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sexta-feira, 6 de setembro de 2019

CPFL Paulista alerta para riscos de acidentes domésticos com energia elétrica


Instalação de antenas de TV está entre as causas fatais que cresceram em 2018, em comparação ao ano anterior, de acordo com estudo da ABRADEE


A energia elétrica é um bem fundamental para o funcionamento de uma residência, proporcionando conforto e qualidade de vida. Mas, assim como seu uso deve ser racional, para evitar desperdício, os cuidados com a segurança na hora de usar a energia são essenciais, pois os acidentes podem deixar sequelas, e em muitos casos, ser fatais.

Dados da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) mostram aumento de 3% no número total de acidentes com morte em decorrência da rede elétrica em 2018, na comparação com o ano anterior. No total, o ano passado, foram 891 ocorrências em todo o país, com 271 vítimas fatais, contra 252 casos em 2017.Entre as causas mencionadas estão empinar pipa próximo a rede elétrica, com 6%, einstalações de antenas de TV, com 4% das ocorrências do ano passado.

Como forma de alertar seus 4,5 milhões de clientes para o uso seguro da energia, a CPFL Paulista, distribuidora do Grupo CPFL Energia que atende 234 municípios no Estado de São Paulo, destaca alguns cuidados que os consumidores devem ter em casa, especialmente no inverno, quando, por exemplo, equipamentos de aquecimento são mais utilizados.

Confira a seguir as principais orientações de segurança da CPFL Paulista:

  • Nunca ligue vários equipamentos em uma única tomada. Evite o uso de benjamins;
  • Nunca deixe que crianças tenham acesso a equipamentos elétricos;
  • Evite o uso de extensões. Mas quando precisar, verifique se as mesmas são compatíveis com a potência dos equipamentos a serem ligados e depois de usá-las não as deixe soltas pela casa;
  • Proteja as tomadas para que crianças e animais não tenham acesso;
  • Não coloque aquecedores atrás de cortinas ou em lugares úmidos. Procure deixá-los perto das paredes mais frias para uniformizar o aquecimento, mantendo o ambiente confortável;
  • Quando utilizar lençol térmico, antes de dormir certifique-se que está desligado;
  • Antes de ligar novos aparelhos elétricos verifique se as instalações elétricas são compatíveis com a potência indicada;
  • Mantenha as instalações elétricas em boas condições;
  • Se você não é especialista, contrate profissionais habilitados para a execução de serviços elétricos;
  • Atenção ao instalar antenas, procure fazer qualquer instalação longe da rede elétrica:
  • Jamais faça ligações clandestinas ou irregulares. Além de estar cometendo um crime você colocará a sua família em risco;
  • Redobre a atenção com crianças ao brincarem com pipas.

Guardião da Vida

O grupo CPFL Energia desenvolve campanhas permanentes de alertas e orientações. Desde o começo de 2019, está em andamento a campanha “Guardião da Vida”, voltada a todos os clientes dos municípios de sua área de atendimento.

O objetivo é conscientizar a população para os perigos que o mau uso da energia elétrica pode representar e a importância de se tomar todos os cuidados. Quem quiser saber mais pode acessar www.guardiaodavida.com.br, onde é possível ver dicas e orientações para o dia-a-dia do ambiente doméstico e profissional. A campanha também está sendo veiculada em emissoras de rádio e TV e nas mídias sociais.



Blefe ou recessão? Entenda a estratégia de Donald Trump



É mesmo possível uma recessão do mercado americano nos próximos meses? Essa notícia se espalhou por uma série de razões. A principal delas, é que assim como todos os países, os Estados Unidos emitem títulos de dívidas públicas, o que significa pegar uma certa quantia, capitalizar, usar esse dinheiro para injetar e aquecer a economia, e depois devolver esse valor com juros. Funciona como um empréstimo pessoal.

Ocorre que os títulos americanos mais comuns têm vencimentos para dois, dez e trinta anos. É claro que existem outros tipos, com outros formatos e garantias, mas esses têm sido os mais comentados.

Recentemente, esses títulos com vencimento de até dois anos tiveram a suas taxas de juros maiores do que os que têm vencimento em dez anos. Para entender melhor, se fizer um empréstimo e pagar em um curto período de tempo, é normal que você pague menos juros, pois quem está emprestando o dinheiro quer estar seguro de que vai receber o valor. E o que aconteceu foi exatamente o contrário, os títulos emitidos pelo governo americano para vencer em curto prazo, estavam sendo negociados acima do que aqueles com vencimento em dez anos.

Pode ser um blefe do governo, é claro. E se tratando de Donald Trump, não é difícil que isso esteja acontecendo. Por uma série de razões, como a questão da China, que hoje é uma das maiores detentoras do mundo de títulos de dívida pública americana, o presidente americano pode estar jogando um xadrez com a questão dos títulos e bancando a conta justamente para criar um certo terror, que é o que ele costuma fazer para ter uma vantagem econômica num cenário projetado.

Mas acontece que, historicamente, todas às vezes que houve essa inversão na taxa de juros, o país entrou em recessão. Nos últimos 60 anos, as grandes recessões aconteceram exatamente dessa forma.

Existe um risco? Sim. Há a possibilidade de um blefe? Não podemos descartar. Eu, particularmente, enxergo muito mais a estratégia de um blefe do que a questão da recessão real. Mas se isso for realmente uma estratégia de Trump, ele teve um resultado um pouco diferente do que se esperava. Isso por conta dos vários mercados, bolsas de valores, começando pela de Nova York, que apresentaram uma queda considerável. Nova York chegou a perder 3.%. Isso, no mercado financeiro, é de certa forma um indicador de que a coisa pode não ser tão sido bem planejada.

Muitas outras razões acabaram convergindo para a mesma situação. A crise na Argentina, a disparada do dólar na Argentina e no Brasil. Então esse é um momento em que as pessoas devem observar. Particularmente, eu não acredito nessa recessão. Por outros índices de mercado, eu acredito que é mais um jogo que está sendo feito de forma estratégica e talvez um pouco fora da mão, porque o Trump pode exagerar eventualmente ou ser um pouco mais intenso do que precisaria ser. Mas é a forma do governo dele, que inclusive tem movimentado a economia americana de uma forma muito positiva, e é um mérito que deve ser reconhecido. Podem haver algumas outras falhas como em qualquer outra governança, mas no caso da economia ele tem feito alguns tiros que foram muito precisos, às vezes agressivo, mas preciso.




Daniel Toledo - Advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito internacional e consultor de negócios, sócio fundador da Loyalty Miami. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 64 mil seguidores http://www.youtube.com/loyaltymiami com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.

Em oito anos, apenas 3,12% das pessoas com indicação para cirurgia bariátrica foram operadas


De 2011 a 2018, mais de 424 mil pessoas fizeram o procedimento, mas população elegível chega aos 13,6 milhões


A SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Metabólica e Bariátrica) divulgou um novo balanço sobre o número de cirurgias realizadas no Brasil. Em oito anos, houve um aumento de 84,73%, saltando de 34.629, em 2011, para 63.969 procedimentos, em 2018, o maior número registrado até hoje. Apesar do crescimento, o número de operados ainda é muito pequeno, se comparado ao número de pessoas elegíveis para a cirurgia, que totaliza 13.600.000 em todo o País. Nos oito anos do levantamento, 424.682 pessoas fizeram a redução do estômago. Isso corresponde a 3,12% do total de pessoas que teriam indicação para a cirurgia bariátrica.

O cirurgião bariátrico Admar Concon Filho, membro da SBCBM e diretor do Hospital e Maternidade Galileo, explica que vários fatores contribuem para isso. “Algumas pessoas não têm acesso, seja pelo local onde moram, por não terem um convênio médico ou outros motivos; outras têm medo de fazer o procedimento e outras não têm informação mesmo”, explica o cirurgião. Das 63.969 cirurgias bariátricas realizadas em 2018, 77,4% foram através de convênio médico; 17,8% foram pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e 4,8%, com recursos particulares.

“Levando em conta o total de cirurgias realizadas no ano passado, nós precisaríamos de 212 anos para operar todas as pessoas elegíveis no Brasil. Mas a obesidade não para de crescer e continua fazendo muitas vítimas, então essa proporção tende a piorar, se nada for feito”, comenta. “Precisamos, de alguma forma, aumentar o acesso das pessoas a tratamentos efetivos contra a obesidade”, destaca Concon.

A pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada em julho pelo Ministério da Saúde, apontou que o Brasil bateu um recorde de obesidade. Atualmente, 19,8% da população brasileira é obesa. Em 13 anos, o índice de obesidade aumentou 67,8% no País.

“A obesidade é um problema de saúde pública muito sério. Ela desencadeia muitas outras doenças que podem levar o paciente à morte, além de piorar sua qualidade e expectativa de vida significativamente”, afirma o cirurgião. “Mas é importante destacar que a cirurgia bariátrica não faz milagre e não deve ser indicada para quem não precisa. O paciente precisa estar muito bem preparado e consciente de todas as mudanças que este procedimento causará em sua vida”, reforça.

Para ter indicação para a cirurgia bariátrica, os pacientes precisam preencher uma série de critérios. O procedimento é permitido em pessoas com diabetes mellitus Tipo 2 (DM2), que possuam IMC (Índice de Massa Corporal) entre 30 Kg/m2 a 35 Kg/m2, e ausência de resposta ao tratamento clínico; em pacientes com IMC maior que 35, desde que tenham doenças associadas a obesidade; ou com IMC acima de 40, considerada obesidade mórbida, sem a necessidade de comprovar doenças causadas pela obesidade.






Dr. Admar Concon Filho - cirurgião bariátrico, cirurgião do aparelho digestivo e médico endoscopista. Palestrante internacional, presidente do Hospital e Maternidade Galileo e fundador e coordenador do Grupo de Cirurgia Bariátrica de Valinhos. Também é membro titular e especialista pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, Colégio Brasileiro de Cirurgiões e Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, além de membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e membro da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders. CRM – 53.577.

A inovação do setor privado chegou à área pública?


Imaginando uma empresa de serviços, de produção de inteligência ou de engenharia, ao pensar em desenvolver um projeto e estruturar um orçamento de uma área, quais seriam os principais custos a serem levantados? Esta estrutura de custos deve ser a mesma de dez ou vinte anos atrás? Este ponto pode ter impacto no processo de inovação do setor?

No passado, o escritório era algo importante: salas de reunião, linhas telefônicas, servidores, teleconferências, aparelhos de fax, grandes equipes de apoio, como secretárias, office boys, cadistas, recepcionistas, garçons e por aí vai. Esses custos "necessários" eram considerados fixos e mereciam atenção especial. Hoje, entretanto, tudo é mais fluido, computadores de mesa deram lugar aos notebooks, o celular é o novo "canivete suíço", o espaço é compartilhado, as reuniões acontecem em qualquer local e a rede corporativa é a nuvem.

Em uma cidade como São Paulo, o ideal não é ter um escritório, mas diversos, espalhados nas regiões onde estão os clientes, obras e colaboradores. Uma rede de escritórios é a forma de otimizar o tempo de todos os colaboradores. É diante deste cenário, estão crescendo os coworking e teletrabalhos.

Este tema também está associado a um aspecto que costumava ser importante: a frota e o aluguel de carros. Quer ser competitivo? Esqueça essa mentalidade, otimize sua operação para o uso do transporte público e, ou, modais compartilhados. O seu bolso e a cidade agradecem.

Por outro lado, um ponto que não era significativo, a tecnologia, passou a ser. A tecnologia não era listada, pois era considerada um ativo, como um investimento. Atualmente isso não faz mais sentido, pois estamos na era do software como serviço. Não se compra ou desenvolve software, o mercado já mostrou que o conceito correto é considerar a tecnologia um custo operacional, ou seja, pagar sob demanda.

Tudo isso parece muito lógico, porém aí vem uma dúvida: por que ainda temos a grande maioria dos editais públicos remunerando aluguel de escritório, aluguel de carro, quilometragem rodada, mas não apresentam nenhum item relativo à tecnologia?

Geralmente, são editais de projeto que não preveem o custo dos softwares de projeto, textos sobre gerenciamento que não têm espaço para gerenciamento de documentos e processos, assim como uma supervisão de obra que não prevê custo para soluções mobile. Indo além dos sistemas específicos, temos que citar as tecnologias de base como os computadores, editores de texto, planilhas, sistemas de planejamento e rede.

Para estes editais, todos estes custos não existem. Então, qual é o incentivo para inovar que o poder público está dando ao mercado? Este tipo de visão não seria um vetor que vem contribuindo com o atraso em nosso segmento?

O setor público caminha na contramão do privado quando o assunto é evoluir os processos para um mundo digital. Está, ou melhor, já passou da hora de rever este cenário se quisermos, de fato, transformar o mercado.




Marcus Granadeiro - engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).

Reformas da Previdência e tributária avançam no Congresso Nacional

Parlamentares também discutiram acordo que permite uso comercial da Base de Alcântara e mudança nas atribuições da ANA no setor de saneamento básico

A pauta econômica centralizou as atenções no Congresso Nacional, nesta semana. Discussões sobre as reformas dos sistemas tributário e previdenciário brasileiro avançaram na Câmara dos Deputados e no Senado.

Outro tema abordado pelos parlamentares que pode gerar repercussão na economia foi o acordo entre Brasil e EUA para o uso comercial da Base de Alcântara, no Maranhão. Na área de infraestrutura, deputados da Comissão Especial do Saneamento Básico avaliaram a mudança na atuação da Agência Nacional das Águas, a ANA, no setor. Confira os destaques:


Reforma Tributária

O relator da Proposta de Emenda à Constituição da reforma tributária (PEC 110/2019), em análise na CCJ do Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA), anunciou, na segunda-feira (2), que deve entregar o seu parecer final para votação no colegiado até o dia 15 de setembro. A reforma tributária do Senado pretende reunir 10 tributos cobrados atualmente em apenas dois: o Imposto Sobre Bens e Serviços, o IBS, e o Imposto Seletivo, o IS.

Na Câmara dos Deputados, onde outro texto de reforma tributária (PEC 45/2019) está em análise em comissão especial, os deputados realizaram mais uma audiência pública sobre o assunto, onde discutiram os aspectos econômicos da reforma.

O texto da proposta na Câmara prevê a extinção de três tributos federais e, em substituição, criar o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS). A proposta prevê, também, a criação de outro imposto sobre bens e serviços seletivos (IS), unificando cinco tributos em apenas um.

O deputado Dr. Frederico (Patriota-MG), integrante da comissão especial que discute o tema, espera que a reforma tributária seja aprovada sem gerar aumentos de impostos à população e possa, também, modernizar o modelo de arrecadação atual. “A reforma tributária é urgentíssima. Já passou da hora! Tem como preceitos a simplificação e a transparência. Em momento algum, prevê aumento da carga tributária”, defende o parlamentar.


Reforma da Previdência

Na quarta-feira (4), a CCJ do Senado aprovou relatório final da PEC 6/2019, da reforma da Previdência. Os senadores do colegiado aprovaram, também, a proposta que inclui estados e municípios na reforma, a chamada PEC paralela. Segundo o relator da matéria no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), o impacto fiscal das mudanças previstas nas duas propostas, ou seja, no texto base e na PEC paralela, pode superar a R$ 1,3 trilhão.

A reforma da Previdência segue para votação no plenário do Senado. Para ser aprovada, precisará de 49 votos favoráveis dos 81 senadores, em dois turnos. Entre outros pontos, a reforma estabelece idade mínima para aposentadoria, de 65 anos para homens e 62 para mulheres.

O tempo de contribuição previsto é de ao menos 15 anos para as trabalhadoras e de 20 para os trabalhadores. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), acredita que essas mudanças vão “corrigir” distorções do sistema previdenciário. “Principalmente, nós devemos pensar naquelas pessoas que menos ganham no nosso País, que são as mais injustiçadas. Vejo a questão da idade como um ponto principal", reiterou.


Saneamento Básico

Na quinta-feira (5), a base governista que atua na Comissão Especial do Saneamento Básico da Câmara dos Deputados conseguiu acordo para mudar a atuação da Agência Nacional das Águas, a ANA, no setor. Atualmente, os municípios são os responsáveis pela regulação da prestação do serviço à população. Tal mudança está incluída no PL 3261/2019, que atualiza o marco legal do saneamento básico no Brasil. O projeto deverá ser apreciado no plenário da Câmara ainda neste mês.

Quando passar a valer, o novo marco regulatório transferirá para a ANA a atribuição de regular as tarifas cobradas e de estabelecer mecanismos de subsídio para populações de baixa renda.

O chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, Geraldo Melo Correa, explica que as regras impostas pela ANA servirão de referência para todo o País. “A ANA não será um órgão regulador nacional. Vai criar as normas de referência nacionais para que as agências reguladoras sigam. Isso para termos um padrão nacional mais uniforme. Você não vai ter cada agência reguladora com nomes específicos. Você pode até ter, respeitando as peculiaridades regionais. Mas o padrão será nacional”, explicou.


Base de Alcântara

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta, pedido de tramitação de urgência do acordo entre o Brasil e os Estados Unidos para o uso comercial do Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão (PDL-523/2019).

O acordo foi debatido e aprovado na comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, da Câmara, no dia 21 de agosto, e precisaria seguir para análise na CCJ da casa. Mas, devido à aprovação do regime de urgência, o tratado seguirá direto para votação no plenário.

Esta é a segunda vez que os países tentam firmar acordo comercial para uso da instalação militar, localizada no município maranhense de Alcântara. Em 2002, as tratativas barraram em imposição norte-americana que pretendia ter autonomia total sobre o centro especial.

Agora, o acordo prevê que a base seja usada pelos EUA e por países aliados desenvolvedores de, no mínimo, 80% de tecnologias espaciais oriundas do país ianque. Para o deputado Júnior Lourenço (PL-MA), a aliança beneficiará a população local com mais renda e geração de empregos. "A proposta tem sido discutida e os parlamentares estão ativos, para o benefício do Estado, do país, sem desmerecer as comunidades de Alcântara”, afirmou.

Entre outros pontos, o acordo estabelece que o Brasil se comprometa a não permitir o lançamento de espaçonaves ou veículos de lançamento de países que estejam sujeitos a sanções do Conselho de Segurança da ONU ou tenham governos que promovam ou promoveram apoio a atos de terrorismo internacional. 




Fonte: https://www.agenciadoradio.com.br/

Período das bandeiras vermelhas nas faturas aumenta interesse dos brasileiros por energia solar



Pelo segundo mês consecutivo em 2019, os mais de 80 milhões de consumidores de energia elétrica do Brasil irão arcar com a cobrança adicional da bandeira vermelha na conta de luz.

O anúncio foi feito pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e marca a época do ano, de agosto a novembro, que desde 2017 registra a ocorrência desses adicionais devido ao quadro de estiagem que impacta a geração por hidrelétricas no país.

No entanto, o sol que castiga os reservatórios é o mesmo que liberta milhares de brasileiros gerando sua própria energia através dos sistemas fotovoltaicos, integrantes do segmento de geração distribuída criado pelas regras da ANEEL em 2012.

São, hoje, mais de 104 mil consumidores no país que fazem uso de painéis solares para economizar até 95% na conta de luz e ficar livres das bandeiras tarifárias por mais de 25 anos, vida útil mínima da tecnologia.

Pelas regras da geração distribuída, o consumidor conecta seu gerador ao poste da distribuidora e é compensado em créditos por toda energia excedente que ele injetada na rede elétrica.

Esses créditos, por sua vez, compensam a energia consumida da rede durante o período noturno ou em momentos de pouca geração do sistema, como em dias muito nublados ou chuvosos.

Uma vez que os sistemas são dimensionados para gerar toda a energia consumida em uma casa ou empresa, o consumidor sempre terá créditos para zerar o que consumiu da rede, ficando livre do valor da energia da distribuidora e seus acréscimos.

São essas vantagens, em conjunto com as mais de 70 linhas de financiamento para energia solar oferecidas no país, que impulsionam a geração distribuída no Brasil e elevam a cada ano o número de sistemas conectados.

Foram 46.720 novas conexões registradas pela ANEEL somente até o final de agosto de 2019, quase 33% a mais que todo o volume conectado em 2018.
Com a marca histórica de 1 Gigawatt (GW) de capacidade instalada atingida no começo de agosto, a energia solar distribuída segue forte no Brasil e deverá alimentar mais de 886 mil telhados até 2024, segundo a previsão da ANEEL.



Ruy Fontes
Agência #movidos

SOMOS PATRIOTAS

            Estamos na Semana da Pátria, porque no dia 7 comemoraremos a Independência do Brasil, o nascimento do nosso país como nação. Data especial para cultivarmos a virtude do patriotismo, dever e amor para com o nosso país, incluído no 4º Mandamento da Lei de Deus. 


            Jesus, nosso divino modelo, amava tanto sua pátria, que chorou sobre sua capital, Jerusalém, ao prever os castigos que sobre ela viriam, consequência da sua infidelidade aos dons de Deus. Não temos também motivos para chorar sobre nossa pátria amada? Nação que nasceu cristã, mas que anda esquecida dos valores cristãos legados pelos nossos missionários, presa de ideologias espúrias; povo nem sempre bem educado, nem sempre pacífico nem cortês e que não sabe escolher bem seus representantes; na política, corrupção, falta de honestidade, ética, honradez, com total desprezo das virtudes humanas e cristãs, necessárias ao bom convívio e à vida em sociedade. 

            Observando as redes sociais notamos a ausência total do respeito à opinião alheia, o ódio, a incitação à violência, a falta de humildade e modéstia, o desaparecimento da tolerância, do apreço pela verdade, o disseminar de calúnias, intrigas e suspeitas. Tudo isso se constitui no oposto às virtudes humanas e cristãs, que são a base da verdadeira civilização.  

            E as virtudes da honestidade, da não acepção de pessoas, da caridade desinteressada, do comedimento no falar, do respeito para com o próximo, do amor pela verdade, da convicção religiosa, da constância, da fidelidade nas promessas, do cumprimento da palavra dada? 

            Segundo Aristóteles, “o homem é por natureza um animal político, destinado a viver em sociedade” (Política, I, 1,9). Política vem do grego pólis, que significa cidade. E, continua Aristóteles, “toda a cidade é evidentemente uma associação, e toda a associação só se forma para algum bem, dado que os homens, sejam eles quais forem, tudo fazem para o fim do que lhes parece ser bom”. E Santo Tomás de Aquino cunhou o termo bem comum, ou bem público, que é o bem de toda a sociedade, dando-o como finalidade do Estado. “A comunidade política existe... em vista do bem comum; nele encontra a sua completa justificação e significado e dele deriva o seu direito natural e próprio. O bem comum compreende o conjunto das condições de vida social que permitem aos indivíduos, famílias e associações alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição” (Gaudium et Spes, 74). Daí se conclui que a cidade – o Estado - exige um governo que a dirija para o bem comum. Não se pode separar a política da direção para o bem comum. Procurar o bem próprio na política é um contrassenso. 

            Como cristãos, nós sabemos que a base da moral e da ética é a lei de Deus, natural e positiva, traduzida na conduta pelo que se chama o santo temor de Deus ou a consciência reta e timorata. Uma vez perdido o santo temor de Deus, perde-se a retidão da consciência, que passa a ser regida pelas paixões. Uma vez abandonados os valores morais e os limites éticos, a sociedade fica ao sabor das paixões desordenadas do egoísmo, da ambição e da cobiça.

     




Dom Fernando Arêas Rifan - Bispo da Administração Apostólica Pessoal  São João Maria Vianney
http://domfernandorifan.blogspot.com.br/




quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Dia Vascular de São Paulo chega a sua décima terceira edição




População receberá atendimento vascular gratuito no Parque Villa-Lobos


A 13ª edição do Dia Vascular de São Paulo, evento realizado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), e que faz parte do projeto Circulando Saúde, promovido pela SBACV Nacional, acontecerá no dia 15 de setembro, das 9h às 14h, no Parque Villa-Lobos, em São Paulo. A ação de cidadania tem como objetivo prestar atendimento gratuito e informar a população a respeito das doenças vasculares, formas de prevenção e tratamentos.

Cirurgiões vasculares, residentes da especialidade, acadêmicos e alunos ligados à SBACV-SP realizarão os atendimentos em tendas de apoio, com orientações sobre trombose venosa, doença arterial periférica, aneurisma de aorta e obstrução de artérias carótidas. Serão entregues cartilhas informativas e, como reforço, banners estarão expostos com explicações sobre as referidas doenças.

Além da assistência gratuita, os visitantes do parque também terão a oportunidade de participar de uma aula de aeróbica. O Dia Vascular de São Paulo tem o patrocínio da Kendall.

“O Dia Vascular de São Paulo congrega atendimento e orientação à população sobre as doenças vasculares mais incidentes. A elucidação das características das alterações vasculares, demonstrada pelo especialista, é algo fundamental para que a população tenha um discernimento adequado”, destaca o presidente da SBACV-SP, Dr. Marcelo Calil Burihan.


Principais doenças vasculares: Entre as razões recorrentes e sintomas das principais doenças vasculares, estão o sedentarismo, a má alimentação, o cigarro, a pressão alta e o estresse do dia a dia.

As varizes encontram-se entre as doenças vasculares mais comuns e populares. A principal causa do problema é o surgimento de veias dilatadas e tortuosas, e os sintomas mais frequentes são: dor, cansaço e sensação de peso nas pernas, ardência, edema (inchaço), câimbras, dormência e áreas inflamadas de pele com prurido (coceira). Homens e mulheres podem ter varizes, sendo que a maioria dos pacientes apresenta as veias dilatadas nas pernas. Presume-se que 30% da população mundial têm varizes, afetando mais as mulheres (70%) do que os homens (30%).

O tratamento das varizes com o uso de meias elásticas de compressão, principalmente durante a gestação, e a utilização de medicamentos flebotônicos que melhoram o fluxo venoso, exercícios e emagrecimento, podem ser adotados em alguns casos, antes da indicação cirúrgica.

Como forma de minimizar o problema, alguns procedimentos podem ser necessários como, a escleroterapia, que é a secagem dos vasos. A técnica, sempre realizada por um médico especialista vascular, consiste na injeção de substâncias na forma líquida ou com mistura gasosa (mais conhecida como espuma) para desaparecimento das telangiectasias ou aranhas vasculares (vasinhos). Outro procedimento adotado em pequenos vasos é a aplicação do laser. Em algumas situações, o cirurgião vascular pode optar também pela aplicação de espuma ou utilizar o método de ablação, que se constitui em queimar para secar a veia, tanto no uso de fibras de radiofrequência quanto no laser.

No caso de varizes de médio e grosso calibre, em pessoas com sobrepeso ou sintomas de cansaço e queimação, normalmente, a escolha da alternativa mais apropriada é a técnica cirúrgica para retirada dessas veias. 

A doença Arterial Periférica, conhecida como má circulação, está se tornando mais frequente. A prevalência é atingir de 3 a 5% da população depois dos 50 anos e de 500 a 1.000 indivíduos por ano por milhão de habitante. Essa doença pode se tornar um grave problema e, se não tratada, há o risco de uma isquemia de membros (amputação).

"O Circulando Saúde é uma ação de cunho social da SBACV Nacional, com a participação das Regionais. O objetivo é orientar e atender a população, disseminando importantes informações sobre a saúde vascular. O projeto tem rodado o País e já atendeu mais de três mil pessoas", afirma o presidente da SBACV, Dr. Roberto Sacilotto.


Serviço

13º Dia Vascular de São Paulo
Data: 15 de setembro de 2019
Horário: Das 9 às 14 horas
Local: Parque Villa-Lobos
Endereço: Av. Professor Fonseca Rodrigues, 1025 – Pinheiros, São Paulo (SP)
Informações: (11) 5087-4888 |secretaria@sbacvsp.org.br



Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP


Dia do Sexo: campanha propõe que se cuidar, até na hora H, também pode ser prazeroso


Você sabia que algumas doenças sexualmente transmissíveis, como o HPV, podem desencadear alguns tipos de câncer? Fazer exames de rotina é também uma importante forma de manter uma vida sexual saudável


Para comemorar o dia 06/09, conhecido como Dia do Sexo, o Instituto Oncoguia – ONG de apoio a pacientes com câncer, realiza uma campanha especial chamada "Prazer em se cuidar – HPV Sob Controle". Mas o que o câncer tem a ver com sexo? "Queremos que as pessoas se conscientizem de que prazer e autocuidado têm tudo a ver. O HPV, vírus sexualmente transmissível mais comum e frequente na população, está associado ao desenvolvimento de até sete tipos de câncer que poderiam ser evitados se as pessoas tivessem mais consciência sobre a importância de ir ao médico com frequência, fazer exames de rotina. Quando as pessoas se cuidam e sabem que seus parceiros também estão se cuidando, a relação sexual fica muito mais prazerosa e saudável", afirma Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia.

Segundo a OMS, cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero, por exemplo, 3º mais prevalente nas mulheres no Brasil (sem contar pele não melanoma), estão associados ao HPV. Uma doença que pode ser prevenida e tratada quando o vírus é descoberto por meio de exames como o Papanicolaou. 
Para a oncologista e presidente do EVA – Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos, Angélica Nogueira Rodrigues, é preciso haver conscientização da importância e da relevância dos exames ginecológicos de rotina.

"Com o Papanicolaou, o ginecologista identifica possíveis lesões suspeitas e pode solicitar os exames necessários que ajudam a confirmar se algo não vai bem, podendo determinar qual a melhor forma de seguir com essa mulher para evitar que aquilo se torne um câncer. No caso de ser identificado um câncer nos exames, ainda em fase inicial, há melhores chances de tratamento", explica a médica. Além de fazer o Papanicolaou, é muito importante que a mulher pegue o resultado e veja com seu médico se está tudo bem ou não. Homens também precisam se cuidar!

"Sim, homens também podem ter HPV e, além disso, eles são o principal transmissor do vírus", alerta Angélica. Por isso, quando a mulher descobre a presença do HPV, é importante conversar com o parceiro para que ele possa também se cuidar. Afinal, além do câncer do colo do útero, o HPV está associado a outros cânceres como de ânus, vulva, vagina, pênis, orofaringe e boca.


Evolução e sintomas do HPV

Na maioria dos casos, o HPV não apresenta sintomas. Em algumas pessoas, pode se manifestar na forma de verrugas na região genital e anal. Em outras ainda podem surgir lesões subclínicas, não visíveis a olho nu. Por isso é muito importante que as mulheres passem regularmente pelo ginecologista para que, inclusive, exames complementares possam ser solicitados.

"Queremos conscientizar e estimular as pessoas a se cuidarem cada vez mais, a terem prazer nesse cuidado com a própria saúde", complementa Luciana Holtz. Dos cerca de 100 tipos de HPV existentes, pelo menos 14 são cancerígenos segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

"A maioria dos homens e mulheres sexualmente ativos será infectada em algum momento de suas vidas. Cerca de 90% das infecções desaparecem sozinhas em um período de até 2 anos, mas em alguns casos ela pode não desaparecer e progredir para um câncer. Como não sabemos em quem ele progredirá e em quem ele sumirá, todos devem fazer a prevenção", alerta Angélica Nogueira.


Camisinha protege contra o HPV?

Embora o sexo seguro seja importante para reduzir as chances de contaminação, a camisinha não garante 100% de proteção contra o HPV. Sua eficácia fica entre 70% e 80%, isso porque ela não isola partes genitais externas que podem estar infectadas pelo vírus e transmiti-lo para o parceiro ou parceira mesmo quando não há penetração. Ainda assim, ela é fundamental.




Sobre o Instituto Oncoguia
O Instituto Oncoguia é uma associação civil sem fins lucrativos fundada em 2009 cuja missão é ajudar o paciente com câncer a viver melhor, por meio de ações de educação, conscientização, apoio e defesa de direitos.
Portal Oncoguia: www.oncoguia.org.br
Canal Ligue Câncer: 0800 773 1666

Sexo na gravidez está liberado?



Dra. Erica Mantelli explica o que você precisa saber sobre essa fase


O sexo durante o período gestacional é um assunto muito discutido e debatido entre as mulheres que pretendem engravidar, as que já engravidaram e especialmente entre as grávidas. É um tema que está entre as pautas femininas e que nunca sai de moda, afinal todo casal tem mil e uma dúvidas sobre o que fazer e o que não fazer durante o período gestacional e após o nascimento do bebê.

“A relação sexual em uma gravidez saudável não tem nenhuma contraindicação, ela é muito importante para a grávida manter a proximidade afetiva e sexual com seu parceiro”, explica a Dra. Erica Mantelli, ginecologista, obstetra e especialista em saúde sexual.

A atividade sexual faz parte da vida da grávida e não causa dano nenhum ao bebê. Se a mãe estiver bem e relaxada, isso vai acabar refletindo num melhor desenvolvimento da gestação, promovendo benefícios físicos e emocionais.

 No início da gestação, o colo do útero também fica mais sensível e algumas posições sexuais podem provocar desconforto e pequeno sangramento. “Se isso ocorrer, o casal deve interromper as atividades sexuais e consultar um médico, ” alerta a médica.

O sexo pode ser benéfico durante toda a gestação, até mesmo nos últimos meses, quando as posições sexuais podem necessitar de alguma readaptação. A relação sexual pode ser indica durante toda a gestação, pois melhora a proximidade do casal e o entendimento da mulher com próprio corpo. “A abstinência do sexo pode ser indicada no início da gestação quando há histórico de ameaça de trabalho de parto prematuro ou algum tipo de sangramento ou se houver alguma infecção que precise de algum tratamento e nestes casos é necessária uma abstinência temporária, ” alerta Erica.

 Mas na grande maioria dos casos toda gestante pode sim ter relação sexual, se houver alguma situação que precise da ausência da penetração vaginal, nesses casos de mulheres com risco de abortamento, ameaça de trabalho de parto prematuro ou a insuficiência cervical, é importante lembrar que o carinho entre o casal deve permanecer, além deles poderem usar a imaginação para namorarem de outras maneiras

No final de gestação muitas mulheres que querem ainda dar uma estimulada para ver se entram em trabalho de parto, recorrem a relações sexuais. É importante avaliar as posições para que a mulher fique em posições mais confortáveis e que tenha o apoio da barriga, e que ela possa realizar aquilo que a faça se sentir bem. “E obviamente se tiver algum desconforto, dor ou sangramento deve-se parar a relação e comunicar o médico, ” acrescenta ginecologista.

É importante que o casal encontre posições sexuais mais confortáveis ao longo das diferentes fases da gravidez. “O desconforto decorre principalmente do aumento do útero,” finaliza a Dra. Erica Mantelli.




Dra. Erica Mantelli, ginecologista - obstetra e especialista em saúde sexual - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Pós-graduada em disciplinas como Medicina Legal e Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), e Sexologia/Sexualidade Humana. É formada também em Programação Neolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute). Site: http://ericamantelli.com.br
Instagram: @ericamantelli

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