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quarta-feira, 13 de março de 2019

PRONTO, FALEI!


        Não faltará, ante a leitura deste texto, quem diga: “Agora, que alijamos a esquerda do poder, você vem falar nisso?”. Bom, em primeiro lugar, falo nisso há 33 anos, mesmo tempo durante o qual, na companhia de uns poucos em todo o país, clamo por um governo liberal e conservador, contra o esquerdismo hegemônico finalmente derrotado em 2018. Meus leitores menos jovens são testemunhas disso. Em segundo lugar, este é o momento certo para, escancarada a inepta e irracional realidade institucional do país, examinar isso à luz de outro modelo.
        Está na ordem do dia a reforma da Previdência, que Nizan Guanaes denomina “salvação da Previdência” e respeitados economistas chamam “salvação do Brasil”, significando que, sem ela o país será abandonado pelos investidores. O motivo desse possível abandono é –dirão alguns – simples, frio e calculista. Simples como bê-á-bá, frio como a russa Estação Vostok e calculista como um auditor do IRS dos Estados Unidos: nenhum organismo financeiro do mundo empresta dinheiro para custeio de aposentadorias! Não adianta procurar. Mormente se esse financiamento se faz necessário porque se esgotou a capacidade de pagamento do tomador de recursos. Sem novas regras para a Previdência, as perspectivas para o PIB, taxa de juros, Selic e dívida bruta do governo são apavorantes.
        Pois mesmo em presença desse cenário, há resistências à reforma. Ela vem:

·       de segmentos sociais cujos interesses ficam contrariados e o egoísmo fala muito alto (há quem julgue virtuosas as motivações do egoísmo...);

·       de congressistas temerosos de perder votos porque a prudência que aponta a necessidade de reformar contraria o imediatismo imprudente de muitos eleitores;

·       de partidos e políticos que apostam no caos e por ele trabalham, quer estejam no governo, quer estejam na oposição;

·       de políticos de péssimo caráter que sistematicamente se valem das urgências nacionais para resolver as próprias, negociando cargos e verbas, no indecente negócio de formação de maiorias (tudo já em curso);

·       de eleitores injuriados pelos abusos cometidos nos andares mais altos dos poderes de Estado (também isso a exigir reforma institucional!).

Se aproveito o momento para falar sobre parlamentarismo, não é para transformar Bolsonaro em chefe de Estado e escolher para ele um primeiro ministro, ou vice-versa. Nada disso! Eu o elegi e o quero na presidência, por dois mandatos, se possível. Um modelo de maior racionalidade, estabelecido por reforma bem planejada, deveria prever sua própria vigência para nunca antes do pleito municipal de 2024 e do pleito nacional de 2026, proporcionando aos agentes políticos o necessário tempo de adaptação.
Meu objetivo, aqui, é evidenciar que num sistema de eleição parlamentar por voto distrital, que separe a chefia de Estado da chefia de governo, que seja mobilizado e consagre nas urnas uma proposta de governo, e que atribua a função governo à maioria parlamentar, essa “zona” da política fica mais respeitável. A maioria governante não venderá votos a si mesma...
Os motivos são evidentes. A maioria que elege o governo depende de que o governo vá bem para se manter governando. Governo que perde a maioria cai como goiaba que o bicho comeu por dentro. Essa característica proporciona muito maior estabilidade e cobra efetiva fidelidade dos partidos e seus parlamentares. Congressista infiel à diretriz partidária costuma perder a indicação do seu distrito na eleição subsequente. O presidencialismo gera irresponsabilidade parlamentar e produz impasses que se prolongam indefinidamente, sem solução.
        Pronto, falei. Eu sei, temos outras urgências, mas não podemos perder de vista que o modelo institucional brasileiro é ficha suja e já começa a mostrar suas nódoas. É um sistema ruim de carregar nas costas.



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

3 em cada 5 mulheres brasileiras deixariam seu trabalho em tecnologia se sentirem que não tem possibilidade de crescimento na carreira


O número de mulheres supera o dos homens no Brasil, mas isso não se reflete na indústria de tecnologia, onde as mulheres anseiam por igualdade de gênero quando se trata de plano de carreira e renumeração


Na semana passada, enquanto o mundo celebrou o Dia Internacional da Mulher na sexta-feira, 8 de março, as mulheres no setor de tecnologia do Brasil revelaram que o principal fator que as levariam a deixar seus empregos é se sentissem que são impedidas de se desenvolver na carreira.

O Indeed, site número um de empregos do mundo, encomendou à Toluna Insights uma pesquisa com mais de 1.000 brasileiros, e descobriu que três em cada cinco mulheres (59,5%) da indústria da tecnologia do país consideram a falta de crescimento profissional como principal motivo para deixar um emprego. Assédio sexual (55,7%) e assédio verbal (54,6%) foram a segunda e terceira razões mais importantes citadas por elas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do país é composta por cerca de 4,5 milhões a mais de mulheres do que de homens. Essa disparidade cresceu desde a década de 1980, quando as mulheres superaram os homens em 753.000 e espera-se que aumentem ainda mais, com estimativas de que em 2060 haverá 6,3 milhões a mais de mulheres do que homens no país.

No entanto, outro levantamento do IBGE descobriu que, dos mais de 580 mil profissionais que trabalham no mercado da tecnologia no Brasil, apenas 20% são mulheres, sugerindo que o desenvolvimento da carreira está sendo impedido antes que as mulheres possam entrar no setor. Além disso, a pesquisa do Indeed também encontrou que 43% das mulheres vêem as possibilidades de acabar com o preconceito/discriminação como um dos benefícios do empreendedorismo.

"Os resultados do nosso estudo mostram que as mulheres que sentem estar sendo atrasadas por um empregador por causa do seu gênero não estão mais dispostas a aceitar a desigualdade no local de trabalho", disse Felipe Calbucci, Country Manager do Indeed no Brasil. “Esperamos que as iniciativas no local de trabalho ajudem a mudar a mentalidade e que à medida que a proporção de mulheres para homens no Brasil continue a crescer, começamos a ver a porcentagem de mulheres trabalhando na indústria de tecnologia subindo para um nível mais equilibrado”.


Tal desenvolvimento provavelmente também exigirá mudanças na estrutura salarial entre os gêneros, já que enquanto os homens disseram que se houvesse alguma coisa que seu trabalho pudesse oferecer seria a possibilidade de trabalhar em casa, as mulheres disseram que prefeririam um reajuste salarial.

“Nossos resultados sugerem que embora os homens brasileiros em tecnologia estejam confortáveis com seus salários – escolhendo duas outras opções (home office e flexibilidade) antes do salário – as mulheres definitivamente não estão”, disse Calbucci. "Isso pode dar a entender ainda não há igualdade salarial entre gêneros".

Qualquer sugestão de que as mulheres são mais focadas no dinheiro também foi descartada pelo estudo do Indeed. Perguntadas sobre o motivo principal pelo qual as mulheres na tecnologia querem ser empreendedoras, “ser rica” foi selecionado como apenas o sexto fator mais importante.

A resposta mais popular, porém, foi o desejo de ser seu próprio patrão, seguido de liberdade e flexibilidade no ambiente de trabalho. De acordo com o Sebrae e o Global Entrepreneurship Monitor, do IBPQ, 24 milhões de mulheres são empreendedoras no Brasil e todos esses dados combinados mostram que a conscientização sobre o empoderamento está dando às mulheres a coragem de investir em sua própria independência.


Metodologia

Pesquisa realizada pela Toluna Insights em 4 de fevereiro de 2019 com 1.060 pessoas nas classes A, B e C, segundo os critérios de classificação utilizados pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde as pessoas da classe C2 possuem renda familiar média de R$ 1.625 por mês.





Indeed


Telemedicina no Brasil e proteção de dados do paciente: estamos preparados para este passo?


A discussão em torno das atualizações das normativas para a telemedicina é uma das novidades que impactaram o universo da saúde e que ainda muito se tem debatido. Muito se tem discutido sobre a eficiência deste recurso, mas o fato é que, assim como a tecnologia muito tem agregado em outras áreas de nossas vidas, mesmo na própria medicina, ela com certeza pode preencher lacunas que, dependendo apenas de atendimentos físicos, impactam a vida do paciente.

O principal valor da telemedicina não é substituir a interação presencial, mas preencher todo aquele intervalo de tempo entre as consultas e garantir que o paciente irá sempre retornar. A partir dela, podemos agilizar processos urgentes, encurtar distâncias, otimizar o tempo, além de conseguir atender regiões precárias e de pouco acesso à medicina avançada. Em um país com 210 milhões de habitantes e apenas 500 mil médicos, não há dinheiro que resolva a dificuldade de acesso à saúde.

Porém, há uma dúvida que precisa ser solucionada antes de qualquer outra: temos uma base sólida para atender remotamente os pacientes da melhor maneira possível?

Pensando em atendimento remoto, precisamos analisar principalmente a questão da proteção de dados do paciente. No último ano, entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para estabelecer regras sobre a privacidade de todos os cidadãos, além de ter reorganizado a maneira como empresas lidam com dados privados. Esse é o principal ponto de atenção. A partir do momento em que uma consulta é realizada remotamente, na casa de um médico ou qualquer outro lugar fora de um hospital ou clínica, como os dados do paciente seriam protegidos? Como garantir a transmissão segura de informações, sem que haja vazamento de dados ou até mesmo a perda deles?

Hoje, já existem empresas especializadas em telemedicina que possuem fortes programas de proteção de dados para um melhor atendimento ao paciente. A normativa estabelece que os dados e imagens dos pacientes devem trafegar na internet com infraestrutura que assegure guarda, manuseio, integridade, veracidade, confidencialidade, privacidade e garantia do sigilo profissional das informações. Esse é um dos principais pontos de atenção que precisam ser estudados antes de a telemedicina começar a funcionar de fato em nosso país.

A regularização da telemedicina tem tudo para ser um grande avanço para o nosso país - a medicina precisa ser escalável, precisa estar disponível para todos. A aplicação correta desta nova prática - com a segurança e a proteção de dados dos pacientes garantidas - é o que definirá o sucesso. Afinal, muitas complicações da saúde humana e mesmo de vidas podem estar diretamente relacionadas ao nível de exposição indevida de informações.





Luciana Soldá - Head da Proxismed, empresa referência em jornada de relacionamento em saúde por meio de produtos que compõem um Medical Call Center Omnichannel.


Cyberbullying: vamos falar sobre isso?




   




Fotos do kit do programa encaminhado às escolas: Combatendo o Cyberbullying - Será que a zoeira não tem limites?








Movimento Mobilizador Internet com Ética leva para as salas de aula ampla campanha de combate ao cyberbullying


A ZOOM education for life lança Internet com Ética, o primeiro programa da série Movimentos Mobilizadores (M&Ms), com uma forte campanha de combate ao cyberbullying para escolas públicas e privadas. Sem custos para as escolas e familiares dos estudantes, os programas são uma iniciativa social e educacional da ZOOM. Os M&Ms ocorrerão ao longo do ano levando para as salas de aula o debate de assuntos que normalmente não são trabalhados nas escolas, de forma divertida e lúdica e dentro de um contexto de aprendizagem ativa.

Nesta semana, mais de mil escolas já começam a receber os kits do programa Internet com Ética, que deve impactar cerca de 100 mil pessoas entre professores, alunos e familiares. "Além de incentivar o debate e o conhecimento a partir do uso de recursos de aprendizagem ativa, os programas colocam os alunos, em todo o tempo, como protagonistas e potenciais influenciadores dos adultos a respeito de assuntos importantes para todos nós", explica Marcos Wesley, CEO e fundador da ZOOM. "No caso do cyberbullying, os dados são alarmantes. O Brasil é o segundo país com casos de bullying virtual contra crianças e adolescentes, além disso, é dentro das escolas onde acontecem 51% dos casos de bullying no mundo, de acordo com estudos", finaliza Marcos.

O programa Internet com Ética, indicado para alunos da faixa etária de 11 a 16 anos, inclui jogos digitais e físicos, webinário, vídeos aulas e concurso cultural. O kit enviado às escolas inscritas contem materiais de divulgação (folders, flyers, cartazes e modelos de cartas para as famílias dos alunos) e orientação de como funciona o programa e de que forma ele pode ser inserido nos aulas. O jogo digital pode ser baixado em smartphones Android pelo Google Play e IOS pela Apple Store, que durará quatro etapas semanais. Ao final do programa, o concurso cultural vai premiar escolas e alunos mais engajados.

Ao longo do programa, alunos das escolas inscritas de todo o país podem se candidatar a ser embaixador do Movimento Mobilizador, bastando encaminhar para a ZOOM um vídeo contando o que ele faz para combater o cyberbulliyng. Em São Paulo, o movimento já tem a Giovanna Melo Rosseto de 12 anos, estudante do 7º ano da Escola Stagium, de Diadema, como embaixadora. "É importante o adolescente ter alguém em quem se enxergar, que passou por alguma situação parecida e que o estimule a participar de movimentos tão importantes quanto esses", declara Marcos Wesley.


Internet com Ética – fases do programa
  • Dia 18 de março, o programa tem início com a liberação da primeira etapa do jogo virtual. Serão quatro etapas semanais.
  • Estímulo para a descoberta de alunos embaixadores, que serão referências no combate ao cyberbullying nas escolas.
  • Ao fim da quarta semana, a ZOOM libera um webnáriode orientação para as escolas e alunos embaixadores propondo que ações sejam implementadas nas escolas com o propósito de combater o cyberbullyimg
  • Capacitação para que as escolas realizem Workshop sobre Combate ao Cyberbullying.
  • Jogo de cartas e tabuleiros Combatendo o Cyberbullying.
  • Dia 3 de maio, ocorre a divulgação das 10 escolas e dos 100 alunos vencedores do concurso cultural.

Encontro em São Paulo antecipa as novidades da Anuga 2019


 Executivos da Koelnmesse e porta-voz da Associação Alemã de Alimentos e Bebidas (BVLH) detalharam o que será oferecido na edição deste ano da maior plataforma de negócios do mundo para o mercado de alimentos e bebidas


Em encontro com a mídia e o trade realizado ontem (12/03), logo após a abertura da edição inaugural da ANUFOOD Brazil – Feira Internacional Exclusiva para Alimentos e Bebidas, no São Paulo Expo, a Koelnmesse antecipou as novidades da Anuga. O maior encontro do mundo para o mercado de alimentos e bebidas completa seu centenário e terá neste ano, entre os dias 5 e 9 de outubro, em Colônia, na Alemanha, sua 35ª edição.

“Teremos neste ano a maior Anuga de todos os tempos”, destacou Herbert Marner, Diretor executivo da Koelnmesse, organizadora do evento. “Estamos convictos de que bateremos os recordes da edição anterior, de 2017, quando recebemos 165 mil visitantes e tivemos 7.405 expositores, de 107 países, espalhados por uma área de 284 mil metros quadrados”.

A primeira Anuga ocorreu em Stuttgart, em 1919, reunindo 200 empresas alemãs. Em 1924, o evento se transferiu para a cidade de Colônia, onde é realizado até hoje, na época com 360 expositores. Em 1951, a Anuga já contava com 1.200 expositores, de 34 países. O sucesso a estabeleceu como principal plataforma global de negócios para a indústria de alimentos. “A cada dois anos, todos os olhares do mundo se voltam para a Anuga. Não será diferente neste ano”, comentou Cassiano Facchinetti, Diretor Geral da Koelnmesse Brasil.

A Anuga segue o conceito de dez feiras sob o mesmo teto. Todas as vertentes do mercado têm uma área de exposição dedicada: Anuga Fine Food; Anuga Frozen Food; Anuga Meat; Anuga Chilled & Fresh Food; Anuga Dairy; Anuga Bread & Bakery; Anuga Drinks; Anuga Organic; Anuga Hot Beverages; e Anuga Culinary Concepts.

Além da mostra de produtos e serviços, a Anuga abriga um programa de conferências internacional e uma série de atrações paralelas. Os novos produtos e tendências atuais do setor serão apresentados na Anuga Trend Zone e no Anuga Taste Innovation Show. Temas sobre nutrição serão discutidos na conferência NEWTRITION X, enquanto a logística e a distribuição de alimentos serão o foco da conferência iFood 2019, organizada pelo Instituto Alemão para Tecnologia de Alimentos (DDI). O futuro do varejo, por sua vez, será esmiuçado no Congresso E-Grocery.

A Anuga impulsionou os debates sobre tendências como redução de açúcares e calorias, mercado vegetariano e vegano, superalimentos, embalagens funcionais, esterilização a frio e experiências digitais de compra. Esses e outros assuntos do momento continuarão a ser debatidos na edição de 2019. 

No encontro realizado em São Paulo, Franz-Martin Rausch, General Manager da Associação Alemã de Alimentos e Bebidas (BVLH) explicou que a Europa passa por um momento de apreensão quanto à qualidade e à quantidade de alimentos. “O cenário é de exigência por uma alimentação mais saudável e funcional, mas ao mesmo tempo existe preocupação com a oferta. Seremos capazes de alimentar toda a população?”, indagou. “As empresas e autoridades europeias estão cientes de que precisam costurar acordos estratégicos com grandes fontes de recursos alimentares, como o Brasil”.

O Brasil é considerado um mercado importante para a Anuga. Até por isso a Koelnmesse lançou este ano a ANUFOOD Brazil, evento inspirado na referência alemã. Mesmo assim, a intenção é de estreitar laços com o mercado nacional.
A Koelnmesse disponibilizará suporte para toda demanda das marcas brasileiras que tiverem o interesse de apresentar seus produtos, além de assistência para visitação por meio de uma agência de viagens parceira. Informações podem ser requisitadas para o gerente internacional responsável pela Anuga no Brasil, Sandro Bamonte (s.bamonte@koelnmesse.com.br).

A Anuga é realizada em um centro de exposições moderno. Marcado pelo projeto futurista, ele tem infraestrutura que proporciona total conforto e segurança (assista a um vídeo aqui: https://youtu.be/IKs0xyLp4V0). O complexo fica na região central de Colônia, próximo à famosa Catedral da cidade – igreja de estilo gótico que é a quinta maior do mundo (157 metros de altura). Atrações como essa complementam a experiência de participar da Anuga

Consumo consciente


O Instituto de Protesto-MG aproveita o Dia Mundial do Consumidor para explicar como proceder após receber uma intimação de protesto

O Dia Mundial do Consumidor, celebrado no dia 15 de março, é marcado por uma série de promoções e ações de marketing, estimulando as compras. É em momentos como este que muitas pessoas acabam se endividando. Diante disso, o Instituto de Protesto-MG aproveita essa data para orientar os consumidores sobre as consequências de uma dívida não paga e a possibilidade de ela ser protestada, ou seja, cobrada via cartório, especialmente após a vigência da lei nº 23.204, que exime o credor de pagar qualquer taxa para tentar reaver um valor por meio do protesto extrajudicial.  

A lei não ocasiona nenhuma mudança para o devedor, mas a tendência é que as pessoas que precisam receber utilizem, cada vez mais, esse recurso legal. “Esse alerta em relação a valores não pagos é importante, porque antes de uma dívida ser protestada, o devedor recebe uma intimação informando que ele precisa quitar o débito que possui e que tem um prazo de três dias úteis para pagar, considerando a data do recebimento”, explica Eversio Donizete, tabelião e representante do Instituto de Protesto-MG.

Donizete acrescenta que o devedor pode procurar o cartório, que enviou a intimação, para quitar o débito ou o próprio credor para renegociar diretamente. “Nesses casos, é necessário que ele apresente um pedido de desistência do protesto, pois essa é a forma pela qual o tabelião é comunicado sobre a negociação”, afirma. No entanto, é preciso ter em mente que se a pessoa não cumprir o acordo, o título pode ser levado a protesto novamente.

Consequências após o protesto 
                 
Segundo ele, apenas se o devedor intimado não fizer o pagamento é que o protesto será efetivado. “Após o protesto extrajudicial da dívida, a pessoa ou empresa que é protestada fica impedida de fazer financiamentos e empréstimos; sofre restrições junto à agência bancária para retirada de talões de cheques, cartões e empréstimos; e outros”, explica.

Outra consequência é que o protesto só deixa de existir se for pago, ou seja, ele jamais prescreve. Além disso, na esfera judicial, o credor terá em seu poder a prova formal, revestida de fé pública, de que o devedor está inadimplente ou descumpriu sua obrigação.



terça-feira, 12 de março de 2019

Não é frescura: dificuldade de ir ao banheiro fora de casa tem explicação


Sentir dificuldade de ir ao banheiro fora de casa não é desculpa nem frescura. De acordo com a proctologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Maristela Gomes de Almeida, há explicação para essa condição, e está relacionada a razões fisiológicas e psicológicas.

A mudança de ambiente é um dos motivos de fundo psicológico, pois interfere diretamente no ritual que a maioria das pessoas tem na hora de evacuar. Segundo a médica, essa alteração é capaz de bloquear ou retardar a ida ao banheiro.

Somado a esse fator, há também o processo fisiológico que intensifica essa barreira. "Quando se está fora de casa, dificilmente a dieta alimentar é seguida, ocasionando uma transformação na rotina, como por exemplo, ingestão de alimentos com menos fibras, mudança de horário das refeições. Tudo isso ajuda a aumentar esse bloqueio", explica a especialista.

Adiar essa ação natural do organismo acarreta em consequências que vão desde o desconforto até fissuras na região do ânus. Maristela Gomes de Almeida esclarece que, conforme a pessoa segura as fezes, é comum surgirem problemas como formação de gases e constipação de fato.

Entretanto, a gravidade dessas complicações pode aumentar quando o bloqueio se estende por períodos longos. Com as fezes ressecadas, por conta do acúmulo por muitos dias no reto, há um aumento no esforço para eliminá-las e, em casos extremos, pode haver necessidade de uma lavagem intestinal, como conta a médica.

A proctologista alerta ainda que, quando a evacuação não acontece por dias seguidos, existe o risco de ocasionar fissuras, ou seja, a laceração da pele do ânus pelo esforço, ou ainda hemorroidas inflamadas, chamadas de trombose hemorroidária - quando uma veia que nunca apresentou sintomas inflama, fica dolorida e para fora, podendo até sangrar.




Hospital Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
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Os cuidados com os pés na gravidez, no recém-nascido e na adolescência


Nosso principal meio de locomoção, os pés merecem cuidados. Mesmo antes de nascermos, durante a gravidez, as gestantes devem estar atentas às transformações hormonais em seus corpos, que podem resultar em algum mal-estar a eles. O inchaço dos pés, devido ao excesso de peso, adquirido durante a gestação, a ocorrência de fissuras (rachaduras) e o encravamento das unhas estão entre os incômodos mais comuns aos pés das grávidas.


A podóloga Conceição Aparecida de Paula Justino, pedagoga, pós-graduada em ensino técnico na área, destacou que o inchaço dos pés, tecnicamente conhecido como edema gravitacional, ocorre quando o sangue passa a circular mais lentamente na região dos membros inferiores. No calor, somando-se ao sobrepeso da gestante, a situação pode agravar-se com a dilatação dos vasos sanguíneos.

Embora cada tratamento deva ser avaliado por um podólogo, a ocorrência do inchaço nos pés em grávidas pode ser contornada à base de hidratação, que irá tratar os pés durante a gestação. Em casa, a iniciativa pode ser acompanhada de cremes, dando prosseguimento à hidratação.

Conforme Conceição, que é diretora da JCA Clínica de Podologia, outro problema que ocorre é o encravamento das unhas dos pés das gestantes, pois os calçados ficam mais apertados. Uma solução simples é o corte correto das unhas e o uso de calçados maiores e confortáveis, alternando com o uso de sandálias, evitando os sapatos abertos no calcanhar, disse a especialista.

O excesso de peso durante a gravidez também pode contribuir para o surgimento das rachaduras (fissuras) no calcanhar, principalmente, nos pés que apresentem ausência de hidratação. As rachaduras, geralmente no calcanhar, são lesões sem perda de tecido, mas com o afastamento linear da pele.

Nestes casos, a podóloga orienta a mamãe a não lixar os pés em casa, por conta própria, pois, dependendo da intensidade dessa raspagem, as fissuras podem apresentar sangramento e o incômodo deve agravar-se, com inclusive infecção por fungos.  A especialista ressaltou ainda que diagnosticado o problema, o podólogo saberá adotar o tratamento e a intensidade adequada no lixamento (desbaste) da região afetada.


Recém-nascido

Os cuidados com a higienização dos pés do recém-nascido, com a limpeza e secagem entre os dedos, além do corte adequado das unhas, sempre retas, são necessários. Mas, Conceição deu outra dica muito importante para evitar-se o acúmulo de umidade nos pés do bebê. Ela contou que as mães ou os pais devem evitar a utilização dos macacõezinhos fechados nos pés, pois, além de contribuir para a umidade nos pés, podem provocar o encravamento das unhas, devido à fase de rápido crescimento do recém-nascido.


Adolescência

Na adolescência, o cuidar dos pés, embora sempre fique em segundo plano, torna-se fundamental para evitar os males mais conhecidos nessa faixa etária, como a micose, o pé de atleta e as unhas encravadas, alertou a podóloga Conceição. A orientação dada pela especialista é de que o adolescente não insista na utilização do mesmo calçado, diariamente, procurando revezá-lo em dias alternados.

A simples higienização dos pés, antes de colocar a meia, ou o calçado, além de evitar que permaneçam em ambiente úmido, previne a micose de unha (onicomicose), provocada por um fungo, que se alimenta da queratina das unhas.

Outra espécie de micose é o chamado pé-de-atleta, bastante conhecida e que se localiza geralmente entre os dedos (a popular frieira), provocando um odor bastante desagradável e como causa também a falta de higiene e umidade, situação propicia à proliferação do fungo. A infecção pelo fungo pode ocorrer ainda quando a pessoa está com a imunidade baixa, concluiu a diretora da JCA.


Março Amarelo: Endometriose pode ser prevenida com atividade física


Cerca de 6 milhões de brasileiras são acometidas pelo problema que pode ser tratado e prevenido aliviando o estresse através de atividade física


Em alguns casos, a doença começa cedo, mas demora mais de 10 anos para ser diagnosticada. Portanto, quanto mais jovem a mulher inicia uma rotina de atividade física, menores são as chances da doença aparecer. “Os exercícios ajudam tanto a prevenir como a tratar o mal”, explica Altino Andrade, profissional de educação física da rede Just Fit Academia.

Muitos estudos mostram que a tensão em excesso prejudica o funcionamento do sistema imunológico e consequentemente podem gerar a endometriose. Isso se deve ao excesso de trabalho, ansiedade, alterações no sono, tendência genética e até alterações ambientais e poluição.  E aí é que entra a boa notícia: “A prática de atividade física aeróbica regular libera endorfinas, que têm efeito vasodilatador e analgésico. Esses neurotransmissores ajudam a eliminar o estresse e reduzem os níveis de estrogênio – o hormônio feminino”, explica o profissional.

Vale uma caminhada pela rua, pelo parque ou na esteira em velocidade até baixa, até mesmo os passeios aos finais de semana, 30 minutos na academia nem que seja duas ou três vezes na semana. “Só não vale se deixar levar pela preguiça e cair nas garras do sedentarismo: esse sim é o grande causador das mais diversas doenças”, finaliza Altino.

Pediatra lista 5 dicas para evitar insolação em bebês e crianças


Se atentar ao horário da radiação B no verão está entre os principais fatores


O verão está apresentando temperaturas altíssimas e não proteger crianças e bebês do sol pode ocasionar graves problemas. Com eles, o cuidado deve ser redobrado. O perigo de insolação (queimadura na pele por raios solares) neste cenário é evidente e se a doença ocorrer, tontura, febre, dor de cabeça, vômito e, em casos mais graves, diarreia e convulsão podem acontecer.

Para evitar este risco, o pediatra Dr. José Colleti Jr, do Hospital Santa Catarina (SP), lista cinco dicas para evitar a insolação.
  • Reduza as exposições diretas: exposição ao sol, após os 6 meses de idade, com a proteção por barreira física, como roupas com filtro solar, bonés e filtro solar e nos horários adequados não é um problema. Porém, isso não deve acontecer em excesso, a fim de evitar danos pelo tempo diante dos raios solares.
  • Evite expor a criança nos horários da radiação B: existem dois tipos de radiação solar: A e B. A primeira ocorre durante todo o dia, do nascer ao pôr do sol. A radiação B é a mais perigosa e ocorre das 11h às 16h, no horário de verão. No horário normal, o cuidado em não expor a criança diretamente ao sol deve ser das 10h às 15h.
  • Reforce o protetor solar de duas em duas horas: é de extrema importância passar o protetor solar de fator 30, no mínimo. Duas horas após a aplicação, deve-se passar novamente. Depois do contato com a água ou suor excessivo, também deve acontecer uma nova aplicação do protetor.
  • Cubra a pele o máximo possível: mesmo com pequenas exposições no horário de maior incidência dos raios solares (11h às 16h), é recomendado deixar a criança mais vestida possível em pequenos trajetos. Camisetas de manga longa (algumas contam com fotoproteção), bonés e chapéus ajudam a bloquear grande parte dos raios do sol. A barreira física é a melhor proteção possível!
  • Hidratação constante: é importante manter a criança hidratada ao longo do dia. Água e sucos naturais devem ser consumidos constantemente. Dessa forma, a criança se mantém em condições de resistir ao calor em exposições ao sol.

Saúde do Homem


 Dificuldade de urinar, fluxo urinário fraco, necessidade frequente ou urgente de fazer xixi


O aumento da próstata pode causar transtornos urinários, a maioria dos sintomas estão relacionados a isso e começam silenciosos 


A dificuldade em urinar pode ocorrer por uma série de motivos. As principais causas são as infecções urinárias, as alterações da próstata e  o uso de certos medicamentos. Contudo, a dificuldade de eliminar a urina pode ter origem em problemas neurológicos, cicatrizes, cirurgias ou ainda fatores psicológicos (síndrome da bexiga tímida), além do aumento da próstata. 

A Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) é um problema que consiste no aumento prostático decorrente, dentre outros fatores, da ação hormonal e fluxo de sangue no órgão. Para tratar dessa anomalia, o procedimento da embolização das artérias prostáticas é mais uma ótima alternativa de tratamento. O método funciona com um cateter que deposita microesferas de resina e impedem a chegada de sangue aos nódulos de hiperplasia. Desse modo, ocorre uma necrose coagulativa, uma espécie de infarto benigno na próstata e, em decorrência disso, a próstata torna-se mais macia e diminui de tamanho em torno de 30% a 40%.

Os resultados são muito satisfatórios. Segundo Dr. Francisco Cesar Carnevale, médico especialista em Radiologia Intervencionista do CRIEP (Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa), em mais de 300 pacientes tratados, a taxa de sucesso ficou entre 90 a 95%. Nos casos mais graves, em pacientes que estavam com sonda vesical, a taxa de sucesso foi de 90% na retirada da sonda.





 Prof.  Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa – autoridade médica referência nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri.  É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).



CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa

MEMÓRIA FRACA PODE SER ALZHEIMER?

O neurologista elenca os principais sinais de alerta de Alzheimer


Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos – a maior parte deles ainda sem diagnóstico.

A doença, infelizmente, se agrava ao longo do tempo, mas pode ser controlada. A maioria dos portadores são pessoas acima dos 50 anos. O Mal de Alzheimer se apresenta como demência e ou perda de funções cognitivas devido a morte das células cerebrais que, consequentemente, reduz a capacidade de realizar tarefas simples, interferindo no comportamento e na personalidade.

“ A queixa de memória mais frequente que eu recebo em meu consultório é a pessoa perceber dificuldades numa parte da memória que a gente chama de Memória Executiva, isto é, aquela que está ligada no controle da atenção, da concentração, é essa parte da memória que é responsável pela lógica, pelo planejamento, pela capacidade de resolver problemas, pela articulação rápida de ideias”, explica dr. Saulo Nader, neurologista da USP e do Albert Einstein.

Dificuldades para se concentrar no trabalho, para desempenhar sua função de uma maneira ágil como estava acostumada, começa a perder objetos, depois a carteira, onde pôs a bolsa, enfim, o rendimento global acaba caindo, em especial no trabalho, que é onde a gente usa muito a cognição, essa situação normalmente é secundária a outras doenças, segundo o especialista.

Dr. Saulo explica que estresse excessivo, ansiedade, tristeza excessiva, depressão, o sono insuficiente (pessoas que dormem pouco porque não conseguem dormir ou propositalmente guardam poucas horas do seu dia para o sono), entre outras doenças podem ser sintomas da falha da “Memória Executiva”, uma doença que pode ser revertida desde que seja identificada por um médico.

Já sobre a demência de Alzheimer, o especialista lista alguns alertas:

“Vale a pena se você, algum amigo ou algum familiar estiver apresentando algum desses sintomas, desses sinais de alerta, procurar um neurologista”, enfatiza ele.

1. O primeiro deles é quando a pessoa começa a ter dificuldade pra lembrar nome, até mesmo nome de pessoas mais próximas, de familiares, a pessoa tem muita dificuldade de falar, troca muitos nomes ou o nome não vem na cabeça, isso é um sinal de alarme.

2. Quando a pessoa começa a ter dificuldade, por exemplo, pra seguir o enredo de um filme ou de uma novela, a pessoa não entende muito bem a história, não entende muito bem o papel do personagem, está seguindo a novela, mas está todo dia perguntando o que aconteceu, está todo dia perguntando sobre determinado personagem, como se não tivesse entendendo muito bem o que está acontecendo.

3. Quando a pessoa começa a repetir a mesma história várias vezes dentro do mesmo dia, então, conta uma coisa de manhã, a tarde já conta de novo, daqui a pouco repete mais uma vez, fica com aquele discurso repetitivo de sempre estar falando a mesma coisa, isso também é um sinal de alerta.

4. Outra coisa importante é quando ela começa a desaprender coisas que ela sabia fazer muito bem, então, por exemplo, cozinhava muito bem e agora está tendo dificuldades, já não cozinha mais, lidava muito bem com finanças agora está com dificuldades e já não consegue mais fazer pagamentos, já não consegue mais entrar na internet pra pagar um boleto, não consegue separar troco, não consegue separar dinheiro pra determinada necessidade começa a ter um descontrole das finanças.

5. Quando a pessoa ia ao mercado antes, fazia toda compra, agora já está com dificuldade ou esquece muitos itens ou chega lá e já não consegue realizar a compra de uma maneira boa, volta pra casa sem terminar ou não consegue pagar no final, enfim, começa a desaprender funções que fazia naturalmente.

6. Outra coisa também, quando a pessoa se perde na rua, uma pessoa foi no mercado ou na padaria e teve dificuldades pra ir ou pra voltar, ficou meio perdido em como era o caminho de volta, teve que pedir ajuda.

7. Quando a pessoa tem dificuldades de manter uma linha de conversa, dificuldade em manter uma linha inteligível de conversa, a pessoa tá conversando, se perde no meio do assunto, começa a falar uma coisa que não tem muito a ver com a coisa que a gente estava conversando, fica com um discurso meio ininteligível, meio estranho, isso  também é um sinal de alerta.

8. Quando a pessoa também começa a ter muita dificuldade com data, começa a falar que está no mês errado, tem dificuldade sempre em lembrar o dia da semana em que está, ou o dia do mês, às vezes até o ano erra, isso é um sinal de alarme também.

9. Outra coisa é quando a pessoa começa a ficar dependente. Agora  a pessoa depende de outras pessoas pra sobrevivência depende de uma outra pessoa pra cozinhar, precisa de uma outra pessoa para ir ao mercado pra ela, precisa de uma outra pessoa pra fazer as finanças dela ou seja a pessoa começa a ficar numa condição de dependente. Ela perde a autonomia dela e outras pessoas paulatinamente começam a assumir essas funções.

“O grande problema é que esses achados da doença de Alzheimer são muito sutis no começo, é uma coisa que começa a acontecer de uma forma progressiva e muitas vezes os familiares demoram pra entender que aquilo é uma dificuldade de memória, por isso dei esses sinais de alerta, se algum desses aí chamar atenção, vale a pena procurar um neurologista”, finaliza dr. Saulo Nader.

Pacientes com Síndrome de Down merecem atenção especial durante atendimento odontológico


21 de março é o Dia Nacional da Síndrome de Down e o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) orienta sobre a importância de cuidados odontológicos específicos


Pessoas com Síndrome de Down possuem alteração genética por conta de material extra do cromossomo 21 (trissomia). Essa variação resulta em algumas características na anatomia e fisiologia bucal, exigindo cuidados odontológicos especiais.  

A atenção com a saúde bucal da pessoa com a síndrome deve começar bem cedo e acompanhar os demais tratamentos médicos. “O profissional da Odontologia deve estar inserido na equipe multidisciplinar de acolhimento ao paciente com Síndrome de Down, para assim, proporcionar uma boa saúde geral”, explica a cirurgiã-dentista Adriana Zink, presidente da Câmara Técnica de Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

Os problemas bucais mais comuns nesses pacientes são cárie, doença periodontal e alteração salivar, causados muitas vezes por maus hábitos alimentares. A respiração bucal, o posicionamento da língua e a hipotonia muscular (diminuição da força muscular) também podem levar à má oclusão dentária.

As visitas frequentes ao(a) cirurgião(ã)-dentista serão essenciais para cuidar e prevenir esses problemas, pois o profissional poderá montar um programa preventivo regular para controlar a dieta alimentar do paciente, incentivar a higiene bucal diária e em alguns casos, fazer a aplicação tópica de flúor.


Prevenir é sempre o melhor remédio

Medidas diárias são fundamentais para manter uma boa saúde bucal, pois “em média, 40% das pessoas com Síndrome de Down apresentam cardiopatias, o que intensifica mais ainda a necessidade da manutenção da saúde bucal,” afirma Adriana Zink. A higienização feita corretamente em toda a cavidade oral, ao acordar e após todas as refeições é o primeiro cuidado básico. Se for necessário, o paciente pode utilizar recursos para facilitar, como escovas com adaptadores e passa fio.

Em alguns casos, os pacientes não possuem coordenação motora suficiente para realizar a limpeza bucal de forma independente e correta. O(A) cirurgião(ã)-dentista poderá educar e conscientizar os pais e responsáveis para a necessidade de manter a saúde bucal em dia desses pacientes, pois essa participação durante esses cuidados podem prevenir possíveis problemas e trazer sucesso ao tratamento odontológico.





Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

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