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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Cobertura mamográfica em São Paulo é precária



Pesquisa revela que menos de 30% das mulheres do Estado na faixa etária indicada pelo governo realizou a mamografia


Mesmo sendo um dos estados mais atuantes do país quando se trata da realização de exames e tratamentos do câncer de mama, São Paulo amarga um baixo índice de rastreamento mamográfico. Os números mostram que os atendimentos às pacientes do Sistema Única de Saúde (SUS) ainda estão longe do aceitável. Estudo realizado por pesquisadores da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisa constatou que a cobertura mamográfica em 2016 de mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos que residem no estado foi de 28,6%, ou seja, bem abaixo dos 70% recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Passado o Outubro Rosa, a SBM faz o alerta sobre esse cenário na maior federação do país, alertando que a preocupação com o tema deve ser o ano todo.

De acordo com o presidente da SBM, Antônio Frasson, a maior dificuldade para conseguir realizar a mamografia e iniciar o tratamento quando existe uma queixa mamária ainda é a falta de acesso. “Se em São Paulo que é o estafo mais desenvolvido do país há essas dificuldades, o que podemos esperar de outras regiões mais pobres e longínquas desse país com dimensões continentais?”, indaga o presidente. Segundo Frasson, a preocupação constante com o desenvolvimento de novas estratégias diagnósticas e terapêuticas infelizmente deixa de ser aplicada em nosso país pela falta de acesso e de recursos. A distância entre o conhecimento e a sua utilização para o bem de pacientes oncológicos é cada vez maior. “Trabalhamos em prol da população brasileira, especialmente as mulheres. Nosso objetivo é sempre oferecer o melhor atendimento, mas para isso elas precisam ter acesso. Se não estão tendo é preciso lutar por isso. Os direitos delas também são a nossa luta”, afirma o mastologista.

Frasson lembra que o papel da SBM é ajudar na conscientização da mulher sobre a importância de se cuidar, disseminando informação qualificada. “Não podemos de forma alguma ignorar os altos índices de casos e óbitos por conta da doença. Isso é uma realidade que precisa ser considerada”, diz o presidente, acrescentando que entre os próximos dias 23 e 25 de novembro, mais de 1,5 mil mastologistas de todo o Brasil se reuniram em São Paulo na 13ª Jornada Paulista de Mastologia, justamente para discutir a evolução do tratamento do câncer de mama.

O enfoque deste evento foi a personalização do tratamento do câncer de mama de acordo com as necessidades de cada paciente, adequando a tendência de reduzir a extensão do tratamento sempre que for possível, tanto do ponto de vista da cirurgia quanto da quimioterapia e radioterapia.

“São temas de extrema importância para a qualidade de vida das pacientes”, lembra ele. O avanço da avaliação genética dos tumores e as terapias personalizadas de acordo com cada perfil genético do câncer também foram temas do evento que tratou ainda da reconstrução mamária imediata e as novas técnicas e instrumentos aplicados pelo mastologista alemão Thorsthen Kühn. “Ele trouxe as experiências e tendências da Europa e interagiu com os mastologistas brasileiros, que se especializam cada vez mais nessa técnica”, finaliza.

Quer saber como evitar a pneumonia?



A data de 12 de novembro foi escolhida para mostrar os perigos da pneumonia e como é possível se prevenir desse mal. Mas fique claro que esse é apenas um dia de alerta, afinal a preocupação deve ocorrer o ano todo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), trata-se da quarta patologia que mais mata no Brasil, com 900 mil casos por ano, e, no mundo, tira a vida de uma criança a cada 20 segundos.
Não faltam motivos para ficar de olhos bem atentos. Uma das maneiras de ficar longe dessa infecção é tratar as doenças respiratórias, visto que várias delas – se não cuidadas – podem evoluir para um quadro de pneumonia. Pensar que alguns problemas rotineiros não são perigosos é um risco.
Para entender a relação entre certas doenças respiratórias e a pneumonia, é preciso compreender um detalhe do sistema respiratório. No nosso organismo, há a via respiratória superior (nariz, garganta, laringe e faringe) e a inferior (traqueia, brônquios e pulmões). Uma conceituação mais recente reúne essas duas classificações em vias aéreas unidas, ao englobar tudo, visto que todos esses órgãos funcionam em sintonia. A falha em um deles pode repercutir em outro ou em vários.
“Imagine uma pessoa com problemas no nariz, portadora de rinite, com gripe ou resfriado. Todos esses acometimentos da via aérea superior podem, facilmente, progredir e chegar à via aérea inferior onde encontra-se o pulmão, afinal, todos esses órgãos trabalham unidos”, explica o otorrinolaringologista da Otonorte, Dr. Diego Silva Wanderley.
As patologias mais comuns que podem evoluir de um quadro para o outro são as de origem inflamatória, como rinites alérgicas e não alérgicas, e as infecciosas, como as sinusites virais, bacterianas e fúngicas (mais raras), resfriados, gripe e processos inflamatórios, em geral.

Processos inflamatórios podem resultar em pneumonia?
“Uma inflamação compromete todo o sistema imunológico, levando à baixa da imunidade. E aí a coisa se complica. O organismo mais debilitado e, às vezes, desidratado é um ambiente favorável para a bactéria avançar e se propagar do nariz, da faringe ou laringe até os pulmões. Veja que a queda da imunidade foi chave nesse processo”, detalha o Dr. Diego.
Crianças e idosos têm o sistema imune mais frágil e, com isso, são mais sujeitos a essa evolução. Não é demais dizer que o cuidado nessas faixas etárias deve ser ainda maior. Em casos de gripes e resfriados, aparentemente simples, e em períodos de crises das doenças já citadas, é importante procurar um médico para iniciar o tratamento, o quanto antes. Quem tem asma e bronquite asmática deve realizar avaliação e tratamento simultâneos com profissionais específicos: o otorrinolaringologista e o pneumologista.
Hidratar o organismo com muita água, manter a alimentação leve e balanceada, lavar as mãos, trocar as roupas de cama com frequência, manter a casa limpa e arejada e evitar ambientes com muita aglomeração são atitudes que podem ajudar, e muito, na prevenção de doenças respiratórias, que podem avançar para uma pneumonia.

Pneumonia:
Trata-se de uma infecção que atinge o corpo debilitado. Neste caso, os micro-organismos – vírus e bactérias – atingem os pulmões que, com a contaminação, ficam inflamados. Entre os principais sintomas estão: febre, tosse forte e contínua, falta de ar, dores no tórax, sensação de cansaço no peito por conta da tosse excessiva, secreção – com sangue, nos casos mais avançados.
A transmissão ocorre pelo ar, saliva, secreções e até por mudanças extremas de temperatura. Quando os termômetros baixam radicalmente, uma das portas de entrada do ar – o nariz – já não funciona bem, o que resulta em maior exposição aos vírus, bactérias e fungos.
Existem vacinas contra os principais agentes causadores, no entanto elas não impedem todos os tipos de pneumonia. “É fundamental se cuidar ao menor sinal de que algo vai errado. As nossas vias aéreas superiores têm função de proteger o sistema e não deixar a infecção atingir as vias inferiores. Por isso, elas precisam estar bem. Em caso de gripes, resfriados, sinais de rinites e sinusites, não adie a ida ao médico. Essa medida pode fazer toda a diferença”, conclui o especialista.


Dr Diego Silva Wanderley - Formou-se em Medicina, em 2008. Logo em seguida veio o título de Especialista em otorrinolaringologia, pela Associação Médica Brasileira e Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. O currículo traz também especialização em Cirurgia Plástica de Face, pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação, em São Paulo. O Dr. Diego, atualmente, integra o corpo médico da Clínica de Otorrinolaringologia Otonorte, no Distrito Federal. A carreira inclui o magistério. Ele é professor da disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina do Planalto Central/Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central. 

Otonorte




Pulmão, mama e colo de útero são os tipos de câncer que mais matam em Itajaí



Hoje, dia 27 de novembro -  é o Dia Nacional de Combate ao Câncer


Uma palavra temida e que muita gente evita pronunciar: CÂNCER. Doença que tirou a vida de 253 moradores de Itajaí no ano passado. E que até a primeira quinzena de novembro de 2017, segundo a Secretaria Municipal de Saúde,  também foi a causa da morte de outros 172 pacientes do município. Os diagnósticos são diários por aqui e em todos os lugares do mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que o número de mortes no Brasil, por causa do câncer,  aumentou 31% desde os anos 2000. E para o biênio 2016 – 2017, a estimativa de novos casos no país, segundo o INCA é de 600 mil.

Números que assustam, mas que precisam ser encarados, aumentando assim as chances de cura do paciente. Hoje, falar sobre câncer não pode mais ser um tabu. Ele precisa ser discutido, explicado, diagnosticado e tratado. Por isso, no dia  27 de novembro celebra-se no Brasil "O Dia Nacional de Combate ao Câncer", uma data criada para que o brasileiro quebre preconceitos, fique atento ao seu corpo e não tenha  receio de procurar um médico.

Os tipos de câncer são muitos, mais de 100 doenças, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA),  mas os sintomas, muitas vezes, podem ser os mesmos. O Instituto Oncoguia afirma que pacientes que estão doentes, quase sempre, apresentam essas características: perda de peso inexplicável, febre, fadiga e alguma alteração na pele. Em Itajaí, tanto em 2016 quando em 2017, os três tipos de câncer mais registrados em pacientes da cidade foram: pulmão, mama e colo de útero. No Brasil, o melanoma ( pele) ainda é o mais frequente, seguido de mama, intestino e colo do útero em mulheres e próstata, pulmão e intestino, em homens.

Descoberta e tratada desde o início, a doença tem muitas chances de recuperação. Entre os principais motivos desse sucesso estão as descobertas de novas terapias, cada vez mais eficazes, com menos toxicidade e com resultados promissores. E elas só chegam ao mercado depois de testadas, através de protocolos clínicos, onde pacientes se submetem aos tratamentos experimentais pelo mundo. Em Itajaí – SC, o Centro de Novos Tratamentos é pioneiro na região e oferece tratamentos inovadores para pacientes com câncer de bexiga, de pulmão, colorretal metastático, para prevenir o aparecimento de trombose durante o tratamento contra o câncer, combate a dor em pacientes com câncer ( medicamento inovador – que busca ser melhor que a morfina) e também outras doenças como artrite reumatoide e doença de Chron.  

Antes mesmo do diagnóstico precoce, a prevenção é fundamental para o funcionamento e bem-estar do corpo. Mesmo tendo uma vida equilibrada e saudável, os exames considerados essenciais para a identificação de algumas doenças (mamografia, ultrassom e exames de sangue como o PSA, por exemplo) devem ser realizados. “Sabemos que a prática de atividade física é uma grande aliada no combate ao câncer e diversas doenças, assim como uma boa alimentação é imprescindível. No entanto, o alerta é para o uso do cigarro. É preciso que essa prática seja banida, pois o tabagismo é um grande fator de risco para inúmeros tipos de cânceres. Isso significa dizer que é possível, em muitos casos, prevenir essa doença e diminuir as estatísticas”, explica o médico oncologista, Giuliano Borges. 




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