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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Perdeu o emprego? Não ama o que vê faz? Reinvente-se!



Inspire-se com a história de três funcionários que viraram a chave do jogo e se tornaram donos do próprio negócio


Mudar de área, investir em um negócio próprio, descobrir seu verdadeiro propósito. Em geral, estas são atitudes que, por mais desejadas que sejam, precisam de planejamento, coragem e resiliência. Por isso mesmo, nada melhor do que bons exemplos para te inspirar a seguir em frente, principalmente, se dar uma reviravolta for sua melhor opção no momento.

Segundo um estudo realizado pela Giacometti Comunicação, aproximadamente 52% dos jovens brasileiros com até 30 anos estão frustrados com a carreira, trabalham para sobreviver e não porque fazem o que gostam. Tal sentimento somado ao índice de 27% de jovens com até 24 anos que estão desempregados no país, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), desenham um cenário desolador para a tão referenciada Geração Y.

Não é à toa que, de acordo com uma pesquisa divulgada no início desse ano pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, aponta que dois a cada três brasileiros entre 25 e 35 anos pretendem ser donos do próprio negócio. Mas, para esse jornada ser bem sucedida é preciso se atentar ao primeiro passo.

Segundo o diretor comercial da franquia de intercâmbio Global Study, Maurício Marques, 28 anos, o jovem que deseja empreender precisa conhecer suas paixões para depois se autodesenvolver. “Aqui na empresa sempre prezamos pela contratação de funcionários que já tenham vivido uma experiência no exterior e tenha se apaixonado por ela. Assim, podemos transmitir essa energia aos nossos clientes e, ao mesmo tempo, desenvolver as competências necessárias para esse funcionário crescer no setor”, explica.


A descoberta do propósito
Contudo, a descoberta do trabalho dos sonhos nem sempre é simples. É preciso estar presente para perceber a motivação que será responsável por essa mudança de mindset e com disposição para seguir um longo caminho pela frente.

Um bom exemplo é a história do Vinícius Narciso, 28 anos. Durante muito tempo, o jovem esteve desmotivado com o mercado de trabalho. Não sentia prazer no que fazia e, assim como os jovens entrevistados na pesquisa citada, trabalhava para sobreviver, por isso mesmo, não ficava muito tempo em empresa nenhuma.

Saturado com essa situação, resolveu abandonar tudo e partir para um intercâmbio no Canadá. “Depois de passar seis meses no Canadá, percebi a quantidade de brasileiros que estavam buscando por essa experiência tão inspiradora. Quando voltei não tinha dúvidas, da mesma forma que eu realizei meu sonho, precisava proporcionar isso para outras pessoas”, comenta Narciso.

Para tanto, Vinicius buscou uma oportunidade de trabalho na Global Study e após começar a atuar no setor se encantou ainda mais com o mercado.  “Depois de passar sete meses trabalhando na matriz da rede, primeiro como consultor educacional e em seguida no cargo de coordenador de destinos para os Estados Unidos, pude conhecer o meu potencial, desenvolver minha confiança e, principalmente, minha vontade de crescer cada vez mais. Já articulava meus próximos planos, me tornar um empreendedor”, explica.


De funcionário a dono do negócio
Não demorou para Vinícius realizar seu próximo objetivo. Em outubro de 2015, o jovem teve a oportunidade de abrir sua própria franquia. “Depois de trabalhar no dia a dia da operação, tive a oportunidade de conhecer de perto tanto os problemas enfrentados, quanto as soluções dessas dificuldades. Por isso, não hesitei em abrir minha unidade mesmo em um momento de crise. Foi um grande desafio, o real estava desvalorizado e eu já sabia que teria muito trabalho pela frente, porém, no final das contas os resultados foram positivos, uma vez que no meio do turbilhão que o Brasil vivia as pessoas estavam querendo sair do país. Em pouco tempo eu já começava a prosperar”, comenta.

A história se repetiu com a publicitária Caroline Coli, 30 anos, e o administrador Danilo Moreno, 31 anos. Ambos optaram por mudar de carreira após um intercâmbio de um ano na Austrália, tornaram-se funcionários da marca e hoje possuem suas próprias unidades.

Para Caroline, a oportunidade de comprar uma unidade da Global também surgiu no final de 2015. “Fiquei extremamente feliz quando consegui realizar esse sonho antigo. Durante o tempo que trabalhei com a rede tive a chance de andar lado a lado com o CEO e aprender tudo sobre a marca. Muitos fatores me fizeram acreditar na empresa e apostar no sucesso da rede. Entre eles: o suporte ao franqueado, os preços e condições de pagamento e parcelamento da viagem e, o mais importante de todos, o bom relacionamento entre os sócios e os funcionários”, complementa a franqueada.

Já no caso de Danilo, o caminho foi um pouquinho mais longo. Com a intenção de conhecer bem os processos antes de investir, ele passou por duas agências, que acabou não se identificando muito, antes de começar a trabalhar na Global Study. “Trabalhei três meses na unidade do Paraiso como consultor de vendas e coordenador de destinos da Oceania. Os sócios me fizeram a proposta para assumir a unidade do Rio de Janeiro e, sem pensar duas vezes, viajei e fui conhecer as instalações. Quando voltei, já estava decidido a ficar com a unidade, em menos de uma semana me mudei para o Rio e coloquei a agência para funcionar”, explica.


Via de mão dupla
Se, por um lado, fazer um intercâmbio e começar a trabalhar na área foi a virada de chave que esses três jovens buscavam, para a marca não há satisfação maior do que acompanhar o sucesso de ex-funcionários que apostaram na rede para mudar de vida.

“Não queremos crescer a qualquer custo. Desde nossa fundação em 2007, nosso objetivo sempre foi manter a qualidade na nossa entrega e dos resultados. Por isso, não hesitamos em investir nas pessoas que querem progredir conosco. Não é à toa que, atualmente, quase metade dos nossos franqueados já foram funcionários da rede”, comenta Flávio Imamura, sócio fundador da franquia.

Ao alinhar estratégias de gestão consolidadas que vão desde a capacitação e formação de funcionários até a seleção criteriosa de novos franqueados, a Global Study continua crescendo com sustentabilidade e qualidade. “Em 2016, a franquia aumentou seu faturamento em 38% em comparação a 2015. Para este ano, as expectativas são ainda melhores”, afirma o Imamura.




Global Study



Compliance humano na agenda 2017



As empresas socialmente engajadas terão um vasto novo horizonte para desbravar em 2017. Reflexo direto das delações premiadas, das descobertas aparentemente intermináveis de fraudes político-corporativas e das mudanças em algumas lógicas caras às companhias no decorrer do intranquilo 2016, a descoberta de novos conceitos ligados àquilo que se chama de "governança empresarial" vai representar uma fronteira bravia a ser domesticada, compreendida e inserida na agenda corporativa a partir de agora. As companhias que hoje se debatem para implantar políticas de compliance e consequentes códigos de conduta rígidos - para evitar o risco de cair ou recair em práticas sem ética - mal terão tempo de recobrar o fôlego e já lá terão batendo às suas portas novas demandas que, para alguns, soarão inusitadas. 

Uma das mais notáveis entre elas será a da elasticidade que se descobrirá no termo compliance. Essa expressão derivada do verbo em inglês comply - acatar a uma ordem e agir segundo ela - já se mostra bastante ampla no jargão empresarial. Ela inclui uma vasta ordem de fenômenos do universo das empresas privadas, e até de órgãos públicos, em uma tentativa de os controlar por meio de moldes éticos. Os códigos de conduta das empresas são suas pequenas pontas aparentes, mas por baixo há toda uma maquinaria de controle que vem ganhando músculos de grandes proporções. 

Ainda assim, se hoje espremêssemos os complexos de compliance de diversas empresas como se fossem diferentes frutos, o suco resultante teria um único sabor com pequenas variantes. Tal sabor remete a uma só frase das bíblias corporativas: "não roubarás". As variações são as esperadas - "não darás nem aceitarás propina", "não levantarás falso testemunho contra colegas" e coisas assim. 

Esse é o ponto onde estamos. O próximo passo pressupõe adicionar predicados à governança. Não se espante ao ouvir nos corredores da empresa, breve, coisas como "compliance humano", "compliance ambiental" ou "animal", entre outros qualificativos cada vez mais minuciosos - alguém aí pensou em "infantil" ou "emocional"? Sim, é nessa direção. 

Os grandes candidatos a ganhar luz em 2017, porém, são os dois primeiros que enfileirei. O "compliance humano" é minha maior aposta como primeiro a se tornar fundamental na vida de uma empresa ética. Ele supõe fazer algo que algumas destas companhias já fazem, mas de uma nova maneira, muito mais séria, complexa e comprometida. Trata-se de realizar uma gestão completa dos impactos da empresa, de seus parceiros, clientes e fornecedores sobre os direitos humanos fundamentais. 

Falando assim pode soar etéreo como um manual de boas intenções. Na verdade, é algo longe disso. Imagine pesquisar, avaliar e mapear as ramificações sociais de uma empresa de maneira a determinar onde, como e porque violações de direitos fundamentais ocorrem ou podem ocorrer. Esse é o primeiro passo, e a dificuldade já se mostra grande. O segundo torna hercúlea a tarefa: definir como evitar tais violações e que fazer se uma delas é descoberta. 

Vamos sair um instante do abstrato para avaliar o desafio. Vou falar de uma personagem fictícia, mas cujas características são bem possíveis, chamada Zé. A Borracharia do Zé, ali na esquina, tem dois funcionários. Um deles bate na mulher dia sim dia não e costuma abusar da filha do vizinho. A Borracharia tem 10 fornecedores de insumos, entre os quais uma firma de cola que mantém empregados estrangeiros ilegais trabalhando e vivendo escondidos em troca de comida. Um dos grandes clientes do Zé é um sujeito afável que manda garotas curvilíneas levar pneus perfurados a faca para conserto. De alguma maneira, a Borracharia é um nó central nessas relações humanas. O Zé é ético mas não sabe dos detalhes de seus parceiros. Se ele resolve seguir uma estratégia de compliance humano, avaliando onde seu negócio faz interface com situações de violação de direitos das pessoas, vai descobrir que seu maior freguês explora mulheres como cafetão, seu fornecedor é escravagista e um de seus colaboradores é sociopata. 

Agora, que tal expandir esse cenário para uma empresa com quatro mil funcionários, 500 fornecedores, 300 revendas e mais uma centena de parceiros diversos? 

O problema não está apenas no mapeamento de violações e em medidas para evitá-las. Ele se abre ainda para questões como as reparações talvez necessárias. Se o fictício Zé é o único ou principal comprador de cola da firma escravagista, ele tem responsabilidade, ao menos ética, sobre o que ocorre lá. Talvez os exemplos que dei pareçam rudes ou exagerados - mas, asseguro, não são. Além de trabalhar com compliance, mantenho há anos uma ONG de apoio a pessoas despossuídas de direitos fundamentais. O que vemos no dia a dia é um cenário aterrador de tráfico de pessoas, de escravidão sob inúmeros disfarces e de violações que fogem à compreensão. Tudo invisível e, muitas vezes, de alguma maneira ligado a negócios éticos que não sabem da existência desse submundo em suas fronteiras ou mesmo dentro delas. 

Uma das grandes questões para as companhias éticas em 2017, portanto, é se elas querem dar um passo à frente e abraçar a questão do compliance humano - ousando tornar visível o invisível para se melhorar. 





Barry Wolfe  - Advogado pós-graduado em Direito Econômico pela Yale Law School, Mestre em Direito Internacional por Cambridge, Barry Wolfe é diretor da Wolfe Associates (www.wolfe.com.br), consultoria em compliance preventiva, avaliação de riscos e investigação de fraudes corporativas.




Como lidar com o fim da licença-maternidade




Quando acaba a licença-maternidade, a mulher se encontra diante de muitas dúvidas e impasses. A principal delas talvez seja decidir quem ficará responsável pelos cuidados do bebê. É melhor colocar o filho numa escolinha, contratar uma babá ou deixá-lo com a avó? Essa pergunta (que não tem apenas uma resposta) costuma rondar as cabeças das mães, principalmente as de primeira viagem.

Além da preocupação natural, pesa a dificuldade de se afastar do recém-nascido.  Mas, como explica Luciana Barros de Almeida, presidente da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia), a mulher deve aceitar que a separação é necessária: "A mãe, para ser suficientemente boa, deve ter a compreensão de que somos seres sociáveis e por mais que ela deseje proteger sua 'cria' a convivência com outras pessoas que não apenas a mãe e o pai é altamente favorável e necessária ao desenvolvimento saudável da criança".

Essa separação deve ser gradual, aumentando seu tempo à medida que a criança cresce. Aos dois meses, ela já pode ficar até 1 hora longe da mãe. Segundo Luciana, a mulher pode usar esse tempo para praticar atividades físicas. Quando chega o momento de colocar a criança numa escolinha, a recomendação é a mesma: aumentar o tempo de separação aos poucos.

O ideal é começar deixando o pequeno na escola 1 hora por dia três vezes por semana e, depois,duas vezes por semana por um período correspondente à metade do que ele ficará lá depois da adaptação. "Assim, quando a mãe tiver que retornar ao trabalho terá mais segurança para separar-se do filho e reciprocamente a criança se sentirá mais segura por não se sentir num lugar estranho", explica a presidente da ABPp.


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