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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

MERCADO DA INFORMAÇÃO


“Não é mais o financeiro que resolve o problema econômico, mas o social, através da organização do mercado da informação para o desenvolvimento social, gerando trabalhos”. 

                                                                           
Nesta quarta Revolução Industrial e Tecnológica, provoca a necessidade de adaptação, para o uso da moderna ferramenta − a do computador −, para se adequar à nova época, em que a informação tem um poder maior do que o próprio capital. Como é através do meio de seu controle que se subjuga a sociedade, atualmente globalizada e manipulada pelos modernos meios de comunicação, é dessa forma que se intervém nos países e se desintegra o social. Este é o maior alerta a ser feito nesta revolução que passa a despertar para a importância do ser, na organização do poder político. É preciso ser, e não somente ter.

Essa revolução industrial e tecnológica alerta para a importância que são do homem e sua informação. É uma revolução pela evolução, suprida pela informação. A grande mudança é no mercado de informação, que, pelos modernos meios de comunicação, deve organizá-la de forma humana e democrática. Esta revolução é pacífica, e é preciso se adaptar de forma construtiva.

A doutrina econômica da cooperação, que se organiza de baixo para cima, por meio das necessidades dos cooperadores/donos, precisa organizar necessariamente o seu mercado de informação, como o meio viável de se tornar antagônico ao desumano uso feito pela doutrina econômica neoliberal. 

Há necessidade de se organizar o mercado de informação, devido ao poder desta sobre o ser, motivo pelo qual deve ser feito de forma humana para o desenvolvimento.

O grande antagonismo entre as doutrinas neoliberal e a do neocooperativismo, se dá através da organização do mercado de informação, pelo suporte do processamento técnico, para o uso, e não o abuso da informação, quando se administra de maneira humana, visando a um desenvolvimento social.

As redes mundiais, quando bem usadas em solidariedade social, têm um grande papel no desenvolvimento das pessoas, ao organizar as necessidades das informações como potencial de contribuição e; além disso, através do meio de informação, pode desenvolver o povo.

Por essa razão, o mercado da informação é o maior e o principal a ser organizado, uma vez que os usuários são muitos e a troca de informações sempre foi o ponto básico para o desenvolvimento social.     

Como o homem passou a ser o centro do universo e a sua informação tem agora valor de moeda. No entanto, tudo isso é questionado pelos valores antigos, motivo pelo qual é preciso pacificamente rever os conceitos, para tornar o desenvolvimento efetivamente a maior mudança.

A TV digital, a internet, os modernos meios de comunicação e as novas mídias precisam, porém, abrir novos horizontes e criar novas necessidades para o homem, oferecendo trabalho, e não somente consumo. Esta é uma transformação que precisa ser adaptada, pois são esses recursos para rever esses novos valores, atualizando-os, para sobreviver, ao usá-los de forma humana, em solidariedade social, e não apenas individual. A globalização, a comercialização, a informação, a economia, sem uma preocupação social, acabam criando apenas insatisfação.

A globalização é vista como a causadora de todos os problemas no mundo, mas ela é produto desta Quarta Revolução Industrial e Tecnológica, quando o problema, que era local, passa a ser global, pelos meios de comunicação. O que falta é uma revisão, pois as pessoas estão se mantendo preconceituosas e à moda antiga, pois suas atitudes e ações são ainda as mesmas e não perceberam que precisam mudar. A insatisfação e a falta de uma ação e/ou doutrina antagônica levam aos protestos devido a desinformação.

O trabalho busca alternativas com base na realidade, de maneira clara, para que a sociedade possa se organizar em desenvolvimento e cooperação econômica, sem intervenção estatal, mas com seu apoio e estímulo, numa moderna parceria, produto desta Quarta Revolução Industrial e Tecnológica, que, alerta para a importância do mercado da informação, de modo que este possa, organizar o mercado de trabalho e o mercado financeiro.

Deve-se educar na doutrina econômica da cooperação, para que se possa organizar o social e gerar verdadeiros cidadãos, que passarão a ter conhecimento de suas vantagens e desvantagens, podendo, então, em adesão livre, escolher com liberdade qual doutrina seguir e respeitar. 

O abuso da informação passa a ser maior que o abuso do capital, já que afeta o próprio ser em detrimento de ter. O controle da informação, nas mãos de poucos, acaba sendo manipulado em função do capital, desintegrando o social.

Essa revolução industrial e tecnológica alerta para a importância do homem e sua informação. É uma revolução pela evolução, suprida pela informação. A grande mudança é no mercado de informação, que, pelos modernos, meios de comunicação, devem organizá-las de forma humana e democrática. Esta revolução é pacífica, e é preciso ser adaptada de forma construtiva.

O ser humano sobrevive da troca de informação entre si, e, nesta era de mercado da informação, o povo deve ter cultura para poder analisar e não se deixar ser manipulado por pura incapacidade de visão. Atualmente, isso cria dependência para o próprio país. A ignorância e a falta de cultura prejudicam o exame de cada parte em relação ao todo, impedindo a visualização das verdades desvirtuadas, sem compreensão do mecanismo da exploração, pela falta de cultura. Precisam usar as modernas tecnologias em função da humanidade, gerando trabalho em cooperação econômica.







Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.  Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social. Sensível às necessidades brasileiras, analisa, observa atentamente e passa a refletir o saber. E preciso um reexame das regras e princípios que evoluem o terceiro Setor como meio de cooperar com os problemas socioeconômicos do país. Percebe Sua importância para a época atual e Começa a estudá-lo profundamente. Publica vários artigos. Cria o COOPSOVr, que são novas regras via software, a fim de beneficiar-se da redução do custo on-line. Foi editora responsável do boletim informativo do ICA/SAA, São Paulo, no qual criou o espaço "Comentários; repensando o cooperativismo". Organiza cursos, conferências, estandes em feiras etc. Exerce várias atividades concomitantes, como voluntária na Pastoral da Criança, presidente- fundadora da Econsolidaria, além de constituir e participar de diversas associações. Empreendedora socioeconômica, participou ativamente de oficinas  palestras do Fórum Social Mundial, de 2002a 2005. 


A Definição de Objetivos para o Orçamento Empresarial


Um dos pontos fundamentais para iniciar um orçamento é a definição da visão estratégia da empresa, seus objetivos e metas.

Definir objetivos é um processo muitas vezes considerado elementar, mas que é objeto de equívocos que podem comprometer o direcionamento das ações de uma organização.

Para iniciar a elaboração do orçamento empresarial deve-se primeiramente definir sua estratégia de longo prazo, a qual, independentemente de seu porte, necessita ser baseada na compreensão sobre o que se espera atingir nos próximos anos, na imagem a ser gerada no mercado e no entendimento sobre os seus planos de maneira geral, tais como, atuação em outros mercados e desenvolvimento de novos produtos. Diversas empresas de grande porte utilizam o orçamento do planejamento estratégico em conjunto com a realização de simulações de Monte Carlo para apoiar esta atividade.

Com base no direcionamento estratégico, a empresa poderá definir os objetivos a serem atingidos nos vários aspectos de seu negócio. A ocorrência de falhas nesta etapa pode comprometer todo o desenvolvimento do planejamento a ser elaborado pelas diversas áreas da organização.

Muitas empresas respondem afirmativamente sobre terem definidos seus objetivos para a elaboração do orçamento empresarial. No entanto, quando os apresentam, pode-se perceber que não foram corretamente estabelecidos, tais como:
  • Ganhar dinheiro;
  • Crescer;
  • Aumentar o lucro no próximo ano.
Analisando sobre a perspectiva de planejamento orçamentário, percebe-se que estes três itens são mais próximos de desejos que de objetivos.

Tome-se como exemplo a definição de “aumentar o lucro no próximo ano”, o qual parece ser bastante exato em uma análise inicial.

A partir desta orientação, uma empresa poderia planejar lançar novos produtos, aumentar a sua força de vendas, abrir novos mercados ou investir em campanhas de marketing. Todos estes exemplos definirão as ações para novo período e nortearão a elaboração do orçamento empresarial.

No entanto, uma outra empresa com esta mesma definição poderia focar em reduzir seus custos. Neste caso, o plano poderia ser a modificação do processo produtivo, o desenvolvimento de novos fornecedores ou a implantação de processos de qualidade.

Por fim, uma terceira empresa poderia pensar em reduzir despesas. Neste caso, os gestores analisariam uma possível reestruturação de áreas administrativas, terceirização de processos ou informatização.

Neste exemplo, a mesma descrição permite que sejam adotados três direcionamentos totalmente distintos, ou seja, três planejamentos orçamentários diferentes.

Assim, a definição “aumentar o lucro no próximo ano” como objetivo não permite que exista direcionamento exato das ações, fazendo com que se aproxime mais de um desejo genérico.

Um objetivo orçamentário deve ser claro e específico, permitindo que os gestores saibam exatamente o que deles se espera e também que elaborem planos adequados para sua execução.

Caso a empresa queira aumentar o lucro no próximo ano, deve avaliar e discutir como gostaria que isso ocorresse, para que o resultado desta reflexão possa ser algo parecido com:
  • Aumentar o lucro da empresa através do aumento de vendas provenientes da abertura de novas áreas de comercialização;
  • Aumentar o lucro da empresa através da redução do custo de fabricação dos produtos;
  • Aumentar lucro da empresa através da redução de despesas administrativas e gerais.
Somente com definição clara dos objetivos, as metas podem ser corretamente estabelecidas e o planejamento orçamentário tem a possibilidade de ser adequadamente elaborado para facilitar que a estratégia da empresa seja executada, tanto em processos bottom-up quanto top-down.






Louremir Reinaldo Jeronimo -  Doutor em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas – FGV EAESP. Professor convidado dos cursos de MBA do FGV Educação Executiva e FGV In Company.


Brasil precisa investir em áreas STEM para não ficar fora do mercado de trabalho, alerta especialista


Os quatro ramos em alta no mercado de trabalho atual são Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática


Para que o Brasil avance em termos de educação, é indispensável facilitar processos para a população, promover a simplificação regulatória no setor público e uma sistematização do setor. Essa é a visão de Maria Alice Frontini, presidente do MIT Alumni (Associação de ex-alunos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e engenheira de produção pela Escola Politécnica da USP, a Poli. “Se o Brasil não se reciclar na área da educação, muitas pessoas ficarão fora do mercado de trabalho no futuro. O nosso País necessita de investimento urgente em universidade no setor de STEM", diz. 
Ela explica que, com o aumento do conhecimento produzido pelas novas tecnologias, estudantes universitários estão cada vez mais informados e procurando especialização. “A tendência em alta no mercado de trabalho é a busca pelas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, as disciplinas que compõem, em inglês, a sigla STEM”, afirma. 

Maria Alice vai mais longe, acrescentando Artes às quatro citadas, por ser uma disciplina que amplia horizontes, contribui para adicionar criatividade, formando a sigla STEAM. Os cursos acadêmicos destas áreas tornam-se cada vez mais populares pelo mundo inteiro.

“Ao fomentar áreas STEM, está se desenvolvendo habilidades de pensamento crítico, de resolução de problemas com experimentação, pensamento sistêmico na busca de alternativas. Enfim, resolução de problemas complexos, habilidades fundamentais para o futuro do trabalho”, explica. 

A maioria das faculdades tem diversas áreas de STEM, como Astronomia, Biomedicina, Engenharia Elétrica, Computação, Ciência Ambiental e Física. Elas geralmente procedem dos mesmos requisitos em matemática e ciências, mas possuem especializações diferentes. Assim, mesmo que um estudante não seja excelente em exatas, pode se dar bem em uma área de estudo mais específica. 
As opções de carreira em STEM são infinitas. Muitas pessoas pensam que irão passar horas em laboratórios, experiências científicas, cálculos e fórmulas matemáticas ao trabalhar ou estudar em uma Universidade STEM. Os cenários realmente estão associados aos trabalhos deste sistema, mas os profissionais podem ficar surpresos ao saber que há muitos trabalhos em que as áreas de STEM são apenas parte da equação para uma carreira de sucesso. 
Por exemplo, com um diploma STEM, alunos podem trabalhar com animação, arquitetura, design, tecnologia, e em muitos outros postos de trabalho.







Maria Alice Frontini será uma das principais palestrantes do SPIN Summit Brazil 2018, evento de inovação e tecnologia realizado pela Harpia Investimentos nos dias 28 e 29 de novembro, em São Paulo.



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