetuar suas compras, sobretudo quando levados pela emoção dos descontos. Vejamos algumas dicas importantes para não transformar o dia em uma “Black Fraude”:

 

1. DESCONFIE DE PREÇOS MUITO ABAIXO DO MERCADO

Embora seja uma época de promoções, sabe-se que as lojas brasileiras, diferentemente dos estabelecimentos norte-americanos, não costumam praticar um desconto tão fora do normal.

Assim, para quem realizará as compras pela internet, é importante analisar se o site é de confiança e, na hipótese de o valor do produto estar muito abaixo, desconfie, pois pode se tratar de “golpe” para “obter” os dados pessoais e bancários do consumidor ou mesmo de anúncio vazio, no qual o comprador paga, mas não recebe o produto.

         Hoje, existem diversas formas de verificar a reputação das empresas, inclusive com sites especializados nisso. Portanto, utilize desses meios e pesquise o histórico de reclamações da loja em que pretende adquirir seu produto.

Cuidado com sites, aparentemente, de lojas conhecidas, pois existem muitos fraudadores que copiam páginas de grandes estabelecimentos para enganar os consumidores. Então, evite efetuar compras por links recebidos via e-mail ou anúncios de redes sociais, por exemplo.

 

2. VERIFIQUE OS PREÇOS COM ANTECEDÊNCIA

Se você já tem intenção de adquirir um produto específico, vai um conselho importante: monitore o preço deste item desejado por, pelo menos, duas semanas, evitando, assim, de ser enganado com falsas promoções. Se, no entanto, essa tática não for possível, o interessado sempre pode utilizar sites específicos que comparam os preços de diversas lojas, inclusive mostrando o histórico dos valores.

Essa dica valiosa vale para compras online e em lojas físicas, também.

 

3. UTILIZE O CARTÃO DE CRÉDITO

Dê preferência ao cartão de crédito ao realizar compras pela internet, pois, dessa forma, se o consumidor tiver algum problema, em alguns casos, é possível contestar a cobrança e solicitar o reembolso do valor.

 

4. VERIFIQUE A POSSIBILIDADE DE TROCA

Antes de efetuar a compra, informe-se sobre a política de trocas da loja, uma vez que estabelecimentos físicos não são obrigados a aceitar a devolução de um produto que não apresente defeitos.

Em compras realizadas pela internet, o Código de Defesa do Consumidor garante ao cliente o direito de arrependimento, isto é, o produto poderá ser devolvido dentro do prazo de 7 dias, contados de seu recebimento, desde que não esteja usado.

Nessas situações, a lei garante que o valor deverá ser reembolsado integralmente e com correção, sendo que as empresas não poderão cobrar taxas ou fretes por conta da desistência.

Assim, embora a Black Friday seja um ótimo momento para adquirir produtos com preços mais acessíveis, é muito importante que o consumidor se cerque de todos os cuidados, antes de efetuar sua compra.

Fique alerta, na hipótese de fraude, denuncie ao PROCON de sua cidade, faça um boletim de ocorrência, caso necessário, e procure um advogado especialista em Direito do Consumidor.

Boas compras!

 


Ana Ariel de Camargo e Oliveira Campos - advogada da área de Direito do Consumidor do Machado Franceschetti Advogados Associados (MFAA)


Transformação digital: os desafios de um novo modelo


Com a chegada da Quarta Revolução Industrial, organizações dos mais diferentes portes e setores estão encarando obstáculos de toda ordem para lidar com as novas demandas do consumidor. Isso as leva a se questionarem se conhecem o modelo de negócio na indústria 4.0 ou mesmo se estão aptas para tirar o máximo proveito dessas mudanças.

Atualmente, os formatos de negócios mais bem-sucedidos, em termos de valor para o cliente, crescimento de receita e avaliação de mercado, são baseados em plataformas digitais. Segundo dados do Fórum Econômico Mundial, 70% das 10 empresas mais valiosas do mundo e 70% das startups "unicórnio" operam esse modelo.

Por conta desta tendência, líderes de todos os setores estão investindo cada vez mais no digital, tanto para acompanhar as necessidades do cliente, quanto para se manter relevante diante da concorrência.

Para facilitar e orientar as empresas, os especialistas do Fórum Econômico Mundial estabeleceram 10 etapas para que a transformação digital alcance os objetivos corporativos:


  1. Entendimento sobre o que significa “transformação digital”

Muitas lideranças ainda não compreendem o que significa se transformar digitalmente. Se acontecer o que previsões demonstram, que as plataformas mediarão 30% da atividade econômica global até 2030, é imprescindível que todos entendam o seu funcionamento. Por isso, a necessidade de uma reeducação rápida dos líderes para lidar com os seus negócios no futuro.


  1. Integração das estratégias corporativa e digital

Com os controladores tendo completa noção das novas oportunidades e ameaças com o desenvolvimento tecnológico, é possível incluir a mentalidade de integração da tecnologia com a estratégia de crescimento corporativo. Porém, essa ação exige um trabalho criterioso e comunicação com os acionistas.


  1. Investimentos com assertividade

As empresas precisam investir em modelos de negócios que ofereçam melhor valor para todas as partes interessadas. Hoje, a maioria das organizações trabalha com experimentos digitais e investimentos de longo alcance. A realocação de capital é o melhor meio de tornar a estratégia realidade.


  1. Elaboração de um portfólio colaborativo

Para chegar no auge, as corporações mais bem-sucedidas do mundo desenvolveram um sistema integrado de seu portfólio, com todos os aspectos dos seus negócios servindo de apoio, reforço e complementação uns dos outros.


  1. Redefinição de propósito

Os modelos de negócios baseados em plataformas digitais permitem que as empresas atendam ao consumidor, sem investir em ativos tradicionais. Na realidade, essas organizações se concentram em facilitar a interação entre várias partes. Por exemplo, o Airbnb não possui casas. A proposta é mudar o alvo potencial para agregar valor ao cliente.


  1. “Canibalização” de partes do negócio

Muitas empresas têm medo de que os seus negócios sejam “engolidos” pelas plataformas digitais. No entanto, essa fase é uma oportunidade para a criação de uma estrutura capaz de aumentar a receita e até inovar a organização.


  1. Incorporação das tecnologias

Um dos objetivos da transformação digital é agilizar e facilitar a tomada de decisões operacionais por meio do uso de máquinas. Por isso, as companhias atualizadas sobre as necessidades atuais dos mercados estão procurando incorporar softwares, análise de dados e inteligência artificial em seus negócios para conseguirem direcionar os colaboradores para atuações com foco estratégico.


  1. Construção de novas métricas

Muitas vezes, as empresas se concentram em medir o sucesso do seu modelo de negócios atual, mas não em criar novas formas de operar. Por isso, é fundamental que todas entendam que as formas de avaliação de resultados são diferentes dos modelos tradicionais.


  1. Otimização de sistemas obsoletos

Existem barreiras culturais, estruturas organizacionais arraigadas e métricas inadequadas. Para especialistas, enquanto o negócio principal está sendo otimizado, o ideal é que as empresas invistam em uma unidade de negócios separada para a criação de novos modelos, com novas métricas e talentos.


  1. Criação de ambientes digitais em áreas estratégicas

Essa etapa deve ser construída em paralelo com as demais e consiste no aproveitamento de novas oportunidades de mercado por meio de joint-ventures. Uma estrutura de JV baseada em ações pode alavancar ativos, gerando oportunidades estrategicamente significativas.

 


Fábio Lima - consultor e mentor de empresários e executivos, especialista em gestão empresarial. CEO da LCC – Light Consulting e Coaching.


25 de novembro

Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher

 

Universitárias da Fundação Getúlio Vargas declaram guerra ao Boa Noite Cinderela 

 

Preocupadas com os riscos que aumentam em festas, bares e baladinhas, elas criaram um “antídoto” simples, acessível e eficiente contra o envenenamento por drogas em bebidas


 

 

Momentos de lazer são indispensáveis para a saúde do corpo, da mente e da alma.  Partindo de tal princípio, aliás, comprovadíssimo pela Ciência, chegamos à inevitável conclusão de que é absolutamente salutar uma mulher (ou qualquer outra pessoa) frequentar baladinhas de vez em quando, sair para dançar e/ou baixar na festa da faculdade, entre outras distintas possibilidades de vitaminar a vida de alegria.

 

Em tese é isso mesmo. Porém, a teoria, na prática, pode ser diametralmente oposta e bem assustadora. Em especial no caso delas, é público que há riscos diversos - boa parte deles enquadrados no leque da violência de gênero. Por exemplo: de tempos para cá, tem sido cada vez mais comum episódios de mulheres dopadas com alguma droga colocada na bebida.

Aliás, uma rápida busca no Google permite registrar que também estão aumentando os casos de morte por envenenamento por drogas misturadas às escondidas em drinques e até em refrigerantes.

 

Atentas às ameaças contra as mulheres e antenadas ao meio que conhecem bem, um grupo de universitárias da Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV) criou um “antídoto” simples, acessível e eficiente contra o envenenamento por drogas em bebidas. Deram a ele o nome de Tampô!

 

Não ao acaso, pois é exatamente o que faz. Tampô, digamos assim, “lacra” a boca do copo, dificultando/inviabilizando tentativas de dopagem.

 

O produto é pioneiro no Brasil e de enorme relevância social. Particularmente, considerando a escalada da violência contra as mulheres e a necessidade de utilização de luta, união e criatividade para vencê-la.

 

Tão interessante e louvável quanto o próprio Tampô é o trabalho que suas criadoras – as universitárias Gabriela Kulcsar, Gabriella Cossi, Georgia Naccache e Laura Pires - realizam nas mídias sociais para conscientizar as mulheres sobre esse tipo de truculência e abuso. No Instagram (https://www.instagram.com/usetampo), elas estão organizando ampla biblioteca a respeito do tema. Há informações sobre golpes famosos, como o Boa Noite Cinderela, notícias de casos rumorosos e até uma corrente de proteção mútua no link Vamos ajudar outras mulheres. Quem quiser sugerir temas ou interagir com a galera do Tampô pode ainda usar o e-mail usetampo@gmail.com

 

Por essas e outras, já existe uma procura espontânea de diretórios acadêmicos de universidades para disponibilização de unidades do Tampô em encontros/festas que organizam e até de empresas que vêm na iniciativa uma oportunidade de brindar clientes/colaboradores, além de vincularem suas marcas à importantíssima luta contra a violência às mulheres. 


 

Dados e realidade são estarrecedores

 

25 de novembro é Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher. Destacada desde 1999, por iniciativa da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, a data foi definida em homenagem às memórias das irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), dominicanas assinadas em 1960 pela ditadura de Rafael Leónidas Trujillo aos 25 de novembro. Em todo o planeta, visa à reflexão e à luta.

 

A mesma ONU estabelece como agressão à mulher "qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em danos ou sofrimentos físicos, sexuais ou mentais para as mulheres, inclusive ameaças de tais atos, coação ou privação arbitrária de liberdade, seja em vida pública ou privada".

 

Uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos sofreu algum tipo de violência no Brasil, durante a pandemia de Covid, segundo pesquisa do Instituto Datafolha. Os canais Disque 100 e Ligue 180 registraram 105.671 denúncias do gênero em 2020. O número representa um registro a cada cinco minutos.

 

O Boa noite Cinderela é uma das formas de violência com casos em ascensão. Consiste na dopagem da vítima por bebida alcoólica misturada com uma ou mais substâncias alcaloides, seja de base natural ou sintética.

 

A bebida alcoólica funciona como potencializadora dos efeitos. Ao ingeri-la, atenção e memória são afetadas. O uso de substâncias modificadoras de comportamento para cometimento de delitos é fenômeno contemporâneo adotado para o cometimento de roubos, homicídios, estupro e abuso sexual.



Direitos e deveres dos consumidores em época de Black Friday

A Black Friday já se tornou uma data relevante ao comércio nacional e o consumidor sabe disso. É claro que alguns fornecedores podem extrapolar e realizar promoções que não sejam tão vantajosas, porém, o consumidor brasileiro a cada ano está mais acostumado a diferenciar promoções verdadeiras das promoções fictícias ou enganosas.

Com a internet, o consumidor consegue fazer pesquisa de preço, por isso, embora muitos órgãos de proteção e defesa do consumidor tratem os consumidores como personagens incapazes de contratar, evidentemente que esse tipo de consumidor torna-se cada vez menos presente no mercado.

Atualmente, existem grupos de consumidores em que se busca (verdadeira caça) de erros em promoções, a fim de obter o que podemos chamar de vantagem indevida (ainda que em benefício do consumidor). Portanto, enquanto de um lado o fornecedor deve respeitar as regras do jogo (e pode-se dizer que os grandes fornecedores são os que mais têm a perder em desrespeitar tais regras), os consumidores devem compreender seu papel no ato de consumo e não imaginar que as regras de proteção ao consumidor podem ser aplicadas a qualquer custo.

Caso os fornecedores estivessem sempre errados, não precisariam sequer contratar advogados para defendê-los, pois não teriam êxito em suas defesas. Notório que essa culpa de fornecedores não é absoluta.

Os próprios tribunais ao julgar casos de obrigações de cumprimento de oferta ou mesmo dano moral pelo simples atraso de um produto, rotineiramente reconhecem que erros crassos de anúncio não são possíveis de serem exigidos quando o preço do produto é inferior ao mínimo razoável que se cobra pelo produto. Mesmo o dano moral estatisticamente para situações do cotidiano, quando aplicado, vem sofrendo drástica redução.

Portanto, o período de Black Friday deve ser usufruído pelo consumidor como um momento propício para adquirir produtos a preços mais acessíveis, pois no mercado de consumo não existe almoço de graça.

 

Bruno Boris - professor de Direito do Consumidor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.


4 dicas para identificar um líder tóxico

Para a consultora empresarial e autora Regina Nogueira, é preciso saber lidar com a liderança tóxica e não se deixar levar por tais comportamentos; o personal rebranding é uma ferramenta valiosa para auxiliar nesse processo



Um líder tóxico pode estar em qualquer lugar e tipo de empresa e, muitas vezes, nem ele mesmo percebe o quanto é difícil, para os outros, lidar com suas atitudes. Em vez de inspirar, esse tipo de liderança desmotiva, pois quando esse chefe se posiciona acaba gerando estresse na equipe, por frequentemente buscar culpados pelos erros em vez de propor soluções.

Levantamento recente realizado pela consultoria global DDI World, especializada em recursos humanos e liderança, apontou que 57% dos colaboradores entrevistados desistiram da organização na qual trabalhavam por causa da liderança imediata, e 14% abandonaram diferentes empresas por causa do chefe.

"Esse tipo de gestor não exercita adequadamente a empatia, e por consequência, não consegue se colocar no lugar dos liderados e colegas para julgar a si mesmo. Ele atua de forma cega em relação à perspectiva do outro", explica a consultora empresarial Regina Nogueira, que também é especialista em reposicionamento de marca pessoal e corporativa e autora do livro "VOCÊ É UMA MARCA. Descubra como o Personal Rebranding pode mudar a sua vida por meio das marcas".

Mas, segundo a especialista, nunca é tarde para mudar. "O Personal Rebranding auxilia tanto nas interações pessoais quanto nas relações profissionais. Em muitos casos, a solução depende diretamente das mudanças de comportamento das pessoas", explica ela.

O Personal Rebranding é um conceito inovador criado por Regina, que promove mudanças na vida pessoal e profissional, fazendo o indivíduo redescobrir seu propósito e ajustar comportamentos, levando ao desenvolvimento na carreira e em todas as áreas da vida. Nas empresas, leva a mudanças nos diversos aspectos do ambiente corporativo. Regina explica que o processo de autoconhecimento funciona como uma progressão geométrica: quanto mais a pessoa se conhece, mais ela se conecta e amplia a sua consciência sobre si mesma e as pessoas ao seu redor. É a capacidade de perceber o impacto que causa no outro "Quando você começa a identificar comportamentos tóxicos em um líder, precisa se descolar da situação para não se deixar envolver por esses comportamentos, pois permitir ou não que o outro nos importune e nos incomode é sempre uma escolha", diz ela.

Confira abaixo dicas de Regina para neutralizar as ações de um líder tóxico:



1 - Exercite sua percepção

Desenvolver a capacidade de autopercepção e de observação do ambiente ajuda a compreender as situações ao seu redor, inclusive o quanto um líder pode ser tóxico e ter necessidades não-atendidas que o fazem se irritar ou sair do prumo.

"Essa falta de equilíbrio emocional por parte do líder geralmente pode desencadear comportamentos de agressividade, que podem acontecer de forma explícita ou velada, em relação ao outro", explica Regina. "Quanto mais a pessoa for consciente de si mesma e do outro, mais saberá observar essas cenas e se blindar, se proteger dos estragos que esse tipo de líder pode causar, e que não são poucos", pondera.



2 - Não ‘entre’ na toxicidade do outro

A especialista ensina que, ao identificar uma liderança tóxica, o primordial é evitar agir da mesma forma. "Costumo dizer para a pessoa ‘assistir’ ao outro. É importante estar sempre atento e buscar se afastar ou ficar neutro ao se deparar com esse tipo de comportamento, sem se deixar contaminar pela toxicidade do outro", ensina.

A autora ressalta que não é porque alguém foi ríspido que você deve revidar. "É necessário treino, pois é desafiador", analisa. Para Regina, é preciso ter jogo de cintura e saber "sair de cena" sem entrar na negatividade do líder. "Assistir o outro e esse comportamento desequilibrado ajuda a entender que o problema não é seu. Tente fazer com que a própria pessoa perceba como está se comportando", sugere.



3 - Deixe a pessoa ‘cair na real’

A partir do momento em que a própria pessoa entende que suas atitudes são inapropriadas - e muitas vezes o "gatilho" é o seu próprio silêncio frente à situação-, ela tem a chance de "cair na real" e buscar melhorar seu comportamento. "Muitas vezes esse líder está jogando suas questões e insatisfações no outro. Não dar o troco e apenas observar, mantendo a calma e o foco em seu trabalho, pode ajudar o chefe a refletir sobre a forma como se relaciona com o outro. Quando alguém se exalta, ficar nervoso também só piora", explica a especialista em Rebranding.



4 - Saiba separar suas necessidades das dos outros

Outro caminho para saber lidar e driblar um líder tóxico, na visão de Regina, é buscar compreender que essa pessoa tem necessidades não-atendidas e, principalmente, que se trata de uma questão dela, e não sua. "É preciso saber separar você e suas necessidades da necessidade do outro", frisa a especialista.

Ao optar por agir dessa forma, de acordo com a autora, a pessoa estará evitando estresse e protegendo sua saúde física e mental. "Devemos buscar nosso equilíbrio e tentar promover a harmonia, e não nos deixar levar pelo desequilíbrio alheio", finaliza.




Regina Nogueira - especialista em reposicionamento de marca e autora do livro "Você é uma marca! Descubra como o Personal Rebranding pode mudar a sua vida por meio das marcas", que foi lançado em outubro. Oferece consultoria estratégica para empresas e pessoas, por meio de atendimentos personalizados que resultam no reposicionamento da marca pessoal e/ou corporativa. É Pós-Graduada em Neurociência e Comportamento pela PUC- RS, Bacharel em Economia pela PUC-SP, Propaganda e Marketing pela ESPM e em Liderança pela Columbia University - NY. Atuou no mercado de publicidade por mais de 20 anos, tendo ocupado cargos de liderança em grandes empresas e agências nacionais e multinacionais nas áreas de Atendimento, Planejamento, Marketing e Branding.


10 dicas com técnicas de memorização que podem auxiliar nos estudos para o ENEM

O PhD em neurociência e membro da Federação Européia de Neurociência, Prof. Dr. Fabiano de Abreu, dá dicas de como melhorar a memória para alcançar melhores resultados no vestibular

 

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), a prova mais importante do ano para quem quer ingressar no ensino superior, será realizado nos próximos dias 21 e 28 de novembro. Com a aproximação da data, a ansiedade dos estudantes só aumenta e, este, é um dos fatores que pode causar os temidos “brancos” na hora da prova.

 

Para ajudar a acalmar os ânimos, reduzir a ansiedade e trazer mais segurança para os futuros universitários, o PhD neurocientista, psicanalista e biólogo Prof. Dr. Fabiano de Abreu preparou uma lista de técnicas que podem auxiliar na preservação da memória e, consequentemente, serem poderosas aliadas na hora da realização do ENEM.

 

De acordo com ele, existem exercícios que podem ajudar a aumentar a quantidade de informação que conseguimos memorizar, como também reduzir a possibilidade de desenvolver algum déficit de memória no futuro. Porém, é necessário que este treino seja feito com cuidados para evitar prejuízos. “É fundamental que haja momentos de pausas. Estes intervalos vão possibilitar um aumento da produtividade da pessoa”, aconselha o especialista.

 

As dicas são:

 

1) Preparar

 

Antes de começar, escolha o ambiente ideal para que você consiga manter o foco e prestar atenção somente naquilo que virá pela frente.

 

2) Gravar

 

Use um gravador de áudio e leia em voz alta os textos. Isso vai ajudar a reter as informações e poderá ser consultado para relembrar o assunto.

 

3)  Anotar

 

Escreva várias vezes as informações por tópicos até que o assunto fique mais claro em sua mente.

 

4) Dividir as notas

 

Distribua as anotações em bloquinhos de papel e coloque em lugares que você possa revê-los sempre.

 

5) Repetir

 

Leia em voz alta linha por linha até conseguir fixar todas as palavras do texto.

 

6) Escrever aquilo que se lembra

 

Após decorar o texto, aproveite e escreva tudo aquilo que ficou guardado na sua memória.

 

7) Ensinar alguém

 

Ensine o conteúdo para outra pessoa. Você lembrará o que foi ensinado e saberá pasar aquilo para frente, o que vai permitir reter mais informações sobre o asunto.

 

8) Ouvir as suas gravações

 

Aproveite o momento em que estiver fazendo outras atividades para ouvir suas gravações.

 

9) Fazer intervalos

 

Estabeleça pequenas pausas, pois estes intervalos vão ajudar a guardar os conteúdos. Mas não abuse, pois o excesso pode colocar tudo a perder.

 

10) Mapas mentais

 

Organize a informação através de símbolos, imagens e gráficos, isso vai facilitar a memorização pois aquele conteúdo será associado à algo que você já conhece.

 

“Quando você aprende algo sua mente o transfere para uma hipotética câmara de armazenamento chamada ‘memória de curto prazo’. O seu cérebro não sabe qual informação é importante e qual precisa ser descartada no momento que você as obtém. Por isso, ele espera um sinal que o ajude a reconhecer informações importantes que podem ser transferidas para uma outra hipotética câmara de armazenamento chamada de ‘memória de longo prazo’”, explica o neurocientista.

 

O Dr. Fabiano tem uma explicação bem interessante sobre como funciona o processo de memorização para que possamos entender o mecanismo da memória: "Para entender o processo de memorização, imagine um trecho de uma estrada reta com os seus limites, ou seja, início e fim. Um carro ao frear em alta velocidade, deixará uma grande marca de pneu, imagine que essa freada intensa seja a emoção e esta marca de pneu engramas de memória, logo, temos a memória. Caso não tenha a freada brusca, mas apenas leves freadas, terá que passar muitas vezes no mesmo trajeto para fixar uma maior marca, isso seria a repetição do conteúdo."

 

Seguindo as dicas de estímulo à memória, os estudantes poderão realizar as provas do ENEM de maneira mais tranquila, o que além de proporcionar melhores resultados, pode ser uma chave importante para a realização de grandes sonhos.

 

As outras mais de 25 dicas de memorização do Doutor estão no artigo científico publicado na revista científica mexicana para América Latina Ciência Latina: https://ciencialatina.org/index.php/cienciala/article/view/1037

 

 

Dr. Fabiano de Abreu Rodrigues - PhD em neurociências, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências, mestre em psicanálise com pós graduações em neuroplasticidade, neuropsicopedagogia, neurociências aplicada à aprendizagem, formação avançada em propriedades elétricas dos neurônios, medicina da neurociência e nutrição clínica.


Como as empresas devem se preparar para o futuro do atendimento no e-commerce

 

Foto: reprodução

Expansão das vendas online demanda atenção para o atendimento de consumidores poucos familiarizados, autoatendimento, alta disponibilidade e preparo de equipes  

 

Desde 2020 as vendas no e-commerce atingiram altos números por conta do isolamento social, a chegada de novos consumidores ao e-commerce, o aumento da confiança dos que já têm maior fluência digital e a maior diversidade de produtos e serviços nos meios digitais. Com o aumento das vendas, outra demanda aumentou consequentemente, o atendimento ao cliente. De acordo com dados da empresa de tecnologia NeoAssist, o Whatsapp, comparado entre 2019 e 2020, registrou em seus serviços um aumento de 600% na demanda de atendimento. A expectativa é que essa tendência continue a crescer nos próximos anos e cause uma revolução no mercado digital para o varejo.

 

Para Anna Moreira Bianchim CEO da NeoAssist, com a expansão do e-commerce, novos desafios para o atendimento surgiram e por isso, as empresas precisam ficar atentas em como fornecer uma experiência satisfatória para os consumidores antigos e para os novos. “É preciso atender as expectativas de um atendimento rápido e de autoatendimento para aqueles usuários já familiarizados com aplicativos e lojas online, ou desenvolver formas de atender aqueles consumidores pouco familiarizados com compras on-line, que nunca antes compraram em sites e aplicativos. Conforme as estratégias comerciais têm atraído públicos mais diversos, essas pessoas exigem uma estratégia de atendimento que acompanhe, buscando se atualizar para atender todos os clientes”, afirma.

 

Ainda de acordo com a executiva, são os consumidores que escolhem os canais e horários para serem atendidos. Por isso é necessário que as empresas estejam atualizadas e priorizem estratégias de atendimento omnichannel, que é a base numa gestão de atendimento hoje e no futuro.

 

Ao se deparar com os novos desafios, é fundamental que se crie uma estratégia de atendimento sólida e coerente em todos os pontos de contato com o cliente. A partir da estratégia, é preciso estudar quais canais seus consumidores priorizam para entrar em contato com sua central de atendimento e criar um processo de autoatendimento.

 

Pensando nisso, a NeoAssist aponta um plano estratégico com três pilares:

 

·         Autoatendimento: cada vez mais os consumidores tentam procurar soluções sozinhos para seus problemas com as compras, é importante que as empresas apostem em criar uma página de FAQ, pois nela é possível antecipar as informações, por exemplo, sobre prazos de entrega, troca, e devolução.

 

·         Alta disponibilidade de atendimento: hoje o consumidor opta quando quer entrar em contato, logo, é importante que utilize ferramentas que possibilitem alta disponibilidade e de fluxos de atendimento. Uma solução para isso é a utilização dos Chatbots. 

 

·         Preparação da equipe de atendimento: mesmo que muitas demandas sejam sanadas com o uso de inteligência artificial e autoatendimento, o contato humano continua sendo primordial nas operações de atendimento ao cliente. Para este contato pessoal é necessário ter uma equipe preparada e com todo plano estratégico alinhado.

 

 

NeoAssist

 

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