O
aumento da próstata pode causar transtornos urinários, a maioria dos sintomas
estão relacionados a isso e começam silenciosos
A dificuldade em urinar pode
ocorrer por uma série de motivos. As principais causas são as infecções
urinárias, as alterações da próstata e
o uso de certos medicamentos.
Contudo, a dificuldade de eliminar a urina pode ter origem em problemas
neurológicos, cicatrizes, cirurgias ou ainda fatores psicológicos (síndrome da
bexiga tímida), além do aumento da próstata.
A Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) é um problema que consiste no
aumento prostático decorrente, dentre outros fatores, da ação hormonal e fluxo
de sangue no órgão. Para tratar dessa anomalia, o procedimento da embolização
das artérias prostáticas é mais uma ótima alternativa de tratamento. O método
funciona com um cateter que deposita microesferas de resina e impedem a chegada
de sangue aos nódulos de hiperplasia. Desse modo, ocorre uma necrose
coagulativa, uma espécie de infarto benigno na próstata e, em decorrência
disso, a próstata torna-se mais macia e diminui de tamanho em torno de 30% a
40%.
Os resultados são muito satisfatórios. Segundo
Dr. Francisco Cesar Carnevale, médico especialista em Radiologia
Intervencionista do CRIEP (Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e
Pesquisa), em mais de 300 pacientes tratados, a taxa de sucesso ficou
entre 90 a 95%. Nos casos mais graves, em pacientes que estavam com sonda
vesical, a taxa de sucesso foi de 90% na retirada da sonda.
Prof. Dr. Francisco
Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista
Ensino e Pesquisa – autoridade médica referência
nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e
Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no
tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao
crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a
publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das
Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a
supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri. É
diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia
(InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio
Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e
Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina
da USP (FMUSP).
CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa
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