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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Estudo comprova que avaliação da microbiota intestinal de bebês indica riscos de desenvolvimento de obesidade infantil


Endocrinologista Prof. Dr. Filippo Pedrinola alerta sobre a importância da microbiota equilibrada na saúde e seu papel no sistema imunológico


A obesidade infantil é um problema crescente ao redor do mundo e objetvo de grandes investimentos em pesquisas, já é considerada uma epidemia. Publicado esta semana, um estudo da Sociedade Americana de Microbiologia acrescenta uma novidade ao tema, a comprovação da influência da microbiota intestinal no ganho de peso em crianças e seu papel na transmissão da tendência à obesidade de pais para filhos. Os pesquisadores descobriram que a microbiota aos dois anos de idade tem uma forte ligação com o IMC (índice de massa corporal) e pode facilitar a avaliação da presença de risco de sobrepeso e sua prevenção.

“Os Esforços da prevenção da obesidade infantil têm se concentrado no estilo de vida, como a má alimentação e falta de exercícios físicos. Contudo, pesquisadores afirmam que o conhecimento das causas fisiológicas da obesidade e a forma de controlá-la na infância ainda é incompleta. Há algumas décadas a ideia da influência da microbiota intestinal no sobrepeso tem ganhado força e pesquisadores passaram a buscar evidências científicas”, explica o médico endocrinologista Prof. Dr. Filippo Pedrinola.

A microbiota de bebês aos quatro meses começa a apontar uma probabilidade significativa dos riscos da obesidade aos 12 anos. Essa associação ganha força conforme a idade avança chegando ao pico de 53%, mais da metade, nos bebês de dois anos. Esse percentual está acima do que qualquer outro indicador de obesidade infantil, como parto, tempo de amamentação, exposição a antibióticos, nascimento prematuro e outros fatores maternos (sobrepeso pré-gravidez, tabagismo durante a gestação, educação, etc).

Sendo assim, um caminho para a prevenção da obesidade seria através da identificação precoce de indivíduos com alto risco de desenvolvimento de obesidade, e a pesquisa sugere que microbiota durante a primeira infância pode ser um importante fator que aponte o risco de obesidade. Intervenções na alimentação podem ser adotadas antes que as crianças comecem a ganhar peso.

Para acessar a pesquisa completa, acesse o link:


Microbiota e sua importância na saúde

O corpo humano é colonizado por milhões de microorganismos que, juntos, podem chegar a dois quilos, que é o peso aproximado do cérebro. Tratam-se de bactérias que estão, em sua grande maioria, hospedadas no intestino e que exercem funções como se fossem um órgão responsável por 70% de todo o sistema imunológico de uma pessoa. Uma função protetora acontece por meio do deslocamento de patógenos, competição por nutrientes e receptores, além da produção de fatores antimicrobianos.

Além disso, a microbiota também está associada às funções metabólicas, por exemplo na síntese de vitaminas, biotina e folato, além da fermentação de resíduos de alimentos que não são digeridos.

Quando a microbiota está em desequilíbrio, o corpo passa a permitir uma maior atuação e proliferação de bactérias causadoras de doenças. Esse dedequilíbrio, chamado de disbiose, pode ser causado por má alimentação (rica em gorduras saturadas e açúcares refinados), ingestão de álcool, fumo, infecções bacterianas, envelhecimento, medicamentos e, até mesmo, estresse e fadiga. Por isso, o grupo de risco para a disbiose são os portadores de doenças crônicas (como diabetes, hipertensão e câncer), idosos, crianças e atletas de alta performance.

“Um desequilíbrio na microbiota, ao contrário do que muita gente ainda acredita, não está ligado apenas a um desconforto intestinal. São inúmeros os sinais e sintomas causados pela disbiose, como alergias, rinites, infecções de vias aéreas, halitose, alterações de humor, insônia, enxaqueca, asma, eczema, dermatite atópica, psoríase, urticária, doença coronariana, fibromialgia, doenças articulares, diabetes, cólicas, diabetes e até a obesidade, tema da pesquisa indédita da Sociedade Americana de Microbiologia”, explica Dr. Pedrinola.








Dr. Filippo Pedrinola - criador do protocolo Medicina de Estilo de Vida, é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) com residência médica em clínica e endocrinologia no Hospital das Clínicas de São Paulo.Após período de um ano do Fellowship Program do Cedars Sinai Medical Center da University of California em Los Angeles (UCLA), concluiu doutorado em endocrinologia pela Faculdade de Medicida da USP. É membro da The Endocrine Society dos Estados Unidos, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira de Estudos sobre Obesidade (ABESO). Possui certificação em medicina mente-corpo pelo Body-Mind Institute da Harvard Medical School, pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) e pela University of Texas em Arlington (UTA). Além de estar à frente de suas clínicas médicas próprias, faz parte do corpo clínico do Hospital Albert Einsten e do Hospital BP Mirante, neste último é Coordenador do Núcleo de Bem-Estar e Terapias Integrativas.


Clínica Prof. Dr. Filippo Pedrinola
End.: Rua Viradouro, 63 – 11o andar.
Tel.: 11 3878-0124 


Estimulação transcraniana é alternativa para atenuar depressão


Técnica tem poucos efeitos colaterais, baixo custo e é alternativa para quem não pode ou não quer fazer tratamento farmacológico


Pesquisa do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo e do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP demonstrou que o tratamento com o fármaco escitalopram é mais eficaz para reduzir a gravidade da depressão do que a técnica de estimulação transcraniana por corrente contínua. Esta é recomendada apenas quando os pacientes não podem ou não querem tomar o medicamento.

O trabalho, conduzido pelo médico André Brunoni, foi um dos inscritos do Prêmio Péter Murányi 2018, focado na área da saúde. Publicado na revista científica New England Journal of Medicine, oestudo analisou 245 pacientes adultos, com depressão unipolar, não psicóticos e sem impulso suicida. Essa é a forma mais comum de transtorno depressivo, que pode ser leve ou grave. Sua principal característica, segundo o médico, ao contrário da depressão bipolar, é a ausência de episódios de mania no histórico do paciente.

André Brunoni explica que a estimulação transcraniana por corrente contínua utiliza correntes elétricas diretas, de baixa intensidade, para modificar a atividade cortical de acordo com os parâmetros de estimulação. É uma intervenção não farmacológica, com poucos efeitos colaterais, barata e portátil, características interessantes para uso clínico. 

"Embora menos eficaz do que o fármaco, pode ser usada em pacientes que não podem ou não querem tomar o remédio ou, ainda, que apresentem depressão associada a outras condições clínicas, nas quais o uso de antidepressivos pode ser restrito, devido a interações medicamentosas", explica o médico, concluindo: "O seu uso na saúde mental brasileira pode ter um impacto significativo no tratamento da depressão, ajudando na solução de problemas como custo e disponibilidade das intervenções farmacológicas". 


Brasil é o segundo país com mais deprimidos nas Américas

Vera Murányi Kiss, presidente da Fundação Péter Murányi, promotora do prêmio, cita números da Organização Mundial da Saúde (OMS) para enfatizar a importância de estudos sobre alternativas de tratamento da depressão: esta, até 2020, será a enfermidade mais incapacitante do mundo. No Brasil, segundo a Previdência Social, 75,3 mil trabalhadores foram afastados em 2016 devido ao mal, que já afeta 322 milhões de pessoas no mundo. Em 10 anos, de 2005 a 2015, o número de indivíduos acometidos cresceu 18,4%. Na população mundial, 4,4% das pessoas têm esse transtorno.

"O mesmo estudo da OMS revela que, em nosso país, 5,8% dos habitantes sofrem com o problema, que atinge 11,5 milhões de brasileiros", salienta Vera, destacando um dado preocupante das estatísticas: nas Américas, o Brasil é o segundo com mais incidência de depressão, atrás apenas dos Estados Unidos, com 5,9%. "Daí o elevado significado de buscarmos alternativas eficazes para o tratamento", conclui a presidente da Fundação Péter Murányi.




Verão: especialista da Condor fala sobre os cuidados diários essenciais para a saúde da pele durante a estação


Embora a pele seja o maior órgão do corpo humano, mantê-la com a saúde em dia não é nenhum bicho de sete cabeças. Cuidados como fotoproteção, limpeza adequada, uso de hidratantes e visitas regulares ao dermatologista são fundamentais. Essa última em especial pode ajudar em mudanças que, por mais sutis que sejam, farão toda a diferença.

 “Além dos cuidados diários em casa e das visitas regulares ao seu médico, uma alimentação saudável e balanceada, e a prática orientada de atividades físicas também são formas de garantir que a saúde e a beleza andem lado a lado quando o assunto é a pele. Porém, qualquer orientação nutricional ou física deve ser feita por um especialista”, destaca a Dra. Luciana Maluf, dermatologista e consultora de Beleza da Condor.

Limpar adequadamente a pele é o ponto de partida. A água morna é sempre a melhor escolha, pois ajuda a preservar a oleosidade natural. O melhor sabonete (seja líquido ou em barra) será determinado pelo tipo de pele em que será aplicado. “Procure as indicações nos rótulos ou vá direto na fonte, consultando seu dermatologista sobre os melhores produtos para você”, recomenda a Dra. Luciana.

A dica é escolher produtos feitos especialmente para determinado tipo de pele. Seguindo alguns passos simples, como aplicar o hidratante com as mãos em movimentos suaves e circulares, não esquecer de espalhar o produto (sempre com a pele seca) e massagear a região, garantem uma melhor absorção e os resultados serão satisfatórios. Outro cuidado essencial é investir em banhos mornos e rápidos.

Após a hidratação, é o momento da fotoproteção. A escolha do filtro deve ser feita de acordo com o tipo de pele e conter a proteção contra os raios UVA e UVB. A exposição diária a esses raios sem a devida proteção é a grande responsável pelo envelhecimento e pelas manchas da pele, assim como pelo aparecimento do câncer cutâneo. Para manter a pele protegida, a reaplicação do produto também é fundamental. A recomendação é passar o protetor a cada três horas com fator de pelo menos 20 no dia a dia e ainda maior em casos de exposição mais intensa ao sol, como na praia ou na piscina.

Para não precisar retirar a maquiagem a cada aplicação (seja do hidratante ou do protetor), invista em versões que aliam funções: um hidratante com fator de proteção solar e cor, um spray fixador de maquiagem com protetor solar e pós-faciais também com proteção.


Atenção para a pele oleosa: a chegada das estações mais quentes provoca um aumento na atividade das glândulas responsáveis por produzir a transpiração, e que mantém o corpo numa temperatura mais baixa. Ao mesmo tempo, as glândulas que produzem oleosidade também aumentam sua produtividade o que causa a sensação desagradável de pele “grudenta”.  

Por isso, quem normalmente sofre com o excesso de oleosidade precisa de cuidados especiais. Na hora de escolher o hidratante, cheque o rótulo dos matificantes, que tiram o brilho, ou das opções que tenham ativos que ajudem na renovação da pele, como ácido glicólico, por exemplo.

É preciso atenção também com o excesso de maquiagem para não obstruir os poros. “Troque a base, por exemplo, por um filtro leve que traga cor e tenha silicone na fórmula. Essa substância forma um filme protetor, sem penetrar na pele. Ao invés dos cremes, a alternativa são os produtos mais secos, como o gel ou o sérum”, indica a Dra. Luciana.


Pele seca: se a pele tende a ser mais seca mesmo no verão, o cuidado deve ser redobrado. Para limpar, o ideal são os sabonetes líquidos especiais para peles secas, que devem ser livres de qualquer agente agressor. Por isso, o indicado são loções e emulsões de limpeza, sabonetes cremosos ou os líquidos à base de extratos calmantes como calêndula, camomila, e aloe vera.

De 3 a 5 minutos após lavar o rosto, os corneócitos (células mais periféricas) estão mais maleáveis e facilitam a capacidade de absorção. Portanto, após o sabonete, recomenda-se o uso de tônicos calmantes hidratantes à base de fatores de aminoácidos e extratos calmantes sem álcool. Em seguida, vem o hidratante, que deve conter substâncias capazes de segurar a água na pele. A temperatura da água deve ser entre morna e fria.


Cabelos - A água do mar, o cloro da piscina, os raios solares e a poluição são quatro principais danos que se intensificam no verão. O suor, o calor e a umidade, por exemplo, facilitam problemas como a seborreia e a caspa, tornando maior também o risco do couro cabeludo queimar se não estiver bem protegido.

Para evitar o primeiro problema, não existe fórmula mágica. “É fundamental realizar a higienização correta, afinal, é dela que obtemos o brilho, o viço e a força refletida nos fios. Por isso, além de uma boa limpeza (sempre com produtos próprios para o seu tipo de cabelo e pele), a reposição de nutrientes e a hidratação são importantes”, enfatiza doutora.

Algumas dicas para deixar as madeixas hidratadas durante o verão são: utilizar produtos hidratantes e filtros solares em spray ou cremes "leave on", que proporcionam maior proteção aos cabelos e garantem sua hidratação, maciez e brilho.





Condor
http://www.condor.ind.br/  / SAC: 0800 47 6666



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