Pesquisar no Blog

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Dobra o número de casos de HIV em pessoas acima de 50 anos na última década


 Demora do vírus em se manifestar, adultos sexualmente mais ativos e falta de prevenção estão entre os principais fatores do aumento


Das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), as provocadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) ainda são as que mais provocam internações na região de Ribeirão Preto, representando mais de 87% do total. Entre 2008 e 2017, foram realizadas 6.324 internações por DSTs no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 5.531 por HIV.

Os dados são do Boletim Saúde do Ceper/Fundace, baseados nos indicadores do DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil). Durante o período analisado, foram internados 3.858 homens (61%) e 2.466 mulheres com DSTs, sendo contabilizados 555 óbitos (65% do público masculino). Somente em 2017, das 37 mortes registradas por doenças sexualmente transmissíveis, 33 foram causadas por doenças relacionadas ao vírus do HIV.

Segundo o Ministério da Saúde, de 4% a 5% da população acima de 65 anos no Brasil são portadores do vírus HIV. O número de casos da doença entre pessoas acima dos 50 anos dobrou na última década, em razão da demora do vírus em se manifestar, de adultos sexualmente mais ativos e, principalmente, da falta de prevenção.

Ribeirão Preto e Serra Azul lideram o ranking das cidades na região com maior número de internações provocadas por doenças sexualmente transmissíveis. A cada 10 mil habitantes, cerca de 6 pessoas são internadas anualmente por DSTs. Outra cidade da região que chama a atenção é Cajuru, com média de 4,8 pessoas (a cada 10 mil habitantes) internadas por DST a cada ano.

Os números são considerados alarmantes por especialistas da área, já que as doenças sexualmente transmissíveis são preveníveis e ainda há muitos jovens, adultos e idosos, de todas as classes sociais e opção sexual, que ignoram o risco e acreditam que jamais serão vítimas de alguma DST.

As internações totalizaram para o SUS da região um valor de R$ 10.810.440,55 entre 2008 e 2017. Os gastos com a doença pelo vírus HIV representaram 96,2% desse valor (cerca de R$10.400.000,00). Os impactos vão além da carga no sistema de saúde e atingem diretamente o desempenho da economia, com afastamentos nos empregos para tratamentos temporários ou permanentes.

As DSTs não são transmitidas exclusivamente pela ação sexual. Há também o contágio por contato com sangue e materiais contaminados, compartilhamento de seringas e agulhas relacionadas com drogas injetáveis, além da transmissão parental, quando a mãe infectada sem tratamento transmite para o bebê durante a gravidez ou o parto.

É consenso na área da saúde de que a informação constante sobre prevenção, o acesso a preservativos, medidas como seringas descartáveis para as populações mais vulneráveis, e atendimento às pessoas reclusas em unidades prisionais são ações positivas que podem ser adotadas ou incentivadas por gestores da administração pública, com o apoio da sociedade civil, para evitar um impacto ainda maior não só para o paciente, o setor, mas a economia como um todo.







Sobre o Ceper – O Centro de Pesquisa em Economia Regional (Ceper) foi criado em 2012 e tem como objetivo desenvolver análises regionais sobre o desempenho econômico e administrativo regional do País. Reúne a experiência de diversos pesquisadores da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto) da Universidade de São Paulo em pesquisas relacionadas ao Desenvolvimento Econômico e Social em nível regional, a análise de Conjuntura Econômica, Financeira e Administrativa de municípios e Gestão de Organizações Municipais, entre outros. A iniciativa de criação do Centro foi dos pesquisadores Rudinei Toneto Junior, Sérgio Sakurai, Luciano Nakabashi e André Lucirton Costa, todos da FEA-RP/USP. Os Boletins Ceper têm o apoio do Banco Ribeirão Preto, Stéfani Nogueira Incorporação e Construção, São Francisco Clínicas, Citröen Independance, Ribeirão Diesel e CM Agropecuária e Participações.



Sobre a Fundace – A Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace) é uma instituição privada, sem fins lucrativos, criada em 1995 para facilitar o processo de integração entre a FEA-RP e a comunidade. Oferece cursos de pós-graduação (MBA) e extensão em diversas áreas. Também realiza projetos de pesquisa in company, além do levantamento de indicadores econômicos e sociais nacionais regionais. https://www.fundace.org.br/_up_ceper_boletim/ceper_201807_00386.pdf



Além de ajudar o meio ambiente, andar de bicicleta traz benefícios à saúde





Pela primeira vez, o Dia Nacional do Ciclista será comemorado neste domingo (19/08), e profissionais de educação física e nutrição dão dicas para as pedaladas


O Dia Nacional do Ciclista será celebrado no próximo domingo (19 de agosto), pela primeira vez. A lei que estabelece a data comemorativa, sancionada em novembro do ano passado (Lei 13.508/2017), tem o objetivo de refletir sobre segurança do ciclista e a importância da bicicleta como transporte ecológico. Além sustentáveis, sem poluir o meio ambiente, as bikes são ótimas opções para quem busca um estilo de vida mais saudável. De acordo com o professor do núcleo de pós-graduação em Educação Física do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE) Humberto Gomes, o ciclismo é uma atividade que, de forma em geral, tem pouco impacto sobre as articulações, minimizando os riscos de lesões.

“Todavia, o ato de ficar sentando, às vezes, por longas horas, pode causar desconforto na região lombar. Entre as dicas, use roupas e sapatos confortáveis, além de ter uma bicicleta ajustada para o seu tamanho. Se ela for grande ou pequena demais para sua estatura, poderá causar incomodo depois de certo tempo de atividade”. O professor recomenda também realizar exercícios de alongamento antes de pedalar, principalmente na região lombar. Já ao iniciar a atividade, os ombros devem ficar relaxados e o olhar apontado para a frente, o que vai permitir mais conforto e segurança. 

Entre os pontos positivos do ciclismo, é que ele serve como porta de entrada para sair do sedentarismo. “Algumas pessoas que estão menos condicionadas fisicamente ou acima do peso sentem desconforto na caminhada por causa do impacto, por exemplo. Nesses casos, a bicicleta se torna grande aliada”, explica Humberto. Outros benefícios são o fortalecimento dos membros inferiores, emagrecimento, melhora no perfil lipídico (colesterol e triglicérides) e ajuda no controle da hipertensão e glicose (açúcar no sangue). “Importante destacar que para ter esses resultados é preciso adotar um estilo de vida mais saudável, como uma alimentação balanceada”, ressalta o profissional.


PREPARAÇÃO E CUIDADOS – “É como andar de bicicleta, a gente nunca esquece”, diz um ditado popular. Mas quem não pedala há muito tempo tem que tomar alguns cuidados para não se machucar. No início da atividade física, o indivíduo, principalmente o sedentário, deve começar de forma progressiva e gradual, de forma que vá aumentando aos poucos a velocidade e distância percorrida. “Já os que pensam em adotar o ciclismo como uma atividade física sistemática, devem procurar um profissional de educação física para orientar sobre a bike ideal e montar um programa de treinamento, de acordo com o objetivo do aluno”, explica o professor de pós-graduação em Educação Física do IDE Humberto Gomes.

Podendo ser praticado por crianças e pessoas mais velhas, outro ponto importante é a segurança do usuário. “Capacete e luva são acessórios fundamentais. Caso o ciclista venha a pedalar à noite, o uso de lanternas e farol serve para reforçar ainda mais a segurança”. Além disso, deve-se observar se vai sentir dores no corpo após praticar o ciclismo por um certo tempo. “No início, é até normal sentir desconforto na lombar e glúteos. Mas se persistir, procure um profissional de educação físicas para verificar se a bike está ajustada adequadamente. Existem profissionais que realizam esses ajustes, chamados de bike fit”, orienta o professor.


HIDRATAÇÃO E ALIMENTAÇÃO ­– Seja para quem vai usar a bicicleta como recreação, meio de transporte ou esporte, o primeiro passo é se hidratar bem. A recomendação é ingerir, diariamente, de 30 a 40 ml vezes o peso da pessoa, que seria uma média de dois a três litros de água, por dia. Quem não tem o costume de beber muita água, já começa atrás na largada e corre mais risco de desidratar durante as pedaladas. E se o percurso for muito grande, ultrapassando mais de 1 hora de atividade, é interessante introduzir carboidratos. “A partir desse tempo, é preciso fazer a reposição energética e de sais minerais, pois o ciclista começa a perder com o suor. Assim, pode-se optar por frutas e rapaduras como pitada de sal, bolacha salgada e isotônicos, a exemplo da água de coco”, recomenda o professor de pós-graduação em nutrição esportiva do IDE Deivid Freire.  

            O pós-treino ou peri-treino (caso a pessoa continue pedalando) só deve ser feito se for uma pedalada longa. “Treinos curtos não precisa de reposição, principalmente quando se tem 24 horas para descansar. Mas se a pessoa, no mesmo dia, faz 30 minutos de bike e depois pratica outra atividade física, por exemplo, é interessante fazer refeições mais ricas em carboidratos entre um treinamento e outro”, conta Deivid. O professor de nutrição do IDE sugere ainda o café expresso ou concentrado como opção prática e fácil de pré-treino, que deve ser tomado uma hora antes da atividade física. “E para quem já está acompanhado por nutricionista, suplementos a base de cafeína, manipulados e adaptados pelo peso do paciente são indicados também”, completa.  








SOBRE O IDE – O Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), desde 2006, é uma instituição especializada em cursos de extensão e pós-graduação na área de saúde, com mais de 120 cursos nas áreas de medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, educação física, psicologia e fonoaudiologia. Com matriz no Recife e atuação no interior de Pernambuco, como Caruaru, Garanhuns e Petrolina, tem unidades também espalhas por vários estados do Norte e Nordeste, como Ceará, Bahia, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pará. Já formou mais de 5 mil alunos, sendo a maior estrutura física, administrativa e pedagógica do Nordeste voltada exclusivamente para cursos de pós-graduação em saúde.

SERVIÇO | INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
Onde (sede): IDE - Rua Manuel de Brito, 311 – Pina, Recife (PE)
Telefones: (81) 3465.0002 e 0800 081 3256



5 dicas para preparar uma lancheira saudável para seu filho


Com a volta às aulas se aproximando, é hora de organizar a alimentação das crianças e introduzir bons hábitos em sua rotina


Há dez dias do início das aulas, a animação e a ansiedade das crianças se tornam ainda mais presentes no dia a dia dos pais. É hora de checar uniformes, material escolar e, claro, planejar e organizar como será a alimentação dos pequenos, principalmente quando eles estiverem fora de casa.

A preparação da lancheira requer tempo, paciência e disposição dos pais que querem fugir dos alimentos ultraprocessados, fritos ou açucarados – frequentemente encontrados na maioria das cantinas das escolas brasileiras – além da preocupação em agradar paladares tão críticos nessa idade.

Manter uma alimentação leve e saudável é um hábito essencial que garante qualidade de vida e prevenção à inúmeras doenças, podendo ser adquirido, principalmente, nas primeiras fases de vida da criança. Por isso, sempre que possível, tente introduzir na rotina de casa o consumo de alimentos saudáveis e naturais.

Confira as dicas que o chef de cozinha Amilcar Azevedo, do Gourmetzinho, preparou para os papais que não sabem o que fazer nesse momento:


1. Na ponta do lápis!


As crianças gostam de saber o que vai acontecer ao longo do dia, então seguir uma rotina evita estresse e ansiedade desnecessários, além de colaborar para que elas cresçam seguras e independentes. Por isso, faça um planejamento semanal e organize o que gostaria que seu filho comesse na escola durante os cinco dias da semana.


2. Natureba, sim.

O óbvio também precisa ser dito. Ofereça sempre alimentos in natura para seu filho: evite açúcares, refinados ou conservantes. Uma alimentação leve e equilibrada permite que as crianças recebam todo o aporte de vitaminas e nutrientes e sejam menos suscetíveis a doenças relacionadas à obesidade – que aumentou 600% em 30 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).


3. Ultraprocessados nunca mais.

Os alimentos ultraprocessados são grandes vilões da alimentação infantil. De acordo com um estudo da Universidade de Glasgow, as comidas ultraprocessadas de bebês costumam ter vegetais mais adocicados, o que implica em uma mudança no paladar das crianças. Além disso, esses alimentos possuem calorias vazias, ou seja, não agregam valor nutricional ao produto.


4. É preciso insistir!

Se não é fácil inserir novos hábitos na vida de um adulto, imagine na de uma criança! Por isso, é normal que elas não queiram provar novos alimentos nessa fase. Mas não vale desistir. Tente uma, duas, dez vezes... Só com foco e determinação é possível introduzir mudanças sutis e que trarão resultados significativos para vida da família.


5. O novo é sempre legal.

A última dica para montar a lancheira saudável é apresentar alimentos novos sempre que possível. A curiosidade dos pequenos pode ser uma aliada nesse momento, então use e abuse de cores e formatos diferentes para incentivar o hábito de comer alimentos saudáveis e nutritivos desde cedo.




Imagem: divulgação  
 

Gourmetzinho
www.gourmetzinhocomidinhas.com.br


Posts mais acessados