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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

A importância da saúde mental para profissionais de saúde durante - e após - a pandemia de covid-19

Eles estão na linha de frente do combate à pandemia de covid-19 e, ao mesmo tempo que são reconhecidos como “heróis” da sociedade, recebem pressão gigantesca em seus trabalhos. Os médicos e enfermeiros que atendem os pacientes com o novo coronavírus são os responsáveis por tentar conter a doença num cenário em que o contágio não para de subir no Brasil. É um esforço que pode trazer consequências graves para a saúde mental dessas pessoas se não houver o cuidado necessário para preservá-las durante a pandemia e, principalmente, quando ela se normalizar.  

Os dados mostram um pouco da pressão que os profissionais de saúde sofrem todos os dias em suas rotinas. Pesquisa da Associação Paulista de Medicina (APM) mostra que praticamente oito em cada dez médicos e enfermeiros (79,3%) estão mais apreensivos, pessimistas, deprimidos, insatisfeitos ou revoltados com o atual momento – somente 20,7% dos entrevistados se mostraram otimistas. Um dos principais problemas é a situação de impotência: apenas 22,3% se consideram plenamente aptos para atender seus pacientes em qualquer estágio da doença.  

É preciso reconhecer que a pandemia é uma situação inédita para todos os profissionais de saúde no Brasil. Ainda que o país tenha pesquisas e trabalhos científicos de qualidade na área, o avanço rápido da doença evidenciou os desafios que o sistema de saúde nacional enfrenta atualmente. Enquanto a pandemia avançava rapidamente, médicos e enfermeiras foram obrigados a trabalharem nos limites físicos e psicológicos, com plantões exaustivos e carga de trabalho elevada. Além disso, estão se deparando com situações de morte de pacientes em uma escala jamais vivenciada em outros tempos.  

O cenário desolador pode provocar quadros de burnout (estresse relacionado ao trabalho), depressão, ansiedade, entre outros, prejudicando ainda mais o tratamento da doença no país. Assim, a prevenção é o melhor caminho nesse momento, com a presença de psicólogos, psicoterapeutas e psiquiatras nos centros hospitalares para prestarem esse atendimento aos profissionais. Esses especialistas precisam ter formações e especializações específicas para lidar com o tipo de demanda, sabendo manejar os casos corretamente e lidando com as necessidades de saúde mental dos profissionais de saúde.  

Atender médicos, enfermeiros e demais profissionais que estão na linha de frente do combate a uma pandemia global é algo complexo até para psicólogos mais experientes. A atualização de conhecimentos é imprescindível, uma vez que o desafio de lidar com as emoções e os sentimentos dos outros, suportar suas angústias e seus conflitos bem como cuidar da melhor forma traz cada vez mais responsabilidades. A boa notícia é que já há instituições de ensino superior que oferecem cursos de especialização que contribuem para a melhoria da saúde mental dos profissionais de saúde, tanto na área clínica como em hospitais.  

Médicos e enfermeiros são os principais personagens no combate à pandemia de covid-19. O sucesso desta empreitada, portanto, depende não apenas da estrutura hospitalar, mas da própria condição física e mental desses profissionais. Em artigo recente sobre os impactos da doença na saúde mental nesse setor, os pesquisadores Felipe Ornell, Silvia Halpern, Felix Kessler e Joana Narvaez, de Porto Alegre, concluíram citando que é “imperativo que recursos sejam investidos para promover significativamente a saúde mental desses profissionais da linha de frente, tanto em termos de pesquisa, quanto de prevenção e tratamento”. Dessa forma, garantimos que nossos “super-heróis” possam continuar atuando da melhor forma para combater uma doença que assustou todo o mundo em 2020.    

 



Profa. Mestra Giseli Caterine Miranda Cassimiro - coordenadora de Pós-graduação em Saúde (Psicologia), Lato Sensu, do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL. 


A importância de manter rotinas de exames preventivos e de diagnóstico durante a pandemia

As notícias frequentes sobre o aumento desenfreado de contaminação pelo coronavírus levam a população, de forma geral, a ter mais receio de seguir com seus exames de rotina e de diagnóstico para doenças de tratamento mais complexo. Na área de saúde e seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), entendemos que ainda é momento de ficar em casa e manter as regras de isolamento social e prevenção, mas não podemos deixar o tratamento nem a prevenção de doenças de lado. Por medo da contaminação, os cancelamentos de procedimentos não urgentes, como exames, consultas e cirurgias também crescem e a recusa de pacientes com outras doenças ou sintomas em procurar um hospital ou clínica por medo de pegarem o coronavírus têm dado a tônica do comportamento dos pacientes. A palavra de ordem deve seguir sendo prevenção. É importante que a sociedade tome ciência de que não é necessário se preocupar com a ida aos laboratórios, pois os melhores locais estão preparados com tecnologia e procedimentos de segurança para evitar contaminação e para que os pacientes possam continuar a fazer os seus acompanhamentos e a se cuidar.

Sobre a queda dos exames preventivos e de diagnósticos, dados apontados pelas Sociedades Brasileiras de Patologia e de Cirurgia Oncológica, por exemplo, indicam que, desde o início da pandemia de Covid-19 no País, ao menos 50 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com câncer. Outros milhares de pacientes, já com o tumor detectado, tiveram os tratamentos suspensos. Só em abril, cerca de 70% das cirurgias de câncer foram adiadas, por exemplo. Tão graves quantos os óbitos decorrentes da COVID 19 são os casos de mortes por ano de doenças cardiovasculares. Segundo dados reunidos pelo Our World in Data, 56 milhões de pessoas morrem por ano no mundo. A principal causa de morte são as doenças cardiovasculares -por sua culpa, perdem-se quase 18 milhões de vidas, quase um terço do total. E, se forem agrupados em uma única categoria, os tipos de câncer são responsáveis por quase 10 milhões de mortes. Além disso, sabe-se também que a demora para o diagnóstico pode ser ainda mais grave. Dois meses podem fazer com que o paciente saia de um cenário reversível, com possibilidades de cura da doença, para um cenário sem volta, restando apenas o tratamento paliativo.

Os diagnósticos de câncer, com os quais também trabalhamos em nossas clínicas e laboratórios de imagem em todo o país, tiveram uma redução entre 50% a 90% no Brasil nos últimos dois meses. A estimativa foi feita pela Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Dito isso, a consequência da falta de diagnóstico é que tumores acabam sendo descobertos em estágios mais avançados. Nestes casos, tratamentos com intuito curativo já não são mais eficazes, e as opções ficam mais restritas e agressivas, o que pode ser evitado com a manutenção da realização dos exames de prevenção, de seguimento oncológico. É importante preveni-lo ou tratá-lo de forma mais inicial possível. Um estudo inglês recentemente publicado pelo The BMJ (The British Medical Journal) constrói um cenário preocupante: a mortalidade por câncer pode aumentar 20% por causa da pandemia.

Uma forma que encontramos de driblar este receio da ida aos laboratórios foi a criação do formato drive-thru em muitas das nossas unidades para oferta do teste de diagnóstico de COVID-19. Assim, conseguimos evitar que pessoas que estão no local para outros exames não relacionados à fase aguda do novo coronavírus tenham contato com esses pacientes com suspeita da doença. Podemos dizer inclusive que ações como esta somadas às medidas de reforço com a higienização dos equipamentos e treinamento dos colaboradores e profissionais de saúde nos laboratórios, tornam as idas às unidades de diagnóstico mais seguras do que, por exemplo, ir ao mercado.

Desta forma, e sob o risco de que a retomada aos exames de rotina e de prevenção extrapole a capacidade dos sistemas na retomada da "normalidade", se torna ainda mais necessário que as pessoas se conscientizem e mantenham seus tratamentos em dia, mantendo a programação de exames e consultas. O cuidado com a saúde deve ser redobrado agora e a procura pelos serviços de saúde para execução dos exames periódicos e preventivos se tornam tão importantes quanto as medidas de prevenção à contaminação contra o Covid-19.




Doutor Juan José Cevasco Jr. - Diretor Médico do Grupo Alliar.


Endometriose pode estar relacionada com problemas do intestino

 Estima-se que 7 milhões de mulheres tem endometriose no Brasil


Estima-se que 7 milhões de mulheres tem endometriose no Brasil. Entre os sintomas desta doença estão: fortes cólicas menstruais, candidíase de repetição, sintomas gastrointestinais (principalmente dor ao evacuar), dor nas relações sexuais e dificuldade para engravidar.

De acordo com a  Dra. Luanna Caramalac, adotar uma alimentação saudável e equilibrada ajuda a combater a inflamação no organismo, processo diretamente ligado ao agravamento da endometriose.

“Por isso o tratamento da endometriose se beneficia de cuidados na mucosa intestinal: uma vez que essa encontra-se saudável e impermeável, diminui a passagem de substâncias mal digeridas e de toxinas à corrente sanguínea, contribuindo para diminuir a inflamação crônica,” informa a nutricionista com foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas degenerativas e emagrecimento saudável.

Além disso, estudos mais recentes apontam que alterações na microbiota da vagina ou do intestino está associada a estágios mais avançados de endometriose. E como a microbiota intestinal impacta na microbiota vaginal é imprescindível cuidar desse intestino.

Sendo assim, nutricionistas e ginecologistas devem estar alinhados para garantir um tratamento adequado e eficiente às pacientes. “Recomenda-se apostar em alimentos com propriedades anti-inflamatórias e evitar ou reduzir a ingestão de carne vermelha, leite e derivados, embutidos, frituras, açúcares e doces em geral, farinha refinada, refrigerantes e outras bebidas gaseificadas de forma artificial, finaliza Dra. Luanna Caramalac.

 



Dra. Luanna Caramalac Munaro - CRN-3 49383 - Nutricionista pela Uniderp, pós-graduada em nutrição clínica funcional, pela VP – Centro de Nutrição Funcional, pós-graduanda em adequação nutricional e manutenção da homeostase, pós-graduanda em nutrição comportamental pela IPGS, formação em modulação intestinal. Atua na área integrativa com foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas degenerativas e emagrecimento saudável.


Prática de Ciclismo Aumenta Na Pandemia e Especialista em Traumas do Esporte Orienta Iniciantes e Profissionais Para Evitar Lesões e Desconfortos


 Ortopedista e Especialista em Trauma do Esporte, Orienta Ciclistas Iniciantes e Profissionais A Maneira Correta de Fazer Seu Treino e Evitar Lesões e Desconfortos.


O ciclismo é um esporte que vem crescendo nos últimos anos e, devido à pandemia do coronavirus, observou-se um aumento significativo da sua prática em diversos Estados e Cidades do País.

Isso deve-se ao fato de que além do ciclismo ser uma atividade extremamente prazerosa e feita ao ar livre, ele alia a possibilidade de ir a lugares diferentes e mais afastados, de ser praticado em família e em ambientes naturais. Por estes motivos ele acaba sendo muito positivo para a saúde física e mental do indivíduo.

Além disso, ele tem servido também como opção de meio de transporte, sendo uma alternativa para evitar aglomerações, ao contrário do que sempre acontece em transportes públicos, como indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Camila, 39 anos, publicitária carioca, não demorou nada em decidir dar um “up” nas bikes da família e começaram a praticar o ciclismo diariamente como forma de atividade física e para o alívio do stress causado pela pandemia e pelo dia a dia.  –“A gente sai todos os dias as 8h da manhã e hoje, depois de 1 mês praticando diariamente, temos visto ao resultados, que são muito positivos em todos os sentidos”.

Apesar de contribuir para o isolamento, o ciclismo não elimina a necessidade do uso de máscara, principalmente se for praticada em grupos, como medida para diminuir o risco de acometimento pelo COVID-19. 

Dito isso, o Dr. Samuel Lopes, Ortopedista, Especialista em Trauma do Esporte e praticante do Ciclismo, alerta para aqueles que estão iniciando suas pedaladas agora:

- “Ao começar uma atividade física, é preciso evoluir gradativamente e no seu ritmo, ao invés de tentar acompanhar o ritmo de outras pessoas mais experientes e regulares no ciclismo. O aumento da intensidade de suas atividades deve ser gradual para evitar que seja gerada uma sobrecarga no seu corpo e para que a prática não deixe de ser prazerosa. Por isso, se tiver algum profissional que possa orientá-lo nos primeiros passos, é sempre melhor.”

- “Além das máscaras para proteção do coronavirus, outros equipamentos de proteção sempre devem ser utilizados, como o capacete, luvas e roupas próprias para o ciclismo. Eles contribuem para diminuir riscos e também proporcionam mais conforto ao pedalar.”

- “E para não causar danos ao corpo, atentar-se à postura correta ao pedalar, bem como os ajustes da bicicleta de acordo com seu usuário. Uma boa iniciativa para realizar esses ajustes é a realização de uma avaliação chamada bike fit, que ajusta a bicicleta ao tipo físico do ciclista”.

- Por fim, outro ponto de destaque é: A prevenção de dores e lesões por sobrecarga.

É bem provável que pessoas que já praticam o ciclismo há bastante tempo, já tenham vivido algum momento de dor ou desconforto após pedalar.

As regiões mais frequentemente implicadas, são a coluna e os joelhos, sendo alguns fatores os mais associados às dores: a má postura na bicicleta, fraquezas musculares ou mesmo excesso de treinamento.

Para prevenir essas dores, corrigir a postura é fundamental, além de realizar um treinamento orientado dos grupos musculares que são fundamentais para o pedal, contando com um profissional que te oriente nos seus treinos e possa te ajudar a pedalar melhor”, completa o Dr. Samuel Lopes.

Se você ainda não experimentou, fique sabendo que por ser tão completo quanto a caminhada, o ciclismo é muito indicado para combater o sedentarismo e possui inúmeros benefícios, dentre eles: Fortalecer a musculatura; Auxiliar na saúde do coração; Reduzir os stress; Melhorar a respiração e Audar no equilíbrio.

Vale lembrar também que a OMS recomenda que toda pessoa pratique 150 minutos de atividade de intensidade leve a moderada por semana para ter benefícios para a saúde em geral.

E para os locais onde não há ciclovias, o Dr. Samuel Lopes deixa algumas dicas para que vc não corra alguns riscos:

 

- Respeitar as leis de trânsito, andando na mão de circulação

- Atentar-se a distância entre carros

- Cuidado com as portas ao passar ao lado de carros parados

- Cuidado redobrado em cruzamentos

- Sinalize com as mãos a sua direção ao fazer mudanças de direção

- Usar luzes na bicicleta, especialmente para andar à noite; utilizar luz branca na frente e vermelha atrás, de preferência luzes piscantes

- Respeite as calçadas e deixe-as para os pedestres

- Pratique a direção defensiva sempre

 

E então, vamos pedalar?

 

 

Dr. Samuel Lopes - Médico ortopedista, especialista em cirurgias do joelho e trauma do esporte. Membro efetivo da sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT), Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ) e da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte. Chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Juiz de Fora – MG. Reabilitação -Tratamento – Ortopedia – Medicina Esportiva – Saúde

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Dia da Fotografia: após quase dois séculos de existência, invenção pode perder o papel de registro histórico

Imagem histórica: criança vietnamita atingida por Napalm 
Créditos: Huynh Cong "Nick" Ut/AP


Laboratório fotográfico transportável de 1870 
Créditos: Alinari Archives / Universal Images Group / Briannica ImageQuest


Data é comemorada no dia 19 de agosto. Novas tecnologias digitais de manipulação da imagem colocam em xeque a veracidade do registro


Foi em 1837 que o francês Louis Daguerre fez uma das primeiras fotografias da história, registrando, com sua câmera, imagens sobre placas metálicas chamadas daguerreótipos. Poucos anos depois, o cientista britânico William Henry Fox Talbot inventou a imagem em negativo, que permitia a impressão de várias cópias em papel, método usado até hoje. As primeiras fotografias eram difíceis de tirar, porque as câmeras eram grandes, pesadas e registravam as imagens em placas rígidas, não em filmes. No fim do século XIX, o inventor George Eastman criou o filme flexível e uma câmera pequena e simples, tornando a fotografia mais acessível.

O coordenador da Assessoria de História, Filosofia e Sociologia do Sistema Positivo de Ensino, Norton Frehse Nicolazzi Junior lembra que a fotografia veio inicialmente para ocupar o lugar dos retratistas - pintores que eram contratados para fazer retratos. “Com o avanço tecnológico, o tempo de exposição foi ficando cada vez menor e o uso da fotografia foi ultrapassando o espaço de apenas retratos para outros serviços, sempre com o intuito de registrar um momento”, expõe.


Registros históricos

Historicamente os impactos da fotografia foram incontáveis. “Culturalmente, a forma dos registros se alterou, as fotografias passaram a compor os diários, jornais e trouxeram cenas muito importantes, valorizadas como registro histórico. “Se olharmos para o final do século XIX e início do século XX, por exemplo, muitos registros são icônicos até hoje. É só ver os vários bancos de imagem que temos e a maneira como a gente lida com imagens. Fotografias iconográficas, por exemplo, da celebração do final da Segunda Guerra Mundial, da criança vietnamita que foi atingida por Napalm, são muito importantes para a história, nos ajudam a interpretar todo o passado e trazem informações muito importantes para os historiadores e para a sociedade se reconhecer enquanto sujeito histórico”, afirma Nicolazzi. 


Popularização e alteração de imagens

Com a evolução da tecnologia, a fotografia foi se popularizando e possibilitando registros familiares e do dia a dia. “Se antes tínhamos um número limitado de fotos, em um rolo de filme em que não era possível checar se a foto ficou boa, hoje convivemos com uma realidade que mudou o valor da imagem e transformou a relação que as pessoas têm com a fotografia”, enfatiza o historiador, alertando que ao mesmo tempo em que a fotografia se popularizou, o acesso à manipulação dessas imagens também. 

“As fotografias na sua origem eram retocadas pelos artistas após a revelação, para dar um tom mais verdadeiro, mais real. Sabemos de manipulação de imagens durante a revelação ou até mesmo montagem de fotografias e criação de fatos, como aquela famosa fotografia dos soldados estadunidenses em Iwo Jima segurando a bandeira dos Estados Unidos. Hoje, nós temos um sem número de aplicativos que permitem que essas fotografias possam ser manipuladas – e a veracidade delas, enquanto documento, fica cada vez mais questionável”, alerta Nicolazzi. 




Sistema Positivo de Ensino

 

Estratégias do empreendedorismo sustentável

O empreendedorismo está cada dia mais em pauta nos jornais, revistas e nas redes sociais. Existe um movimento para que aumente o espírito empreendedor nos jovens, universitários e até nas crianças. Além disso, muitas escolas particulares já possuem cursos extracurriculares para a cultura do empreendedorismo.

Segundo a pesquisa GEM Brasil de 2019, cerca de 53,5 milhões de brasileiros, de 18 a 64 anos, estão à frente de alguma atividade empreendedora, isto é, envolvidos na criação de um novo projeto, consolidando um recente negócio ou realizando esforços para continuar uma proposta já existente. Esta pesquisa ainda mostra que no grupo de empreendedores iniciantes, 88,4% das pessoas fazem isso para ganhar a vida porque os empregos são escassos. E 51,4%, pouco mais da metade, quer contribuir para um mundo melhor.

Pois é, neste novo modelo de sobrevivência, do atual sistema capitalista, faz com que muitos não se baseiem mais no pleno emprego ou em grandes corporações provedoras perenes de bens e serviços, mas busquem um propósito para a sobrevida e um empreendimento verdadeiramente sustentável.

Quando falamos de sustentável, o pessoal já vai lembrar dos lixos e das árvores, mas entendemos que um empreendimento sustentável é muito mais do que isso. O projeto precisa se manter financeiramente, socialmente e ambientalmente em pé e de forma correta.

Em setembro de 2015, a cúpula das Nações Unidas, sobre o Desenvolvimento Sustentável, aprovou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que precisará da participação de todos que habitam no planeta. Não é uma propaganda para comprar um produto ou serviço tradicional da moda, mas sim começar a pensar no nosso estilo de vida, modo como funcionam as coisas e, principalmente, como fazemos ou criamos estratégias e modelos de negócios.

São no total 17 objetivos e 169 metas com um monte de explicações de parcerias, acompanhamento e revisão.

Podemos pensar simplesmente que é muito bonito ou utópico, mas como discuto com os meus alunos: é buscar um verdadeiro propósito para 2030 em todos os países do planeta. Exemplos de objetivos como “garantir educação inclusiva, equitativa e de qualidade”; ou ainda “garantir disponibilidade e manejo sustentável de água”; ou mesmo “assegurar padrões de consumo e produção sustentável” são alguns dos que constam no 17 ODS.

Existe a utopia de que esses objetivos serão alcançados, simplesmente, com políticas públicas. E que, como num passe de mágica, um grande governante de um país nórdico escreve uma lei, juntamente, com os seus colegas e pronto. Tudo fica perfeito. Porém, sabemos que assim não vai funcionar de verdade.

Por isso precisamos de empreendedores, intraempreendedores, que sejam visionários, que desenvolvam negócios de impacto social, projetos tradicionais com um olhar sustentável. Uma das primeiras lições que aprendemos no marketing é buscar as necessidades do cliente e as oportunidades no macroambiente.

E o raciocínio deste artigo fecha exatamente neste ponto, temos que utilizar os 17 ODS e as suas metas para inspirar, direcionar, fazer parte do nosso negócio. Empreender para tentar resolver ou ajudar a solucionar uma destas metas, obviamente, não todas ao mesmo tempo. Esta é a atual estratégia para o empreendedorismo sustentável.

Para quem estava pensando em empreender e, ao mesmo tempo, ter um propósito de vida, este é o caminho para trabalhar essa mentalidade.

Conheça mais sobre os ODS da ONU.

Engaje-se, envolva-se e empreenda com propósito!

 




Marcus Nakagawa - professor da ESPM; coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); idealizador e conselheiro da Abraps; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida. Autor dos livros: Marketing para Ambientes Disruptivos e 101 Dias com Ações Mais Sustentáveis para Mudar o Mundo (Prêmio Jabuti 2019).

www.marcusnakagawa.com, www.blogmarcusnakagawa.com;

@ProfNaka


Entenda por que a Covid-19 deve cair nos vestibulares, mas pode não ser exigida no Enem

Com a confirmação do adiamento do Exame Nacional de Ensino Médio, o Enem, de novembro de 2020 para janeiro de 2021 por conta da pandemia, chega o momento de o estudante inscrito se preparar da melhor maneira possível para prestar a prova que define o futuro de milhões de jovens. Diante dos desafios impostos pela suspensão das aulas por conta do distanciamento social, muitos alunos precisam estudar por conta própria, utilizando-se de roteiros de estudos e provas das edições anteriores. No entanto, entre questões da atualidade, fica a dúvida: terá alguma pergunta sobre a Covid-19 no exame? Possivelmente não.

Com mais de 6 milhões de inscritos, o Enem é a segunda maior prova do mundo, ficando somente atrás do vestibular chinês, o Gaokao, em que concorrem mais de 10 milhões de candidatos. Diante de tal dimensão, existe uma logística muito complexa para a confecção e distribuição pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Inep, autarquia ligada ao Ministério da Educação.


Desde 2009, o modelo atual do Enem valoriza a avaliação de competências e habilidades do candidato e, por isso, exige questões mais abrangentes e contextualizadas nas questões sociais e econômicas. Para desenvolvê-las, há um processo rígido, iniciado meses antes por um edital de chamada pública para selecionar os professores. Esses são devidamente capacitados de acordo com as exigências do Inep antes de trabalharem no conteúdo. As perguntas devem corresponder à matriz de habilidades da prova, contemplar as competências das áreas de conhecimento, além de serem atuais. 


Após a elaboração e uma pré-aprovação, as questões passam a compor o Banco Nacional de Itens (BNI) e são testadas de forma sigilosa com estudantes do Ensino Médio. Somente as perguntas comprovadamente de acordo com a Teoria de Resposta ao Item, metodologia utilizada para calcular o desempenho do aluno, são aprovadas em definitivo e aplicadas na montagem das provas, o que geralmente acontece em meados de maio.


Diante de tal antecedência, a Covid-19 não deve ser contemplada nas questões da prova porque a suspensão das aulas nas escolas públicas e particulares de todo o país em meados de março inviabilizou a testagem de itens que levariam em consideração as características do coronavírus e seus impactos na sociedade. Outro ponto importante é que ainda estão em andamento as pesquisas sobre esta cepa, a gravidade dos sintomas e até mesmo os meios de transmissão, já que apenas recentemente foi confirmada a possibilidade de contágio pelo ar. É possível, no entanto, que a pandemia e seus impactos econômicos e na saúde pública sejam o tema da redação.


Nos vestibulares, o cenário é outro. Tanto Fuvest quanto Unicamp e outros processos seletivos tradicionais são mais conteudistas e concentram  assuntos comuns às disciplinas do Ensino Médio trazidas ao contexto da atualidade. Com menor tempo necessário para preparo, a pandemia pode ir além do tema da redação e ser exigida em questões de Biologia, História, com outras pandemias, Geografia e até mesmo Química, abordando o grau INPM do álcool em gel, entre outras questões.


Portanto, independentemente do exame prestado ao final do ano letivo, o estudante do terceiro ano do ensino médio deve construir um bom roteiro de estudos e continuar atento aos impactos da Covid-19.

 



Ademar Celedônio - diretor de Ensino e Inovações Educacionais do SAS Plataforma de Educação.


Consumidores devem se planejar para pagar as dívidas prorrogadas no início da pandemia

Com perdas nas fontes de renda, ter mais um boleto para pagar nesse momento requer planejamento, definição de prioridades e diálogo; volta do recebimento integral dos salários também pode ser determinante no controle das finanças


Entre as medidas para ajudar os consumidores que tiveram cortes de salário e renda reduzida no início da pandemia, a prorrogação do pagamento de dívidas e impostos pôde proporcionar um alívio momentâneo no bolso. No entanto, no segundo semestre de 2020 essas contas vão voltar para a carteira, exigindo de quem optou pelo adiamento um controle maior das finanças.

A planejadora financeira CFP® pela Planejar, Paula Sauer, afirma sob o viés da economia comportamental que muitas pessoas que optaram pela prorrogação das parcelas acabaram não se preocupando com ela nos últimos meses, o que gera maior atenção ao planejamento financeiro nesse momento. “Nós chamamos isso de ‘Síndrome de Avestruz’, quando a pessoa coloca a cabeça no buraco e não quer nem ouvir falar nisso, esse tipo de atitude é muito prejudicial, pois quando for preciso pagar, o indivíduo terá que encarar as contas”.

Segundo Fábio Bastos, também planejador financeiro certificado (CFP®) pela Planejar, a probabilidade de esquecer uma dívida e ser penalizado por multas e juros é bem maior quando não se tem um bom controle orçamentário. Essa ferramenta de planejamento financeiro irá sinalizar, entre outras coisas, sua capacidade de pagamentos e indicará as melhores alternativas para o retorno do equilíbrio financeiro.  Caso seja identificado a necessidade de uma nova postergação de pagamentos, o planejador financeiro sugere a renegociação: “A melhor opção é buscar renegociar as dívidas antes que o credor venha até você, antes que corra as multas e juros”. O credor, sabendo que o cliente se antecipou e em que condições financeiras ele está, poderá sugerir outras linhas de créditos, menos onerosas, de forma que se adeque melhor ao orçamento do cliente. “Em alguns casos, a portabilidade da dívida poderá ser também uma boa alternativa”, destaca.

Em todos os casos, a importância do planejamento financeiro é enfatizada como forma de conscientização para a tomada de decisões mais benéficas acerca do uso do dinheiro e, com relação às dívidas, “será preciso analisar minuciosamente cada item, quais são as prioridades, destacando um cuidado maior com os itens de necessidade básica e a manutenção de bens, buscando um melhor bem-estar da família e para que não haja perdas de patrimônio, caso o consumidor não tenha renda suficiente para pagar todas as parcelas necessárias”, indica Bastos.

A decisão sobre qual dívida pagar primeiro não é fácil, mas é preciso olhar cuidadosamente para todas as contas devidas e a vencer, e se organizar para efetuar o pagamento. Em alguns casos, há uma recomendação de se priorizar o pagamento das dívidas que possuem juros do maior para o menor, mas não é uma regra. Algumas dívidas com juros menores também podem ter um impacto importante no bem estar da família, como a prestação da casa própria, do carro, a mensalidade escolar, uma dívida contraída com um familiar. “É preciso organizar todas as contas por credor e data de vencimento com a cabeça fria, e, se possível, com a ajuda de alguém que tenha conhecimento técnico e não esteja envolvido emocionalmente, se planejar para colocar todas as contas em dia”, conta o profissional CFP®.

Paula Sauer reforça que “é muito difícil se readaptar a uma redução de renda, e, por isso, as pessoas acabam se endividando pra manter o padrão de vida”. Dessa forma, com o cenário econômico instável, ter o controle das finanças é fundamental, tanto para quem teve que se reinventar para ter uma outra fonte de renda, como para aqueles que tiveram salários reduzidos e que agora vão voltar a receber o pagamento integral. “Para aqueles que perderam o emprego é um cenário ainda mais delicado, e aqueles que conseguiram fazer uma redução das despesas e vão ter o aumento da receita com o salário voltando ao normal, é preciso se programar para utilizar esse dinheiro, essa diferença e se planejar para o pagamento das parcelas adiadas, além de iniciar uma reserva”, ressalta a planejadora. 


Diálogo com os familiares e dependentes

Como se já não bastassem as dívidas existentes e que deverão ser pagas em breve, é necessário que a conscientização sobre atual realidade financeira de cada família seja dialogada entre todos os dependentes da renda para que novas dívidas não sejam contraídas.

“Normalmente, aquele que se sente responsável por prover a família tende a esconder as necessidades pela falta de dinheiro; o diálogo sobre o que está acontecendo com relação às finanças dentro de casa é necessário para a readequação dos hábitos de consumo da família”, afirma Paula Sauer. “Falar sobre dinheiro deve ser algo tão natural quanto falar sobre novela, comentar o que se viu no jornal, e todas as pessoas da família precisam ser ouvidas, inclusive as crianças, para que desde cedo seja incentivada uma educação financeira”, conclui.

O planejador CFP® Fábio Bastos explica que cada pessoa responde à palavra ‘dívida’ de uma forma diferente, e por isso a situação pode afetar todo o contexto familiar caso não haja uma conversa sobre a questão. “Existem pessoas que já estão mais habituadas com as dívidas e que sabem lidar melhor com elas, mas também existe quem está passando por isso pela primeira vez e não sabe o que fazer; a dívida mexe com todo o comportamento das pessoas, e muitas vezes as colocam dentro de um túnel de preocupações, causando desequilíbrios internos que acabam afetando o relacionamento dela com o mundo e principalmente com os familiares”.

Uma forma de estar preparado para eventualidades e situações de endividamento, principalmente em momentos atípicos como o que está sendo vivido com a pandemia, é ter uma reserva de emergência. “Deixar de pagar uma conta para pagar outra é algo que deve ser evitado; quem tem uma reserva de emergência está bem mais preparado para eventualidades como essa e consegue enfrentar melhor os impactos de uma crise como a que estamos vivendo”, diz o planejador.

 



Planejar - Associação Brasileira de Planejadores Financeiros

 

A pandemia e seus impactos no recrutamento pós-covid

 A Luandre, uma das maiores consultorias de RH do Brasil, analisa o que será exigido dos candidatos no recrutamento após a crise

 

O reflexo da pandemia no mercado de trabalho brasileiro é grande. De acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação subiu para 13,1%, na quarta semana de junho, em relação à semana anterior, chegando a 12,4 milhões de pessoas desocupadas. É sem dúvida, uma das piores crises econômicas já enfrentadas no país.

A Luandre, contudo, já enxerga a retomada de diversos setores e uma tendência no recrutamento e seleção dos candidatos em um cenário pós-covid. Neste ponto, é importante entender o cenário atual e como ele se refletirá na reabertura de vagas que já ocorre em grande volume.

Segundo Fernando Medina, CEO da Luandre, o profissional que deseja se destacar precisa começar a trabalhar agora em seu desenvolvimento e enxergar as oportunidades escondidas em meio ao caos “Há uma demanda reprimida e estamos confiantes que muitas vagas serão abertas neste final de ano. É fundamental que o candidato continue evoluindo, fazendo cursos ou estudando, por exemplo”, afirma.

Muitos candidatos querem saber o que mudará nos processos seletivos a partir de agora. Por isso, Fernando ressalta algumas questões que farão parte da rotina dos recrutadores quando a pandemia passar:

 

O que você fez durante a pandemia?

Segundo Fernando, essa é uma questão bastante importante porque com ela consegue-se perceber como esse candidato lida com tempo “ocioso” de forma produtiva, se buscou se especializar em algo ou se aprofundar na sua área, por exemplo, e quais ferramentas utilizou para isso.

 

Como você lidou com o trabalho durante a Covid-19?
Essa pergunta diz respeito aos candidatos que estavam trabalhando durante a pandemia e sobre os hábitos adquiridos, o que já era comum antes da pandemia, mas passará a ter um peso maior. “Queremos saber como esse profissional de organizou e conciliou todas as tarefas da vida pessoal e profissional, como passou por esse desafio, uma vez que a forma como ele lida com as adversidades do momento mostra autocontrole e iniciativa pessoal”, pondera Fernando.

 

Como você se manteve atualizado na quarentena?

Essa questão indica a proatividade do candidato: “Queremos saber se esse profissional buscou autoconhecimento por meio de cursos, livros ou exercícios, uma vez que é em situações adversas que se demonstra a capacidade de adaptação ao novo e como ele é impactado por grandes mudanças” reforça Fernando.

 

Quais hábitos trouxe para sua vida por causa do coronavírus?

Nesse item “Queremos saber se o candidato adquiriu habilidades comportamentais como autogestão, liderança, trabalho em equipe, automotivação, entre outros” fundamentais para qualquer profissional bem preparado, conta Fernando.

 

Quais aprendizados você tirou deste período?

 “Alguns estão vivendo tragédias pessoais, outros estão experimentando a preocupação pelo desemprego, alguns trabalhando de uma forma totalmente desafiadora e há até quem esteja revendo objetivos. Sem dúvida estamos passando por um momento muito difícil, e em momentos assim é importante refletir, aprender e evoluir. É importante saber o que o candidato aprendeu com toda esta dificuldade e o que fará com isto no futuro.”, conclui Fernando.

 



Luandre Soluções em Recursos Humanos

 

Projeto de Lei cria Semana Municipal de Prevenção de Acidentes com Crianças

 Com palestras, debates, rodas de diálogos e outras ações, PL pretende mobilizar a opinião pública e beneficiar mais de 5 milhões de crianças


As ONGs Visão Mundial (por meio do Movimento Juntos pelas Crianças) e Criança Segura estão apresentando em cidades das regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil um Projeto de Lei que institui a "Semana Municipal de Prevenção de Acidentes com Crianças".

O objetivo dessa mobilização coletiva é pautar os municípios sobre a importância da prevenção de acidentes com crianças e adolescentes e disseminar informações sobre como pais, educadores e responsáveis podem mudar sua rotina e promover ações para a prevenção de acidentes em seu cotidiano.

De acordo com a ONG Criança Segura, os acidentes são a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil e fazem quatro vezes mais vítimas, dessa faixa etária, do que os casos de violência em todo o país. Conforme os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde, no último ano mais de 3 mil crianças morreram vítimas de acidentes e outras 112 mil foram hospitalizadas - somente na rede pública de saúde - devido a algum acidente. Anualmente, em todo o mundo, morrem 1 milhão de criança por causas acidentais, o que é considerado uma epidemia global segundo a organização Safe Kids Worldwide.

Atualmente, devido à pandemia do Coronavírus, as crianças estão passando mais tempo dentro de casa - o que naturalmente aumenta as chances de acidentes. Em 2017, por exemplo, mais de 40% deles aconteceram no período de férias, cujo cenário é semelhante ao período de quarentena.

Diante desse cenário, a proposta é que a "Semana de Prevenção de Acidentes com Crianças" seja realizada anualmente, na quarta semana do mês de agosto, caso o PL seja sancionado pelo prefeito de cada uma das cidades. Dentre as atividades a serem realizadas são propostas palestras, debates, rodas de diálogos, encontros, audiências públicas - em parceria com órgãos públicos e particulares -, cursos e treinamento online sobre cuidados básicos para evitar acidentes com crianças - com referências de comportamentos seguros e possíveis adaptações no ambiente em que a criança vive.

Esse Projeto de Lei alerta a sociedade sobre a importância de prevenir acidentes com crianças, principalmente no ambiente doméstico. "Com medidas de prevenção, 90% dos acidentes podem ser evitados, salvando milhares de vidas", explica Vania Schoemberner, Gerente Executiva da ONG Criança Segura. "A divulgação de informações, a mudança de comportamento e do ambiente e a implantação de políticas públicas são ações que colaboram para a redução desses acidentes", completa.

A ONG Visão Mundial estima que mais de 5 milhões de crianças possam ser impactadas pela aprovação do PL nas 12 cidades. "Com essa parceria, estamos criando uma coalização com organizações parceiras no Movimento Juntos pelas Crianças, pais, cuidadores e representantes do poder público para pensar a proteção de crianças como uma prioridade, para que elas possam crescer livres, felizes e protegidas, independente do espaço em que estejam inseridas", explica Kess Jones, Gerente de Mobilização da Visão Mundial e responsável pelo Movimento Juntos pelas Crianças .

As primeiras cidades onde a PL está sendo apresentada estão localizadas nos estados de Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.

 

Sobre a Visão Mundial


A Visão Mundial Brasil integra a parceria World Vision International, que está presente em cerca de 100 países. No País, a Visão Mundial atua desde 1975, beneficiando 2,7 milhões de pessoas com projetos nas áreas de educação, saúde/proteção da infância, desenvolvimento econômico e promoção da cidadania. Seus projetos e programas têm como prioridade as crianças e adolescentes que vivem em comunidades empobrecidas e em situação de vulnerabilidade. Nesses 44 anos de atuação no Brasil, a Visão Mundial se consolida como uma organização comprometida com a superação da pobreza e da exclusão social. Para saber mais, acesse o site visaomundial.org

 

Dia do Vizinho: 5 passos para bombar o seu negócio na vizinhança

 Quer começar a vender no seu bairro? Então confira essas dicas


Na próxima quinta-feira (20) comemora-se o Dia do Vizinho. A data foi escolhida em homenagem à Cora Coralina, que escreveu diversas poesias, cujo tema central era a vizinhança. A celebração é um ótimo momento para falar sobre o comércio de bairro, que vem ganhando força por conta da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, que já atinge 12,8 milhões de pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Mas quando falamos no comércio de bairro, queremos ir além e destacar os pequenos empreendedores que, muitas vezes, estão ao nosso lado e nem imaginamos quais tipos de produtos vendem ou serviços que prestam. Portanto, para ajudar quem está começando e gostaria de vender na vizinhança, listamos cinco dicas para bombar o seu negócio:


Vá além das redes sociais


Na maioria das vezes, o pequeno empreendedor não tem verba para investir na divulgação de seus produtos e serviços, ficando preso às redes sociais, como WhatsApp e Facebook. Esses canais podem até ajudar, mas as vendas ficam restritas à rede de contatos. Uma boa opção para atingir novos clientes no bairro, evitando, inclusive, custos com deslocamento, é se cadastrar na plataforma MeuVizinho.me, que mostra o seu serviço para pessoas que estão em um raio de até 12 quilômetros da sua casa, de maneira totalmente gratuita. 


Bom atendimento 

Além de conquistar novos clientes, é importante fidelizá-los e garantir que eles sempre voltem a comprar. Para isso, um dos diferenciais deve ser o atendimento: algo mais humanizado e mais próximo do consumidor. Tratá-los pelo nome, oferecer descontos e até presenteá-los com brindes farão toda a diferença no relacionamento e eles se sentirão especiais.


Seja presente e disponível


Outra maneira de conquistar clientes na vizinhança é oferecer horários alternativos de atendimento, inclusive aos finais de semana e feriados. Obviamente, isso demandará mais organização e horas de trabalho, mas, para quem está começando, dispor desse diferencial pode fidelizar clientes e trazer recompensas vantajosas em um curto período de tempo. 


Compre de fornecedores locais


Se você quer vender no seu bairro, nada mais justo do que consumir no mesmo local, não é mesmo? Além disso, é possível reduzir o custo, comprando de pequenos fornecedores. Por exemplo, se vai vender bolos, que tal negociar com um mercadinho local a compra de todos os ingredientes e receber um desconto mensal? Além de economizar, pode ser que você conquiste um novo cliente e que, mais para a frente, poderá até promover o seu negócio.


Ofereça vantagens para os clientes 

Por fim, e não menos importante, se você quer concentrar as suas vendas dentro da vizinhança, pense em vantagens exclusivas a esse cliente. Pode ser por meio de descontos ou um cartão fidelidade, por exemplo. São muitas ideias que podem ser colocadas em prática, dependendo do tipo de negócio, e que darão ao consumidor local a sensação de ser especial, o que, sem dúvidas, irá fidelizá-lo. 

 


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