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segunda-feira, 6 de março de 2017

Praias de SC ganham sinalização para a ocorrência de águas-vivas



Entrega de material foi realizada na reitoria do Campus da Univali, em Itajaí


Representantes da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), realizaram a entrega de 500 bandeiras lilás e 3 mil flyers para o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. O material será utilizado para alertar sobre a ocorrências de águas-vivas no litoral catarinense.

As bandeiras, na cor lilás, seguem o padrão internacional de sinalização para prevenção em áreas aquáticas, indicando a presença de animais marinhos perigosos. Ela deve ser utilizada como uma bandeira secundária, junto à que orienta sobre as condições do mar.

A perspectiva é de que o material seja distribuído aos postos de guarda-vidas das praias do litoral catarinense para divulgação da ocorrência e dos cuidados em caso de presença da espécie na água, ainda durante o período de carnaval.

Independentemente disso, a orientação é que os banhistas fiquem atentos se há presença de águas-vivas na areia da praia e verifiquem com os guarda-vidas se é seguro entrar na água.


Sobre a ocorrência e procedimentos
Acidentes por águas-vivas e caravelas são comuns em Santa Catarina por uma série de razões que incluem época de reprodução dos animais, temporadas de veraneio e até a temperatura das águas.

Dor e sensação de queimação, causada por envenenamento, são os principais sintomas. Eles podem ser tratados com medidas de primeiros socorros simples, como aplicação de água do mar gelada e compressas de vinagre.

O corpo de bombeiros está sinalizando as praias quanto a ocorrências das águas-vivas, assim, quando encontrar a bandeira lilás, o melhor a fazer é evitar o banho de mar.

Saiba como identificar e agir em caso de envenenamento:


·         A espécie que representa mais de 90% dos casos de acidentes com banhistas é uma hydromedusa conhecida cientificamente como Olindias sambaquiensis. Ela é comum na costa brasileira e argentina;

·         Ela é arredondada, tem tamanho máximo de dez centímetros e tentáculos curtos de coloração alaranjada;

·         As crianças são suas principais vítimas, por permanecerem mais tempo na água;

·         As irritações provocadas por esta espécie são amenas em comparações com outras águas-vivas menos frequentes, mas podem estragar seu dia de praia caso a concentração destes organismos seja muito elevada;

·         As reações da pele restringem-se a vermelhidão e inchaço arredondados;

·         Em caso de contato, evite lavar o local com água doce (torneira, chuveiro, mineral);

·         Não coce a região afetada. O movimento aumenta a liberação de toxinas na pele e piora os sintomas;

·         Não é recomendado urinar sobre a região afetada. A ação pode gerar contaminação da pele e agravamento do quadro;

·         O tratamento destas irritações é simples, com o uso de vinagre caseiro, água do mar resfriada, lidocaína tópica e mentol para aliviar a coceira;

·         Também pode ser aplicada uma solução de bicarbonato de sódio. Bastam duas colheres de sopa diluídas em um litro de água do mar;

·         Cremes contendo arnica ou uréia, também, diminuem a dor e o desconforto;

·         Compressas de água morna/quente (ou geladas) ou com solução morna de bicarbonato, também, podem ajudar;

·         Por fim, pode ser necessário assistência médica e tratamento medicamentoso.


Pesquisa aponta formulação que previne queimaduras por águas-vivas

A ocorrência de queimaduras ocasionadas por águas-vivas pode estar perto do fim. Pesquisadores da Univali estão avaliando as propriedades bioquímicas e atividades biológicas que levam a inibição de envenenamentos em diferentes espécies de medusas ocorrentes no litoral catarinenses e identificaram formas de reproduzir o efeito em humanos.

"Uma água-viva não oferece perigo de envenenamento para outra água-viva. Estudando as espécies estamos propondo uma formulação de uso tópico que para muitos banhistas será o fim dos incômodos causados pelas medusas", explica Charrid Resgalla Júnior, pesquisador do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental da Univali e um dos coordenadores do projeto.

A proposta, de autoria de Fabiana Figueredi Molin de Barba, foi apresentada como tese de doutorado do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental da Univali. A formulação do composto ainda é mantida em segredo e deverá ser apresentada, na sequência, para a indústria de cosméticos ou farmacêutica.

Até que esse produto chegue ao mercado, o estudo demonstrou, ainda, que as substâncias que apresentam melhor efeito no controle dos sintomas de dor após a exposição aos tentáculos de medusas da espécie Olindias Sambaquiensis foram a vaselina líquida, com redução de 84% na dor percebida, seguida de creme neutro com cânfora, com redução de 76%.





Os 14 meses de 2016



               A antiga sensação de que o ano brasileiro começa de verdade somente após o carnaval está mais viva do que nunca na percepção dos empresários. A despeito das tentativas do governo de colocar a economia nos trilhos e adotar algumas medidas há muito reclamadas pela sociedade, como a busca de equilíbrio fiscal e as reformas trabalhista e previdenciária, o nível de atividade parece não reagir.

         É como se 2016, quando a crise bateu no fundo do poço, o desemprego quebrou recordes e os negócios ficaram estagnados, realmente não tivesse terminado em 31 de dezembro último. A letargia persiste. O fechamento de contratos é pífio e todas as decisões de compra no universo corporativo são postergadas. Por isso, é forte o sentimento de que nosso ano novo começará somente em março, mais precisamente às 13 horas do dia primeiro, quando as empresas reabrem e as pessoas voltam ao trabalho depois do longo feriado do rei Momo.

         A mais grave consequência de 2017 ainda não ter começado é que, na prática, por consequência, o terrível 2016 ainda não acabou. O Brasil segue o mesmo ritmo modorrento, despertando certo ceticismo no empresariado quanto à capacidade de reação. Com certeza, o ano passado, que insiste em não terminar, continua sua recessiva trajetória, constituindo-se em um dos mais difíceis momentos de toda a história econômica de nosso país.

         Por isso, é de se esperar que, após o desfile da última escola de samba e o retorno ao trabalho do derradeiro folião, possamos, finalmente, comemorar a passagem do ano, saudando 2017 com força, energia e novo ânimo. Mais do que nunca, ao invés de reclamar de nosso tardio Réveillon, é preciso acreditar que, terminado o Carnaval, o Brasil realmente inicie um processo consistente de retomada do crescimento, dos investimentos e da geração de empregos.

Acreditar nessas perspectivas é fundamental para redespertar o ânimo dos empresários. Muitos venceram o ceticismo e se prepararam com vistas a uma retomada econômica do ano novo. É o caso de nossa empresa, que investiu R$ 45 milhões na compra de novos equipamentos, dentre eles quatro guindastes de grande porte e última geração, cujos modelos são inéditos no País. Assim, que venha o ano novo depois do Carnaval!

         Esses 14 meses de 2016, o ano mais longo de nossa história, haverão de terminar, deixando amargas lembranças para os brasileiros, mas também algumas lições importantes, que precisam ser assimiladas. Nosso país parece ter dificuldade de aprender com os erros do passado, repetindo equívocos que acabam custando muito caro para as empresas, os trabalhadores e a sociedade como um todo.

         Esperamos que, nesta quarta-feira de cinzas com jeito de ano novo, floresça um novo tempo de mais transparência e ética na política, lucidez na gestão da economia e credibilidade. Esses são elementos essenciais para vencermos a crise e ingressarmos em um fluxo duradouro de crescimento sustentado.





José Henrique Bravo Alves - vice-presidente Comercial da Locar Guindastes e Transportes Intermodais.




Carro, viagens e faculdade são principais itens que os jovens desejam mas não compram por falta de crédito, indica SPC Brasil



77% dos jovens já se arrependeram ao comprar o que não precisavam. Para economizar, 86% fazem pesquisa de preço e controle do celular

Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre o consumo e utilização responsável de crédito e dinheiro pela juventude mostra que os itens de maior demanda de consumo para os próximos três meses são roupas (62%), calçados (48%) e cosméticos ou perfumes (44%). Entre os itens que os jovens desejam comprar, mas não podem por falta de crédito que facilite a aquisição estão: carro e moto (35%), viagens (26%), faculdade (22%, aumentando para 26% entre as classes C, D e E) e celular ou smartphone (18%).

Entre os itens mais caros, as preferências para os próximos 12 meses são smartphones (36%), viagens (34%, com destaque para as classes A e B), e carro ou moto (30%).

Gastos relacionados a educação estão nos planos de poucos jovens: 9% querem fazer intercâmbio ou curso de línguas fora do país (com esse número subindo para 17% nas classes A e B) e 8% planejam uma pós-graduação ou MBA. Para Marcela Kawauti, o baixo índice de jovens interessados em investir na formação acadêmica preocupa. “Com o mercado de trabalho cada vez mais exigente, o jovem deveria encarar a educação como um investimento e priorizar esse tipo de gasto ao invés de outros itens de consumo que poderiam ser adiados. O jovem precisa trabalhar para sobreviver e, às vezes, a educação fica em segundo plano. É uma questão de prioridade e que foi mais agravada pela recessão que o país atravessa”, avalia.

Dentre os que planejam alguma compra de grande valor para os próximos 12 meses, 60% afirmam ter reservas financeiras para esta finalidade, sendo que 31% vai continuar guardando para comprar à vista. Dos que não possuem reserva (40%), metade diz que vai fazer bicos para conseguir juntar o dinheiro, principalmente nas classes C, D e E (24%). Somente 3% não pretendem adquirir algum item mais caro.


Maioria dos jovens brasileiros já se arrependeu ao comprar o que não precisava 

A pesquisa demonstra que a maioria dos jovens brasileiros são impulsivos na hora da compra: 77% já se arrependeram ao comprar o que não precisavam. Além disso, o estudo revela que o consumo é valorizado pela maioria dos jovens, sendo que 86% afirmam que comprar aquilo que querem é uma das grandes alegrias da vida e três em cada quatro (75%) dizem que o objetivo na vida é trabalhar muito para poder adquirir bens como carro, celular, roupas, entre outros.

Por mais que 79% digam não se importar com marcas na hora da compra, mas sim com a qualidade do produto, quatro em cada dez jovens afirmam que os bens que a pessoa possui mostram seu estilo, personalidade e valores (38%), e 36% também valorizam quando a pessoa chama atenção por onde passa por conta de estilo de vida e coisas que possuem.

Em alguns casos, o consumismo gera comportamentos inadequados, como brigar com parentes pela forma como gastam seu dinheiro (23%) e deixar de pagar contas para adquirir um item desejado (19%). Segundo Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, o jovem deve ficar atento aos seus hábitos financeiros para não ter problemas no futuro. “É importante que o jovem identifique e elimine desde cedo atitudes da sua vida financeira que possam trazer endividamento, atrasar e até mesmo inviabilizar a realização de sonhos importantes”, afirma Kawauti. “A pessoa pode aproveitar a vida, fazer uma grande viagem e financiar os estudos, desde que defina quais são as prioridades. A partir de então, é importante disciplina para atingir um objetivo de cada vez e evitar fazer compras não planejadas, que podem atrasar a realização do sonho”, completa.


Jovens buscam economizar por meio de pesquisa de preço e controle de telefonia celular 

Ainda que os jovens não tenham problema em admitir o gosto pelo consumo, a maioria dos entrevistados (86%) garante que sempre pesquisa antes de fazer alguma compra e 62% sempre pedem descontos. Também visando gastar menos, 75% dos jovens controlam a conta do telefone mês a mês e 75% falam ao celular apenas o necessário. Já 73% preferem conversar por mensagens ou aplicativos para economizar.

O planejamento de compras faz parte da rotina de uma quantidade significativa dos entrevistados: 82% se planejam para compras do dia a dia e 77% para as compras de produtos mais caros e 79% se preparam e sabem exatamente quanto têm para gastar. Para não comprometer o rendimento mensal, 67% afirmam evitar fazer compras parceladas.

Por mais que a maioria dos jovens saibam o que fazer para economizar, isso não significa que as boas práticas financeiras sejam, de fato, praticadas por todos, dado que 41% preferem parcelar as compras mesmo quando o valor não é muito alto para poder comprar mais; 33% admitem comprar mais do que o planejado, 32% cedem aos impulsos quando querem muito algo, 32% gastam mais do que o planejado para comprar produtos que mostram seu estilo e personalidade, 31% acreditam que vale a pena fazer uma dívida para comprar uma roupa que os façam sentir especiais, e 29% ás vezes perdem a noção do quanto podem gastar em um balada e extrapolam o orçamento.


Oito em cada dez jovens possuem conta corrente
Formato exclusivamente digital já atrai um terço


Os serviços financeiros e de crédito mais comuns utilizados pelos jovens são conta corrente (80%, aumentando para 90% entre as classes A e B), cartão de crédito (71%) e cartão de loja (52%). Dos que possuem algum dos serviços, 84% garantem ter verificado taxas e/ou juros - aumentando para 88% entre os jovens de 25 a 30 anos.

Uma parte significativa dos jovens já está inserida numa nova forma de utilizar serviços financeiros. Um terço afirma ter conta corrente exclusivamente em formato e digital, 31% dizem que a maioria dos pagamentos é feita via paypal, stelo, pagar me, e 19% colaboram financeiramente para realização de projetos de terceiros em plataformas, através do chamado crowdfunding.


Lojas virtuais são locais preferidos para compras

Para 62% dos jovens, o principal modo de pagar as contas é à vista - 43% em dinheiro e 19% no cartão de débito. Outros 19% parcelam no cartão de crédito e 11% também utilizam o cartão, mas em parcela única a ser paga na data do vencimento.

Nas compras a crédito - crediário carnê, cartão de crédito ou cartão de loja -, geralmente são comprados acessórios, calçados e roupas (55%), eletroeletrônicos (51%) e eletrodomésticos (40%).

Excluindo os supermercados, as lojas virtuais são os ambientes de compra preferidos da maioria (46%, com o número subindo para 63% entre as classes A e B), seguidos de lojas de departamento (41%) e farmácias ou drogarias (37%). A internet é o meio de comunicação mais consumido entre os jovens (95%), seguida pela TV por assinatura (56%, com destaque nas classes A/B) e TV aberta (52%).


Para fazer dinheiro render, jovens adotam práticas de consumo consciente

Com relação a práticas que ajudam a economizar dinheiro, a pesquisa mostra que 76% dos jovens deixam de comprar um produto novo se o que ainda possui pode ser consertado, 44% adquirem usados em bom estado, 43% alugam ou pegam emprestado o que não utilizam com frequência e 40% vendem muitos produtos que não usam para ganhar um dinheiro extra. No entanto, 38% dos jovens reconhecem que compram produtos falsificados. Hospedagens em albergues, casas ou quartos alugados são uma opção para 46% e um terço (31%) tem as caronas com amigos ou aplicativos como principal meio de transporte.


Metodologia

Foram entrevistados 601 consumidores com idade entre 18 e 30 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro no geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

 





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