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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Como se proteger de informações falsas

Hoje, como nunca antes, é muito fácil ter acesso a informações, incluindo as que nos ajudam a cuidar da nossa saúde e segurança. Mas, ao fazer a sua pesquisa, você precisa ter cuidado com informações falsas, como por exemplo:

Por exemplo, durante a pandemia da covid-19, o secretário-geral das Nações Unidas alertou para uma epidemia de desinformação. Ele disse: “Aparecem cada vez mais tratamentos médicos fraudulentos e orientações que prejudicam a saúde.” Ele acrescenta: “A TV e o rádio divulgam muitas mentiras. A internet está contaminada com teorias da conspiração. O ódio está viralizando, fazendo pessoas e grupos serem alvos de preconceito e discriminação.”

É claro que informações falsas não são algo novo. Mas a Bíblia disse que nos nossos dias “as pessoas más e os impostores se [tornariam] cada vez piores, enganando e sendo enganados”. (2 Timóteo 3:1, 13) E, agora com a internet, a gente pode receber e, sem querer, divulgar informações falsas com facilidade e rapidez, como nunca antes. Em resultado disso, nosso e-mail, nossas redes sociais e feeds de notícias ficam lotados de fatos distorcidos e meias-verdades.

Como você pode se proteger de informações falsas e teorias da conspiração? Veja alguns princípios bíblicos que podem ajudar.

Não acredite em tudo o que você vê ou ouve

O que a Bíblia diz: “A pessoa ingênua acredita em qualquer palavra, mas quem é prudente pensa bem antes de cada passo.” — Provérbios 14:15.

Se não tomarmos cuidado, é fácil sermos enganados. Por exemplo, existem imagens com legendas ou vídeos curtos, chamados memes, que são amplamente divulgados on-line, principalmente nas redes sociais. Esses memes geralmente são feitos para as pessoas rirem. Só que imagens e vídeos podem ser facilmente alterados ou tirados do contexto. É possível até criar vídeos de pessoas reais fazendo e dizendo coisas que elas nunca fizeram ou disseram.

“A maior parte das informações falsas que os pesquisadores encontram nas redes sociais apresentam vídeos ou imagens fora do contexto, como os memes.” — Axios Media.


Pergunte-se: ‘Será que essa notícia é verdadeira, ou é apenas um meme?’

Avalie a fonte e o conteúdo

O que a Bíblia diz: “Certifiquem-se de todas as coisas.” — 1 Tessalonicenses 5:21.

Antes de acreditar numa informação ou encaminhá-la, verifique se ela é verdadeira, mesmo que seja muito divulgada ou apareça muitas vezes nas notícias. Como você pode fazer isso?

Veja se a fonte é confiável. Agências de notícias e outras organizações podem distorcer os assuntos para apoiar seus interesses comerciais ou pontos de vista políticos. Compare com outras fontes o que um canal de notícias diz. Às vezes, amigos podem, sem má intenção, passar informações falsas por e-mails ou pelas redes sociais. Então, não confie numa notícia se você não puder conferir de onde ela veio.

Tenha certeza de que o conteúdo está atualizado e é correto. Procure datas, fatos e fortes evidências que comprovem o que está sendo dito. Tenha cuidado especialmente se informações complexas parecem ser apresentadas de forma muito simples ou se a notícia foi feita para provocar uma reação emocional.

“Checar uma informação tornou-se tão importante quanto lavar as mãos.” — Sridhar Dharmapuri, diretor sênior de Segurança Alimentar e Nutricional para a ONU.

Pergunte-se: ‘Será que a notícia apresenta opiniões como se fossem fatos ou conta apenas um lado da história?’

Seja guiado pelos fatos, e não por suas preferências

O que a Bíblia diz: “Quem confia no seu próprio coração é tolo.” — Provérbios 28:26.

É mais fácil confiar em informações que confirmam o que queremos acreditar. As empresas da internet muitas vezes personalizam as notícias e os feeds das redes sociais para apresentar informações de acordo com os nossos interesses e o nosso histórico de buscas. Mas nem sempre o que queremos ouvir é aquilo que precisamos ouvir.

“As pessoas têm a capacidade de raciocinar de forma lógica, mas os nossos desejos, esperanças, medos e motivações geralmente nos levam a dar mais crédito a informações que confirmam o que queremos acreditar.” — Peter Ditto, psicólogo social.

Pergunte-se: ‘Será que eu confio nessa informação só porque ela diz o que eu quero acreditar?’

Interrompa a circulação de desinformação

O que a Bíblia diz: “Não espalhe uma notícia falsa.” — Êxodo 23:1.

Lembre-se de que as informações que você compartilha podem influenciar o modo de pensar e de agir de outras pessoas. Compartilhar uma informação errada pode ter consequências ruins, mesmo que você faça isso sem má intenção.

“A regra número um é parar, pensar e se perguntar: ‘Eu tenho certeza de que essa informação é verdadeira para poder compartilhar com outros?’ Se todo mundo fizesse isso, a desinformação na internet iria diminuir bastante.” — Peter Adams, vice-presidente sênior de uma ONG americana de educação para a mídia (News Literacy Project).

Pergunte-se: ‘Estou compartilhando essa informação porque eu sei que é verdade?’

 

A verdade sobre as teorias da conspiração

“As teorias da conspiração estão influenciando bastante o modo de pensar e o comportamento das pessoas, como nunca antes”, diz Shauna Bowes, pesquisadora em psicologia. Veja o que você precisa saber sobre teorias da conspiração.

O que é uma teoria da conspiração? É quando alguém afirma que grupos poderosos e mal-intencionados estão criando secretamente um plano para causar acontecimentos marcantes ou trágicos.

Por que elas são perigosas? As teorias da conspiração podem criar dúvidas sobre fontes de informações confiáveis, e algumas podem levar as pessoas a rejeitar orientações de saúde e segurança. Essas teorias podem promover o preconceito e a violência contra o grupo supostamente envolvido na conspiração.

Por que elas são tão populares? As teorias da conspiração se tornam mais populares durante “períodos de dificuldades em que muitas pessoas estão ansiosas e inseguras”, diz a Encyclopaedia Britannica, como por exemplo “em tempos de guerra, crise econômica e depois de desastres naturais, como tsunamis, terremotos e pandemias”. Diante dessas dificuldades, as pessoas aceitam as teorias da conspiração porque essas teorias confirmam o que elas acreditam ou as ajudam a entender por que coisas ruins acontecem.

Como a Bíblia pode ajudar você a se proteger das teorias da conspiração? A Bíblia nos dá conselhos práticos que nos ajudam a não ficar tão preocupados em situações difíceis. Ela nos revela qual é a verdadeira causa dos problemas e mostra como eles serão resolvidos. Para aprender mais, assista ao vídeo Por Que Estudar a Bíblia?.

 

Fonte: https://www.jw.org/pt/ensinos-biblicos/paz-felicidade/desinformacao-teoria-conspiracao/


Cinco dicas para se aproximar da escola e ajudar no aprendizado de crianças e adolescentes

Divulgação
Participar do cotidiano escolar é uma ferramenta fundamental para potencializar o desenvolvimento dos pequenos



A mão que segura firme outra mão que, por sua vez, agarra o lápis para desenhar as primeiras letras do alfabeto. O olhar atento que ajuda a compreender melhor o que os livros didáticos estão dizendo. O pedido de ajuda para os professores quando a própria compreensão não alcança os limites do conteúdo ensinado. De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), filhos que têm a participação dos pais nos processos de aprendizagem conseguem um melhor desempenho na vida escolar.

Em ciências, por exemplo, esses estudantes apresentam média de 414,08 pontos, enquanto aqueles que não têm acompanhamento dos pais ou responsáveis enquanto estudam chegam a uma média de apenas 357,19. Para o consultor pedagógico e key account manager da Conquista Solução Educacional, Fernando Vargas, os resultados do levantamento refletem aquilo que os profissionais de educação já perceberam há muito tempo: quando família e escola andam juntas, as crianças e adolescentes conseguem desenvolver melhor tanto seu conhecimento formal quanto suas habilidades socioemocionais. “Contar com a participação das famílias no cotidiano de aprendizagem é fundamental para que esses jovens se sintam cada vez mais confiantes em sua trajetória acadêmica e projeto de vida”, afirma. 

Algumas práticas simples podem contribuir para alcançar esse cenário de integração e trabalho conjunto.


  1. Mostrar-se disponível para a equipe escolar

“Os pais precisam estar abertos a conhecer os professores e a equipe pedagógica da escola. Essas pessoas são aliadas importantes para o desenvolvimento dos filhos e precisam ter um canal de comunicação aberto com a família”, explica Vargas. Apresentar-se à equipe escolar e disponibilizar formas de contato, como telefone, e-mail e Whatsapp, é uma forma de iniciar essa conexão mais próxima. “Filho e Aluno são personagens diferentes em um mesmo indivíduo. Filho é família e seus exemplos, valores, princípios, crenças. Aluno, por sua vez, é escola, meio social, interação em grupo, desenvolvimento biopsicossocial. Quando esses personagens caminham juntos, sem dúvida o desenvolvimento do indivíduo será equilibrado, pleno e com resultados melhores”, acrescenta.


  1. Dar feedbacks sobre as dificuldades na hora de fazer tarefas e trabalhos

Muitas vezes os pais encontram dificuldades na hora de orientar tarefas e trabalhos dos filhos. Isso é normal e pode acontecer nas mais variadas disciplinas. Por esse motivo, é importante tirar eventuais dúvidas com os professores e a equipe pedagógica, além de oferecer feedbacks sobre os conteúdos trabalhados. Ajudar crianças e adolescentes a estudar pode ser desafiador porque muitas das coisas que eles aprendem hoje estão distantes do que era ensinado quando os pais frequentaram a escola. "Sempre que a instituição de ensino der a oportunidade, participe de palestras, workshops e outras iniciativas que ajudam a te preparar para desenvolver os conhecimentos dos seus filhos da melhor maneira possível", sugere o educador.


  1. Participar das vivências da escola

Mesmo famílias interessadas no cotidiano escolar precisam de orientações para exercer o papel que têm em uma educação de qualidade. “Manter-se mais perto da escola é simples e pode ser feito frequentando o ambiente escolar. Feiras de ciências, apresentações artísticas das crianças, participação em debates dos estudantes, tudo isso podem ser ferramentas para conhecer melhor o ambiente que as crianças frequentam no cotidiano”, destaca Vargas.


  1. Buscar suporte quando as crianças demonstram dificuldades

Quando os filhos demonstram dificuldades na compreensão de conteúdos ou sinalizam problemas de concentração ou de relacionamento em conversas do dia a dia, é função dos pais procurar a escola para falar a respeito. Essas são situações que devem ser comunicadas à equipe escolar o quanto antes. “Além de conversar com os professores sobre o problema, os pais também devem procurar maneiras de ajudar os filhos a lidar com a questão da melhor maneira possível. As equipes pedagógicas costumam ser muito abertas para oferecer o suporte necessário nesses momentos”, afirma o especialista.


  1. Informar-se sobre acompanhamento psicológico

Por fim, todo trabalho pedagógico pode ser melhor desenvolvido com o acompanhamento de equipes multidisciplinares, como psicólogos e/ou psicopedagogos. Esses profissionais podem contribuir tanto para o desenvolvimento dos estudantes, quanto para a evolução dos pais no suporte diário para as crianças. "Procure se informar sobre a disponibilidade desse tipo de acompanhamento na escola. É isso que vai terminar de unir família e escola e garantir que a aprendizagem e essa relação sejam prazerosas", aconselha. 

 


Conquista Solução Educacional


Dia do Idoso: Vida profissional ativa é cada vez mais comum após os 60 anos

Professores da Estácio avaliam como saudável a disposição em se manter ativo no mercado de trabalho, mas alertam para cuidados específicos que essa fase da vida exige das pessoas

 

O filme ‘Um Senhor Estagiário’, que tem as estrelas do cinema Robert De Niro e Anne Hathaway como protagonistas, já relatava no ano de seu lançamento (2015) os sabores e dissabores de se chegar à terceira idade sem uma atividade profissional e com uma bagagem gigante que ainda poderia ser muito utilizada. A trama aborda o desafio de se ter um novo emprego na terceira idade.

Saindo das telas e trazendo para a realidade cotidiana, milhares de brasileiros que atravessam a fronteira dos 60 anos também passam por movimentos parecidos a do personagem Ben. Segundo dados mais atualizados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar dos idosos serem uma parcela ainda pequena da população ativa no mercado, os números vêm aumentando, saindo dos 5,9% em 2012 para 7,2% em 2018, o que representa algo em torno de 7,5 milhões de brasileiros idosos na força de trabalho do país.

"Empresas mais atentas estão se dando conta que a diversidade de gerações dentro em uma companhia é algo saudável e gera maior produtividade. Nossos idosos hoje são das gerações baby boomer e X. São pessoas, que no geral, têm mais disciplinas, são regradas e se sentem úteis ao passar seus conhecimentos e experiências. Se este entendimento for captado pelas corporações, certamente a empresa terá bons resultados, destinando parte de suas vagas para profissionais da terceira idade", avalia a psicóloga e professora da Estácio, Jocely Burda.

Segundo a professora, ainda temos uma sociedade um tanto preconceituosa em relação a terceira idade, por, limitadamente, achar que pessoas nesta faixa etária são mais lentas, menos ligadas à tecnologia ou por não fazer muitas atividades ao mesmo tempo, desconsiderando a valiosa experiência de vida que esses idosos possuem. "Cabe as empresas quebrarem essa barreira e extrair o que há de melhor dentro das gerações. Se dispostas, precisam entender como melhor acolher essas pessoas bem como preparar o ambiente para que o mesmo possa ser acessível as pessoas da terceira idade", lembra ela.

O Estatuto do Idoso, que no próximo dia 1º de outubro completa 18 anos, trata dos direitos dos idosos, incluindo aqueles relativos a trabalho e renda. Não é preciso encarar o documento como algo punitivo, mas sim como uma lei de orientação que permite valorizar o ser humano. "Respeitar essas regras não é somente fundamental pelo respeito as pessoas idosas, mas é também uma forma de preparar nosso próprio caminho, que converge para uma vida após os 60 anos", diz a professora.


Saúde em dia

Para a médica e coordenadora de pós-graduação em Geriatria da Estácio, Dra. Menila Barbosa, ter uma vida profissional ativa após os 60 anos é algo benéfico. Porém, a pessoa precisa também ter a consciência de que o seu pique e ritmo não são mais nos patamares os quais quando ele tinha seus 30 ou 40 anos. "Para que a profissão esteja alinhada à qualidade de vida nesta altura do campeonato é preciso uma rotina desacelerada, visando utilizar o máximo de sua experiência para a resolução das demandas. Nada de jornadas longas, exaustivas e sem folgas", diz a geriatra.

Sabe-se ainda que na sociedade contemporânea muitos idosos são os provedores das famílias brasileiras. Logo, trabalhar acaba não sendo uma opção, mas sim uma necessidade efetiva para que se possa manter a renda familiar.

É preciso ter espaço na agenda para a realização de refeições saudáveis, exercícios físicos de rotina, lazer com a família e amigos e um tempo para si. Hoje, essas moedas são extremamente caras para a geração que se encontra no mercado de trabalho. "O Idoso que está na ativa, por necessidade ou por opção, deve buscar fugir dessa correria, senão o efeito pode ser contrário e menos benéfico devido a uma demanda exaustiva", explica a geriatra completando ainda, que "Exames de rotina e consultas ao médico não podem sair da agenda por eventuais desculpas de uma agenda apertada devido ao trabalho".

Já a psicóloga Jocely Burda faz um alerta com relação à socialização necessário nesta idade. "É saudável a pessoa manter o seu relacionamento com amigos, parentes e comunidade, isso faz a pessoa se sentir mais feliz, incita a compartilha ideias e manter uma mente saudável. A rotina de um trabalho na terceira idade não pode comprometer essa convivência. Por isso é necessário sempre colocar na balança e buscar o equilíbrio", ressalta.


Histórias inspiradoras

Até onde os sonhos podem nos levar? No caso de Osmar Amarante, aos 67 anos, o destino foi a conclusão do ensino superior. E, a partir daí, um novo mundo se abriu para Osmar. A vontade alimentada pelo simpático senhor foi arrefecida no passado devido ao nascimento dos filhos e às obrigações profissionais, mas aflorou nos últimos anos e tornou-se uma realidade quando ele iniciou o curso de Gestão Ambiental na Estácio.

"Movido por meus sonhos e buscando mudar a minha realidade, ingressei na universidade logo que tive oportunidade. Eu nasci no Rio de Janeiro, em uma favela hoje extinta chamada "Ilha das Dragas" e, nesse ambiente de grande desigualdade social, vivi durante muitos anos. Hoje a realidade nas comunidades ainda é muito dura e, na minha época, enfrentei milhares delas para "conquistar o asfalto". O que sempre me impulsionou foram meus sonhos, característica essa que ensinei aos meus filhos. Eu, Osmar, não acredito em destino. Creio que nós somos capazes de mudar o rumo de nossas vidas, batalhando e sem desistir", explica o funcionário público.

O ambiente acadêmico fez muito bem a Osmar, o personagem sentiu dificuldades com relação ao formato de ensino à distância (EaD), mas não esmoreceu, precisou se acostumar ao sistema educacional adotado durante a pandemia e conseguiu concluir o curso de maneira exemplar em 2021.


Sucesso na internet

Por falar em conclusão, o agora gestor ambiental viu sua vitória viralizar na Internet. Tudo porque a filha de Osmar, Luana Amarante, publicou uma singela homenagem ao pai nas redes sociais e alcançou milhares de visualizações e curtidas, além de centenas de comentários elogiosos e emocionados. Algo totalmente inesperado e que encheu toda a família de orgulho.

"Meu pai sempre incentivou nossa educação. Fiz faculdade e quando fecho os olhos lembro dele dizendo o quanto acreditava em mim no dia do meu vestibular. Hoje, graduada e com 2 MBAs, ver meu pai alcançando seus sonhos é uma sensação indescritível. Quando fiz o post apenas almejei homenageá-lo, mas hoje, com mais de 150 mil visualizações e centenas de comentários, fico ainda mais honrada por poder incentivar outras pessoas a não desistirem de seus objetivos independente de qualquer obstáculo", detalha Luana.

Osmar, que trabalha fiscalizando demolições de imóveis desapropriados para o Governo do Estado e agora pleiteia uma transferência para atuar mais próximo à área ambiental, se tornou um fenômeno na Internet por alguns dias devido à sua conquista, celebrou a repercussão, mas agora foca no que fará do futuro e garante: não vai parar de estudar.

"Pretendo fazer pós-graduação e contribuir com o progresso da sociedade. Às centenas de pessoas que me enviaram felicitações e apoio, eu digo que me faltam palavras para agradecê-los. Nunca me senti tão acolhido e fiquei surpreso que, em um mundo tão cheio de desigualdades, tenha recebido tantas palavras carinhosas, eu só posso chamar isso de amor ao próximo. Agradeço a todos, também aos milhares e milhares que viram, curtiram e espero que também jamais desistam dos seus sonhos, como eu não desisti", completa Osmar.

Cresce o número de voos trazendo brasileiros deportados dos EUA

Cerca de 48 mil brasileiros já foram detidos este ano. Crise na fronteira pressiona Biden


De acordo com informações da Polícia Federal, o Departamento de Segurança interna dos Estados Unidos (DHS) vai aumentar a frequência de voos que trazem cidadãos brasileiros deportados de volta ao país. A partir de outubro, a quantidade de aeronaves que desembarcam trazendo brasileiros passará de 1 para 2 ou até 3 por semana.

 

A “pressa” em deportar os brasileiros em situação irregular faz parte de um grande esforço das autoridades americanas em contornar o problema causado pela quantidade recorde de pessoas que já entraram ou que ainda estão tentando entrar ilegalmente nos EUA. De acordo com o CBP, agência responsável pelo patrulhamento nas fronteiras, aproximadamente 1 milhão e 400 mil pessoas já foram detidas nesta situação desde janeiro.

 

Ainda de acordo com o CBP, cerca de 48 mil brasileiros já foram detidos este ano. Um número bem maior do que o registrado em 2020, que registrou “apenas” 9 mil prisões.

 

“Apesar do alto número, o Brasil ocupa apenas o vigésimo-terceiro lugar na lista de países que mais “enviam” imigrantes ilegais para os Estados Unidos. Muito pelo contrário, nos últimos 10 anos temos visto cada vez mais brasileiros qualificados que conseguem green cards para morar e trabalhar na América. Infelizmente, muitas dessas pessoas que estão sendo presas e deportadas nem imaginam que elas poderiam estar qualificadas para receber um visto de imigrante e terem entrado nos EUA pela porta da frente, de maneira legal” – afirmou Felipe Alexandre, advogado brasileiro/americano de imigração com experiência em processos de green card, deportação e asilo.

 

A intenção de aumentar a quantidade de voos trazendo brasileiros deportados acontece na mesma semana em que 30 crianças brasileiras foram deportadas para o Haiti, e em que um caminhão trazendo pessoas indocumentadas, incluindo muitos brasileiros, foi apreendido pela Imigração americana, no Texas. Na semana passada, também ganhou destaque a morte da brasileira Lenilda Oliveira dos Santos, que faleceu tentando cruzar a fronteira do Novo México para chegar aos EUA.

 

O tema imigração continua sendo a principal “dor de cabeça” do governo de Joe Biden. Desde que assumiu no começo do ano, o mandatário americano vem lidando com crises na fronteira dos Estados Unidos com o México, onde concentra-se um a quantidade nunca antes vista de pessoas tentando entrar ilegalmente no país em busca de asilo, refúgio ou simplesmente de uma vida melhor. Além disso, ao que tudo indica, Biden não conseguirá, pelo menos este ano, convencer o Congresso americano a aprovar sua reforma imigratória, antiga promessa de campanha do democrata.

 

Houve um otimismo exagerado por parte de muitos estrangeiros que acreditaram que, com a chegada de Biden ao poder, os EUA iriam imediatamente acolher todos os necessitados que chegassem ao país pela fronteira. Infelizmente, a quantidade de pessoas que tentam entrar ilegalmente é muito maior do que as autoridades podem lidar, e não existem centros de detenção ou abrigos para manter todas estas pessoas enquanto aguardam seus julgamentos na corte americana. Por isso apressam-se as deportações – Comentou novamente Felipe Alexandre

 

Alvo de críticas dentro e fora dos EUA, Biden recebeu esta semana sua pior avaliação de desempenho, com 47% dos americanos reprovando as decisões de seu governo, especialmente no episódio de retirada das tropas militares do Afeganistão e pela maneira como vem sendo conduzidas as deportações de imigrantes, sobretudo de haitianos. Estima-se que cerca de 14 mil pessoas provenientes do Haiti entraram recentemente nos EUA buscando asilo, uma vez que o Haiti passa por grande crise política e humanitária. A situação dos haitianos, entretanto, não sensibilizou as autoridades americanas, e todos eles devem ser retornados ao Haiti nas próximas 2 semanas.

 

“A deportação dos haitianos é extremamente triste, e acredito que deveria haver uma tolerância maior para com estas pessoas que estão vindo de um país devastado. As leis americanas de imigração inclusive preveem a possibilidade de asilo em situações como essa. Ainda tenho esperança que o governo possa rever e voltar atrás nesta decisão de deportar os haitianos” – comentou Felipe Alexandre, que também é proprietário da AG Immigration, escritório americano especializado em imigração.

 

 



AG Immigration 

https://agimmigration.law/

 

 

Dr. Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration:  Ele é considerado há vários anos pelo "American Institute of Legal Counsel" como um dos 10 melhores advogados de imigração de NY e referência sobre vistos e green cards para os EUA.


Segundo AABIC, IPEMIL encerrou o último mês em 2,08%, o que aponta uma retomada dos índices ao patamar pré-pandemia


A inadimplência nos aluguéis de imóveis residenciais e comerciais de São Paulo encerrou agosto em 2,08%, o que representa queda de aproximadamente 50%, se comparado com o mesmo mês do ano passado, que registrou 4,09%. É o que revela o Índice Periódico de Mora e Inadimplência Locatícia (IPEMIL), medido pela Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC).

Ainda segundo o levantamento, nos últimos quatro meses os índices mensais em 2021 ficaram com inadimplência abaixo dos mesmos períodos de 2020. Os índices fecharam em 2,31% em maio, 0,81 ponto percentual (p. p.) abaixo de maio de 2020; 2,71% em junho, 1,07 p. p menos que em igual mês do ano passado e 1,91% de inadimplência em julho, com uma queda de 2,34 p. p. em relação a igual período de 2020.

A oscilação em 2020 é considerada estável para o setor, diante de todo o cenário econômico provocado pela pandemia, segundo a AABIC. A queda dos índices aos patamares próximos aos de 2019 sinalizam um retorno para um ambiente mais estável de inadimplência. “A inadimplência já está no mesmo nível pré-pandêmico, e a tendência é de que os números continuem caindo até o final do ano, conforme o avanço da imunização e a redução das medidas de restrições de isolamento”, analisa o presidente da entidade, José Roberto Graiche Júnior.

A associação considera para efeito de inadimplência os valores de boletos emitidos no mês e não pagos até 90 dias após a data do vencimento. “A segunda onda e o avanço de novas variantes da Covid impactaram de alguma forma a retomada dos negócios no mercado, mas a variação da inadimplência no período continuou praticamente estável, diante do cenário econômico do país no último ano. Agora, temos uma sinalização mais positiva de melhora nos próximos meses”, explica Graiche Júnior. 

 

Inadimplência Condominial    

O levantamento da AABIC mostra que a inadimplência no pagamento de boletos condominiais encerrou agosto com um dado histórico, 1,94%, o menor percentual para o mês desde 2004, ano de início da série histórica. Agosto sempre esteve acima de 2% neste período. O indicador representa que os condôminos estão, cada vez mais, mantendo a taxa condominial em dia. 

Para o presidente da AABIC, a pandemia fez com que os condôminos valorizassem o local onde vivem e os serviços prestados nos empreendimentos. “O pagamento da taxa condominial é importante para manter o local nas melhores condições, como limpeza, segurança e atendimento. Além disso, os condôminos percebem cada vez mais e valorizam a importância da qualidade nesses serviços prestados para garantir o bem-estar”, finaliza Graiche Júnior.

 


Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo - AABIC


A surdez em cães e gatos é um problema muito comum.

A perda de audição em animais de estimação é um problema que os tutores devem estar atentos. A surdez em cachorros e gatos podem nascer ou se desenvolver de forma gradual quando o animal está crescendo ou já idoso.

Se no dia-a-dia o seu pet não está respondendo ao seus comandos, está latindo ou miando alto demais, ou não notando a chegada de outras pessoas em casa, é o momento de estar em alerta, afirma a Dra. Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Perder a audição não faz do pet ser menos capacitado de entender ordens e ter uma boa vida sem este sentido. Porém é necessário atenção para possíveis doenças que a surdez pode trazer.

Diversas vezes, os tutores só percebem que o seu animal de estimação está com algum problema de audição depois de muito tempo, e a situação já está mais agravada.

Portanto, se o seu cão ou gato tem tendências à esses sintomas, leve-o ao veterinário para exames e diagnosticar o problema.

A surdez, se não diagnosticada previamente, podem levar o cão a não aprender regras simples de convivência, e se o tutor não entender essa deficiência em seu cão, pode ter sérios problemas em se manter presente para o animal.

Mas, a única diferença entre cães capazes de ouvir e cães surdos são apenas isso. A audição. Cachorros surdos tem completa capacidade de aprender as regras, é somente necessário um pouco mais de paciência com o animal.

Já a surdez em gatos dentro de casa não é um grave problema em  questões de convivência, mas se ele está acostumado a sair na rua, é bom tomar muito cuidado pois as defesas dele ficam menos aguçadas.


Quais as causas da surdez em cachorros e gatos?

A otite, inflamação no ouvido que pode provocar dores e incômodos, é o mais comum de se manifestar, mas alguns cães podem herdar e surdez de seus respectivos pais ou pode apresentar outras doenças relacionadas. 

As infecções crônicas causadas por fungos e bactérias e infecções virais, como cinomose, também estão entre as causas das surdez em cães.

O uso de antibióticos e uso de medicamentos em doses elevadas ou ingeridas por uma duração de tempo elevada, também podem provocar problemas futuros na audição do cachorro.  

Nos cães idosos também são mais sensíveis à doenças relacionadas com a audição, como é o caso da Síndrome Cushing, que é causada por tumores nas glândulas adrenais e tumores na hipófise. 

Uma queda ou um trauma também podem causar problemas na audição do pet, pois dependendo da bancada, pode lesionar um nervo importante para a audição. É necessário atenção e cuidados médicos caso ocorra algum acidente.

Os felinos também podem nascer surdos ou desenvolver progressivamente problema durante a vida. Porém, é difícil detectar essa doença pois os outros sentidos dos gatos são muito mais aguçados também.

As causas da perda de audição nos gatos pode ser a idade. Após 10 anos, a probabilidade do felino perder a audição é grande.

Infecções de parasitas ou fungos que não sejam tratadas rapidamente, podem ser um causador para surdez.

Problemas neurológicos também entram na lista de causas para um gato perder a audição, assim como lesões e traumas também não tratados de forma rápida.

Os filhotes, caso não sejam realmente surdos, podem ter uma surdez temporária devido à cera acumulada ou alguma lesão.

Alguns gatos que herdam o Gene W, tem uma predisposição maior à essa deficiência. Esses são os gatos totalmente ou parcialmente brancos e de olhos azuis.


Como identificar a surdez?

Nos cães a surdez fica muito mais em evidência no dia-a-dia. Os latidos frequentes e altos pode ser maior em cachorros surdos, assim como o comportamento assustado ou agressivo quando o dono o toca.

A desobediência do chamado, a falta de interação apenas pelo som da sua voz, também pode ser um sintoma causado pela surdez em cachorro.

Uma maneira eficiente de descobrir se o cão está com problemas na audição é fazer testes utilizando objetos que façam algum barulho e analisar a reação dele ao fazê-lo. 

Em gatos, é mais difícil a identificação. Os sentidos dos felinos são muito mais aguçado que dos humanos. Eles podem sobreviver tranquilamente apenas com a visão e o olfato aguçado.

A percepção será pelo modo de comportamento na rotina. Observar quando o gato não vai em direção aos donos quando chegam em casa, e se o miado estiver alto demais. 

Se for surdez em apenas uma das orelhas, muito frequentemente o felino irá virar a cabeça somente para o lado no qual ele ouviu o ruído. 

Lembrando que esses podem ser somente alertas, consulte um veterinário de confiança para que sejam feitos exames veterinários para confirmação de surdez no cachorro ou no gato.


Tratamentos para surdez em cachorro

O tratamento, tanto em cães quanto em gatos, será realizado de acordo com o diagnóstico do pet. Cada situação requer uma ação, medicamentos e abordagens diferentes

Se o pet ainda é filhote fique em alerta pois pode ser somente uma surdez temporária. Aguarde 21 dias e preste atenção no comportamento, se manter um comportamento com os sintomas já apresentados, leve-o ao veterinário, destaca Lívia.

A abordagem para tratar da Síndrome Cushing, causada em cães, se diagnosticada rapidamente pode ter tratamento cirúrgico, simultâneamente com quimioterapia.

Não existe um tratamento que consiga reverter a perda de audição, mas os animais podem viver tranquilamente sem este sentido. Deve-se procurar saber se ele não tem outra doença que o esteja fazendo sentir dor.


Outubro Rosa chama atenção para câncer de mama em cadelas e gatas


Em cadelas com propensão ao desenvolvimento de neoplasias, de todos os tumores possíveis, a probabilidade da ocorrência do câncer de mama fica entre 45% e 50%. É o que afirma o médico-veterinário Andrigo Barboza de Nardi, autor do livro Quimioterapia Antineoplásica em Cães e Gatos (2008) e coautor de outros dois, Oncologia em Cães e Gatos (2016) e Princípios e Técnicas de Cirurgias Reconstrutivas da Pele em Cães e Gatos (2016). 

Com 20 anos de experiência na área e mais de 40 estudos de oncologia publicados em periódicos científicos, toda a sua especialização, do mestrado à pós-doutorado, foi em cirurgia veterinária, com ênfase em oncologia.  

Atualmente, é professor de cirurgia, no Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, da Universidade Estadual Paulista (Unesp-Jaboticabal). Ele explica que a ocorrência de câncer de mama nas gatas é diferente, sendo o terceiro de maior prevalência, atrás de linfomas e carcinomas de células escamosas (câncer de pele). “A probabilidade da incidência do câncer de mama em gatas com propensão à neoplasia fica entre 20% e 30%”, diz.

 

Outubro Rosa Pet 

Nem por isso os tutores podem descuidar de suas fêmeas de estimação. A prevenção de tumores mamários em cadelas e gatas ainda é a melhor opção. A recomendação é que façam o exame frequente de palpação ao longo das duas cadeias mamárias. “O diagnóstico e o tratamento precoce da lesão ainda é a melhor maneira de proporcionar um prognóstico e, para algumas pacientes, a possibilidade de conferir a cura do tumor”, alerta Nardi.  

O mês de outubro chega para reforçar a necessidade de o tutor fazer essa avalição em casa e, ao detectar algum nódulo ou aumento de volume, recomenda-se que o animal seja levado ao médico-veterinário para avaliação clínica e orientação sobre a melhor abordagem de diagnóstico e tratamento. 

A cada ano, o Outubro Rosa Pet ganha maior adesão e, em 2020, em meio à condição de distanciamento devido à covid-19, médicos-veterinários se uniram para fortalecer a campanha de um novo jeito, por meio das mídias sociais. Coordenados pelo professor Geovanni Dantas Cassali, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), está sendo promovida a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Mama em Animais de Companhia.  

Na programação do Outubro Rosa Pet Brasil realizará um evento on-line e gratuito, de 26 a 29 de outubro de 2020, que reunirá palestrantes de todo o país. Mais informações podem ser encontradas no Instagram @outubrorosapet.

 

Prevenção 

Segundo Nardi, a literatura cita e na prática ele já comprovou que a castração precoce é uma das formas de prevenir os tumores de mama. Antes, se preconizava a castração antes do primeiro cio. Agora a orientação mudou, pois trabalhos publicados nos últimos cinco anos, descrevem consequências indesejadas relacionadas com a castração precoce, como tendência à incontinência urinária na fase adulta, alterações comportamentais e favorecimento à obesidade. Em cadelas de grande porte e gigantes podem ocorrer até alterações de desenvolvimento ósseo. “Por esses motivos, temos indicado a castração entre o primeiro e segundo clico estral [cio]”, orienta o professor. 

De acordo com a médica-veterinária Márcia de Figueiredo Pereira, a influência hormonal é um dos fatores de risco mais relevantes, por isso a indica-se a castração como forma de prevenção. 

“O risco de desenvolver carcinomas mamários é de 0,05% em cadelas castradas antes do primeiro cio e houve redução de até 91% [da doença] em gatas castradas antes dos 6 meses de idade. No entanto, a idade de castração ainda é um tópico de discussão considerando-se o risco de problemas ortopédicos ou outras neoplasias”, pondera. 

Assim como Nardi, Márcia também sugere a castração entre o primeiro e o segundo cio, e afirma que o uso de progestágenos ou estrógeno-progestágenos também foi associado ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos em gatas e a carcinomas mamários em cadelas.
 

Causas

Professora associada de Patologia, do Departamento de Medicina Veterinária, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Márcia lembra que a complexidade dos tumores mamários tem instigado pesquisadores a realizar estudos que contribuam com a redução de riscos de desenvolvimento e evolução da doença. Segundo a docente, o alto risco de morte coloca o câncer de mama em destaque, uma vez que muitos estudos têm demonstrado que a maioria dos tumores mamários em cadelas e gatas é maligno.

Diversos fatores de risco tem sido objeto de estudos, como idade, raça, dieta, obesidade e fatores hormonais, segundo a professora. “As cadelas acometidas têm geralmente entre 7 e 12 anos, enquanto, em gatas, as neoplasias são mais frequentes entre 10 e 11 anos de idade”, afirma. Para ela, a dieta e a obesidade, especialmente em animais obesos desde o primeiro ano de vida, são fatores importantes que têm sido associados ao desenvolvimento de tumores mamários.

Márcia relata que a compreensão dos fatores de risco é importante para a prevenção, mas é necessário ainda estabelecer condutas para o diagnóstico, prognóstico e tratamento dos tumores mamários. Para isso, médicos-veterinários de todo o país reúnem-se periodicamente para elaborar um consenso que conduza a resultados práticos e atualizados, fornecendo diretrizes sobre as neoplasias mamárias. “Estes encontros conduziram a produção de artigos [Braz. J. Vet. Pathol., v.7, n.2, 2014; Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. 2018, v.55, n.2, 2018] que tem auxiliado a aprimorar o diagnóstico e direcionar condutas terapêuticas que melhorem os resultados com relação às neoplasias mamárias”, revela.


Tratamento

Nardi explica que o tratamento de eleição mais apropriado ainda é o cirúrgico, especialmente quando está restrito à mama. Em casos de tumores malignos agressivos, de acordo com critérios e indicadores relevantes de malignidade, , o profissional indica a realização de quimioterapia antineoplásica no pós-operatório, como tratamento complementar, na tentativa de melhorar o prognóstico e aumentar a sobrevida.

Márcia concorda que o protocolo cirúrgico para cada paciente se baseia no tamanho da lesão primária, na presença de metástases em linfonodos e de metástases distantes. “O diagnóstico histopatológico continua sendo o padrão ouro, que é a melhor ferramenta para prever o comportamento biológico, mas o estudo de marcadores prognósticos e preditivos podem auxiliar o planejamento terapêutico, além de oferecer alternativas para tratamento e aumentar as chances de sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente”, declara.

Como tratamento complementar, para Nardi as práticas integrativas são bem-vindas. “Vemos na prática que a acupuntura ajuda a reduzir a dor e manter o equilíbrio orgânico da paciente, até mesmo para que ela consiga tolerar de forma mais tranquila o tratamento convencional”, explica.

A radioterapia também é uma opção, segundo ele, podendo ser indicada em alguns casos de tumores que não são operáveis. “Lesões muito grandes, que comprometem várias mamas, ao longo das duas cadeias mamárias e com infiltração na parede da cavidade abdominal, a radio pode ser uma opção”.


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