“Não é mais o financeiro que resolve o problema econômico, mas o
social, através da organização do mercado da informação para o desenvolvimento
social, gerando trabalhos”.
Nesta quarta Revolução Industrial e Tecnológica, provoca a
necessidade de adaptação, para o uso da moderna ferramenta − a do computador −,
para se adequar à nova época, em que a informação tem um poder maior do que o
próprio capital. Como é através do meio de seu controle que se subjuga a
sociedade, atualmente globalizada e manipulada pelos modernos meios de
comunicação, é dessa forma que se intervém nos países e se desintegra o social.
Este é o maior alerta a ser feito nesta revolução que passa a despertar para a
importância do ser, na organização do poder político. É preciso ser, e não
somente ter.
Essa revolução industrial e tecnológica alerta para a importância
que são do homem e sua informação. É uma revolução pela evolução, suprida pela
informação. A grande mudança é no mercado de informação, que, pelos modernos
meios de comunicação, deve organizá-la de forma humana e democrática. Esta
revolução é pacífica, e é preciso se adaptar de forma construtiva.
A doutrina econômica da cooperação, que se organiza de baixo para
cima, por meio das necessidades dos cooperadores/donos, precisa organizar
necessariamente o seu mercado de informação, como o meio viável de se tornar
antagônico ao desumano uso feito pela doutrina econômica neoliberal.
Há necessidade de se organizar o mercado de informação, devido ao
poder desta sobre o ser, motivo pelo qual deve ser feito de forma humana para o
desenvolvimento.
O grande antagonismo entre as doutrinas neoliberal e a do
neocooperativismo, se dá através da organização do mercado de informação, pelo
suporte do processamento técnico, para o uso, e não o abuso da informação,
quando se administra de maneira humana, visando a um desenvolvimento social.
As redes mundiais, quando bem usadas em solidariedade social, têm
um grande papel no desenvolvimento das pessoas, ao organizar as necessidades
das informações como potencial de contribuição e; além disso, através do meio
de informação, pode desenvolver o povo.
Por essa razão, o mercado da informação é o maior e o principal a
ser organizado, uma vez que os usuários são muitos e a troca de informações
sempre foi o ponto básico para o desenvolvimento social.
Como o homem passou a ser o centro do universo e a sua informação
tem agora valor de moeda. No entanto, tudo isso é questionado pelos valores
antigos, motivo pelo qual é preciso pacificamente rever os conceitos, para
tornar o desenvolvimento efetivamente a maior mudança.
A TV digital, a internet, os modernos meios de comunicação e as
novas mídias precisam, porém, abrir novos horizontes e criar novas necessidades
para o homem, oferecendo trabalho, e não somente consumo. Esta é uma
transformação que precisa ser adaptada, pois são esses recursos para rever
esses novos valores, atualizando-os, para sobreviver, ao usá-los de forma
humana, em solidariedade social, e não apenas individual. A globalização, a
comercialização, a informação, a economia, sem uma preocupação social, acabam
criando apenas insatisfação.
A globalização é vista como a causadora de todos os problemas no
mundo, mas ela é produto desta Quarta Revolução Industrial e Tecnológica,
quando o problema, que era local, passa a ser global, pelos meios de
comunicação. O que falta é uma revisão, pois as pessoas estão se mantendo
preconceituosas e à moda antiga, pois suas atitudes e ações são ainda as mesmas
e não perceberam que precisam mudar. A insatisfação e a falta de uma ação e/ou
doutrina antagônica levam aos protestos devido a desinformação.
O trabalho busca alternativas com base na realidade, de maneira
clara, para que a sociedade possa se organizar em desenvolvimento e cooperação
econômica, sem intervenção estatal, mas com seu apoio e estímulo, numa moderna
parceria, produto desta Quarta Revolução Industrial e Tecnológica, que, alerta
para a importância do mercado da informação, de modo que este possa, organizar
o mercado de trabalho e o mercado financeiro.
Deve-se educar na doutrina econômica da cooperação, para que se
possa organizar o social e gerar verdadeiros cidadãos, que passarão a ter
conhecimento de suas vantagens e desvantagens, podendo, então, em adesão livre,
escolher com liberdade qual doutrina seguir e respeitar.
O abuso da informação passa a ser maior que o abuso do capital, já
que afeta o próprio ser em detrimento de ter. O controle da informação, nas
mãos de poucos, acaba sendo manipulado em função do capital, desintegrando o
social.
Essa revolução industrial e tecnológica alerta para a importância
do homem e sua informação. É uma revolução pela evolução, suprida pela
informação. A grande mudança é no mercado de informação, que, pelos modernos,
meios de comunicação, devem organizá-las de forma humana e democrática. Esta
revolução é pacífica, e é preciso ser adaptada de forma construtiva.
O ser humano sobrevive da troca de informação entre si, e, nesta
era de mercado da informação, o povo deve ter cultura para poder analisar e não
se deixar ser manipulado por pura incapacidade de visão. Atualmente, isso cria
dependência para o próprio país. A ignorância e a falta de cultura prejudicam o
exame de cada parte em relação ao todo, impedindo a visualização das verdades
desvirtuadas, sem compreensão do mecanismo da exploração, pela falta de
cultura. Precisam usar as modernas tecnologias em função da humanidade, gerando
trabalho em cooperação econômica.
Rosalvi Monteagudo - contista,
pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária
pública aposentada e articulista na internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS
(São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que
exerce no social. Sensível às necessidades brasileiras, analisa, observa
atentamente e passa a refletir o saber. E preciso um reexame das regras e
princípios que evoluem o terceiro Setor como meio de cooperar com os problemas
socioeconômicos do país. Percebe Sua importância para a época atual e Começa a
estudá-lo profundamente. Publica vários artigos. Cria o COOPSOVr, que são novas
regras via software, a fim de beneficiar-se da redução do custo on-line. Foi
editora responsável do boletim informativo do ICA/SAA, São Paulo, no qual criou
o espaço "Comentários; repensando o cooperativismo". Organiza cursos,
conferências, estandes em feiras etc. Exerce várias atividades concomitantes,
como voluntária na Pastoral da Criança, presidente- fundadora da Econsolidaria,
além de constituir e participar de diversas associações. Empreendedora
socioeconômica, participou ativamente de oficinas palestras do Fórum Social Mundial, de 2002a
2005.
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