Inspire-se com a história de três funcionários que viraram a chave do
jogo e se tornaram donos do próprio negócio
Mudar de área, investir em um negócio próprio, descobrir seu verdadeiro
propósito. Em geral, estas são atitudes que, por mais desejadas que sejam,
precisam de planejamento, coragem e resiliência. Por isso mesmo, nada melhor do
que bons exemplos para te inspirar a seguir em frente, principalmente, se dar
uma reviravolta for sua melhor opção no momento.
Segundo um estudo realizado pela Giacometti Comunicação, aproximadamente
52% dos jovens brasileiros com até 30 anos estão frustrados com a carreira,
trabalham para sobreviver e não porque fazem o que gostam. Tal sentimento
somado ao índice de 27% de jovens com até 24 anos que estão desempregados no
país, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), desenham um
cenário desolador para a tão referenciada Geração Y.
Não é à toa que, de acordo com uma pesquisa divulgada no início desse
ano pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, aponta que dois
a cada três brasileiros entre 25 e 35 anos pretendem ser donos do próprio negócio.
Mas, para esse jornada ser bem sucedida é preciso se atentar ao primeiro passo.
Segundo o diretor comercial da franquia de intercâmbio Global Study,
Maurício Marques, 28 anos, o jovem que deseja empreender precisa
conhecer suas paixões para depois se autodesenvolver. “Aqui na empresa sempre
prezamos pela contratação de funcionários que já tenham vivido uma experiência
no exterior e tenha se apaixonado por ela. Assim, podemos transmitir essa
energia aos nossos clientes e, ao mesmo tempo, desenvolver as competências
necessárias para esse funcionário crescer no setor”, explica.
A descoberta do propósito
Contudo, a descoberta do trabalho dos sonhos nem sempre é simples. É
preciso estar presente para perceber a motivação que será responsável por essa
mudança de mindset e com disposição para seguir um longo caminho pela
frente.
Um bom exemplo é a história do Vinícius Narciso, 28 anos. Durante
muito tempo, o jovem esteve desmotivado com o mercado de trabalho. Não
sentia prazer no que fazia e, assim como os jovens entrevistados na pesquisa
citada, trabalhava para sobreviver, por isso mesmo, não ficava muito tempo em
empresa nenhuma.
Saturado com essa situação, resolveu abandonar tudo e partir para um
intercâmbio no Canadá. “Depois de passar seis meses no Canadá, percebi a
quantidade de brasileiros que estavam buscando por essa experiência tão
inspiradora. Quando voltei não tinha dúvidas, da mesma forma que eu realizei
meu sonho, precisava proporcionar isso para outras pessoas”, comenta Narciso.
Para tanto, Vinicius buscou uma oportunidade de trabalho na Global Study
e após começar a atuar no setor se encantou ainda mais com o mercado.
“Depois de passar sete meses trabalhando na matriz da rede, primeiro como
consultor educacional e em seguida no cargo de coordenador de destinos para os
Estados Unidos, pude conhecer o meu potencial, desenvolver minha confiança e,
principalmente, minha vontade de crescer cada vez mais. Já articulava meus
próximos planos, me tornar um empreendedor”, explica.
De funcionário a dono do negócio
Não demorou para Vinícius realizar seu próximo objetivo. Em outubro de
2015, o jovem teve a oportunidade de abrir sua própria franquia. “Depois de
trabalhar no dia a dia da operação, tive a oportunidade de conhecer de perto tanto
os problemas enfrentados, quanto as soluções dessas dificuldades. Por isso, não
hesitei em abrir minha unidade mesmo em um momento de crise. Foi um grande
desafio, o real estava desvalorizado e eu já sabia que teria muito trabalho
pela frente, porém, no final das contas os resultados foram positivos, uma vez
que no meio do turbilhão que o Brasil vivia as pessoas estavam querendo sair do
país. Em pouco tempo eu já começava a prosperar”, comenta.
A história se repetiu com a publicitária Caroline Coli, 30 anos, e o
administrador Danilo Moreno, 31 anos. Ambos optaram por mudar de carreira após
um intercâmbio de um ano na Austrália, tornaram-se funcionários da marca e hoje
possuem suas próprias unidades.
Para Caroline, a oportunidade de comprar uma unidade da Global também
surgiu no final de 2015. “Fiquei extremamente feliz quando consegui realizar
esse sonho antigo. Durante o tempo que trabalhei com a rede tive a chance de
andar lado a lado com o CEO e aprender tudo sobre a marca. Muitos fatores me
fizeram acreditar na empresa e apostar no sucesso da rede. Entre eles: o
suporte ao franqueado, os preços e condições de pagamento e parcelamento da
viagem e, o mais importante de todos, o bom relacionamento entre os sócios e os
funcionários”, complementa a franqueada.
Já no caso de Danilo, o caminho foi um pouquinho mais longo. Com a
intenção de conhecer bem os processos antes de investir, ele passou por duas
agências, que acabou não se identificando muito, antes de começar a trabalhar
na Global Study. “Trabalhei três meses na unidade do Paraiso como consultor de
vendas e coordenador de destinos da Oceania. Os sócios me fizeram a proposta
para assumir a unidade do Rio de Janeiro e, sem pensar duas vezes, viajei e fui
conhecer as instalações. Quando voltei, já estava decidido a ficar com a
unidade, em menos de uma semana me mudei para o Rio e coloquei a agência para
funcionar”, explica.
Via de mão dupla
Se, por um lado, fazer um intercâmbio e começar a trabalhar na área foi
a virada de chave que esses três jovens buscavam, para a marca não há
satisfação maior do que acompanhar o sucesso de ex-funcionários que apostaram
na rede para mudar de vida.
“Não queremos crescer a qualquer custo. Desde nossa fundação em 2007,
nosso objetivo sempre foi manter a qualidade na nossa entrega e dos resultados.
Por isso, não hesitamos em investir nas pessoas que querem progredir conosco.
Não é à toa que, atualmente, quase metade dos nossos franqueados já foram
funcionários da rede”, comenta Flávio Imamura, sócio fundador da franquia.
Ao alinhar estratégias de gestão consolidadas que vão desde a
capacitação e formação de funcionários até a seleção criteriosa de novos
franqueados, a Global Study continua crescendo com sustentabilidade e
qualidade. “Em 2016, a franquia aumentou seu faturamento em 38% em
comparação a 2015. Para este ano, as expectativas são ainda melhores”, afirma o
Imamura.
Global Study
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