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quinta-feira, 11 de março de 2021

Um ano de pandemia no Brasil: levantamento do Radar Oncoguia aponta que diagnósticos de câncer caem pela metade no país

Exames citopatológicos e mamografias tiveram queda na casa de 50% e as biópsias, que servem para confirmar a doença, diminuíram em 39%


Neste mês de março, quando completamos um ano de pandemia, o Instituto Oncoguia, com o apoio da Roche, divulga novos dados do Radar do Câncer que destacam os impactos da pandemia de COVID-19 em todas as etapas da jornada dos pacientes com a doença. As informações foram compiladas por meio da coleta de dados do DATASUS, mapeando procedimentos de rastreamento, diagnóstico e tratamento dos pacientes e os comparando com o período de 2019.

Um dos principais procedimentos para o diagnóstico do câncer, as biópsias, tiveram uma redução de 39,11%, quando comparados os meses de março a dezembro de 2019 e 2020. Em 2019 foram realizados 737.804 desses procedimentos e, em 2020, um total de 449.275. As maiores quedas ocorreram nos meses de abril (-63,3%) e maio (-62,6%). “A redução do número de biópsias para diagnóstico de câncer tem repercussão muito grande na mortalidade. Quando vemos essa queda, entendemos que muitas pessoas estão deixando de ser diagnosticadas e tratadas, o que permite que o tumor cresça e se torne menos curável”, comenta Rafael Kaliks, oncologista clínico e diretor científico do Oncoguia.

Outros exames importantes para a saúde da mulher, como o citopatológico cervico vaginal, tanto para diagnóstico, como para rastreamento de câncer do colo do útero, também apresentaram queda, assim como a mamografia. Houve redução de mais de 50% nos exames citopatológicos e a mamografia de rastreamento, fundamental para o diagnóstico precoce, apresentou queda de 49,81%. “São dados extremamente preocupantes”, lamenta a fundadora do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz. “A pandemia afetou e continua afetando profundamente o cenário do câncer. Exames, tratamentos e consultas pré-agendados foram suspensos ou cancelados, tanto a pedido do paciente, como por medida de segurança adotada pelas instituições de saúde”, explica.

A cada ano no Brasil, cerca de 700 mil pessoas recebem o diagnóstico de câncer e 225 mil morrem por conta da doença. Em situações normais, o país já possui uma alta taxa de diagnóstico tardio, agora, com a pandemia, tudo indica que o problema vai aumentar muito. Essa é uma das principais preocupações surgidas pós-levantamento desses dados públicos feito pelo Instituto Oncoguia, que realizou duas fases de uma pesquisa, em 2020, para compreender, pela voz do paciente e do familiar, as dificuldades e os desafios que as pessoas com câncer têm enfrentado para realizar seus tratamentos.

“Apesar de termos acompanhado muito de perto as preocupações, os sentimentos e os cancelamentos vividos pelos pacientes com câncer durante todo esse período, esses novos dados do Radar do Câncer materializam uma realidade que temos que começar a enfrentar desde agora”, reitera Luciana. “Onde estão essas pessoas que não fizeram seus exames e, em especial, as biópsias? O câncer não espera, e os cuidados com a saúde não devem ser interrompidos.”

Patrick Eckert, Presidente da Roche Farma Brasil, explica que pela gravidade e pelo grande número de casos, o diagnóstico e o tratamento do câncer precisam ser um tema de interesse de toda a sociedade. “Apoiar a análise dos dados sobre esse impacto nos coloca no caminho de traduzir essas preocupações em ações, sem deixar nenhum paciente para trás, ainda mais em um momento de pandemia, em que a falta de atenção adequada pode resultar em avanço da doença”, exemplifica.

Todos os dados e gráficos podem ser acessados no Radar do Câncer, disponível em COVID.

 



Instituto Oncoguia

www.oncoguia.org.br



Roche

www.roche.com.


Um alerta urgente para as doações de sangue!

 

No momento em que o país vive a maior crise sanitária de sua história, em razão do coronavírus, os bancos de sangue de todo o país estão sofrendo com a falta de doadores.

A situação se agravou nas últimas semanas no Banco de Sangue de São Paulo, com a fase vermelha da pandemia, registrando uma queda considerável no volume das doações. Atualmente os estoques sanguíneos da instituição enfrentam um déficit de 45%, podendo se acentuar ainda mais nos próximos dias e chegar a 60%.

"É preciso que as pessoas se lembrem o tempo todo que a doação de sangue é essencial à vida de inúmeros pacientes internados nos hospitais, inclusive dos que estão em tratamento pela Covid-19", diz Bibiana Alves, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo.

O ato da doação de sangue não oferece riscos de contaminação pelo coronavírus, informa o líder de captação. "As estruturas dos locais de doação estão adequadas e preparadas para receber os doadores. As precauções de contágio devem ser mantidas, mas o ato solidário não pode parar. Uma única doação salva até quatro vidas", ressalta Bibiana.

Para regularizar os estoques e evitar atrasos ou impactos nos atendimentos, são necessárias 160 doações diárias. Com os casos de Covid-19, a situação faz as doações se tornarem ainda mais urgentes.

O Banco de Sangue de São Paulo segue rigorosamente todos os protocolos contra a Covid-19 e mantém boas práticas preventivas para o enfrentamento ao coronavírus.

A unidade atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 16h, na Rua Tomás Carvalhal, 711.

Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;

• Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;

• Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.


Critérios específicos para o CORONAVÍRUS:

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 30 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;

• Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 30 dias após o último contato com essas pessoas;

• Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação).


Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo

Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Segunda a sexta, das 8h às 17h, e sábado, domingo e feriados das 08h às 16h. Estacionamento gratuito Hotel Matsubara - Rua Tomas Carvalhal, 480


Além do pulmão: Covid-19 faz aumentar procedimentos de diálise e hemodiálise

 

Em casos mais graves da doença, pacientes podem apresentar complicações severas
Créditos: Freepik


Rins estão entre os órgãos mais afetados pelo coronavírus; transplante é alternativa em casos de insuficiência renal crônica


Além das complicações no sistema respiratório, os rins também podem ser afetados pela Covid-19. Em casos mais graves da doença, pacientes podem apresentar complicações severas, principalmente diabéticos e com hipertensão, necessitando de hemodiálise ou diálise para recuperar a função dos rins, órgãos responsáveis por filtrar e eliminar as toxinas presentes no sangue. 

De acordo com o nefrologista do Hospital Universitário Cajuru, Alexandre Bignelli, o impacto do coronavírus nos rins levou a um aumento nos procedimentos de diálise e hemodiálise durante a pandemia. “A Covid-19 pode afetar direta ou indiretamente os rins causando insuficiência renal. Nos pacientes que já têm algum grau de deficiência renal pode complicar, levando a falência definitiva e aumento da mortalidade, principalmente nos pacientes que já estão em diálise", afirma Alexandre. 

Uma ampla pesquisa conduzida pelo Centro de Estudo, Pesquisa e Inovação (CEPI) dos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, em parceria com a PUCPR, já havia indicado que a Covid-19 é uma doença vascular. E que os mecanismos da lesão do vírus nos vasos do pulmão também podiam ser encontrados nos vasos do coração e dos rins. As complicações podem ser ainda mais severas em pacientes que apresentam quadro de diabetes e hipertensão. Esse é o caso do economista José Augusto Rakssa, de 67 anos, que ainda tem a obesidade como terceira comorbidade. José ficou internado na UTI do Hospital Marcelino Champagnat por complicações da Covid-19. A filha do economista, Francine Costa Rakssa, conta que o pai não tinha problemas no rim até ser infectado pelo vírus.  “Mesmo com diabetes e hipertensão, ele não tinha nenhum quadro renal antes de ser infectado pela Covid-19. Mas depois de ter contraído o novo coronavírus, ele precisou fazer diálise e até teve uma parada cardíaca por causa das complicações. Mas, graças ao trabalho de todos os médicos, ele se recuperou bem”, conta. 

O coordenador do serviço de Nefrologia do Hospital Marcelino Champagnat, Rafael Weissheimer, explica que ainda não existe um medicamento específico para lesão renal. “Ainda não sabemos exatamente se os achados principais da chamada ‘necrose tubular aguda’ são resultantes das complicações causadas pelo novo coronavírus ou das doenças preexistentes que o paciente já tinha. É do nosso conhecimento que manter as doenças crônicas controladas é fundamental para evitar  a piora no quadro da Covid-19”, avalia

Após 80 dias na UTI, José está em casa, se recupera bem das sequelas pós-Covid e não entrou para as estatísticas de pacientes com diabetes e hipertensão que tiveram perda total das funções dos rins. Segundo Alexandre, cerca de 70% dos pacientes que têm falência renal e acabam precisando de um transplante apresentam essas comorbidades. “Quando o rim tem uma taxa de filtração de 15 ml por minuto, ou seja, quando os rins estão abaixo de 15% da sua capacidade, é indicado o transplante renal por ser uma situação irreversível, considerada uma doença renal crônica”, afirma. 

Esse foi o caso da fotógrafa Priscilla Fiedler que aos 40 anos precisou de um transplante renal, ainda antes da pandemia. Ela conta que sempre mantinha uma vida social ativa e não apresentava nenhum quadro de saúde preocupante. "Eu nunca senti nenhum sintoma ou dor. Nem pressão alta ou diabetes eu tinha. Até que, com 40 anos, eu comecei a sentir falta de ar. Foi quando eu fiz exames e a médica me levou às pressas para o hospital”, afirma. 

A fotógrafa apresentava um quadro grave de insuficiência renal e precisou fazer diálise no Hospital Universitário Cajuru três vezes por semana durante 6 meses. Priscilla conta que o diagnóstico foi um choque, mas a melhor notícia chegou um dia após o seu aniversário. “No começo foi difícil, mas sempre mantive a positividade. Um dia depois do meu aniversário o médico me ligou para dizer que tinha um doador compatível para que eu pudesse fazer o transplante dos rins. Eu corri para o hospital. Foi o melhor presente que eu poderia ganhar. Hoje, três anos depois, a minha qualidade de vida é outra! Continuo me cuidando, evitando alimentos gordurosos e fazendo atividade física. Mas, desde que recebi o transplante, sou uma nova pessoa”, comemora. 


Doação de órgãos

O Paraná é o Estado com maior taxa de captação de doador falecido do país, chegando a 40 doadores por milhão. Na maioria dos estados, a doação é abaixo de 15 doadores por milhão. O Hospital Universitário do Cajuru também é referência em transplante no Paraná pelos resultados positivos. A sobrevida do enxerto e do paciente fica entre 90% a 97%. As doações de rim podem ser feitas de duas formas, tanto paciente falecido por morte cerebral, quanto doador vivo com compatibilidade. 

Para os pacientes com doenças renais, a orientação é continuar com os procedimentos como diálise e hemodiálise mesmo durante a pandemia. Além disso, é necessário manter o uso de medicações, seguindo as indicações do médico responsável e, em qualquer sintoma gripal, informar à equipe médica.

 


Hospital Universitário Cajuru


Semana mundial do glaucoma alerta para a gravidade da doença

 

Sem tratamento, glaucoma causa a perda gradativa da visão

Divulgação


Patologia é a principal causa de cegueira irreversível no mundo


A pesquisa “Um olhar para o glaucoma no Brasil”, divulgada pelo Ibope Inteligência no segundo semestre de 2020, mostra que quatro em cada dez brasileiros não sabem o que é glaucoma. Entre adultos com mais de 55 anos, 71% desconhecem a doença ocular. Esses são números preocupantes, já que a patologia é considerada a principal causa de cegueira irreversível no mundo e deve afetar 111,8 milhões de pessoas em 2040. Para alertar e prevenir a população para o problema, até o próximo dia 12 é realizada a Semana Mundial do Glaucoma.

“O glaucoma é uma doença degenerativa e progressiva que danifica as fibras do nervo óptico que não tem cura, mas pode ser controlada. A prevenção é importante exatamente porque a perda visual não pode ser recuperada”, afirma a Dra. Regina Cele, especialista do HCLOE, empresa do Grupo Opty.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 900 mil brasileiros são afetados pelo glaucoma. A doença é mais comum após os 40 anos de idade e tem como principal fator de risco o aumento da pressão intraocular (dentro dos olhos).  Porém, essa não é a única causa. Devem ser considerados também histórico familiar, idade avançada, miopia elevada, diabetes e estresse.


Novo estudo brasileiro – O tratamento de glaucoma é feito tradicionalmente com o uso permanente de colírios. Mais recentemente, têm sido realizadas cirurgias micro invasivas para a colocação de implantes de drenagem que auxiliam o controle da pressão ocular. Um novo estudo* foi realizado recentemente no Brasil, e publicado no jornal Clinical Ophthalmology em 2020, que observou a seguridade e sucesso desse método. “Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo com 86 cirurgias em 49 pacientes com glaucoma de ângulo aberto (GPAA) com controle inadequado ou hipertensão ocular, que foram submetidos a implante trabecular de iStent inject tanto como cirurgia isolada, quanto em conjunto com cirurgia de catarata”, conta a Dra. Regina Cele, oftalmologista do HCLOE e uma das autoras do levantamento.


Prevenção – Grande parte dos pacientes não apresentam sintomas logo que o glaucoma se instala. A perda do campo visual somente é percebida em estado avançado, quando entre 40% e 50% da visão já podem estar comprometidos. “Sendo assim, é fundamental fazer exames oftalmológicos regularmente, com medição da pressão intraocular, exame do fundo de olho e campo visual para verificar a saúde ocular”, ressalta a médica.

Desde o início da pandemia, o Grupo Opty tem trabalhado para trazer segurança a clientes e pacientes, implementando rígidos procedimentos, em ambientes que já são, habitualmente, geridos por boas práticas recomendadas por órgãos de saúde confiáveis nacional e internacionalmente. O HCLOE também passou por auditorias realizadas pelo Hospital Israelita Albert Einstein – referência de qualidade na área de saúde e de pesquisa e combate ao novo coronavírus – e possui o Selo Einstein Padrão de Qualidade e Segurança Covid-19.

*Artigo originalmente publicado no Dove Press Journal, Clinical Ophthalmology, 2020.

 


Opty

www.opty.com.br

 

Dia Mundial do Rim: especialista alerta sobre impacto da pandemia no tratamento de pacientes renais

O Dia Mundial do Rim, 11 de março, deve ser lembrado com atenção neste ano de pandemia, já que durante o período de isolamento social, 30% dos pacientes renais deixaram de buscar tratamento, segundo a médica nefrologista do Vera Cruz Hospital, Janaína Gondim. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, uma em cada dez pessoas tem doença renal crônica e mais de 130 mil brasileiros fazem algum tipo de tratamento. "Os pacientes portadores de doença renal crônica (DRC) necessitam, muitas vezes, de exames periódicos regulares, avaliações médicas, nutricionais, psicológicas e de manutenção de suas diálises para aqueles que já necessitam desse tipo de terapia. Com essa redução dos acompanhamentos, há um risco de progressão da doença renal, muitas vezes por evolução natural da própria doença ou por interrupção ou uso inadequado das medicações necessárias, e também por falta de informação, de um esclarecimento e supervisão contínuos", explica. Ela ressalta ainda que a área da nefrologia é bastante sensível ao vírus, pois além dos doentes renais crônicos não poderem ficar em casa, pois necessitam das sessões para sobreviver, eles se enquadram na população de risco da covid-19. "A infecção pelo coronavírus está fortemente associada ao acometimento renal de forma aguda", afirma.

A ausência de tratamento, ainda segundo a especialista, pode desenvolver formas mais graves da doença. "O risco de desenvolver uma forma mais grave do coronavírus sem dúvida encontra-se aumentado na população com DRC, pois trata-se, muitas vezes, de pacientes idosos, com diabetes melitus (níveis elevados de glicose no sangue), hipertensão arterial sistêmica ou rim único, ou seja, uma subpopulação com uma reserva renal reduzida", completa.


Prevenção é o melhor remédio

Ainda segundo a nefrologista, é cada vez mais frequente doenças renais em variados graus de acometimento, sendo necessário assegurar acesso a investigação médica adequada. "Para isso é necessário instalar medidas preventivas eficazes e direcionar esses pacientes a tratamentos precoces que se não realizados podem se tornar transplantes renais", explica a médica.

Entre os sintomas de problemas renais estão: a presença de sangue ou espuma na urina, inchaço em membros inferiores, elevação da pressão arterial, palidez cutânea, cansaço, fadiga, náuseas e vômitos. "Já os comuns cálculos renais podem obstruir subitamente o trato urinário, na maioria das vezes, se acompanhando de fortes dores e necessidade de tratamento cirúrgico. Nos pacientes com cálculos do trato urinário, as infecções urinárias podem ser mais frequentes", afirma.

Ela alerta ainda que a insuficiência renal crônica pode se apresentar com frequência de modo assintomático até que evolua a estágios mais avançados de falência renal. "Ou seja, o paciente mesmo doente pode ficar assintomático por muito tempo".

A nefrologista ainda afirma que doenças crônicas como diabetes, por exemplo, podem desenvolver problemas nos rins, por isso, ela pede atenção redobrada nos exames preventivos. "Os pacientes diabéticos não adequadamente controlados podem vir a ter variados graus de lesão renal, conhecida por nefropatia diabética, que pode evoluir a falência renal avançada". Entre os exames mais comuns estão dosagem da creatinina no sangue, urina 1, ureia sérica e ultrassom do trato urinário.

Por isso, todos que sofrem de insuficiência renal devem ter cuidados redobrados para evitar o contágio com o novo coronavírus. Além de adotar o isolamento social, saindo de casa apenas para realizar a diálise, é preciso seguir de forma rigorosa as demais recomendações válidas para toda a população, como higienizar as mãos com frequência com água e sabão ou álcool gel 70% e não compartilhar o uso de objetos pessoais. "Já as unidades de diálise precisam seguir os protocolos definidos pela Sociedade Brasileira de Nefrologia para preservar a saúde de quem depende do tratamento, como intensificar a higienização de todos os objetos e ambientes e avaliar casos suspeitos antes da entrada no local", conclui a médica.

 


Vera Cruz Hospital


5 passos para aprender a investir seu dinheiro em 2021

Todo ano começa cheio de metas, entre as principais estão organizar a vida financeira; especialista lista formas para ajudar as pessoas a investirem seu dinheiro de forma segura

 

Aprender a ter uma relação mais próxima com o dinheiro é o sonho de muitas pessoas. Porém, não é todo mundo que se sente confortável em apostar em algum tipo de investimento sem precisar de uma ajuda financeira. Para se ter uma ideia, atualmente, mais da metade da população brasileira está endividada (53%), de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). 


Com este cenário, no Brasil, antes mesmo de focar em investimentos, é necessário ensinar educação financeira básica. Por isso, o especialista Marco Antônio, sócio-fundador da Bullseye - plataforma que ajuda pessoas a entrarem no mercado de investimentos, pontua formas para ajudar as pessoas a investirem seu dinheiro de forma segura. Confira:


1- Começa pelo conhecimento: “No início, o melhor investimento possível é em conhecimento. Seja adquirindo livros, cursos, aulas ou palestras sobre o assunto. Isso nunca deve ser visto como gasto, porque no longo prazo, esses primeiros aprendizados serão de grande valor para os investimentos financeiros futuros. O importante é adquirir conhecimento sobre aquilo que deseja aprender. Acompanhar pessoas que são referência em investimentos também pode ser interessante, mas sempre é necessário se atentar às promessas que essas pessoas fazem, sem dúvida é necessário um filtro para encontrar quem trata sobre investimentos de maneira séria e verdadeira”, diz Marco.


 

2- Descubra o seu perfil investidor: “É preciso descobrir o seu perfil de investidor, entendendo os riscos e retornos de cada tipo de investimento e o que se aplica ao seu perfil. Uma vez que conheceu seu perfil de investidor, vale a pena estudar os investimentos que são recomendados para esse perfil, para entender se é realmente isso que te atrai. A partir disso, é só criar uma conta em uma corretora que esteja mais alinhada com seus interesses, transferir o dinheiro e começar os aportes nos investimentos”, conta.

 

Ele ainda explica que, depois, caso surja interesse por renda variável, é interessante buscar simuladores de investimentos antes de começar e entender melhor o mercado. “Alguns produtos interessantes para iniciantes em renda variável são fundos de investimento e os Exchange Traded Funds (ETF’s), que refletem um conjunto de ativos da bolsa, e conseguem apresentar ao investidor como o mercado de bolsa de valores funciona”, complementa o especialista.



3- Saiba onde encontrar os conteúdos necessários: “Atualmente, é possível encontrar excelentes conteúdos gratuitos na internet, porém para quem está começando, é difícil saber se os mesmos atendem às necessidades e se ainda por cima trata sobre o assunto de maneira verdadeira. Por isso, pode ser interessante exercitar o hábito da leitura e buscar livros que são referências no assunto. Os quais muitas vezes foram escritos décadas atrás e ainda são extremamente úteis e atuais”, sugere.

“Quando chegar a hora de se aventurar online, é interessante buscar especialistas ligados à corretoras com alto nível de satisfação do cliente, pois provavelmente eles tratam com seriedade  o assunto”, completa.



4- Conheça os termos: “É de extrema importância que a pessoa que esteja querendo aprender sobre o mercado financeiro tenha conhecimento sobre alguns termos utilizados neste nicho:


Renda Fixa: categoria de ativos que apresentam maior segurança e costuma ser extremamente previsíveis, permitindo maior planejamento quanto ao investimento, como CDB, Tesouro Direto, Poupança.


Renda Variável: categoria de ativos com menor previsibilidade e possivelmente maior risco. Sempre sujeita a volatilidade no curto prazo, sendo que essa volatilidade costuma acompanhar questões econômicas, políticas e sociais.


Rentabilidade: retorno frente ao investimento inicial.


Corretoras: instituições regulamentadas que permitem a intermediação entre as partes do mercado financeiro. Sendo que é através de uma corretora que os investimentos são realizados.


Perfil de investidor: define quais são os investimentos mais recomendados dependendo principalmente da exposição ao risco. Também é influenciado por: objetivos, idade, renda.


Portfólio: combinação de ativos que geram a carteira do investidor. 


Taxa Selic: taxa básica de juros no Brasil. É utilizada para rentabilizar investimentos de renda fixa (ex: CDB e poupança) e também influencia na inflação e crédito interbancário. 


Commodities: matérias-primas naturais costumam ser agrícolas e minerais. Ex: ouro, petróleo, milho, soja.


Day trade: operações que são iniciadas e finalizadas no mesmo dia, com o objetivo de aproveitar a volatilidade diária do mercado de ações.


Home Broker: plataforma digital da corretora que permite com que você negocie ativos, através de seu celular e/ou computador. 



5- Tenha cuidado para não seguir os caminhos errados: “esperar enriquecer no curto prazo, seguir conselhos e recomendações de influenciadores sem certificação, investir mais do que possui (alavancagem), investir através de corretoras com taxas abusivas, seguir recomendações de especialistas certificados sem ter conhecimento do investimento recomendado, ceder ao pânico de oscilações do mercado. Todos esses são pontos de atenção”, finaliza o especialista.

 


Bullseye

 

Dia 14 de março marca o 'Dia Mundial da Incontinência Urinária' e especialista reforça a importância da visita ao urologista para homens e mulheres

 Apesar de serem pouco falados, os LUTS (Sintomas do Trato Urinário Inferior) são muito comuns na população, afetando 59% das mulheres e 40% dos homens acima dos 40 anos


O dia 14 de março é reconhecido como o “Dia Mundial da Incontinência Urinária”, data de conscientização dessa condição que faz parte de um grupo de sintomas associados à idadetambém conhecidos como LUTS (sintomas do trato urinário inferior, tradução da sigla em inglês). Apesar de serem pouco falados, os LUTS são muito comuns entre os brasileiros. De acordo com o Brasil LUTS, primeiro estudo epidemiológico sobre os sintomas urinários realizado com a população brasileira, em parceria com a Astellas Farma Brasil, eles afetam 59% das mulheres e 40% dos homens acima dos 40 anos1Em pessoas acima de 70 anos, os índices são altíssimos, chegando a mais de 95% em mulheres e mais de 70% em homens1. Segundo o Dr. Roberto Soler, diretor médico da Astellas e líder do estudo Brasil LUTS, a condição é um risco a todos. “É importante lembrar que, por mais que a doença seja vista como mais recorrente em idosos ou mulheres no pós-parto, ela pode acometer qualquer pessoa em qualquer idade. 

A maioria dos pacientes apresenta alterações no armazenamento e esvaziamento da bexiga1, e os sintomas abrangem algumas condições, como a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e a bexiga hiperativa. De acordo com Dr. Roberto Soler, é importante ficar atento aos principais sinais. “Entre os sintomas mais comuns estão o aumento da frequência urinária, que implica na necessidade constante de ir ao banheiro; jato fraco de urina; necessidade de levantar diversas vezes a noite para urinar; urgência urinária, que representa uma necessidade incontrolável, mesmo com volumes baixos de urina na bexiga; e gotejamento nas roupas íntimas”, esclarece. 

Embora os sintomas sejam alarmantes, a resistência em buscar ajuda médica é uma realidade. Segundo o Brasil LUTS, 60% dessas pessoas nunca procuram um médico para a investigação1. “Muitos pacientes acreditam que os sintomas são naturais da idade, ou relutam em procurar um especialista por sentirem vergonha. Além disso, muitos deles são bastante ativos ou estão no auge de suas carreiras, por isso não querem parar para visitar um médico e acabam recorrendo a pesquisas na internet, algo que pode confundir ao invés de esclarecer”, alerta Dr. Soler. 

Além do desconforto físico trazido pelos LUTS no dia a dia, eles também podem afetar o emocional e o psicológico do pacienteinfluenciando na depressão e na reclusão social. Isso acontece devido à necessidade constante de ir ao banheiro e a possibilidade de haver escapes na roupa íntima, o que traz dificuldade para os pacientes levarem uma vida normalDe acordo com a pesquisa global da Astellas, que analisou a jornada do paciente com LUTS, é muito comum pessoas demonstrarem comportamentos adaptativos, como por exemplo a utilização de fraldas e absorventes ou levarem uma troca de roupa para seus compromissos. Por isso, é necessário considerar o impacto da doença nos pacientes e conscientizá-los da necessidade de procurarem por ajuda médica que ofereça informação de qualidade, baseada em pesquisa científica e que seja de fácil acesso e entendimento”, aponta. 

Para Marinilze Ortolano Guerreirocom LUTS há 7 anosa condição afetava bastante sua rotina. “Eu urinava o dia todo e não conseguia segurar, por issoquando eu precisava sair de casa eu ia ao banheiro antes e assim que chegava ao local de destino. Mesmo sem vontade, era meu modo de prevenir algum tipo de vazamento. No meu dia a dia eu usava fraldas, mas não me sentia confortável para sair com frequência, inclusive perdi momentos importantes com a minha família, como festas de aniversários e casamentos, por insegurança e medo de passar por alguma situação constrangedora”, explica.  

Importante salientar, também, que muitos dos sintomas são passíveis de tratamentoPara indicarmos o tratamento mais apropriado é preciso analisar a causa, a intensidade dos sintomas e o quanto eles estão incomodando. Em alguns casos, exercícios do assoalho pélvico e mudanças de estilo de vida, que incluem evitar o consumo excessivo de líquidos, melhorar o funcionamento do intestino ou perder peso podem ajudar2. O adequado controle do diabetes e de condições cardiovasculares também é importante, assim como o tratamento medicamentoso, que é um dos mais utilizados, graças à eficácia de vários remédios capazes de melhorar os sintomas do trato urinário2, complementa Dr. Soler. Infelizmente, de acordo com o Brasil LUTS, a taxa de procura por tratamento é baixa, ficando entre 30% e 36%. 

Como mencionado anteriormente, os LUTS acometem mais as mulheres do que os homensmas as informações disponíveis sobre os sintomas no corpo feminino, são ainda menores. Por um tempo, pensava-se que o problema era só a próstata, mas a condição pode estar ligada também à bexiga e pode ter relação com doenças cardiovasculares e neurológicas”, comenta Dr. Soler. Dentre as mulheres que buscam por ajuda médica, 20% ainda vão ao ginecologista. “Há ainda a falta de esclarecimento de que o urologista não é apenas um médico para homens. O ginecologista pode diagnosticar a doença, mas não é o especialista adequado para o assunto”, completa. 

Com o objetivo de conscientizar a população sobre os LUTS, a Astellas, em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), criou a campanha #ChegadeAperto, que visa desmistificar as condições e fazer um alerta para pessoas que, ao ouvir sons de líquidos, não conseguem conter a urgência de ir ao banheiro, já que este é um dos sintomas urinários que gera incômodo e agravo da qualidade de vida. 

Para mais informações, acesse o site e faça o teste (https://www.chegadeaperto.com.br/). 

 

 


O Dr. Roberto Soler -urologista e diretor médico da Astellas Farma Brasil (AFB). Ele possui o título de PhD, pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, e é pós-doutor em Medicina Regenerativa e Urofarmacologia pela Wake Forest University. Ele também coordenou o programa de check-up de urologia do Hospital Israelita Albert Einstein entre 2010 e 2016. 

 


 

Astellas Farma Brasil

www.astellas.com/br 


 

Referências 

1Soler R et al. The prevalence of lower urinary tract symptoms (LUTS) in Brazil: Results from the epidemiology of LUTS (Brazil LUTS) study. Neurourol Urodyn. 2018;37(4):1356–1364. 
 

2Campanha Dúvida Tem Cura. Portal da Urologia. Disponível em: < https://portaldaurologia.org.br/publico/campanhas/campanha-awareness-luts/> Acesso em 25 de nov. de 2020. 


As doenças mais comuns em obesos

Os primeiros sinais de mudanças metabólicas causadas pelo excesso de peso são: aumento súbito de pressão, ingestão de alimentos de forma compulsiva quando está ansioso ou nervoso e cansaço mais rápido que o normal. Para saber identificar os problemas mais comuns relacionados ao ganho de peso, a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela - especialista em emagrecimento da capital paulista comenta quais são as principais e os cuidados com cada uma delas.


Doenças cardiovasculares

A gordura abdominal aumenta o risco de entupimento das artérias, dificultando o desempenho adequado do coração. Isso ocorre porque o acúmulo de células gordurosas produz substâncias inflamatórias que se alojam nos vasos sanguíneos. As placas de gordura que se formam obstruem a passagem do sangue, o que pode causar infartos e derrames.

O tecido adiposo, antes considerado um fator de sobrevivência, passou a ser um alto risco para o coração. O controle nutricional e atividade física regular reduzem os riscos em até 58%.


Varizes

O excesso de peso faz com que as válvulas presentes nas veias recebam maior carga podendo vir a não funcionar como deveriam, dificultando assim o retorno venoso. Por conta disso, as veias se dilatam, ficam aparentes e sobrecarregam a circulação. Quem está acima do peso acaba aumentando a pressão na região do abdômen e consequentemente passa a dificultar o trabalho das veias ilíacas e cava.

Além do acompanhamento médico, as pessoas que sofrem com este problema devem praticar atividades físicas leves, como a caminhada, regularmente e fazer uma dieta alimentar.


Infecções de pele

O excesso de dobras na pele dos obesos gera superaquecimento e maior fricção, o que predispõe a infecções fúngicas, como candidíase e tinea (impinge), e bacterianas, como furúnculo e foliculite. Além de escurecimento e engrossamento da pele em certos locais como: axilas, virilhas, nuca, cotovelos, dorso, articulações dos dedos.

 

 

Fonte: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá - MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo - HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.

www.draanaluisavilela.com.br

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