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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Aplicativo busca alimentos especiais para celíacos




Celíacos, diabéticos, intolerantes à lactose e veganos podem contar com a ajuda do Gofind.Online



Uma das maiores dificuldades para quem precisa fazer dietas restritivas, como celíacos, diabéticos, intolerantes à lactose e veganos, é conseguir comprar os alimentos adequados às suas restrições. Pensando nisso, dois jovens de Joinville, Santa Catarina, Felipe Samy e Fernando Farias, se uniram para criar o aplicativo Gofind.Online. 


A ideia surgiu em 2015, enquanto Farias preparava uma receita e teve dificuldade para encontrar determinado ingrediente perto de sua casa. Só depois de passar por quatro supermercados conseguiu o que precisava. “Isso me fez pensar na dificuldade que pessoas com restrições alimentares têm para encontrar os alimentos que precisam. Imagine a maratona que elas devem enfrentar quando viajam, por exemplo?”, questiona.


E olha que não estamos falando de pouca gente. Segundo dados da OMS - Organização Mundial de Saúde, só no Brasil existem cerca de 16 milhões de diabéticos. Já sobre a intolerância à lactose, dados especulam que ela pode atingir até 70% da população adulta do país. 


Os celíacos, pessoas intolerantes a glúten, de acordo a Fenacelbra - Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil, passam de dois milhões no Brasil. O número de veganos também não para de crescer. Uma pesquisa feita pelo Ibope mostra que 8% da população brasileira é vegetariana, sendo que muitas já ampliam sua restrição para o veganismo. 


Com o Gofind.Online eles não precisam mais passar por vários estabelecimentos comerciais até encontrarem o que desejam. Basta colocar o nome do produto, que o aplicativo mostra todas as opções, com informações sobre peso, marca, nome da loja, a disponibilidade do estoque, distância, horário de atendimento, telefone e ainda opções de rota para chegar até o local. “Fizemos tudo para simplificar”, finaliza Farias.


O aplicativo está disponível gratuitamente para Android (https://goo.gl/0pFfJG) e iOS (https://goo.gl/HLR7sU), e já conta com 15 mil produtos cadastrados e 45 mil lojas conectadas nas principais cidades do país.







Sobre a empresa:
Fundada em Joinville, Santa Catarina, a GoFind foi lançada em fevereiro de 2016. A empresa participa da ACE Startups, considerada a melhor aceleradora de startups da América Latina. A ACE é responsável pelo maior ecossistema de inovação do país, unindo as melhores startups de tecnologia, empreendedores, mentores, investidores e grandes corporações, como Nestlé, Ipiranga e outras.

O aplicativo foi pensado para auxiliar pessoas com restrições alimentares. Nele é possível encontrar produtos sem glúten, lactose, orgânicos, integrais e veganos. Marcas como Aminna, Vitalin, Leve Crock e Good Soy são algumas das parceiras da GoFind. Empresas interessadas em divulgar seus produtos sem custo na plataforma devem solicitar seu cadastro em http://cadastro.gofind.online.


Pais devem redobrar os cuidados com as crianças nos dias mais quentes




Nessa época, os pequenos ficam mais expostos à água e ao sol


Com o verão e os dias mais quentes se aproximando, assim como as férias de fim de ano, muda-se a rotina da família e, consequentemente, os cuidados com os bebês e crianças devem ser redobrados. Segundo a pediatra de São Paulo, Dra. Maria Julia Carvalho, as crianças ficam mais expostas ao sol, à piscina e ao ar livre e, por serem mais sensíveis do que adultos, os pais devem ficar em alerta com os pequenos.

Entre os incômodos mais comuns dessa época do ano estão aqueles relacionados com a perda de líquidos pelo corpo, como desidratação, as picadas de insetos ou os problemas decorrentes das altas temperaturas, como queimadura solar e insolação.  

Confira algumas dicas da especialista para curtir os dias quentes sem complicações:


Exposição solar: os bebês até os seis meses de idade não devem ser expostos diretamente ao sol e nesta faixa etária não está liberado o uso de protetor solar. Já as crianças maiores devem evitar a exposição solar das 10 às 16 horas, além de usar protetor solar, roupas leves e chapéus.


Insolação: o problema acontece quando há um aumento da temperatura do corpo, decorrente da exposição solar exagerada, podendo levar a sintomas como diarreia, vômitos, vermelhidão na pele e febre. Nesse caso, é aconselhável deixar a criança em local fresco, fazer compressas molhadas no corpo e oferecer uma alimentação de fácil digestão, além de sucos e água.


Desidratação: No calor, as crianças tendem a perder mais líquidos do que adultos. Por isso, é importante mantê-las sempre hidratadas. Mas em caso de desidratação, os pais devem oferecer muito líquido, como suco, chá e água. Além disso, também podem fazer soro caseiro: 200 ml de água potável, a ponta da colher de chá de sal e duas colheres rasas de açúcar.


Intoxicação alimentar: quando há a ingestão de alimentos ou água contaminada pode ocorrer a chamada intoxicação alimentar. Nesse caso, recomenda-se que o paciente ingira muito líquido, tenha uma alimentação leve e faça repouso.


Queimadura por água viva: Caso ocorra esse acidente na praia, lave o local com água do mar durante meia hora e depois lave com vinagre. O maior erro é lavar a região com água doce ou soluções a base de álcool, pois isso faz com que seja liberado mais veneno na região. Gelo também pode ser colocado na área para diminuir a dor, mas caso ocorra alguma alergia é necessário consultar um médico. 


Queimaduras: Lave o local que foi queimado com água corrente fria até que a região seja resfriada e depois apliquei uma gaze molhada com água fria ou com chá de camomila. Procure não passar nenhuma receita caseira ou pomada, pois pode irritar o local da queimadura. Também não se deve estourar possíveis bolhas, que podem surgir depois do acidente.


Ralados: Para cortes pequenos e superficiais pode-se fazer a higienização do local apenas com sabão neutro e água. Já em casos de cortes mais profundos é importante que a criança passe por uma avaliação médica para avaliar a necessidade de sutura. Nesses casos é ainda mais importante que a carteira de vacinação dos pequenos esteja em dia devido ao risco de tétano.





Dra. Maria Julia Carvalho - formada pela UNICAMP (2004-2009). Fez residência em pediatria pela Santa Casa de SP (2010-2012). E é especialista em oncohematologia infantil pela Santa Casa de São Paulo (2012-2014). Plantonista na unidade de internação do hospital infantil Sabara e na UPA do Einstein de Perdizes. facebook.com/dramajucarvalho




Esporte contribui para novas conexões cerebrais, afirma neuropediatra



Exuberância sináptica de crianças e adolescentes facilita o aprendizado de novas habilidades 

As férias estão chegando e é o momento perfeito para incentivar as crianças a praticar esportes ou atividades físicas. O esporte beneficia o desenvolvimento infantil, contribuindo com a neuroplasticidade, ou seja, com a formação de novas conexões neuronais. A atividade física promove não só a neurogênese (formação de novos neurônios), como também a neovascularização e a reorganização neuronal, fabricando mais neurotransmissores e receptores, possibilitando o registro de novas informações, ampliando o conhecimento e o desenvolvimento global da criança.


Segundo Dra. Karina Weinamann, neuropediatra da NeuroKinder, é muito mais fácil aprender na infância. “No cérebro infantil há muito mais conexões cerebrais (sinapses) que no cérebro do adulto, o que chamamos de "exuberância sináptica", que pode continuar até o início da adolescência, possibilitando o aprendizado de novas habilidades na infância. Por isso, dizemos que o cérebro infantil em desenvolvimento é plástico, ou seja, capaz de reorganizar-se em padrões e sistemas de conexões sinápticas para melhor adequar o organismo em crescimento às novas capacidades intelectuais e comportamentais da criança”, explica Dra. Karina.


De acordo com a médica, existe uma área no cérebro chamada de núcleo acumbens, diretamente ligada ao "sistema de recompensa", responsável por nos proporcionar a sensação de prazer. Nas crianças, essa região está bastante ativa. “Estudos mostram, em modelo experimental, que até o fim da adolescência o núcleo acumbens perde até um terço do número de receptores de dopamina (psicoestimulante) que tinha na infância”, diz a médica.


7 benefícios dos esportes para crianças e adolescentes
  1. Contribui no desenvolvimento da motricidade, aprimorando a coordenação motora, agilidade, força muscular, equilíbrio dinâmico
  2. Ajuda no aperfeiçoamento do potencial cognitivo e da habilidade emocional
  3. Melhora a capacidade de aprendizagem, por meio do aumento da concentração, atenção, memória e planejamento
  4. Aumenta a autoestima
  5. Ensina a respeitar regras, honrar responsabilidades e adquirir disciplina
  6. Combate a fadiga, diminuindo os níveis de estresse, regulando a ansiedade e combatendo o risco de depressão infantil 
  7. Do ponto de vista sistêmico, aumenta a imunidade, combate a obesidade, aumenta a produção de massa óssea e ainda contribui para adequação da qualidade do sono

Prática esportiva na infância requer cuidados

Embora o esporte tenha muitos benefícios, é preciso alguns cuidados. Para a psicóloga Thais Quaranta, o esporte deve ser escolhido por vontade própria da criança, deve gerar experiências de sucesso, que sejam motivadoras e divertidas, sempre respeitando o limite de condicionamento físico de cada um.


É muito importante que até os 12 anos não seja estimulada a competição, dando preferência às atividades com objetivo lúdico e recreativo, evitando esportes que levam a muita rivalidade. Isso porque pode gerar frustrações, provocar choro, sentimentos depressivos ou até agressões, já que para a criança a realidade de perdedor é pouco aceita porque as crianças são muito concretas e têm baixa capacidade de abstração”, explica Thais.
  

Por último, Dra. Karina recomenda que o esporte precisa sempre ser supervisionado por um educador físico, assim como até os quatro anos deve ser de curta duração e no máximo duas vezes por semana.




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