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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Você exagera nas compras?



Caso você se considera um comprador compulsivo, busque ajuda de um especialista.
 
Já é dezembro, o Natal está aí e com o 13º terceiro, muitas pessoas aproveitam para comprar presentes para amigos e familiares. Porém, é preciso tomar cuidado para não sair do controle e acabar comprando coisas demais, fazendo com que você gaste mais do que têm, contando ainda, que o Brasil vive um período onde a economia não está favorecendo as compras. Entretanto, é principalmente nessa época de final do ano que, quem sofre por comprar compulsivamente, piora.

De acordo com a psicóloga Carla Ribeiro, existem algumas formas de você identificar se uma pessoa está gastando além da conta. A mais fácil, teoricamente, é ver o comportamento dela. “Caso um homem ou uma mulher sofra com o vício de comprar, esse sujeito sempre vai exibir a roupa nova. Uma camisa, calça ou tênis novos sempre chamam a atenção. Por isso, se a cena se repetir muito, pode começar a desconfiar que esse ato de comprar seja uma reação psicológica da pessoa”, afirma.

A especialista revela que as pessoas que compram demais sofrem com esse vício, da mesma forma que os alcoólatras, por exemplo. “Uma das poucas formas de sentir prazer é comprando alguma coisa. Então a ansiedade sempre domina e toma conta da cabeça do indivíduo, que não consegue ficar bem até adquirir algo novo. E esse descontrole resulta em um problema financeiro e emocional também, pois geralmente as emoções como tristeza e raiva ou até mesmo vazios como a depressão são sensações ocultada por essa vontade de consumir”, explica.

Assim, Carla destaca três dicas para tratar esse estímulo constante e fazer com que suas contas não fiquem no vermelho:


1) Coloque tudo no papel

Uma forma excelente de controlar custos é colocando tudo no papel. Ou seja, anotar cada conta que você está pagando é a maneira mais completa de você ver o quanto e no que gasta. Por isso, ter um caderninho e uma caneta na sua bolsa pode ser sempre útil nesse combate dos compradores compulsivos. Isso pode ajudar ainda mais pelo período de crise que vivemos em nosso país porque assim você vai identificar também produtos que estão mais caros, além de perceber o que é realmente necessário e o que pode ser trocado.


2) Fique atento!

Esteja sempre alerta às pessoas ao seu redor. Preste atenção se ela busca consumir para tenta esconder e se livrar dos sentimentos ruins. Isso pode ser difícil, ainda mais na sociedade atual onde comprar é um ato muito aceito e divulgado. Porém, fazer isso de maneira exagerada é, para essas pessoas, a única forma de se satisfazer com a vida que tem. Por isso, fique de olho para ver se alguém próximo está com essa compulsão por compras.


3) Procure uma ajuda profissional

Uma das principais dificuldades é fazer com que a pessoa tenha consciência de que isso é um problema e deve ser combatido. Por isso, não existe um tempo de recuperação exato. Assim, o quanto antes a pessoa assumir que enfrenta esse obstáculo em sua vida, mais cedo ela vai melhorar. É um processo longo, que precisa ter uma orientação especializada no assunto, para que seja feita uma análise profissional do comportamento e das emoções da pessoa envolvida.  




Carla Ribeiro - Psicóloga Clínica e Hospitalar voltada para Saúde do Homem
Endereço: Av. Nelson Cardoso, 1149 - sala 1213, Jacarepaguá (Taquara), Rio de Janeiro/RJ.

Você sabe conviver com as manias do outro?

 Divulgação


Um tema recorrente na questão dos relacionamentos é: como conviver com as manias do outro? Mas, espere aí... Será que o que incomoda é mesmo uma mania, ou estamos apenas julgando o que é diferente daquilo que nós fazemos?


Segundo a orientadora emocional Camilla Couto, que realiza um trabalho para mulheres e com foco em relacionamentos, o assunto “manias” é um tema que sempre surge quando se conversa sobre casais: “gosto muito dele, mas detesto quando ele faz isso ou aquilo – quem já não ouviu ou falou uma frase parecida?”, pergunta Camilla. A questão é: “cada pessoa tem seus gostos, jeitos e costumes próprios, vindos do convívio familiar, da educação que recebeu e da forma como vive. Somos todos diferentes. Partir da premissa de que os costumes do outro são manias, então, não seria julgar aquilo que é diferente dos nossos próprios hábitos? É bom pararmos um pouco para pensar sobre isso”.

Camilla enfatiza que, quando o assunto é manias, devemos refletir sobre dois pontos importantes: “o primeiro deles diz respeito às expectativas. Quando pensamos em alguém com quem nos relacionar ou quando estamos conhecendo alguém novo, inevitavelmente idealizamos, criamos uma imagem de como gostaríamos que a pessoa fosse, sonhamos com o parceiro ideal. Acontece que, aos poucos, vamos percebendo que o outro é diferente daquilo que havíamos imaginado. Descobrimos, inclusive, que ele tem algumas manias! Mas o que a gente tem que aprender a observar e a levar em conta é o quanto existe de projeção nossa nessas tais manias. Ou seja, o quanto estamos julgando o outro por uma imagem idealizada que criamos no nosso plano mental. Ninguém é perfeito, certo”?

O segundo ponto se refere às nossas próprias manias, “isto é, ao nosso próprio modo de levar a vida, aos nossos hábitos e costumes, especialmente depois de ficarmos um tempo sozinhos. Isso vale muito para quem já teve um relacionamento mais longo, se separou e aí volta, depois de um período, a se relacionar. No processo de juntar caquinhos de relacionamentos desfeitos e embarcar em novas relações, precisamos tomar cuidado para não carregar costumes e hábitos do parceiro anterior (ou do casal) e nem gerar crenças limitantes sobre o amor. Cada pessoa é diferente e única”.

Camilla explica que, nesse panorama, podemos, por exemplo, julgar alguém por ter um hábito parecido com o de um parceiro anterior: “muitas vezes, nosso emocional ferido esquece que pessoa não terá necessariamente o mesmo comportamento que a outra pelo simples fato de terem uma ‘mania’ em comum. Hábitos e valores nem sempre estão conectados. Portanto, antes de julgar, criticar ou se desencantar, é preciso realmente se propor a conhecer o outro. Não são atitudes isoladas de uma pessoa que a definem, mas sim, o conjunto delas”.


Por que uma toalha em cima da cama pode incomodar tanto?

Você se incomoda quando seu parceiro deixa a toalha úmida em cima da cama após tomar banho? Ou então, quando ele deixa a pasta de dentes destampada? Por que atitudes como essas podem incomodar tanto? Segundo a orientadora, primeiro, porque são diferentes daquilo que nós fazemos: “quem também deixa a toalha em cima da cama ou a pasta destampada, dificilmente se importará com esses hábitos do parceiro”. Para ela, quem cobra demais do outro, cobra, geralmente, de si mesmo. “Será que, no fundo, não estamos punindo o outro por algo que a nós não foi ou não é permitido fazer? Será que não existe alguém lá dentro de nós apontando o dedo, enquanto nós mesmos desejaríamos ser mais relax com a vida”?

Relacionamentos com cobranças e julgamentos se tornam pesados e difíceis de engatar. Então, tente fazer uma análise das manias do seu parceiro: “será que não dá para ir conversando, se ajeitando juntos e entrando em alguns acordos? A relação ganha, vocês dois ganham, e o amor vence”, finaliza.





Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.


Aprenda como alcançar suas metas a partir do raciocínio, criatividade e emoção


Com base no autocoaching, sigo caminhos de autoconhecimento, autodesenvolvimento e estratégias para que cada dia possa ser aproveitado da melhor forma possível. Mas com a rotina corrida que levamos nos dias atuais, fica complicado falar sobre como lidar com desafios e metas diárias com motivação dado que a agenda de compromissos, pessoais e profissionais, por vezes nos engole.

Por este motivo, é hora de fixar um dia da semana para reservar 15 minutinhos e montar um Mapa Mental semanal com as suas prioridades. Esse mapa é uma estratégia objetiva e simples de organizar e registrar informações, desenvolvido pelo Tony Buzan, um psicólogo inglês. Além de ajudar no raciocínio e estimular a criatividade, essa técnica auxilia o processo de memorização e aprendizado a longo prazo.

Para montar o seu, pegue uma folha em branco e a coloque na posição de paisagem. No centro dela, escreva qual o seu principal objetivo para a semana. A partir do seu objetivo, puxe linhas para cada meta que deseja alcançar. Para cada meta, faça mais linhas que te indiquem o que precisa ser feito para que ela seja realizada.

A ideia é que você não faça apenas uma lista, como de costume, pois essa forma trabalha apenas um lado do cérebro, o do raciocínio. Com o Mapa Mental, você exerce os dois lados cerebrais, unindo razão, criatividade e emoção.

Com tudo disposto na folha, o acesso às suas prioridades será fácil e rápido. Para além disso, defina também até cinco metas diárias. Esse número é estratégico porque cabe na nossa mão, diminuindo as chances de esquecermos o que precisamos realizar. Ao final do dia, veja quais metas conseguiu, ou não, atingir. É importante mensurar o percentual de alcance diário. Se você alcançou as cinco, 100%, se alcançou 4, 80%, e assim por diante.
Se ainda assim, os resultados não estiverem sendo como o esperado, eu tenho mais uma dica que aprendi com o professor, coach e youtuber, Geronimo Theml, que é o DRD - Descarregar, Reunir e Distribuir.

Descarregue em um papel toda a sua rotina, porque, provavelmente, é o grande número de tarefas diárias que tira sua atenção e foco em alcançar as metas do dia a dia. Na sequência, reúna os tipos das atividades, ou seja, e-mails, tarefas domésticas, redes sociais, estudos, e assim por diante. A partir desses dois levantamentos, distribua durante o dia e a semana, as atividades que você precisa desenvolver.

Tente se superar cotidianamente e assim as chances de alcançar totalmente suas metas ficarão maiores e mais sólidas.

Vou dar um exemplo pessoal: eu defini que eu só devo usar o WhatsApp para assuntos pessoais, antes das 08h e depois das 20h. Claro que algumas vezes durante o horário de almoço, se eu tiver um tempinho, dou uma olhada rápida nas mensagens. Mas a ideia é seguir o que está definido para não desfocar das metas.

Se você estiver com alguma dúvida sobre como montar seu Mapa Mental, no meu site você encontra dicas para desenvolver o seu ! E antes de definir um dia fixo, que tal parar 15 minutos agora e fazer um para a próxima semana?

Está em suas mãos ter maior produtividade e maior gestão do tempo. Chega de desculpa, é hora de se responsabilizar e ter cada dia o seu melhor dia.





Bia Nóbrega


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