Pesquisar no Blog

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Liberdade de Imprensa, hoje e avante


Na data de hoje, 3 de maio, comemoramos o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa. Sabemos que no mundo, e aqui no Brasil, muito ainda temos que desenvolver a sociedade nos avanços à democracia e à liberdade de expressão via notícia. Sou otimista em dizer que estamos no caminho. O advento da internet, logo da globalização dos meios de comunicação, foi um passo largo e firme rumo ao futuro que se deseja.

O que preocupa em meio à liberdade de expressão é a poluição da informação e as fake news que desqualificam o trabalho da imprensa. Mas essa questão eu não contabilizo como uma preocupação. Acredito que o público aprenderá a lidar e separar, a cada dia mais, o joio do trigo.

O que fica para mim, jornalista e comunicadora, é o acesso que a informação dispõe via tecnologias em lugares remotos, tão remotos percebidos há poucas décadas. Sabemos que a comunicação hoje é democrática pelo o que se experimenta no marketing moderno quanto à interatividade entre produtor e receptor, e pelo receptor que se torna produtor a qualquer instante.

Ainda, em se tratando de canais oficiais da comunicação, de imprensa, celebro e homenageio meus colegas de profissão, especialmente pelo poder de denúncia que nosso segmento oferece à sociedade. Como sabemos, sim, a caminho tem um horizonte que parece não ter fim em relação à democratização e à liberdade da informação, contudo é a imprensa de hoje que favorece grandes investigações, disseminações de conhecimento e desenvolvimento humano.

A imprensa, afirmo, segue sendo o quarto poder!

Estou certa se que seguimos na causa sempre satisfeitos por contar e narrar histórias transformadoras.

Feliz Dia da Liberdade de Imprensa a todos os meus colegas de profissão e público que consome informação consciente da importância de nosso trabalho.





Aline Wolff - graduada em jornalismo e Assessora de Imprensa. Em agosto de 2004 criou WH Comunicação. É também especialista em marketing digital e coach de comunicação, posicionamento e autoridade. Em 2016, lançou o programa próprio de formação de autoridades e influência no mercado, mesclando ferramentas da assessoria de imprensa, do coach e do imbound marketing. No mesmo ano, formou-se palestrante pela Apresentarte e assumiu também a diretoria de marketing da Livia Esportes, ministrando módulos de marketing esportivo aos profissionais do segmento.


As desigualdades e o racismo mantêm-se no Brasil, mesmo após 130 anos da abolição da escravatura


No dia 13 de maio serão completados 130 anos da abolição da escravatura. Após mais de um século da assinatura da Lei Áurea, será que a população negra brasileira tem realmente motivos para comemorar?  Segundo o IBGE 2012, do total de 16 milhões de brasileiros na extrema pobreza, a grande maioria é negra ou parda.

Às vezes parece que avançamos, mas sempre surge uma nova polêmica que aponta o contrário. “Negro pode andar com carro de luxo na rua ser ser considerado ladrão? Negros estão capacitados para compor o mercado de trabalho em igualdade de conhecimento e competitividade? Determinar cotas nas universidades e serviços públicos é justo?”, essas são algumas das questões que Liliane Rocha, Fundadora e CEO da Gestão Kairós, consultoria em Sustentabilidade e Diversidade vem lidando ao longo dos 14 anos que atua na área.

Avaliando alguns dados podemos dizer que o Brasil retrocedeu mais do que avançou em questões raciais. Atualmente, de acordo com o IBGE, entre a população negra, 9,9% é analfabeta, ao passo que entre a população branca, este número é de 4,2%. 130 anos após a abolição, o abismo social entre brancos e negros ainda é grande. 

E as desigualdades não param por aí, mesmo com 51% de negros e negras, quando analisados, os poucos que conseguem ingressar numa universidade e se formam, ao chegar ao mercado de trabalho se deparam com outras dificuldades impostas pela raça. “Se considerarmos o resultado do perfil Social, Racial e de Gênero das  500 maiores empresas brasileiras, publicado pelo Instituto Ethos, nos anos de 2007, 2010 e 2016 notamos que os percentuais de empregabilidade de negros na alta liderança variaram pouco”, explica Liliane Rocha, Fundadora e CEO da Gestão Kairós, consultoria de Sustentabilidade e Diversidade.

Os dados do Instituto Ethos demonstram que em 2007, negros representavam 25% do quadro funcional e 3,5% do quadro executivo. Em 2010, negros eram 31,1% no quadro funcional e 5,3% no quadro executivo e, em 2016, nos quadros funcionais negros eram 35,7% e no quadro executivo 4,7%.

“Para que o Brasil seja um país competitivo, com empresas competitivas é essencial que todos tenham oportunidades de estar no mercado de trabalho. Como podemos ter um país desenvolvido com 51% da população tendo seu acesso às melhores oportunidades de estudos e empregos simplesmente vetadas? Nas universidades brasileiras, após os avanços na legislação o percentual de negros passou para cerca de 30%”, explica Liliane.

A especialista e empreendedora negra que atua há 14 anos apoiando empresas e instituições a adotarem práticas mais inclusivas em suas estratégias de negócios está à disposição para falar sobre os avanços e retrocessos da diversidade racial nos quadros corporativos, os 130 anos da Abolição da Escravatura e outros aspectos relacionados ao racismo e aos direitos da população negra no Brasil.


Liliane Rocha - É CEO e Fundadora Gestão Kairós – consultoria especializada em Sustentabilidade e Diversidade e autora do livro “Como ser um líder inclusivo”. Criadora do termo DiversityWashing. Mestre em Politicas Públicas pela FGV, MBA Executivo em Gestão da Sustentabilidade na FGV, Especialização em Gestão Responsável para Sustentabilidade pela Fundação Dom Cabral, MBA em Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching, graduada em Relações Públicas na Cásper Líbero.

Incêndios em São Paulo e no Rio de Janeiro alertam para riscos de novas tragédias, aponta especialista


Os dois incêndios de grandes proporções que atingiram ontem o centro de São Paulo e a zona norte do Rio de Janeiro acenderam novamente o sinal de alerta para riscos de novas tragédias em edificações espalhadas pelo Brasil.
“O descaso do poder público associado à falta de fiscalização em estruturas prediais criam um ambiente propício a desastres. Boa parte desses acidentes poderiam ser evitados se houvesse o cumprimento das leis. Isto implicaria na utilização de equipamentos e sistemas mais eficientes no combate contra incêndios”, explica Marcelo Lima, diretor geral do ISB (Instituto Sprinkler Brasil).
O especialista aponta três pontos essenciais para que a preservação de edificações seja mais efetiva em eventuais focos de incêndio:


1)    Instalação de sprinklers (chuveiros automáticos) 

Em casos de princípios de incêndio, a utilização adequada de sprinklers pode garantir mais segurança física, patrimonial e financeira. Por ser acionado de forma automática em um incêndio, evita ou minimiza os prejuízos e diminui de forma significativa o risco de morte. 

“Estudos internacionais revelam que a taxa de mortalidade em eventos deste tipo é 87% inferior quando as instalações afetadas contam com sistemas de sprinklers”, revela Marcelo.


2)    Realizar inspeção e manutenção periódica
A inspeção e a manutenção periódica são necessárias porque indicam as condições reais de funcionamento do sistema de proteção contra incêndio e podem apontar, em tempo, eventuais falhas existentes, evitando a “falsa sensação de segurança” de quem pode vir a precisar dele.  

“É muito comum o proprietário ou a administradora instalar o Sistema de Proteção Contra Incêndio nos galpões e depois não cuidar dele. O principal problema nos grandes incêndios vem da falta de manutenção e isso é um desperdício de investimento”, explica Lima.  


3)    Ficar atento às mudanças que acontecem nos depósitos
O Sistema de Prevenção Contra Incêndio em um galpão é determinado por meio da carga de incêndio, ou seja, com base em tudo o que tem potencial de queimar no local. Portanto, sempre que acontecerem alterações como, por exemplo, diversificação do tipo de produto, quantidade armazenada, assim como o aumento da altura das prateleiras para estocagem, entre outras questões, é necessário que o sistema seja readequado.
“O correto é que locais que armazenam produtos de diversas categorias devem ter seu Sistema de Prevenção Contra Incêndio projetado para a maior carga de incêndio”, conclui o especialista.         





Instituto Sprinkler Brasil (ISB)

Posts mais acessados