Os usuários, principalmente os brasileiros,
já perceberam que 2018 começou com diferentes tipos de ataques de phishing e
com um número bastante considerável de vítimas que acreditaram nesses golpes.
E, hoje, no Dia da Internet Segura, vale lembrar que a segurança online não
deve ser baseada em apenas um dia, mas sim, no ano todo. Para se ter uma ideia,
segundo levantamento da Kaspersky Lab realizado em 2017, mais de 30% dos
brasileiros sofreram ataques online no ano passado.
Para Thiago Marques, analista de segurança da Kaspersky Lab, a Internet
pode expor os usuários para diferentes perigos que muitas vezes não imaginam.
"É com base no clique no link malicioso que os cibercriminosos conseguem
trazer problemas ao usuário, que vão desde ao roubo de senhas de redes sociais
até prejuízos financeiros, devido ao furto de dados de acesso à internet
banking”, reforça.
Não há dúvidas que a Internet tornou-se uma ferramenta fundamental e útil no
nosso dia a dia. Ela é utilizada para trabalhar, educar e até mesmo para
entreter. No entanto, devido ao nosso uso constante, muitos de nós tendem a
diminuir nossa guarda e cometer erros de segurança que podem custar a nossa
reputação, privacidade, dinheiro e até danos físicos.
Pensando nisso, a Kaspersky Lab listou 7 principais regras de segurança na Internet
que ajudarão a evitar problemas online (e no mundo real):
1. Tenha cuidado com o que você publica nas redes sociais. Qualquer
comentário ou foto que você postar na Internet pode permanecer lá para sempre,
uma vez que a exclusão do original (por exemplo, do Twitter) não elimina as
cópias feitas por outras pessoas. "Não há como "retirar" uma
afirmação que você não gostaria de ter feito, e muito menos desconvidar alguém
de uma festa”, afirma Marques. "Aqui, a regra a seguir é simples:
não publique nada que você ache que sua mãe ou um chefe não gostariam de ler.”
2. Ative as configurações de privacidade. As pessoas que comercializam
produtos gostam de saber tudo sobre você, mas os cibercriminosos também. Ambos
podem obter muitos dados de seus hábitos de navegação e uso de redes sociais.
No entanto, você pode assumir o controle de sua informação. Tanto os
navegadores de Internet quanto os sistemas operacionais móveis oferecem
configurações que permitem proteger sua privacidade online. Os principais
sites, como o Facebook, também oferecem ajustes para aumentar a privacidade. De
acordo com Marques, às vezes, esses ajustes são (deliberadamente) difíceis de
encontrar porque as empresas desejam ter acesso às suas informações pessoais por
um valor comercial. O especialista recomenda ativar essas proteções de
segurança e mantê-las ativas.
3. Navegue de forma segura. Você não caminharia voluntariamente por meio
de uma área perigosa, então aplique os mesmos critérios e não visite sites perigosos
online. "Os cibercriminosos usam conteúdo mórbido como um gancho. Eles
sabem que às vezes as pessoas são tentadas por conteúdos questionáveis e podem
deixar a guarda quando a procuram. No submundo da Internet, existem muitas
armadilhas difíceis de identificar, nas quais um clique descuidado pode expor
dados pessoais ou infectar seu dispositivo com malware ", diz Marques.
4. Verifique se a sua conexão com a Internet é segura. Quando você se
conecta a um site público utilizando uma rede Wi-Fi pública, você não possui
controle direto sobre sua segurança. Os especialistas corporativos em
cibersegurança estão preocupados com os "pontos finais", ou seja, os
terminais por meio dos quais uma rede privada se conecta com o mundo exterior.
O seu ponto de extremidade vulnerável é a sua conexão local com a Internet. Use
uma rede privada virtual (VPN), como o Kaspersky Secure Connection, quando tiver
duvidas sobre a segurança da rede Wi-Fi. Esta ferramenta impede a intercepção
de informações, pois criptografa todos os dados enviados e recebidos na rede.
5. Tenha cuidado com o que você baixar. Um dos objetivos prioritários
dos cibercriminosos é enganá-lo para realizar o download de arquivos
maliciosos, ou seja, programas ou aplicativos que contêm malware ou tentam
roubar informações. "Este malware pode ser disfarçado como um aplicativo,
seja na forma de um jogo popular ou aplicativo que relata tráfego ou
clima", alerta Marques. Como regra geral, não baixe aplicativos que
parecem suspeitos para você ou provenientes de um site em que você não confia.
6. Crie senhas fortes. As senhas são uma das vulnerabilidades mais
importantes de toda a estrutura de segurança da Internet, mas, no momento, não
há como substituir este método de identificação. O problema é que as pessoas
tendem a escolher senhas fáceis de lembrar (como "senha" e
"123456"), que os cibercriminosos podem adivinhar sem muito esforço.
Selecione senhas seguras que são difíceis de descobrir pelos cibercriminosos. O
software de gerenciamento de senha, como o Kaspersky Password Manager, que pode ajudá-lo
a gerenciar várias senhas para que você não as esqueça. "Para que uma
senha seja segura, ela deve ser única e complexa; em particular, deve ter pelo
menos 15 caracteres de comprimento e combinar letras, números e caracteres
especiais", recomenda Marques.
7. Mantenha seu programa antimalware atualizado. Um software de
segurança robusto, como o Kaspersky Internet Security multidispositivos,
oferece proteção contra todas as ameaças, como a detecção e remoção de malware
do seu PC, Mac e dispositivos móveis, desde que esteja atualizado. Tente
atualizar o sistema operacional e os aplicativos que você usa regularmente,
pois constituem uma camada vital de segurança.
“Vale reforçar que as dicas acima
valem para todos os usuários, independentemente do dispositivo que estejam
utilizando, seja dentro das empresas ou em casa − principalmente pelo fato de que
os roubos de dados de clientes e o hacking de contas corporativas nas mídias
sociais têm se tornado cada vez mais comuns”, alerta Marques.
Kaspersky Lab