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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Projeto quer prioridade para diabéticos em exames que exijam jejum



 Pessoas com diabetes podem sofrer com hiper ou hipoglicemia, quando fazem jejum para exames. Diabetes mata quase uma pessoa por hora no estado de São Paulo


Está em tramitação na Câmara Municipal de São Paulo, um projeto de lei que quer obrigar laboratórios públicos e privados da capital paulista a priorizarem o atendimento de diabéticos em exames que exijam jejum total ou parcial do paciente. De autoria do vereador Rinaldi Digilio, o Projeto de Lei 771/2017 prevê que a pessoa com diabetes, no ato de solicitação do exame, comprove sua condição ao responsável pelo serviço de coleta e seja atendido primeiro.

Alguns exames exigem jejuns que podem variar de duas até 12 horas, o que somado ao tempo de espera ou fila de um laboratório, pode causar crises de hiper ou até hipoglicemia nos diabéticos. “Apesar de não ser o correto, existem laboratórios que pedem jejum até para um simples hemograma e para a pessoa com diabetes é um sofrimento muito grande, pois ela não pode ficar sem se alimentar. Há casos de pessoas que desmaiam na espera pela coleta do exame. A ideia é evitar problemas desse tipo”, afirmou o vereador.

Dados da International Diabetes Federation, apontam que mais de 14 milhões de brasileiros sofrem com a doença e cerca de 130 mil diabéticos morrem anualmente no país. Somente no estado de São Paulo, em 2012, houve mais de 21 mil internações e 9.562 falecimentos devido a diabetes, o que equivale a uma morte por hora.

A medida proposta prevê de advertência, passando por multa de R$ 5.000, dobrando na reincidência, até mesmo o fechamento da unidade que não respeitar a prioridade aos diabéticos. O projeto deverá passar pelas comissões da Câmara Municipal no início de 2018, antes de seguir para duas votações em plenário. A ideia é que o projeto vá para a sanção do prefeito João Doria no fim do primeiro semestre do próximo ano. A regulamentação de como irá funcionar a priorização e a fiscalização dos laboratórios, legalmente, caberá ao Executivo após a sanção.



Professor de Medicina da UNICID reforça a importância dos homens se cuidarem e aponta quais são as doenças que mais os afligem



Homens vivem cerca de 7,2 anos a menos do que as mulheres e as principais causas são: violência, acidentes, doenças cardiovasculares e infartos


Os homens precisam estar cada vez atentos com a saúde. De acordo com estudo do Ministério da Saúde, divulgado em 2016, dos 6.141 homens que participaram, 31% ainda não têm o hábito de ir ao médico. Desses que não vão, 55% afirmam que não precisam.

Segundo o professor do curso de Medicina, da Universidade Cidade de S. Paulo (UNICID), Dr. Antônio Augusto Dall'Agnol Modesto, para um homem, comparecer em consulta é demonstrar fragilidade. “É como uma falta, um limite, e isso pode ser inaceitável para homens criados para serem inesgotáveis e indestrutíveis, para resistirem à dor e ao sofrimento emocional”, explica.

De acordo com estudo divulgado pelo Ministério da Saúde em 2015, os homens brasileiros vivem, em média, 7,2 anos a menos que as mulheres. Entre as causas de morte prematura estão à violência e acidentes de trânsito, além de doenças cardiovasculares, infartos e outras enfermidades raras como prostatite e arritmias. Segundo o IBGE, entre os problemas de saúde que mais acometem a população masculina estão a obesidade (57%), o alcoolismo (25%) e o tabagismo (13%). 

Os 800 milhões de fumantes no Brasil são homens, e deste número, 36% afirmam consumir álcool pelo menos uma vez por semana. Agora, de toda a população fumante, a diferença é considerável: 11% das mulheres brasileiras fumam regularmente, enquanto entre os homens o índice é de 19%.

O professor ainda explica que o câncer de próstata é o segundo câncer que mais mata os homens no Brasil, ele perde apenas para o câncer nas vias respiratórias (pulmão, traqueia e brônquios). “O câncer de próstata é apenas uma das causas de morte dos homens. Os homens morrem quase dez vezes mais de causas externas (agressões, acidentes de trânsito, suicídio etc.) e sete vezes mais de infarto ou derrame que de câncer de próstata. Além disso, cuidar da saúde dos homens também passa por entender o que eles querem e precisam – mesmo que não seja um exame de próstata”, afirma.

É importante ressaltar que os cuidados com a saúde do homem precisam ser tomados não só na fase adulta, mas desde a infância e que prossiga durante a adolescência e na terceira idade. Muitas crianças morrem principalmente de infecções em geral e principalmente as respiratórias, é de extrema importância que os pais ou cuidadores estejam atentos a alimentação e a vacinação dos pequenos.

Já entre adolescentes, as doenças mais frequentes são as doenças sexualmente transmissíveis, ejaculação precoce e causas externas. Na terceira idade, integram a lista diabetes, disfunção erétil e hipertensão arterial.

Ainda, segundo o professor, as medidas de prevenção destas doenças, e não apenas o câncer de próstata, podem ser baseadas, segundo relata o Ministério da Saúde:

- Medida de pressão arterial anual a partir dos 18 anos;

- Medida de colesterol anual a partir dos 35 anos (ou mais cedo, se houver algum outro fator de risco para doença cardiovascular);

- Sorologias para doenças sexualmente transmissíveis para pessoas que têm ou tiveram relações sexuais sem preservativo;

- Conversar sobre abuso de álcool, uso de tabaco ou abuso outras drogas;

- Atentar para sintomas de depressão, considerando que em 2015, mais de nove mil homens se suicidaram no Brasil.





UNICID





Descubra a melhor forma de cuidar da sua saúde íntima nos dias quentes



 Temperaturas mais altas contribuem para a proliferação de fungos, protozoários e bactérias que podem desencadear doenças


A estação mais quente do ano, o verão, já está chegando ao Brasil e junto com ela são necessários alguns cuidados com a saúde íntima feminina para evitar a proliferação de fungos, protozoários e bactérias causadoras de problemas ginecológicos. Por isso, a ginecologista de São Paulo, Dra. Maria Elisa Noriler dá algumas dicas para as mulheres curtirem o verão sem preocupações. 


1. Não fique com roupas de banho molhadas por muito tempo A combinação de calor e umidade que acontece quando se fica com o biquíni ou maiô molhado por um longo período, contribui para o surgimento de doenças que podem causar ardor, coceira e corrimentos.


2. Use roupas leves e confortáveis - Roupas muito justas, como calças jeans e meias-calças, podem favorecer o surgimento de infecções nas genitais. O ideal é optar por peças leves de algodão, como vestidos e saias, que ajudam a manter a área arejada.


3. Aposte no coletor menstrual – O copinho de silicone, que é hipoalergênico e reutilizável, garante conforto e segurança na hora de ir à praia, fazer trilhas e andar debike durante a menstruação. Além disso, o coletor ajuda a evitar cheiros ruins, já que o sangue não entra em contato com o oxigênio, o que faz com que as bactérias que causam o odor se proliferem.


4. Cuidado com o uso de lencinhos íntimos umedecidos - Esses produtos não devem ser utilizados com muita frequência, já que podem remover a camada deproteção da pele da vulva e os seus componentes químicos ainda podem causar alergia.


5. Não exagere na higiene íntima – A vagina tem sua proteção própria e o excesso de banhos pode enfraquecer o seu Ph. Em dias de muito calor, o ideal é lavar a vulva (parte externa) no máximo duas vezes ao dia e utilizar sabonetes íntimos que têm um Ph mais parecido com a genitália feminina.


6. Atenção com a depilação – Não é aconselhável retirar todos os pelos da região íntima. Isso porque eles são uma defesa natural do organismo e atuam como uma barreira contra infecções. Por isso, opte por deixar alguns pelinhos próximo a entrada da vagina e perto do ânus. 


7. Cuidado com suas roupas íntimas – Opte sempre por usar calcinhas de algodão ou microfibra, pois elas proporcionam mais conforto e uma melhor ventilação e transpiração na região. Jamais compartilhe essas peças e na hora lavar utilize sabonete neutro, sem cheiro ou com fragrância leve para evitar alergias. 






Dra. Maria Elisa Noriler é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. É Médica Preceptora de Ginecologia e responsável pelo setor de Ginecologia Endócrina InfantoPuberal e Climatério do Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha desde fevereiro de 2010. Facebook/dra.mariaelisanoriler 



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