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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Site ajuda pais a conseguirem bolsa de estudo em escolas do ensino básico


Conseguir uma bolsa de estudo, ainda mais em tempos de crise, é o sonho de muitos pais. E hoje em dia isso pode ser alcançado mais facilmente graças à tecnologia. O site Melhor Escola (www.melhorescola.com.br), por exemplo, é uma ferramenta que vem encantando especialmente os pais.

Através da página, as famílias podem conseguir bolsas de até 70% e economizar R$ 3,5 mil por ano com cada filho em escolas particulares de todo o Brasil. O benefício é possível através do programa de bolsa de estudo.

Com a parceria com o Melhor Escola, as instituições de ensino oferecem descontos na mensalidade para famílias que buscam um novo colégio – o incentivo só vale para novos alunos.

Para conseguir uma bolsa de estudo, o responsável pelo aluno primeiro deve encontrar a instituição desejada no site Melhor Escola (
www.melhorescola.com.br). Em seguida, já na página do colégio selecionado, precisa clicar no botão “Bolsas disponíveis”. Então, basta escolher um dos benefícios e pagar a primeira mensalidade ou matrícula pelo Melhor Escola.  


Bolsa de estudo proporciona em média 37,3% de desconto

Segundo Juliano Souza Souza, sócio fundador do site, os usuários do programa de bolsa de estudo conseguem, em média, 37,3% de desconto. Tomando como base uma mensalidade de R$ 766 – valor médio no Melhor Escola –, paga durante os 12 meses, a economia chega a R$ 3,5 mil no ano.

“Trata-se de um sistema inteligente, que conecta vagas ociosas em escolas particulares a famílias interessadas em descontos nas mensalidades”, explica o idealizador.

O site divulga bolsas de mais de 1.000 instituições de todo o País. Interessados em saber mais sobre podem acessar
www.melhorescola.com.br.


O Melhor Escola

O site Melhor Escola foi criado em 2012, depois que seu idealizador, Juliano Souza, se frustrou ao não encontrar uma ferramenta que o ajudasse a escolher uma escola para seu filho. Hoje, a página conta com informações de todas as 193 mil escolas brasileiras, além de avaliações de pais, alunos, ex-alunos e professores.

Em 2016, o site passou a fechar parceria com escolas particulares para divulgação de bolsas parciais de estudo. Atualmente são mais de mil instituições parceiras que oferecem bolsas de até 70% de desconto para seus usuários.








Acolhendo a família na escola


 Sabemos que o mundo está vivendo uma fluidez de informações e a rapidez é hoje o roteiro e o ritmo de vida da maioria das pessoas. Para entrar na contramão dessa correria que apaga e constrange o real objetivo dos relacionamentos verdadeiros e felizes, é necessário ter projetos que acolham os pais na escola.

Através da compreensão do quanto os pais são importantes na vida da criança e também o papel da escola em seu desenvolvimento, é viável analisar a proposta de ter uma ação na qual podemos compor um cenário com a participação de ambos - ESCOLA E FAMÍLIA, valorizando essa interação, e o TEMPO como grande aliado na construção de uma nova visão do valor da troca afetiva e da participação real dos pais no contexto escolar da criança.

Para cada faixa etária, existe uma necessidade específica e que precisa ser contemplada com atenção e cuidado, respeitando não só o desenvolvimento físico, mas também o emocional da criança.

O objetivo é sensibilizar os pais para a importância da parceria ESCOLA-FAMÍLIA, oportunizando recursos e horários para esse convívio, no qual os mesmos se tornarão protagonistas e compreenderão a diferença entre os papéis de EDUCAR E ENSINAR.

Segundo o clínico psicológico Gottman, a importância de estabelecer com os pais um aprendizado no sentido de capacitá-los a lidar com as emoções de seus filhos está na "preparação emocional", que ajuda os pais a lidarem com os sentimentos difíceis como: raiva, medo e tristeza, sem tirar-lhes o importante papel de colocar limites, gerando segurança e enfim promover a consciência de que é fundamental estar junto com a criança nos momentos marcantes de sua vida.

A conquista de um trabalho voltado para pais dentro da escola necessita de tempo para implantação, objetivos claros ao longo do processo e muito comprometimento de diversos profissionais como: professores, equipe técnica e direção, a fim de incorporar ao ambiente de ensino essa nova formatação. O limite claro na atuação de cada um, bem como a melhor forma de unir forças para a evolução biopsicossocial da criança é uma das grandes metas.

Sendo assim, além do vínculo natural que gradativamente é construído entre professor e aluno, paralelamente, os pais, dentro dessa perspectiva de aproximação efetiva, também criam um vínculo com a escola, mudando posturas e atitudes que antes eram justificadas pela insegurança, mas agora podem ser traduzidas em parceria, ressignificando a importância de cada um no desenvolvimento emocional da criança.






Keila Frassei - psicóloga e pedagoga, é Orientadora Educacional da Educação Infantil do Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré – Internacional.


Verdade, fake news e escola


Em uma sala de aula, o professor propõe a seguinte dinâmica: "Você lê ou ouve sobre um suposto envolvimento de um professor da sua escola com algo criminoso, bem grave. Um caso de pedofilia, por exemplo. Por acaso, trata-se de um professor rigoroso que vive cobrando atitudes corretas de vocês. Você conta o que leu ou ouviu para alguém? E, então, digamos que naquela semana, durante a aula desse professor, o diretor o chama e o professor deixa a sala bastante agitado. Você explica para alguém o que você supõe ser o motivo do que está acontecendo? E, por fim: imagine que, no grupo do WhatsApp, alguém comenta que sabe algo muito sério sobre o professor. Você diria algo sobre o que você também supostamente sabe sobre ele?" Se você pensou em responder sim para qualquer uma dessas perguntas, parabéns! Você é um divulgador de falsas notícias, as famosas fake news.

Fake news é o ato de divulgar ou compartilhar notícias sem fonte adequada e que acarreta, conscientemente ou não, um dano para alguém. Ou seja, o ato de repassar uma notícia sem verificar sua procedência é o que caracteriza o fenômeno. Se ninguém comentasse, divulgasse ou compartilhasse notícia sem antes ter o cuidado de verificar sua origem, as postagens não seriam fonte de nenhuma confusão. São, portanto, as pessoas - e não as notícias falsas - o problema. Boatos, fofocas, fuxicos, diz-que-me-disse, tudo isso é tão antigo como a própria humanidade. Deve ter surgido com a linguagem, já que as palavras não são tão boas para descrever situações - e, por isso, é sempre necessária alguma interpretação, o que se sempre possibilita algum grau de distorção. 

Então, o que há de diferente? A velocidade e a abrangência que esses boatos alcançam. Segundo pesquisa feita pelo MIT e publicada no dia 8 de março de 2018 na revista Science, uma notícia falsa é capaz de atingir até 100 mil pessoas. Assustador, não? E quem são os divulgadores dessas notícias? Qualquer um que busque notoriedade, diversão ou claramente prejudicar outra pessoa. Aliás, já há um sofisticado aparato para disparar notícias falsas. São os robôs que criam perfis falsos e publicam, compartilham, alimentando a ilusão de que a notícia é verdadeira, afinal “está todo mundo comentando”. Mas não são os robôs os principais vilões. São os jovens. E, particularmente, os jovens com poucos amigos e poucas “curtidas”. Eles são os principais disseminadores de notícias falsas. Para eles, a verdade é quase uma desconhecida.

O filósofo Platão já falava sobre a dificuldade de conhecer verdadeiramente. É preciso livrar-se das amarras das ilusões, das sombras do senso comum, da comodidade, da preguiça em se esforçar para saber de onde vem a notícia. Mesmo para quem tem esse empenho, não é fácil distinguir uma notícia falsa de uma verdadeira. E, depois de muito trabalho, quando consegue, a dificuldade passa a ser convencer os outros a seguirem o mesmo caminho. Descartes, outro filósofo obcecado pela verdade, submetia  tudo o que conhecia a uma dúvida metódica. Se não fosse claro e distinto, deixa pra lá, melhor não confiar nisso. O rigor é o caminho do conhecimento, lembrava o pensador francês do século XVII. A lição é fácil de saber. Só falta aprender.

O lugar no qual ainda é possível construir esse dia a dia de cuidado com a verdade e produzir um ambiente livre de fake news é a escola. Para isso, é preciso agir com método e persistência. Não pode ser uma atividade ou outra, mas uma prática cotidiana, liderada pelos adultos. Não bastam os professores, mas todos os que convivem no mundo escolar. Tem de ser uma postura e não uma moda. Um hábito e não um esforço passageiro. O risco é a perda das referências que nos fizeram, bem ou mal, chegarmos aqui. E sem referências confiáveis, a verdade passa a ser a do mais forte ou do mais esperto. E então, aí sim, estaremos verdadeiramente perdidos.








Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica pela UFPR e professor no Curso Positivo.


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