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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Tratamento de canal em crianças: elas também têm!


Intervenção tardia no dente de leite poderá prejudicar a mastigação, a formação da arcada e ainda contaminar os outros dentes


Se o tratamento de canal já parece assustador para os adultos, imagina para a garotada? De acordo com Marina Campos Esteves, dentista do Hapvida, o tratamento de canal nos pequeninos se torna necessário quando a polpa dentária (tecido que se encontra no interior do dente) é atingida por trincas, fraturas dentais, normalmente causadas por quedas e principalmente por um processo avançado de cárie.

O tratamento de canal refere-se à remoção dessa polpa, com a substituição do espaço que ela ocupava por uma pasta obturadora odontológica. Em casos de uma inflamação da polpa (pulpite) será necessária anestesia local. Segundo a especialista, se o caso for mais avançado, ocasionando a morte dessa polpa (necrose), a criança não precisa de anestesia.

“Em dentes de leite removemos a polpa e a substituímos por uma pasta obturadora. Em dentes permanentes substituímos a polpa por cones de um material semelhante à uma borracha, conhecidos como guta percha.  Esse tratamento costuma ser realizado em uma única sessão. Já, em dentes permanentes, o procedimento pode durar uma ou mais sessões”, explica Marina.

Mesmo parecendo assustador para os pais e para as crianças, o tratamento é necessário. Conforme a profissional, a intervenção tardia no dente de leite poderá prejudicar a mastigação, a formação da arcada e ainda contaminar os outros dentes, mesmo os que ainda não nasceram. Ela conta, ainda, que a cárie é a principal causadora do canal.

A turismóloga Giovanna Machado já passou por tratamento de canal, mas toma todos os cuidados para que a filha Carina Machado, de 8 anos, não precise da intervenção. “Criança geralmente não se preocupa muito com os dentes e acha até chato. Cabe a mim, como mãe, ficar no pé. Até hoje, ela nunca teve uma cárie”, afirma.

Para evitar o canal, a dentista recomenda escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia e usar o fio dental corretamente. Além disso, é importante evitar o consumo de doces com frequência, principalmente quando os responsáveis não estiverem por perto para acompanhar a escovação.


Pais, fiquem atentos quando...

- Aparecerem manchas nos dentes, tanto escuras quanto claras;
- Queixas de dor nos dentes;
- Ocorrerem quedas ou traumas sofridos na região da face.


O inverno pode agravar diversas doenças dermatológicas


As baixas temperaturas podem desencadear inclusive, as dermatites e a psoríase


Com a chegada do inverno, dia 21 de junho, com as baixas temperaturas, é comum o surgimento de diversas doenças, inclusive dermatológicas. Nesta época do ano, costumamos tomar banhos mais quentes e demorados, transpiramos menos, o que ocasiona a diminuição da proteção natural da pele, deixando-a, mais seca e frágil.

De acordo com a dermatologista, Monalisy Rodrigues, existem algumas doenças que são mais comuns na época do frio. A dermatite atópica é mais comum em crianças, principalmente dentre aquelas que apresentam alguma alergia respiratória. Já a dermatite seborreica, é conhecida pelo aparecimento de placas que descamam, como caspas no couro cabeludo e/ou pele, sendo mais frequente no rosto, tronco e costas.

Segundo Monalisy, outra doença que está propensa a manifestar-se nessa estação é a psoríase. Trata-se de uma doença inflamatória crônica e nesta época do ano pode apresentar placas avermelhadas com descamação e coceira em muitos casos. A psoríase pode acometer a pele, cabelos e unhas. “ Para pacientes com psoríase, recomendo um cuidado maior com a pele, mantendo uma hidratação adequada e caso não haja melhora é aconselhável procurar um dermatologista.   

A dermatologista ressalta que alguns fatores contribuem para que as doenças de pele apareçam. Um dos principais sinais é a diminuição da oleosidade natural da pele, que ajuda na proteção contra a penetração de bactérias, fungos, vírus e agentes que desencadeiam alergias.  Essa camada diminui durante o tempo frio porque transpiramos menos. Assim, as células que produzem a gordura trabalham menos. Somado a isto o hábito de banhos quentes e demorados agravam o ressecamento da pele.

Para prevenir que a pele fique desidratada, sem viço e suscetível a diversas doenças, recomendo que as pessoas usem hidratantes corporais logo após o banho à base de ceramidas, ureia, óleos vegetais essenciais e antioxidantes. “Podemos também optar por banhos mais mornos e utilizar sabonetes neutros, evitando assim o ressecamento intenso da pele”, esclarece Monalisy.

Por fim, Monalisy Rodrigues, diz ser muito importante um acompanhamento dermatológico no caso do aparecimento de doenças, para que sejam indicados os tratamentos e produtos mais adequados para as características de cada pele.


Inverno não dispensa protetor solar


Atualmente, segundo dados do INCA, o câncer de pele é os mais prevalentes entre a população brasileira, correspondendo a 30% de todos os diagnósticos de tumores malignos

Os cânceres de pele são os mais incidentes no Brasil, representando cerca de 30% de todos os casos da doença – um número que chega a 165 mil novos casos por ano, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer). Por isso, o verão é marcado por intensas campanhas de conscientização sobre a doença, mas isso não significa que as estações mais frias do ano não representam risco para a pele.

Em geral, as pessoas tendem a relacionar o câncer de pele exclusivamente ao melanoma. Contudo, 95% dos casos de tumores cutâneos identificados no Brasil são classificados como não melanoma, um índice que está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol. O sol durante o inverno, apesar de parecer mais "fraco", continua emitindo radiação, que possui um efeito cumulativo na pele.

De acordo com Dr. Bernardo Garicochea, oncologista e especialista em genética da unidade do Grupo Oncoclínicas em São Paulo - Centro Paulista de Oncologia (CPO) -, é importante a avaliação frequente de um dermatologista para acompanhamento das lesões cutâneas. "As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o que qualificamos como 'ABCD'- Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce".

Evitar a exposição excessiva e constante aos raios solares sem a proteção adequada é a melhor medida – e isso vale desde a infância. Vale lembrar que, mesmo áreas não expostas diretamente ao sol e menos visíveis – como o couro cabeludo - podem apresentar manchas suspeitas.

Imunoterapia e o melanoma
O melanoma é o tipo de câncer que apresenta o maior número de mutações genéticas no DNA do tumor. Essas mutações podem confundir o sistema imunológico do paciente e dificultar a ação de terapias tradicionais. Por isso, a imunoterapia é uma das grandes aliadas no tratamento da doença.

"A Imunoterapia é o tratamento que promove a estimulação do sistema imunológico por meio do uso de substâncias modificadoras da resposta biológica.

 Em resumo, trata-se de um grupo de drogas que, ao invés de mirar o câncer, ajuda as nossas defesas a detectá-lo e agredi-lo", explica o Dr. Bernardo.De acordo com ele, 3% dos melanomas são hereditários. O especialista do Grupo Oncoclínicas indica alguns pontos de atenção que podem indicar propensão à doença:
  • Pessoas que possuem uma grande quantidade de pintas escuras espalhadas pelo corpo;
  • Incidência de melanoma em algum parente muito jovem (menos de 35 anos);
  • Mais de dois casos de melanoma na família (em qualquer idade).


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