Pesquisar no Blog

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Metade das franquias apontam quedas superiores a 25% na 2ª quinzena de março, diz estudo da ABF


Pesquisa de desempenho mostra impactos da pandemia no faturamento do setor e na abertura de novas unidades no trimestre e, principalmente, na segunda quinzena de março
  • Setor agiu rápido e adotou ou ampliou iniciativas de e-commerce, delivery, serviços digitais e promoções, além de reforçar orientações sanitárias e se engajar em ações sociais

  • 47,7% das redes mantiveram ou ampliaram seus planos de expansão





O setor de franquias foi impactado diretamente pelos reflexos econômicos e sociais da pandemia de Covid-19, especialmente as políticas de isolamento social e o fechamento dos shoppings. A Pesquisa de Desempenho Setorial da ABF (Associação Brasileira de Franchising) do 1º trimestre mostrou que a queda no faturamento de praticamente metade das franquias foi superior a 25% na segunda quinzena de março de 2020, em relação ao mesmo período de 2019. Na comparação com a quinzena anterior de março de 2020, a queda de faturamento superior a 25% foi registrada por 44,2% das franquias. Analisando o primeiro trimestre como um todo, o impacto foi menor, mas ainda bastante significativo: o faturamento passou de R$ 41,464 bilhões em 2019 para R$ 41,537 bilhões em 2020, crescimento de 0,2%, enquanto o crescimento no mesmo período de 2019 foi de 7%.

Na comparação entre a segunda quinzena de março e a primeira, houve um reflexo semelhante à análise anterior, mas com um maior número de redes (17,2%) que alegaram não ter sentido grandes diferenças.


“Nossa pesquisa mostra que o setor estava com um bom desempenho em janeiro e fevereiro, mas em março o declínio devido à pandemia ocorreu de forma muita rápida. As políticas de isolamento social, principalmente o fechamento dos shoppings, provocaram uma diminuição sensível na demanda do consumidor. A queda só não foi maior, pois essas ações foram implementadas no final do trimestre, sem contar que muitos estados ainda não tinham aderido firmemente à quarentena”, afirma André Friedheim, presidente da ABF, acrescentando que, com esses dados, já é possível projetar a continuação desta trajetória no 2º trimestre.

Outro reflexo importante foi a diminuição no ritmo de expansão de unidades e da geração de postos de trabalho. O setor encerrou o trimestre com 161.141 unidades em operação, 1% a mais do que no trimestre anterior (na mesma comparação no 1º trimestre de 2019 esse saldo foi de 2,5%).   O volume total de empregos diretos foi de 1.361.795, 0,3% a mais do que o trimestre anterior.
“Esses dados refletem uma diminuição do ritmo de expansão, maior aversão a risco e o fechamento de algumas unidades em decorrência da pandemia. Notamos também que algumas empresas deixaram o sistema ou suspenderam planos de expansão por meio do franchising, o que acabou se refletindo nestes números. Vamos acompanhar de perto estes dados nos próximos meses. Por isso a importância dos programas governamentais de estímulo, especialmente as linhas de crédito destinadas aos pequenos e médios empresários”, disse o presidente da ABF.

Na análise por segmento no trimestre, os que apresentaram melhor desempenho foram Serviços Automotivos (crescimento no faturamento de 7,4%), Comunicação, Informática e Eletrônicos (+6,9%), Limpeza e Conservação (+5,6%), Casa e Construção (+3,6%) e Serviços Educacionais (+3,5%). Características intrínsecas de cada segmento foram bastante importantes para tais resultados. No caso de Serviços Automotivos, temos o impacto de uma frota mais envelhecida e o fato de que muitas cidades, incluindo São Paulo, permitiram a continuação da atividade na quarentena. Já Comunicação, Informática e Eletrônicos vem sendo estimulado pela consolidação de empresas de tecnologia em meios de pagamento, além do crescimento dos investimentos em marketing digital e comunicações online de forma geral – muitas redes desta área inclusive, operam no modelo home based, logo já estavam preparadas para o momento de isolamento social.

Além da recuperação dos mercados imobiliário e da construção civil, Limpeza e Conservação e Casa e Construção são segmentos que possuem clientes corporativos que, em geral, são mais resilientes. Houve ainda uma maior demanda por limpeza, pelas questões sanitárias envolvidas na pandemia, e a realização de manutenções e pequenas obras em casas, que agora passaram a concentrar a maior parte da vida das pessoas. Por fim, o segmento de Serviços Educacionais conseguiu migrar grande parte de seus serviços para o ambiente online – alguns países inclusive registraram aumento de demanda para capacitação a distância na quarentena -, além de ser o período em que grande parte das matrículas são realizadas.

Outros ramos que merecem destaque são os de franquias de supermercados e farmácias, que experimentaram um pico de demanda no final de março, cujos resultados devem se refletir mais fortemente no segundo trimestre. Maior segmento do franchising brasileiro, o segmento de Alimentação já sentiu com força os impactos da Covid-19 e registrou uma queda no faturamento no trimestre de -1,6%.


Adaptação ao novo cenário

O estudo da ABF identificou também que o setor reagiu rápido aos reflexos da pandemia. Dentre as principais ações já adotadas (índice superior a 70%) estão serviços online, orientações e treinamentos sobre Covid-19, delivery, e-commerce e promoções. Um pouco abaixo, mas com grande penetração, estão a formação de comitês de crise, criação de novos produtos ou serviços, antecipação de férias na franqueadora, desenvolvimento de novas tecnologias/inovação e ações solidárias (índice superior a 55%).



“Este difícil momento que vivemos mostra mais uma vez as vantagens de empreender dentro do sistema de franchising. Não que nossas unidades estejam imunes, mas elas têm mais estrutura e acesso a conhecimentos e experiências para reagir mais rápido. Não raro, o primeiro crédito que o franqueado tem acesso, por meio da postergação ou suspensão de taxas e pagamentos, é do próprio franqueador. Além disso, muitas redes se mobilizaram para buscar melhores condições de crédito, negociar com locatários e administradores de shoppings e conversar com fornecedores diversos. Notamos também um intercâmbio ainda maior entre os franqueados e até o desenvolvimento de novos produtos e serviços”, ressalta André Friedheim. Como boas práticas, algumas redes relataram ainda o suporte intensificado aos franqueados, a realização de reuniões online e webinares, comunicação frequente, home office e atendimento via redes sociais.

Outro indicativo da solidez do setor é que 47,7% das redes mantiveram ou ampliaram seus planos de expansão.



A ABF também tem agido fortemente para apoiar o setor e se adaptar a este momento. A entidade digitalizou grande parte de suas atividades, promovendo webinares semanais com temas relevantes para o setor e mesas virtuais quase diárias para os franqueadores trocarem experiências e melhores práticas na crise. Em termos de boas práticas, sugeriu a seus associados, de acordo com a realidade de cada franqueadora, a isenção ou suspensão de taxas típicas do sistema durante a pandemia, alargamento de prazos de pagamento e renegociação conjunta com fornecedores, além de maior atenção a questões sanitárias e de prevenção à Covid-19. Em paralelo, a ABF se articulou com associados e entidades correlatas para uma negociação com shopping centers, locatários de forma geral, bancos, emissores de cartão e o próprio governo com vistas a melhores condições para franqueados e franqueadores.



Metodologia  

A Pesquisa de Desempenho do Franchising referente ao 1º trimestre de 2020 envolveu uma base amostral com redes respondentes que representam cerca de 33% das unidades e 34% do faturamento. Dado ao momento de pandemia, a pesquisa abrangeu também os principais impactos no mês de março de 2020. Abrangendo o mercado como um todo, inclusive não associados, os números do desempenho do setor de franchising são apurados em pesquisa por amostragem, cruzados com levantamentos feitos por entidades representantes de setores correlatos ao sistema de franquias, órgãos de governo, instituições parceiras e de ensino. Auditados por empresa independente, os dados divulgados pela ABF são referência para órgãos governamentais de diversas esferas, entidades internacionais do franchising, como World Franchise Council (WFC), Federação Ibero-americana de Franquias (FIAF) e instituições financeiras. 






ABF – Associação Brasileira de Franchising

PANDEMIA E SABEDORIA ORIENTAL


Lembro de um tempo, não tantos anos atrás, em que um encontro de negócios entre orientais e ocidentais era composto de 5 ou 6 asiáticos e no máximo 2 ou 3 caras pálidos. Entre os asiáticos, sempre um tradutor.

O motivo para tamanha desigualdade numérica de um lado: mais cabeças pensam melhor. A presença do tradutor? Uma vantagem estratégica.

Explico: a delegação oriental invariavelmente falava a língua dos ocidentais e não precisava de interprete. O tempo que o tradutor levava para transmitir a fala dos estrangeiros era precisamente um tempo extra ganho para pensar antes de se posicionar.

O que este modelo tem a ver com pandemia hoje?

Estamos sendo atropelados por um tsunami de informações desencontradas, dificuldades reais porém magnificadas pelo pânico e pela incerteza e impelidos a agir sem um tempo para pensar. Está faltando o interprete que possa ajudar a ganhar este tempo para baixar a pressão, ajudar a questionar e refletir, mensurar e gerar ações piloto antes de se posicionar por inteiro.

O “papel do tradutor” poderá eventualmente ser praticado por alguém de dentro da empresa, mas uma consultoria externa, mais preparada e menos emocionalmente envolvido no contexto, poderia ser mais indicada para conduzir o momento e obter os melhores resultados.





Simon M. Franco


Por que emitir moeda em tempos de pandemia?



Recentemente, o ministro da Economia admitiu que o Banco Central (BC) poderá emitir moeda e colocar em circulação novas cédulas e moedas para enfrentar a crise financeira e social causada pela pandemia do novo coronavírus. Isso não significa que o governo irá imprimir mais cédulas e moedas e simplesmente colocar em circulação, mas sim permitir que o BC compre títulos emitidos pelo TN e faça um crédito em valor equivalente em conta única da instituição, gerando moeda por meio eletrônico. A ideia é o TN usar o recurso para pagar dívidas por meio de transferências. 

Somente o BC pode emitir moeda e somente o TN pode emitir títulos e pagar as despesas do Governo Federal. No entanto, o BC não pode emprestar dinheiro ao TN. E devemos lembrar que o objetivo na compra ou venda de títulos públicos federais é regular a oferta de moeda e ou a taxa básica de juros da nossa economia, a chamada Selic. Outra questão a ser observada é a existência do Sistema de Metas de Inflação. Como não é possível determinar a quantidade e o preço do dinheiro da economia ao mesmo tempo, o BC deve regular a Selic. Assim, o BC compra e vende títulos, regulando a quantidade de dinheiro para manter a Selic próximo ao que foi definido pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Dadas as explicações, o melhor a se fazer no momento é financiar os gastos extraordinários da pandemia e permitir o financiamento do Tesouro pelo BC. E claro, a redução de juros e a mudança na legislação poderão viabilizar essa medida. Opositores afirmam que existe o risco de descontrole inflacionário, como aconteceu nas décadas de 80 e 90. No entanto, observamos que a contração da economia poderá ser tão nefasta que o risco de inflação se torna pequeno devido à falta de demanda na economia. Além disso, a autoridade monetária tem espaço para expandir a base monetária e refazer a economia. 

A taxa de juros deve mesmo diminuir, dando possibilidades ao TN de vender os Títulos ao BC que, então, entregaria moeda ao TN, que financiaria seus gastos. No longo prazo, pode acontecer uma recompra desses títulos, o que seria mais favorável que um novo endividamento. 

A competência do Governo de emitir moeda traria benefícios sociais, apropriados para reintegrar as pessoas ao ciclo econômico. Alguns governos como dos Estados Unidos e Japão, já emitiram moeda para proteger suas economias, garantindo que a população mais vulnerável fosse amparada pelo Estado. No nosso caso, garantiríamos o auxílio emergencial de R$ 600,00 a brasileiros de baixa renda por três meses. 

É por meio da renda gerada no sistema que as pessoas consomem em lojas, que, por sua vez, compram da indústria e esta última encomenda da agricultura. Isso faz parte da recomposição do ciclo mercantil que, dado diversos entraves, tanto econômicos como políticos, está acontecendo de maneira lenta. Ressalto ainda, que esta não é apenas uma crise na saúde, é uma crise também econômica, em que sofrem os mais vulneráveis, e que deve ser enfrentada com uma intervenção muito mais firme do Estado.





Françoise Iatski de Lima  - mestre em Desenvolvimento Econômico, é professora dos cursos de Economia e Relações Internacionais da Universidade Positivo.

Espaços corporativos: 3 estratégias arquitetônicas para o contexto atual e futuro


O contexto atual em função da pandemia da Covid-19 está levando muitas empresas a repensarem os negócios. Felizmente, muitos aspectos que antes ainda não eram fatores primordiais para muitas organizações começaram a fazer sentido de modo mais intenso, principalmente relacionados com a saúde, segurança do trabalho, sustentabilidade do negócio e do espaço físico (arquitetura).

A saúde foi o pivô deste movimento de mudança, que já era um caminho sem volta, pois fatores como estresse, ansiedade, transtornos mentais, psíquicos e comportamentais já assolavam os espaços de trabalho antes do advento da pandemia. E aliado à saúde, o edifício se relaciona diretamente, pois é a conexão direta com estímulos que o espaço provoca, seja pelo ar que respiramos, pelos materiais empregados, pela iluminação e ventilação, sistemas de resíduos, ruídos, e outros tantos aspectos que influenciam a vida dos colaboradores. Entendo que os espaços arquitetônicos são o cenário onde as empresas atuam, as pessoas realizam as atividades, as máquinas e equipamentos estão instalados, os fluxos operacionais acontecem, os recursos são atribuídos, entre outros.

Em virtude da necessidade de enfrentar este momento ímpar, apresento três estratégias que podem ajudar as empresas e incrementar os espaços físicos.

  1. Espaços de trabalho inteligentes (Smart Workplaces)
Os Smart Workplaces são espaços flexíveis, híbridos e interativos. Abrir a possibilidade de trabalhar 3x2 ou 4x1, por exemplo, possibilita que sejam liberados espaços físicos abertos, favorecendo o distanciamento das pessoas.  Trabalhar três dias em casa e dois dias no escritório, por exemplo, é uma das possibilidades que o trabalho remoto permite, desde que a tecnologia e a segurança remota atendam às necessidades. Espaços de coworking deixam de ser somente destinados para startups e adentram as empresas. Mobiliários ativos e despersonalizados ganham força.

Layouts que favorecem a circulação e movimento corporal são estratégias significativas. Assim, os projetos arquitetônicos dos espaços físicos devem ter projeto especial para considerar as necessidades de acordo com a cultura e política organizacionais, seja no ambiente corporativo, seja no home office.

  1. Espaços de trabalho saudáveis [Health Workspaces]
Rever e adaptar todos os espaços arquitetônicos para que atendam às questões sanitárias é uma das premissas. E para isso, devem ser consideradas questões como distanciamento social, escolha e adequação de materiais, considerações sobre a ventilação, iluminação, conforto higrotérmico, acústico, visual e olfativo.
Conforme pesquisa do International Stress Management Association, o estresse representou 45% de todos os dias de trabalho perdidos por problemas de saúde.  E, consequentemente, essa condição acaba impactando na sua produtividade. Somada à questão de mudanças atuais devido à pandemia, os espaços arquitetônicos requerem um funcionamento cada vez mais saudável.

  1. Espaços corporativos sustentáveis (Sustainable Workplaces)
Os recursos ambientais utilizados em uma empresa referem-se à minimização do uso energético, a preservação dos recursos como água, à redução de resíduos, entre outros. Sobre a gestão patrimonial busca-se a durabilidade, facilidade de manutenção, flexibilidade, adaptabilidade e redução de custos com limpeza e manutenção. Por conforto, saúde e bem-estar, os espaços corporativos devem otimizar os insumos solares, vento e umidade para garantir condições de qualidade para os usuários em períodos frios e quentes, estudo de viabilidade de equipamentos e sistemas, biofilia, e outras estratégias, a fim de atender às premissas da arquitetura bioblimática. Além disso, os espaços devem ser sensíveis aos ruídos internos e externos, permitir acesso à luz do dia e vista ao exterior, dispor de um nível de iluminação artificial conforme NBR ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, garantir uma ventilação eficaz sem odores prejudiciais, entre outros.

À medida que o trabalho for retornando, é preciso que as empresas melhorem a capacidade de combater o vírus, assim como a qualidade dos espaços físicos.
Pensando em tudo que estamos vivendo, encorajar e engajar o cuidado integral com a saúde do colaborador deve fazer parte de um plano entre colaborador e gestor.

A arquitetura e o design de interiores ganham cada vez mais importância não somente porque aumentou o tele trabalho ou home office, mas também porque há uma necessidade em solucionar questões sobre saúde, segurança, tecnologias nos espaços corporativos como um todo. E, portanto, se pensa arquitetura integrada à gestão.

Somar a interatividade, a internet e as tecnologias pode aumentar a inteligência das coisas, favorecendo a dinâmica dos espaços e sistemas mais saudáveis.
E você, está preparado para a nova realidade dos espaços corporativos saudáveis?






Giselle Dziura - Arquiteta e Urbanista, doutora em Arquitetura e coordenadora dos cursos de pós-graduação em Arquitetura do Centro Universitário Internacional Uninter.



Varejo paulistano acumula prejuízo de R$ 16 bilhões durante quarentena


Por isso, empresários não têm condições de arcar com custos de testes laboratoriais para covid-19


De acordo com estimativa da FecomercioSP, em 72 dias de fechamento (até o dia 4 de junho), o varejo paulistano já perdeu quase R$ 16 bilhões, o que significa 6% de todo faturamento esperado para 2020. O prejuízo diário é de cerca de R$ 220 milhões – em média, 30% do total das vendas esperadas diariamente.

Assim, a Federação reforça a inviabilidade de os comerciantes arcarem com os custos de testes laboratoriais para covid-19. Mesmo com a volta das atividades, o tempo de trabalho poderá ser reduzido, somando-se ainda a um cenário econômico comprometido, que deve ser retomado lentamente.

Para a reabertura parcial do comércio, a FecomercioSP pautou suas ações de acordo com as diretrizes do Plano São Paulo e em conformidade com o Decreto n.º 59.473/20 – da prefeitura da capital –, e apresentou sugestões de protocolos de saúde, higiene, regras de autorregulação, fiscalização, política de comunicação e proteção aos consumidores e funcionários.

A proposta construída pela Entidade tomou como base as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre as sugestões para os setores, há previsão do uso de equipamentos de proteção por funcionários e clientes; disponibilização de álcool em gel e cartilha com as diretrizes sanitárias; distanciamento social de 1,5 metro; orientação para que não haja contato físico; horário de funcionamento alternado para os estabelecimentos a fim de evitar aglomerações no transporte público em horários de pico; condições diferenciadas para grupos de risco; restrição de viagens de negócios; proibição de eventos em larga escala; separação de lixo com potencial de contaminação (que contenham luvas e máscaras, por exemplo); e restrições aos serviços de valet nos estacionamentos.

No entanto, a FecomercioSP enviou ofício questionando o ônus da realização de testes laboratoriais para covid-19 ao setor privado, tal como apontado no decreto publicado pela Prefeitura de São Paulo – uma vez que o empresariado já passa por uma crise sem precedentes e tem dificuldade de manter os negócios, principalmente no momento da retomada.

Diante desse requisito estabelecido pelo governo municipal, a Federação contemplou tal orientação na proposta de protocolo enviada, em que o teste amostral do quadro de funcionários que não apresentem sintomas seria recomendável, e não obrigatório, às empresas.

A FecomercioSP segue em diálogo com o Poder Público com o objetivo de evitar o repasse desse custo para o setor empresarial.
 


Dia dos Namorados: 6 em cada 10 lojistas preveem queda de 40% nas vendas, diz pesquisa

6 em cada 10 lojistas preveem queda de 40% nas vendas no Dia dos Namorados


Vestuário, perfumaria e chocolates podem ser os setores mais procurados pelos consumidores, mesmo com desempenho negativo esperado



As vendas para o Dia dos Namorados devem chegar a um desempenho negativo de 40%, percentual diferente dos anos anteriores, devido a pandemia do novo coronavírus, de acordo com pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo).

Os dados da pesquisa apontam que 60% dos lojistas preveem a queda de 40% nas vendas, já  40% dos empresários consideram desempenho negativo de 20% nas compras para o Dia dos Namorados.

Para os lojistas, os setores que podem manter as vendas são vestuário, perfumaria e chocolates. A data é considerada a terceira mais importante para o varejo. “A criatividade na divulgação dos produtos, por meio do e-commerce, redes sociais ou market place, pode fazer a diferença no ato da compra do consumidor”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

Cerca de 45% das vendas podem ser realizadas por redes sociais, 30% por meio de e-commerces individuais de cada negócio, e outros 25% por intermédio de Market places.

 A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo


Check Point descobre campanhas que usam currículos e formulários médicos para disseminar Trojans bancários


Os arquivos maliciosos de CVs e formulários são anexados e enviados por e-mail carregando os malwares ZLoader  e IcedID para roubo de dados pessoais e bancários


Os pesquisadores da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora global líder em soluções de cibersegurança, descobriram arquivos maliciosos disfarçados de currículos (CVs), os quais são anexados no formato Microsoft Excel e enviados por e-mail com as seguintes linhas de assunto: "candidate-se a um emprego" (“applying for a job”) ou "referente a trabalho" (“regarding job”). Na mensagem do e-mail é solicitado ao destinatário que ative o conteúdo e, assim, após essa ativação, a vítima é infectada pelo famoso malware ZLoader, um Trojan bancário e uma variante do malware Zeus, que visa especificamente roubar credenciais de clientes de instituições financeiras.

Por meio do malware ZLoader, os cibercriminosos fazem com que as vítimas desistam de suas senhas bancárias para que, dessa forma, realizem transações financeiras ilícitas a partir do dispositivo legítimo de um usuário. O malware também os ajuda a roubar as senhas e cookies armazenados nos navegadores da vítima. Recentemente, os pesquisadores da Check Point identificaram que, devido às altas taxas de desemprego, as pessoas se tornaram vulneráveis a golpes e ataques de phishing e, agora, constataram que:

. Em maio, 250 novos domínios contendo a palavra “emprego” foram registrados, sendo que 7% desses domínios registrados eram maliciosos e outros 9% eram suspeitos;
· O número de arquivos maliciosos no formato de CV dobrou nos últimos dois meses;
· Houve aumento de 16% nos ataques de malware em geral em comparação com março e abril de 2020.

Figura 1: Fazer o download das instruções do que parece ser um currículo inofensivo, mas, na verdade, é malicioso


Formulários maliciosos de licença médica

As campanhas que usam CVs como vetor de ataque não são as únicas que estão ocorrendo no momento. Os pesquisadores da Check Point também identificaram uma campanha que usa formulários maliciosos de licença médica entregues com o malware IcedID, um outro Trojan bancário que rouba os dados financeiros dos clientes de bancos, de empresas de cartões de pagamento, provedores de serviços e sites de comércio eletrônico.

O IcedID visa induzir as vítimas a enviarem suas credenciais em uma página falsa que está direcionada ao servidor de um atacante. Os documentos foram enviados por e-mail com as linhas de assunto: “A seguir, um novo Formulário de Solicitação de Empregado para licença dentro da Lei de Licença Médica e Familiar (FMLA - Family and Medical Leave Act, lei dos EUA)”. Os e-mails foram enviados de diferentes domínios do remetente, como "medical-center.space", de modo a induzir as vítimas a abrirem os anexos maliciosos.

“À medida que o desemprego aumenta, os cibercriminosos não param um minuto sequer. Eles estão usando currículos para obter informações confidenciais, especialmente no que diz respeito a dinheiro e serviços bancários. Recomendo fortemente que qualquer pessoa que abrir um e-mail com um CV anexado pense duas vezes antes de fazê-lo, pois poderá ser algo do qual se arrependerá”, reforça Omer Dembinsky, gerente de inteligência de dados da Check Point Software Technologies.


Prosseguem os ataques relacionados ao Coronavírus

No mês de maio, os pesquisadores verificaram uma média de mais de 158 mil ataques relacionados ao Coronavírus por semana que, se comparado a abril, registrou uma queda de 7%. Nas últimas quatro semanas, 10.704 novos domínios relacionados ao Coronavírus foram registrados, sendo 2,5% deles maliciosos (256) e outros 16% (1.744) eram suspeitos.

Ciberataques semanais relacionados ao Coronavírus



  
Domínios sob tema Coronavírus registrados semanalmente


Dicas para proteção 
  1. Cuidado com domínios semelhantes: verifique erros gramaticais em e-mails ou websites, e remetentes de e-mail desconhecidos.
  2. Seja cauteloso com remetentes desconhecidos: avalie os arquivos recebidos via e-mail provenientes de remetentes desconhecidos, especialmente se pedirem para realizar alguma ação que normalmente não executaria.
  3. Use fontes autênticas: verifique se está comprando mercadorias de um website autêntico e confiável. Uma maneira de fazer isso é NÃO clicar nos links promocionais recebidos por e-mail e, em vez disso, pesquisar no Google a loja on-line desejada e clicar no link na página de resultados do Google.
  4. Cuidado com as ofertas “especiais”: “Uma cura exclusiva para o Coronavírus por US$150” não é realmente uma oportunidade confiável. Neste momento, não existe nenhuma cura para o Coronavírus e, mesmo que houvesse, claramente não será oferecido via e-mail.
  5. Não reutilize senhas: Certificar-se de que não reutilizará as mesmas senhas entre aplicações e contas.

Além disso, as empresas devem buscar prevenir ataques de dia zero, que exploram vulnerabilidades ainda não publicadas de sistemas, através de arquitetura de segurança cibernética de ponta a ponta, bloquear sites falsos usados para phishing e fornecer alertas a seus usuários sobre a reutilização de senha em tempo real.






Check Point Software Technologies Ltd.


Cinco medidas para evitar que o planeta entre em colapso



Pixabay
Especialistas alertam para a relação entre ação humana no planeta e surgimento de pandemias


Os impactos das ações humanas no surgimento de pandemias como a do novo coronavírus é um tema recorrente no meio acadêmico e científico. A renomada primatologista britânica Jane Goodall, de 86 anos, que dedicou sua vida à defesa dos animais e do meio ambiente, defende a ideia que o “desprezo” pelo meio ambiente causou a crise do novo coronavírus. De acordo com o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental (PGAMB) da Universidade Positivo (UP), Maurício Dziedzic, esta não foi a primeira vez na história da humanidade e não será a última em que a vida da população fica ameaçada por uma pandemia. Ele recorda que a migração de doenças de animais para humanos vem desde a Era Medieval: peste bubônica, raiva, ebola e, mais recentemente, a gripe aviária, são alguns exemplos. “Se o ser humano não mudar o seu modo de vida e o modo de conduzir a sua existência no planeta, essa lista de doenças só vai crescer – e rapidamente. Está provado que o planeta não está pronto para isso, haja vista o número de mortos e desamparados por conta da pandemia”.

No entendimento do coordenador, o formato mais comum de perseguir riqueza e poder sem se importar com as consequências, levou o planeta “à beira do abismo”. Dziedzic admite o receio de que toda a gravidade do momento atual ainda não mude a humanidade. “Apesar de toda a tragédia, tem muita gente que duvida que isso é grave, e não aproveita a oportunidade de aprender com os erros alheios”. Para o planeta sair fortalecido, ele sugere cinco pontos a serem trabalhados por todos:


1 - Individual - Menos consumismo. Reduzir a busca desenfreada de ter sempre o mais novo, o maior, o mais bonito, um de cada. Dar mais ênfase ao ser do que ao ter.


2 - Coletivo - O que se faz em uma parte do planeta vai afetar outras. Pensar que o planeta é compartilhado. Parar de querer levar vantagem em tudo. Pensar que o planeta é compartilhado e cada um tem que fazer a sua parte para mantê-lo em boas condições. 


3 - Político - O poder público deve atuar em prol do bem comum, não em busca de vantagens políticas, poder e vantagens financeiras. "O governante precisa assumir o papel de representante do povo e trabalhar pelo bem comum, o que tem sido raro em vários cantos do planeta", argumenta Dziedzic.


4 - Privado - Na iniciativa privada, as empresas podem equilibrar a busca incessante pelo lucro com a justiça social. É claro que a empresa precisa sobreviver, precisa ter lucro, mas o lucro não precisa crescer o tempo todo e se buscar cada vez melhores resultados financeiros; dá para pensar em distribuir esses ganhos entre quem faz a organizaçãoque são as pessoas. "Se todo mundo crescer junto, a empresa vai sobreviver e a longo prazo ser tornar mais lucrativa, porque terá mais pessoas em condições de consumir os seus produtos", ressalta.


5 - Internacional - É preciso buscar um acordo, uma boa convivência planetária. Um conglomerado de governantes nacionais que se reúnam pelo bem do planeta, deixando de priorizar somente o lucro e o poder.

Para 85% dos brasileiros, proteção do meio ambiente deve ser prioridade na retomada pós-pandemia


Apesar de apontarem responsabilidade do governo, 4 em cada 10 admitem que assunto não faz parte de suas preocupações pessoais


Uma pesquisa realizada pela Ipsos para o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 05 de maio, comprovou que a pauta da preservação ambiental não perdeu sua relevância, mesmo em um cenário de pandemia. Na opinião de 85% dos brasileiros, a proteção do meio ambiente deve ser uma prioridade do governo no plano de recuperação do país pós-Covid-19. O estudo ouviu participantes de 16 países, sendo 1000 no Brasil.

A população que mais espera atitudes governamentais no que diz respeito à defesa do verde é a da China, com 91%. Em segundo lugar, estão, empatados, a Índia e o México, com 89%. Com 85%, o Brasil ficou em terceiro. Por outro lado, Alemanha (55%), Japão (61%) e a Rússia (62%) foram os países cujos entrevistados demonstraram menor interesse na pauta ambiental.

Um dos motivos pelo qual a maioria esmagadora dos ouvidos brasileiros enxerga a relevância da proteção do meio ambiente no contexto atual pode estar relacionado à uma preocupação com o próprio bem-estar. No Brasil, 85% acreditam que problemas como degradação ambiental, poluição, desmatamento e mudanças climáticas representam uma séria ameaça à saúde.

Novamente, os chineses estão no primeiro lugar – considerando 16 países – entre os que mais concordam com a premissa: são 93%. Em seguida vêm México, com 91%, e África do Sul, com 90%. Quem menos acredita que as questões ambientais podem gerar impacto na saúde são os Estados Unidos (77%), Austrália e Japão (ambos com 81%) e Canadá (83%).


De quem é a responsabilidade?

Apesar de a maior parte dos entrevistados brasileiros concordarem na importância da pauta verde para o futuro, os resultados do levantamento apontam para um paradoxo. Embora 85% defendam que o governo deve priorizar a preservação do meio ambiente na retomada pós-pandemia de coronavírus, 41% dos ouvidos no Brasil admitem que o tema da proteção ambiental não está na sua própria lista de prioridades no momento.
Na Alemanha e na França, apenas 28% afirmam que não priorizam o tema. Na segunda posição, está o México, com 33%; a Espanha ficou em terceiro, com 35%. Na contramão destes países, os participantes da Índia (67%), da Itália (65%) e da Rússia (58%) apresentam maior descaso com o assunto atualmente.

A pesquisa on-line foi realizada com 16 mil entrevistados de 16 países, no período de 21 a 24 de maio de 2020. A margem de erro é de 3,5 p.p..





Ipsos

Empresário proativo tem mais chance de superar crise


Negociar com credores e fidelizar clientes são estratégias recomendadas pelo advogado e economista Alessando Azzoni


Com o anúncio do governo do Estado de São Paulo de flexibilização da quarentena pelo coronavírus e reabertura de atividades econômicas, os empresários e comerciantes devem adotar medidas sanitárias rígidas para proteger clientes e funcionários. Uso de máscaras, aplicação de testes e reestruturação de espaços para evitar aglomerações são alguns exemplos.

Mas ter uma postura proativa nesse momento é tão importante quanto todos esses cuidados para que a recuperação dos negócios seja realmente efetiva. De acordo com Alessandro Azzoni, advogado, economista e professor de Direito na Universidade Nove de Julho (Uninove), a reabertura é necessária pela dificuldade de uma empresa se manter ativa por mais de 60 dias com as portas fechadas, mas deve ser feita com cuidado e planejamento. "Seguir as regras determinadas pelos governos, como uso de máscaras, atendimento limitado de pessoas, distanciamento pessoal e escalas de equipes para evitar aglomerações, mesmo com o custo que isso acarreta, é importantíssimo para que a empresa não tenha um problema mais grave ainda, que é o afastamento dos funcionários e contaminação de clientes", destaca ele.

Para Azzoni, o tempo de recuperação de cada empresa dependerá da situação dela antes e durante a pandemia. "As empresas já vinham sofrendo com os processos recessivos. Em 2015 houve uma queda de 3,8% do PIB; em 2016 a baixa foi de 3,3%, com retomadas em 2017, 2018 e 2019 (avanços de 1%, 1,1% e 1,1% respectivamente) e agora, que o cenário ensaiava sair de um quadro recessivo, veio essa crise pandêmica, mas muitas delas já estavam em endividamento com financiamentos e empréstimos", explica.

A abertura da economia será gradual, segundo ele, porque as pessoas não sairão gastando impulsivamente, já que têm preferido guardar dinheiro por ora. "Em março houve um superávit de R$ 30 bilhões, mostrando que a população está querendo formar um colchão de liquidez para uma crise ou para emergências, mas todo faturamento registrado nessa retomada ajuda na economia", pondera. Já as empresas que tiveram seu faturamento alterado durante a pandemia, mas se mantiveram atentas às necessidades de seu público, têm mais chance de se recuperar da crise econômica. "Elas terão baixa no fluxo alterado, mas podem sobreviver. O tempo de recuperação vai depender do comportamento do consumidor e da própria empresa. Primeiro porque o consumidor agora está mais consciente pelo fato de não ter saído tanto às compras. Com e-commerce, as pessoas tendem a pensar um pouco mais, é bem diferente daquela compra por impulso em uma loja de rua ou no shopping", destaca Azzoni.

Nesse modelo de relação, analisa o economista, uma parcela baixa de comerciantes se preocupava com a fidelização do seu cliente, porque havia esse movimento natural de pessoas no mercado. Durante a pandemia, mesmo com dificuldades, as empresas que se conectaram com o cliente saíram na frente porque conseguiram atender as necessidades dessas pessoas. "Se um empresário nunca fidelizou, não abriu um canal conversação e agora espera o cliente voltar, pode ser que isso não aconteça porque a mentalidade mudou e outros fizeram essa aproximação. Agora é muito importante lembrar-se do cliente, começar a fazer contato e recuperar sua base", ensina.

Ainda no quesito recuperação, outro aspecto que demanda atitude é a renegociação de pagamentos para manter o caixa ativo. Isso deve ser feito com transparência e planejamento, aconselha Alessandro Azzoni. "Não há dados exatos sobre como a crise pandêmica impactará a economia, mas medidas protetivas foram adotadas, como impedimento de negativação de empresas e de pessoas por 90 dias e proibição de despejos, por exemplo". Com a volta do controle de crédito, será possível ter uma noção melhor do cenário, mas muitos comércios entrarão com pedido de recuperação judicial, chegando ao fechamento ou decretação de falência. “As empresas que sempre conseguiram honrar seus pagamentos, que não recorreram a empréstimos bancários e sempre usaram recursos próprios terão uma margem bancária melhor”, avalia o economista.

Mas isso não significa que as demais não possam conseguir. "O que elas devem fazer é ser transparentes. Os credores sabem de toda a dificuldade do momento. Omitir-se ou se tornar indisponível pode parecer má-fé. Portanto, é hora de ligar para o credor, seja ele banco, fornecedor ou locador de espaço, e explicar que perdeu faturamento, pedir prazo, dar estimativas e informar sua situação", ensina Azzoni. "Ao fazer um planejamento mostrando ao credor a sua forma de sair da situação, como se fosse uma recuperação extrajudicial, o empresário deixa o credor mais tranquilo com sua honestidade e ganha tempo”. O mecanismo da renegociação, segundo ele, movimenta bilhões no país e é atrativo: no final de 2019, o Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizaram uma ação de negociações em massa que resultou 60% a mais em acordos de renegociação e movimentou R$ 4,5 bilhões, mesmo com descontos de 65% em dívidas a serem pagas em até 58 parcelas.

As previsões são de que somente em 2022 o país tenha um cenário um pouco mais positivo, para o comércio e para outras áreas. "Este é um ano de sobrevivência econômica. As empresas que conseguirem se adaptar mantendo-se produtivas saem de 2020 com grande aprendizado, com nova fatia de mercado e nova estruturação", finaliza.






Alessandro Azzoni - advogado, economista, especialista em direito ambiental, com atuação nas áreas do Civil, Trabalhista e Tributária. É mestre em Direito da Universidade Nove de Julho, especializado em Direito Ambiental Empresarial pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU). Graduado em direito pela FMU. Bacharel em Ciências Econômicas pela FMU.  Professor de Direito na Universidade Nove de Julho (Uninove). É Conselheiro Deliberativo da ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Coordenador do NESA –Núcleo de Estudos Socioambientais – ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Conselheiro membro do conselho de Política Urbana - ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Membro da Comissão de Direito Ambiental OAB/SP.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Dermatologista ensina 5 dicas infalíveis para cuidar dos cabelos em casa durante a quarentena



A dermatologista e especialista em estética capilar Dra. Hellisse Bastos ensina 5 dicas para cuidar dos cabelos em casa e manter a saúde e beleza dos fios durante a quarentena.



Domar as madeixas nem sempre é tarefa fácil. Principalmente agora com a pandemia do novo coronavírus onde muitos salões de beleza estão fechados por determinação dos governos locais, no intuito de conter a pandemia. Mas saiba que é possível mesmo em casa durante a quarentena cuidar dos cabelos.

A dermatologista e especialista em estética capilar Dra. Hellisse Bastos ensina 5 dicas para cuidar dos em casa e manter a saúde e beleza dos fios durante a quarentena. Confira:


1- Faça a esfoliação do couro cabelo

É possível esfoliar o couro cabeludo em casa, removendo células mortas e colaborando para a renovação capilar. Para isso, use açúcar cristal , vinagre de maçã e mel. Prepare um esfoliante com esses ingredientes e esfolie o couro cabeludo.  Indicado principalmente para fios com tendência a descamação.


2- use toalhas de algodão para envolver os cabelos após lavar

O uso de tecidos de algodão para envolver os cabelos gera menos atrito para reduzir o frizz. Prefira sempre toalhas de tecido natural em vez de sintéticos. Isto ajuda o couro cabeludo a “respirar”, já que tecidos sintéticos são prejudiciais à respiração da pele.


3- Evite uso frequente de escovas e chapinhas

Apesar da necessidade deste procedimento em alguns casos, as temperaturas altas da chapinha e do secador danificam o fio de cabelo e provocam frizz após o uso. Por isso, quando for usar em ocasião especial não esqueça de usar um creme protetor térmico.

Uso de chapinha e secador frequentemente danificam o fio e com o tempo ficam quebradiços, sem brilho, tendendo a piorar o frizz por excesso de radiação eletrostática, causando também aumento as pontas duplas. 


4- Diluir o shampoo em um pote com água

Essa dica poucos conhecem. No inverno é bom diluir o shampoo em um pote com água antes da aplicação. Esse detalhe faz a diferença para não deixar os cabelos ressecados ou impregnados do produto, deixa os fios mais soltos e não prejudica a nutrição natural dos fios.


5- Hidrate seus cabelos uma vez por semana

Se não quiser usar hidratantes industrializados, as melhores receitas caseiras são fazer uso de óleo de coco , óleo de amêndoas, babosa e iogurte natural. Aplique, deixe agir por 10 a 15 minutos e enxágue.




Fabiano de Abreu

Especialista norte-americana dá dicas para tratar irritações na pele causadas por máscaras em tempos de COVID-19



A pandemia de COVID-19 obrigou muitas pessoas a usarem máscaras, e isso pode tornar mais comuns os casos de irritação na pele do rosto. A dermatologista da Mayo Clinic, Dawn Davis, M.D., explica por que isso acontece e dá dicas sobre como evitar e tratar a irritação.  

"As pessoas estão apresentando irritação e fricção na ponte nasal, atrás dos ouvidos e talvez debaixo do queixo", diz a Dra. Davis. "Isso acontece devido ao uso natural, mas também porque as máscaras ficam apertadas, o que é feito com a melhor das intenções, mas pode estrangular a pele."

Ela explica que a máscara não deve ficar frouxa e deve ser usada com firmeza contra a pele, mas não tão apertada a ponto de causar lesões na pele. A Dra. Davis também recomenda o uso de óxido de zinco.

"É aquela substância química branca, hipoalergênica, que vem na pomada sem cheiro usada em bebês que usam fraldas", esclarece ela. "Ele contém propriedades anti-inflamatórias muito boas, e você pode aplicar uma fina camada na ponte nasal, atrás dos ouvidos ou debaixo do queixo, locais onde a máscara faz fricção."

Ela acrescenta que isso funciona como uma barreira contra a fricção, sem afetar nem diminuir a eficácia da máscara.

A Dra. Davis ensina que o primeiro passo para o uso da máscara em peles sensíveis é lavar e secar o rosto, depois passar um hidratante hipoalergênico próprio para o rosto. Passe a loção ou creme duas vezes, deixando uma camada espessa.

"Em seguida, pegue uma toalha de rosto embebida em água e vinagre e deixe sobre a pele nas áreas irritadas por uns 15 minutos", explica a Dra. Davis. A receita dela para a mistura de vinagre é colocar uma colher de chá de vinagre branco em um copo ou tigela pequena de água morna, encharcar uma toalha de rosto limpa, depois aplicar sobre a pele.

"Repita umas duas ou três vezes por dia, se possível, e você verá que esse método de hidratação é muito eficiente", afirma ela.

Além disso, problemas na pele do rosto e do pescoço não relacionados à COVID-19, nos pontos onde a máscara entra em contato ou faz fricção, têm maior probabilidade de aumentar com a fricção da máscara e com o suor, já que algumas pessoas sentem calor ao usar a máscara. Os exemplos incluem acne, rosácea e psoríase.

Nesses casos, a Dra. Davis incentiva as pessoas a:

·         Lavar o rosto com delicadeza usando água e sabão, duas vezes ao dia.

·         Usar os medicamentos, conforme prescrição.

·         Consultar um dermatologista ou profissional da área de saúde se surgirem novas erupções cutâneas ou se a condição atual da pele mudar de aparência ou não responder ao tratamento.

A Dra. Davis também enfatiza que as máscaras de algodão devem ser lavadas, para que fiquem limpas. Ela diz que lavar à mão é melhor para conservar a máscara. Porém, lembre-se de lavar da forma correta, com água quente e sabão.

A Dra. Davis oferece outros lembretes, incluindo:

·         Substituir as tiras ou o elástico, conforme necessário, se houver desgaste.

·         Substituir a máscara se ela rasgar ou furar.

·         Colocar a máscara sobre o nariz e a boca (e não só sobre a boca).

Não se esquecer de possíveis irritações atrás das orelhas e debaixo do queixo.



Posts mais acessados