Estima-se que 7 milhões de mulheres tem
endometriose no Brasil. Entre os sintomas desta doença estão: fortes cólicas
menstruais, candidíase de repetição, sintomas gastrointestinais (principalmente
dor ao evacuar), dor nas relações sexuais e dificuldade para engravidar.
De acordo com a Dra. Luanna
Caramalac, adotar uma alimentação saudável e equilibrada ajuda a combater a
inflamação no organismo, processo diretamente ligado ao agravamento da
endometriose.
“Por isso o tratamento da endometriose se
beneficia de cuidados na mucosa intestinal: uma vez que essa encontra-se
saudável e impermeável, diminui a passagem de substâncias mal digeridas e de
toxinas à corrente sanguínea, contribuindo para diminuir a inflamação crônica,”
informa a nutricionista com foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas
degenerativas e emagrecimento saudável.
Além disso, estudos mais recentes apontam que alterações na microbiota da
vagina ou do intestino está associada a estágios mais avançados de
endometriose. E como a microbiota intestinal impacta na microbiota vaginal é
imprescindível cuidar desse intestino.
Sendo assim, nutricionistas e ginecologistas devem estar alinhados para
garantir um tratamento adequado e eficiente às pacientes. “Recomenda-se apostar
em alimentos com propriedades anti-inflamatórias e evitar ou reduzir a ingestão
de carne vermelha, leite e derivados, embutidos, frituras, açúcares e doces em
geral, farinha refinada, refrigerantes e outras bebidas gaseificadas de forma
artificial, finaliza Dra. Luanna Caramalac.
Dra.
Luanna Caramalac Munaro - CRN-3 49383 - Nutricionista pela Uniderp, pós-graduada em nutrição clínica
funcional, pela VP – Centro de Nutrição Funcional, pós-graduanda em adequação
nutricional e manutenção da homeostase, pós-graduanda em nutrição
comportamental pela IPGS, formação em modulação intestinal. Atua na área
integrativa com foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas
degenerativas e emagrecimento saudável.
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