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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

81% dos empresários franceses preveem aumento das vendas em 2019


Pesquisa exclusiva da Câmara de Comércio França-Brasil, feita pela Ipsos, mostra que 42% dos associados têm planos de contratar mais funcionários

 
A Câmara de Comércio França-Brasil (CCIFB-SP) acaba de concluir um estudo exclusivo, em parceria com a Ipsos, sobre a expectativa dos empresários franceses e brasileiros com relação ao cenário econômico, desafios e oportunidades para 2019. De acordo com a pesquisa, 81% dos entrevistados apostam que este ano será um ano melhor ou muito melhor nas vendas em relação a 2018 e 27% disseram que pretendem ampliar os investimentos no País, por meio de operação de fusão e aquisição (M&A), nos próximos 12 meses. 

“Os resultados mostram um otimismo maior dos empresários para 2019, superior ao dos três anos anteriores”, afirma Thierry Fournier, presidente da CCIFB-SP. “Os indicadores econômicos apresentaram melhoras significativas nesta 4.a edição e pela primeira vez, a avaliação positiva supera a regular e negativa, chegando a 40%”, explica.  “Entre os países emergentes, o estudo mostra que o Brasil subiu do terceiro para o segundo lugar no ranking global de importância das multinacionais instaladas aqui”, sinaliza Fournier.

Outro ponto importante da pesquisa é que 42% dos entrevistados disseram que pretendem contratar mais funcionários neste ano. A mudança de governo é vista positivamente pelos associados, tanto em relação ao presidente Jair Bolsonaro como com a equipe econômica. O grau de confiança no presidente saltou da média 3,7 para 7,1 neste ano, sendo 10 a nota máxima.

Apesar do otimismo, as empresas veem como os principais riscos para os negócios, a curto prazo, a desaceleração da economia e a não aprovação de reformas estruturais, principalmente a tributária (80%) e a da previdência (49%).

A pesquisa foi realizada pela Ipsos entre novembro e janeiro de 2019, junto à base de associados da CCIFB, em uma tentativa de contato censitário. Sobre o perfil,  dos 118 participantes, 63% são presidentes e CEOS e 39% vêm de multinacionais. Dentre os setores de atuação, 65% são da área de serviços, 12% da indústria, 3% do comércio e 19% dos demais segmentos.

A Ipsos é uma empresa independente global na área de pesquisa de mercado presente em 88 países. A companhia tem mais de 5 mil clientes e ocupa a terceira posição na indústria de pesquisa. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de publicidade, fidelização de clientes, marketing, mídia, opinião pública e coleta de dados. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e analisam audiência, medem a opinião pública ao redor do mundo.
 

Acerto com o Leão: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come


A hora de prestar contas para a Receita Federal está chegando. Devemos passar a casa dos 30 milhões de brasileiros que serão obrigados a encarar o Leão! O prazo de entrega inicia no dia 1º de março e vai até 30 de abril.

Em geral, precisam declarar contribuintes que obtiveram rendimento superior a R$ 28.559,70 em 2018, quem obteve ganho de capital pela alienação de bens e direitos, negociou em bolsa de valores, recebeu rendimentos isentos – não tributáveis ou tributados na fonte (como indenização trabalhista ou rendimento de poupança) acima de R$ 40 mil em 2018 – ou que tenham bens com valor acima de R$ 300 mil, entre outras situações mais específicas.

Entre as principais novidades está a exigência de  CPF para dependentes: todos os dependentes, mesmo abaixo de 8 anos como foi na última declaração, precisam ter CPF, sem exceção. Outra novidade é a obrigatoriedade do preenchimento com dados completos da instituição financeira (CNPJ e dados bancários); informações complementares sobre posse de veículos (exemplo Renavam) e imóveis (data de aquisição, área do imóvel, número de registro, por exemplo).

São vários motivos para iniciar a preparação agora. O primeiro é não deixar de cumprir o prazo, pois há multa mínima de R$ 165,74 que pode chegar a 20% sobre o valor do imposto. O segundo motivo é a quantidade de itens que até então não eram obrigatórios e passam a ser este ano - então quanto antes se preparar, mais tempo para correr atrás. Por último, podemos citar os casos de restituição. Quem envia primeiro tem grandes chances de receber o valor antes, a partir do segundo lote, provavelmente em julho de 2019.

O atual governo estuda diversas mudanças no ambiente tributário brasileiro. Uma das expectativas é atualizar a tabela de imposto de renda. De acordo com um levantamento feito pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a defasagem chega a 95,46% se comparada à inflação oficial (IPCA) acumulada de 1996 a 2018 e as correções da tabela realizadas pela Receita Federal no mesmo período. A última alteração na tabela de IRPF foi em 2015. Os cidadãos brasileiros pedem por mudanças. Mas enquanto isto não acontece, o recomendado é se comportar para não ser pego pelo Leão!






Marco Aurélio Pitta - profissional de contabilidade, coordenador e professor de programas de MBA da Universidade Positivo nas áreas Tributária, Contábil e de Controladoria.


Pesquisa global aponta eventos climáticos como principal risco para o mundo


Relatório do Fórum Econômico Mundial identificou que o fracasso nas políticas ambientais interfere diretamente no desenvolvimento socioeconômico, no bem-estar da população e na segurança nacional

Os eventos climáticos extremos lideraram a lista de riscos para o mundo apontados pela Pesquisa Global de Percepção de Riscos, durante o Fórum Econômico Mundial 2019, na Suíça. A conferência realizada neste mês reuniu líderes mundiais da política, economia e academia, para levantar e discutir soluções para um mundo melhor.
No relatório, os eventos climáticos extremos são apontados como principais motivos de preocupação, por impactarem na conservação da biodiversidade, no desenvolvimento socioeconômico, no bem-estar e na segurança nacional. “As alterações climáticas têm ocorrido com uma grande velocidade e as políticas ambientais para contê-las não têm acompanhado esse ritmo. Por isso, é necessário estudar este cenário para entender o presente e desenvolver estratégias para o futuro”, destaca a bióloga Juliana Baladelli Ribeiro, analista de Soluções baseadas na Natureza da Fundação Grupo Boticário.
Entre as consequências dos eventos climáticos extremos apontados pelo relatório estão crises de fome, hídricas, conflitos entre Estados, instabilidade social e migração involuntária em larga escala. Outro ponto decorrente do fracasso das políticas ambientais é o aumento do nível do mar. Segundo a pesquisa, até 2050, o nível do mar deve ter um aumento médio de 0,5 metro, atingindo 800 milhões de pessoas que residem em mais de 570 cidades costeiras vulneráveis.
Para controlar a situação nos oceanos, a Pesquisa Global de Percepção de Riscos aponta três estratégias principais: desenvolvimento de engenharia para manter a água fora das cidades; Soluções baseadas na Natureza; e estratégias baseadas no deslocamento de pessoas e empresas para terrenos mais seguros.
Juliana Baladelli explica que o controle da água e o deslocamento de pessoas e empresas são estratégias arriscadas, que podem ter consequências negativas se realizadas de forma isolada. “As Soluções baseadas na Natureza são inspiradas em ações que acontecem no meio ambiente, simulando processos naturais para resolver problemas das grandes cidades, principalmente relacionados à água. Por isso, elas podem ter melhor custo-benefício do que as infraestruturas tradicionais construídas pelo homem. A integração entre os diversos tipos de soluções disponíveis é essencial”, afirma.




Sobre a Fundação Grupo Boticário
A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando mais de 1.500 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. Também promove ações de mobilização, sensibilização e comunicação inovadoras, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.

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