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terça-feira, 27 de setembro de 2016

23 milhões de pessoas podem morrer de doenças cardiovasculares no mundo por ano até 2030




Centro de Cardiologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz lembra sobre os cuidados com a saúde para evitar problemas cardiovasculares e a importância da mudança de estilo de vida para prevenir as doenças


O dia 29 de setembro é a data oficial do Dia Mundial do Coração, que tem como objetivo sensibilizar a população sobre a importância de manter o coração saudável. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares (DVCs) causam anualmente 17,3 milhões de mortes no mundo. Estima-se que até 2030, esse número suba para 23 milhões por ano. 

As doenças cardiovasculares são aquelas que afetam o coração e vasos sanguíneos. O principal mecanismo da doença é o acúmulo de placas de gorduras nas artérias, impedindo a passagem do sangue, o que pode provocar o infarto do miocárdio, por exemplo. Entre as principais causas dessas doenças estão o tabagismo, pressão alta, diabetes, colesterol alto, obesidade, sedentarismo e os hábitos alimentares inadequados. 

Segundo o especialista do Centro de Cardiologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Fábio de Cerqueira Lario, é importante alertar a população sobre a necessidade de conhecer e controlar adequadamente esses fatores de risco para o desenvolvimento de doenças do coração, e também adotar continuamente hábitos saudáveis para preveni-las. 

“Parar de fumar, praticar atividade física regularmente, procurando se movimentar sempre que possível durante a rotina diária, adotar uma alimentação mais saudável, com baixo consumo de sal e de alimentos com excesso de açúcares e gorduras saturadas e trans, são algumas medidas que ajudam a evitar as doenças cardiovasculares”, explica o cardiologista. Estudos apontam que a adoção de determinados padrões alimentares, como a dieta mediterrânea, rica em frutas, hortaliças, legumes, produtos integrais, peixes e ácidos graxos insaturados (azeite de oliva) podem reduzir substancialmente o risco de doenças cardíacas.

Além dos hábitos saudáveis, outro item importante na prevenção é a realização de uma avaliação médica periódica, sobretudo para os homens a partir dos 40 anos, para as mulheres a partir dos 50 anos e todos os indivíduos que já apresentem antecedentes pessoais ou familiares para doenças cardíacas. “Para que possam controlar e reduzir o risco de doenças do coração, as pessoas precisam conhecer seus fatores de risco. Dessa forma, a avaliação do cardiologista é fundamental para se obter o conhecimento da pressão arterial, de alterações clínicas ainda sem manifestação e dos níveis de açúcar e colesterol no sangue, e torna possível a estimativa do risco de desenvolver alguma doença cardiovascular ao longo da vida, permitindo a recomendação correta para que cada um possa reduzir esse risco”, explica o Dr. Lario. 

Dados deste ano do Ministério da Saúde mostram que 31% dos homens brasileiros não têm o hábito de ir ao médico para acompanhar seu estado de saúde e buscar auxílio na prevenção de doenças e na qualidade de vida. “É importante investir em campanhas de prevenção. E faz parte desse processo o paciente conhecer o seu organismo”, diz o cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. 


Fique atento aos sintomas
Entre os sintomas das doenças do coração estão a dor no peito, sobretudo quando desencadeada por algum esforço físico, a falta de ar, o inchaço nas pernas, além de palpitações e desmaios. Ao reconhecer algum desses sintomas, é necessário procurar um cardiologista. 

O Centro de Cardiologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com os núcleos de cardiologia geral e prevenção, de arritmias cardíacas e de hipertensão arterial. Além dos núcleos de marca-passo, cardiologia diagnóstica e intervenção cardiovascular, proporcionando ao paciente portador destas patologias um atendimento completo e multidisciplinar. Dentro da estrutura da Instituição, é possível ainda contar com suporte nutricional e do serviço de reabilitação.




Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br



Dia Nacional de Doação de Órgãos



 Madero e Hospital Angelina Caron promovem campanha pela doação de órgãos


Uma ação que surpreendeu clientes da rede de restaurantes e foi gravada em vídeo será divulgada pelas redes sociais no dia 27, a fim de incentivar as doações no país


 O Brasil tem cerca de 40 mil pessoas à espera de um transplante, de acordo com o Ministério da Saúde. Dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), indicam que 2.333 pessoas morreram à espera de um órgão em 2015 – entre elas, 64 crianças. A recusa familiar para doação é um dos fatores mais importantes para esse índice de mortalidade. Em 2015, ela foi responsável por 44% dos casos em que órgãos não puderam ser aproveitados. Ainda assim, o número de doadores efetivos de órgãos no Brasil vem subindo e passou de 13,1 por milhão de habitantes para 14 por milhão no segundo trimestre deste ano.

Para combater a recusa das famílias as principais ferramentas são a informação e a conscientização. Por isso, a rede de restaurantes Madero, uma das maiores do país, com 76 unidades, e o Hospital Angelina Caron (PR), referência nacional em transplantes de órgãos, realizam uma campanha nacional nas redes sociais, no próximo dia 27 de setembro (terça-feira), Dia Nacional de Doação de Órgãos.

O vídeo da campanha, realizada pela agência Beats, flagra as reações de clientes ao perceberem uma falha crucial na montagem do cheeseburguer que pediram e que chega à mesa sem a carne. Ao desfazer a confusão, o garçon entrega um novo sanduíche dentro de uma caixa especial, com a mensagem: “Se um hamburger faz falta no seu cheeseburger, imagina o quanto um órgão faz falta para quem precisa”.

O resultado foi surpreendente. A maioria das pessoas entrou na brincadeira e elogiou a iniciativa. Houve até quem tenha dito que repensaria sua posição de não doador.
"A causa do transplante de órgãos pertence à sociedade. O conhecimento científico é apenas uma das facetas de uma jornada de caráter profundamente humanitário. Quando empresas como o Madero se envolvem e chamam para si uma parte dessa tarefa, todos ganham, todos se beneficiam. Essa é uma das melhores maneiras de abrir as consciências para a solidariedade", afirma o médico cirurgião João Eduardo Nicoluzzi, do Angelina Caron.

O diretor de marketing do Madero, Leandro Lorca, explica que a campanha nas redes sociais visa a estimular a sociedade a debater um assunto tão importante como o da doação de órgãos. “Em um país grande como o nosso, se cada um fizer um pouco, ao final será muito para mudarmos esse cenário. Esperamos que, com essa campanha e a força da nossa marca, possamos estimular as pessoas a pensar e conversar a respeito da doação de órgãos com amigos e familiares”.

Como doar
Qualquer pessoa pode doar órgãos, desde que concorde com a doação e que ela não prejudique a sua saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, e da medula óssea ou parte do pulmão. De acordo com a legislação, parentes até o quarto grau podem ser doadores. Não parentes, somente com autorização judicial.

Nos casos dos doadores falecidos, é preciso a constatação de morte encefálica, geralmente de vítimas de dano cerebral irreversível, como traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral (AVC), e é necessário o consentimento da família.

É muito importante que as pessoas manifestem expressamente para familiares e amigos o seu desejo de doar órgãos após a morte. Essa é uma das maneiras mais eficientes de combater a recusa familiar.

Para saber mais sobre como ser um doador acesse o site da ABTO (http://www.abto.org.br/abtov03/Upload/file/entendadoacao.pdf).




Sobre o Madero
Em 2005, o chef Junior Durski inaugurou o primeiro restaurante Madero, no centro histórico de Curitiba, com a premissa de oferecer uma comida saudável e gostosa, além de um atendimento de qualidade num ambiente diferenciado. Hoje, são mais de 70 restaurantes espalhados em diversas cidades do país, nos Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito santo, Minas gerais, além do Distrito Federal. A rede também tem um restaurante em Miami, nos Estados Unidos.


Sobre o Hospital Angelina Caron
O Hospital Angelina Caron está localizado na cidade de Campina Grande do Sul, na Grande Curitiba (PR). De caráter eminentemente social, o local é um centro médico-hospitalar de referência no Sul do País e um dos maiores parceiros do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná. Recebe, anualmente, mais de 350 mil pacientes de todo o país, dos quais 95% pertencem ao SUS. Atua em todas as vertentes da medicina e é um centro tradicional de fomento ao ensino e à pesquisa.  O setor de transplantes é um dos mais destacados, reconhecido internacionalmente, com cerca de 250 procedimentos por ano nas áreas hepática, renal, reno-pancreática, cardíaca e de tecidos corneanos. Mais informações no site http://www.hospitalangelinacaron.com.br/



ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS (ABTO), EM PARCERIA COM O GRUPO RÁI, LANÇA CAMPANHA PARA O DIA MUNDIAL DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS




‘Vozes da Espera’ visa conscientizar sobre o impacto do tempo nos pacientes que aguardam a sua vez na fila do transplante


Os mais de 42 mil brasileiros que esperam por um órgão sabem o quanto é difícil encontrar o doador ideal. Embora o país tenha o maior sistema público de transplantes do mundo, com mais de 20 mil cirurgias realizadas anualmente, o Brasil ainda está abaixo da meta de 16 doadores por milhão, segundo levantamento do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde.

Para ressaltar a importância da doação de órgãos, a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em parceria com o Grupo RÁI – um dos maiores grupos independentes de comunicação do Brasil –, lança a campanha para o Dia Mundial da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro.              

Com o tema ‘Vozes da Espera’, a ação destaca um viés pouco abordado sobre a doação de órgãos ao ressaltar a angústia que é aguardar o novo órgão para o transplante. Como exemplo da dimensão desse tempo, as mensagens de espera telefônica de grandes empresas do país foram substituídas por histórias contadas por pacientes, na voz deles mesmos, tranquilizando o ouvinte. Afinal, enquanto do outro lado da linha a espera será breve, a destas pessoas já dura anos e sem previsão para um fim.

De acordo com o presidente da ABTO, Dr. Roberto Manfro, a doação de órgãos ainda é um tabu no Brasil. “Neste ano, mais de 40% das famílias não consentiram com a doação dos órgãos de seus familiares com morte encefálica. Isso significa que mais de 3 mil transplantes não foram feitos no país”, explica.

Os números, de fato, são alarmantes e revelam também o desconhecimento dessa realidade. “Nós temos dezenas de milhares de pessoas esperando por um órgão a ser transplantado. A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos tem como objetivo principal educar a população e instrumentalizar a sociedade no sentido de o quão importante é a doação e o quão importante são os transplantes”, complementa o executivo da ABTO.

A iniciativa visa desmistificar a doação de órgãos. A falta de informação, a recusa familiar ou questões religiosas estão entre os fatores responsáveis pela demora do transplante. “Muito se fala sobre a doação em si. Mostrar que o tempo é precioso para quem aguarda um novo órgão vai chamar a atenção para este ponto pouco explorado: essa longa espera”, garante o diretor de Criação da RÁI, Marcelo Moura.

Com criação de Ben Araújo e Vinicius Bertollini, da RÁI, a campanha disponibiliza em seu hotsite www.vozesdaespera.com.br os vídeos completos das histórias dos pacientes, onde é possível assistir e compartilhar os filmes, bem como esclarecer dúvidas frequentes sobre a doação de órgãos, declarar-se um doador e até disseminar a própria atitude. Além disso, o site permite que empresas que tenham o interesse em implementar as vozes dos pacientes em seus sistemas de atendimento façam o download ali mesmo.

Sobre a doação de órgãos no País
São Paulo é o estado com mais doadores, mas, proporcionalmente, Santa Catarina, seguido por Paraná e Rio Grande do Sul têm mais doadores cadastrados. Em números absolutos, a maior fila é para receber córneas e rim, seguida de fígado, coração, pulmão, pâncreas e intestino. No entanto, não são todos os órgãos doados que podem ser aproveitados. Além das complicações relacionadas à saúde do paciente, o processo exige uma série de cuidados e infraestrutura para que o procedimento seja realizado em tempo e com segurança.





Sobre o GRUPO RÁI:
Dirigido há 25 anos pelo publicitário Fabio Burg, o Grupo RÁI é um dos maiores grupos independentes de comunicação do Brasil. São sete empresas especialistas e complementares que trabalham de forma autônoma e que se integram quando necessário. Rái, Tov, OrDezoito, TeoláYad e Awaken prestam os serviços de propaganda, promoção e eventos, soluções em tecnologia/internet, coordenação de redes sociais, assessoria de imprensa/conteúdo editorial, 3D, fotos e filmes, logística, pesquisa de mercado/branding e consultoria de inovação. O Grupo RÁI, que conta com mais de 260 colaboradores, tem sede em São Paulo e recentemente abriu um escritório em Miami, nos Estados Unidos.

Sobre a ABTO:
A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos foi criada em 1986. Atualmente presidida pelo doutor Roberto Manfro, a ABTO é uma sociedade médica, civil e sem fim lucrativo, que tem por finalidade estimular o desenvolvimento de todas as atividades relacionadas com os transplantes de órgãos no Brasil, como contribuir com a criação de centros de doação, bancos de órgãos, serviços de identificação de receptores e outros correlatos, além estimular a pesquisa, a colaboração e a difusão de conhecimentos sobre transplantes de órgãos.

 

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