Sem tratamento, glaucoma causa a perda gradativa da visão
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Patologia é a
principal causa de cegueira irreversível no mundo
A pesquisa “Um olhar para o
glaucoma no Brasil”, divulgada pelo Ibope Inteligência no segundo semestre de
2020, mostra que quatro em cada dez brasileiros não sabem o que é glaucoma.
Entre adultos com mais de 55 anos, 71% desconhecem a doença ocular. Esses são
números preocupantes, já que a patologia é considerada a principal causa de
cegueira irreversível no mundo e deve afetar 111,8 milhões de pessoas em 2040.
Para alertar e prevenir a população para o problema, até o próximo dia 12 é
realizada a Semana Mundial do Glaucoma.
“O glaucoma é uma doença
degenerativa e progressiva que danifica as fibras do nervo óptico que não tem
cura, mas pode ser controlada. A prevenção é importante exatamente porque a
perda visual não pode ser recuperada”, afirma a Dra. Regina Cele, especialista
do HCLOE, empresa do Grupo Opty.
De acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 900 mil brasileiros são afetados pelo
glaucoma. A doença é mais comum após os 40 anos de idade e tem como principal
fator de risco o aumento da pressão intraocular (dentro dos olhos).
Porém, essa não é a única causa. Devem ser considerados também histórico
familiar, idade avançada, miopia elevada, diabetes e estresse.
Novo estudo brasileiro – O tratamento de glaucoma é feito tradicionalmente com o uso
permanente de colírios. Mais recentemente, têm sido realizadas cirurgias micro
invasivas para a colocação de implantes de drenagem que auxiliam o controle da
pressão ocular. Um novo estudo* foi realizado recentemente no Brasil, e
publicado no jornal Clinical Ophthalmology em 2020, que observou a seguridade e
sucesso desse método. “Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo com 86
cirurgias em 49 pacientes com glaucoma de ângulo aberto (GPAA) com controle
inadequado ou hipertensão ocular, que foram submetidos a implante trabecular de
iStent inject tanto como cirurgia isolada, quanto em conjunto com cirurgia de
catarata”, conta a Dra. Regina Cele, oftalmologista do HCLOE e uma das autoras
do levantamento.
Prevenção – Grande parte
dos pacientes não apresentam sintomas logo que o glaucoma se instala. A perda
do campo visual somente é percebida em estado avançado, quando entre 40% e 50%
da visão já podem estar comprometidos. “Sendo assim, é fundamental fazer exames
oftalmológicos regularmente, com medição da pressão intraocular, exame do fundo
de olho e campo visual para verificar a saúde ocular”, ressalta a médica.
Desde o início da pandemia, o
Grupo Opty tem trabalhado para trazer segurança a clientes e pacientes,
implementando rígidos procedimentos, em ambientes que já são, habitualmente,
geridos por boas práticas recomendadas por órgãos de saúde confiáveis nacional
e internacionalmente. O HCLOE também passou por auditorias realizadas pelo
Hospital Israelita Albert Einstein – referência de qualidade na área de saúde e
de pesquisa e combate ao novo coronavírus – e possui o Selo Einstein Padrão de
Qualidade e Segurança Covid-19.
*Artigo originalmente
publicado no Dove Press Journal, Clinical Ophthalmology, 2020.
Opty
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