Pesquisar no Blog

terça-feira, 23 de agosto de 2016

A importância de cuidar da alimentação desde cedo



Especialistas oferecem dicas e dos cuidados necessários cada refeição 


É essencial ter cuidados com a alimentação, desde cedo. A nutrição referente aos primeiros 1.000 dias - 270 de gestação e durante os dois primeiros anos da vida do bebê, é essencial para a boa formação do sistema imunológico, cognitivo, crescimento e desenvolvimento.  

Até os seis meses, a criança precisa exclusivamente do leite materno, uma vez que o alimento se adapta conforme o crescimento do bebê. “A importância do aleitamento para criança em sua composição nutricional, pois possui nutrientes que são importantes para crescer, ganhar peso e se desenvolver intelectualmente”, explica a professora do curso de Nutrição da Anhanguera de Niterói, Flávia da Silva.

Além de carboidratos, o leite é composto por proteínas, gorduras, vitaminas e minerais necessários para o crescimento e desenvolvimento dos pequenos. Há também imunoglobulinas, que são anticorpos de defesa passados da mãe para o filho, cruciais para proteger o bebê de doenças. Segundo a professora do curso de Nutrição da Uniderp, Kátia Wollf, mesmo em lugares e dias quentes, não há a necessidade de dar água para criança. Trata-se de um alimento completo!

A alimentação complementar deve ser inserida no sexto mês, com papinhas de frutas, intercaladas com as mamadas. Depois, a partir do primeiro ano, é indicado que a criança tenha três refeições e o leite materno em intervalos livres. “O consumo de alimentos in natura são decisivos para a boa formação da criança. Tal ato previne doenças na fase adulta, como obesidade, diabetes, hipertensão, alergias, entre outras”, alega a coordenadora e professora do curso de Nutrição da Anhanguera de Santo André, Fabiane Higo.


Dia do Portador de Marcapasso busca conscientizar e alertar a população



Campanha será realizada em mais de 30 cidades brasileiras


Desmistificar o marcapasso e mostrar para a população que um cuidado fácil e rápido pode salvar vidas. Estes são os principais objetivos do Dia do Portador de Marcapasso, campanha que chega, no dia 23 de setembro, à terceira edição e que, este ano, tem como tema "Não deixe o seu coração sair do ritmo, tome uma medida de pulso".

Organizada desde 2014 pela ABEC/DECA - Associação Brasileira de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial/Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial, a iniciativa chegará a mais de 30 cidades brasileiras para esclarecer a população sobre os sintomas que mostram quando é necessário o implante de marcapasso, cardiodesfibrilador implantável e ressincronizador cardíaco.

“Os brasileiros precisam saber da importância de procurar um cardiologista ao perceber determinados sintomas, como  cansaço fácil, tontura, desmaio e palpitação. Orientamos sobre   como eles devem agir ao apresentar uma dessas queixas  e onde buscar atedimento.  Neste processo, a medida dos batimentos no pulso é fundamental para identificar possíveis alterações. Por isso, ensinamos como tomar uma medida de pulso  e a importancia de fazê-lo de forma correta”, explica Dra. Stela Maria Vitorino Sampaio, Diretora de Comunicação da ABEC/DECA.

Em algumas das cidades que contarão com a campanha, a pessoa que apresentar alteração na medida do pulso poderá realizar um eletrocardiograma (ECG) na hora. “Este ano, vamos focar na importância do eletrocardiograma, que é o primeiro exame a ser solicitado para o início da investigação. Associado à história clínica e ao exame físico, o ECG pode definir o diagnóstico da doença elétrica do coração ou nos guiar para progredirmos em busca do esclarecimento do diagnóstico final. Dependendo do laudo eletrocardiográfico e do quadro clínico, pode haver necessidade de encaminhamento imediato para implantar o marcapasso definitivo ou desfibrilador, evitando paradas cardíacas e até mesmo a morte súbita”, afirma a cardiologista.

Com a distribuição de cartilhas explicativas e a realização de palestras didáticas, espera-se desmistificar o marcapasso. Muitos leigos acreditam que o portador do dispositivo não pode fazer atividades corriqueiras, tendo um dia a dia extremamente limitado, o que não é verdade.

“Queremos mostrar que o marcapasso pode ajudar na melhora dos sintomas de casos selecionados de pacientes portadores de insuficiência cardíaca                                             (ressincronizadores), além de salvar vidas nos casos de portadores de bloqueios cardíacos e,  principalmente,  nos casos em que previne a morte súbita, diagnosticando e tratando as arritmias ventriculares malignas  (desfibriladores). Também é fundamental explicar aos portadores a importância dos controles periódicos, que devem ser realizados a cada quatro ou seis meses, dependendo do caso e do tempo de implante”.

Outra meta é sensibilizar os gestores responsáveis pela saúde no país para que todos os pacientes que necessitam de marcapasso, ressincronizador e cardiodesfibrilador tenham acesso mais fácil aos implantes, principalmente nas regiões brasileiras mais carentes.  “Eles precisam estar conscientes para lutar por atendimento e tratamento corretos”, diz Dra. Stela Sampaio.

As ações da campanha variam de cidade para cidade, mas os objetivos são os mesmos. Alguns locais contarão com atividades simultâneas, em diferentes pontos. As duas inciativas anteriores, em 2014 e 2015, atingiram cerca de 30 mil pessoas cada. “Nossa maior conquista nos últimos anos foi conseguir, de fato, atingir a população, que aprendeu a importância de medir os batimentos no pulso e como fazê-lo”, conclui a especialista.

A iniciativa vem ao encontro de uma das principais metas da ABEC/DECA, que é lutar para mudar a realidade dos marcapassos no país. Segundo dados do Censo Mundial de Marcapassos e Desfibriladores, enquanto no Brasil são implantados 215 marcapassos por milhão de habitantes, na Argentina são 382, no Uruguai são 578 e em Porto Rico, 606 marcapassos por milhão de habitantes. Nos países desenvolvidos, esses números são ainda mais expressivos: 774 em Portugal, 956 na Inglaterra, 977 na França e 1.298 marcapassos por milhão de habitantes na Alemanha.

Sobre a ABEC/DECA – A ABEC/DECA - Associação Brasileira de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial/Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial faz parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV). O DECA foi fundado em 1986 por cardiologistas, cirurgiões cardíacos e outros médicos interessados no tema. Durante esses 29 anos, mantém seus objetivos de agregar, disciplinar e capacitar os profissionais da medicina envolvidos na área de estimulação cardíaca artificial.
Atualmente, o DECA conta com mais de 700 associados em todo o Brasil, que realizam em média 18 mil implantes de marcapassos, desfibriladores e ressincronizadores por ano, para pacientes previdenciários (SUS), particulares ou conveniados.

Não são só elas: 25% dos homens brasileiros já deixaram de economizar para comprar tratamentos de beleza




61,9% acreditam que cuidar da beleza é uma necessidade e não um luxo. 7% declararam estar com o nome sujo por causa dessas compras


Uma pesquisa nacional feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) comprova que o homem também deixa de economizar e até mesmo se descontrola na hora das compras de produtos ou serviços relacionados a beleza e estética. Cerca de um quarto (25,4%) dos brasileiros entrevistados afirmam já ter deixado de guardar dinheiro para esse tipo de consumo e outros 6,5% já deixaram até mesmo de cumprir compromissos financeiros para priorizar estas compras.

Afirmando que se esforçam para estar sempre bem vestidos (74,9%) e que acreditam que cuidar da beleza é uma necessidade e não um luxo (61,9%), os homens podem acabar sentindo o impacto do consumo desenfreado de produtos de beleza no bolso: 6,8% dos homens declararam que estão com o nome registrado em serviços de proteção ao crédito por atrasos no pagamento de produtos relacionados à beleza, como roupas, calçados e acessórios, cosméticos, maquiagens, tratamentos estéticos e odontológicos. De acordo com a pesquisa, 31,5% afirmam que costumam comprar itens desse segmento quando não estão muito felizes para se sentirem melhor. Para especialistas, é aí que está o perigo.

“A vaidade e preocupação com a aparência física, se não bem administradas, podem prejudicar a saúde financeira dos consumidores”, afirma o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. “De uma forma geral, a pesquisa constata o que muitos pensavam acontecer apenas com as mulheres: o orçamento dos homens também sofre forte impacto em função dos gastos provenientes com os cuidados pessoais e de beleza”, explica.

Para Vignoli, cuidar da aparência é fundamental para manter a autoestima e importante até mesmo para o mercado de trabalho, mas o especialista tem ressalvas: “Isso pode e deve ser feito sem prejudicar o orçamento doméstico. O consumidor pode fazer uma lista de prioridades e ajustar seus hábitos de consumo ao tamanho do bolso”.


Valor médio gasto mensalmente com produtos de beleza é de R$ 95

A pesquisa mostra que os cosméticos mais utilizados no dia a dia pelos homens são principalmente de uso básico, como shampoo (73,1%), perfumes (60,1%) e produtos pré e pós-barba (41,2%). Os principais diferenciais na escolha dos produtos e serviços de beleza são a qualidade (76,3%), o cheiro (68,2%) e o preço (65,5%). O gasto médio com este segmento é de aproximadamente R$ 95 por mês e as compras são feitas principalmente em supermercados ou hipermercados (59,8%), farmácias (41,1%) e com revendedoras de cosméticos (34,5%). A escolha da marca dos produtos leva em consideração marcas conhecidas e associadas a um bom preço (60,2%) e, para a escolha do local de compra, o preço (57,1%), a qualidade (46,5%) e o atendimento (34,0%) são os principais fatores de decisão.

Já os principais locais onde os serviços de cuidados com beleza são realizados são os salões de beleza (45,5%), academia (44,2%) e clínica dermatológica (12,6%), e o tempo passado nestes espaços representam para os homens uma necessidade (39,1%), seguido por satisfação (23,3%).

Considerando a demanda de produtos desse segmento para os próximos três meses, os mais significativos são roupas, calçados e acessórios (47,2%), produtos relacionados aos cuidados com os cabelos, unha e barba (36,2%) e cosméticos em geral para pele, corpo e cabelos (32,7%). Já em relação aos tratamentos de maior valor financeiro que os entrevistados desejam realizar pelos próximos 12 meses, os mais mencionados são clareamento dentário (23,1%), aparelho ortodôntico (20,7%) e porcelana nos dentes (12,6%).

Na categoria de procedimentos mais invasivos, a maioria (57,4%) dos homens nunca realizou algum procedimento. Entre os que já fizeram (42,6%), 86,8% comentaram com conhecidos e não veem problemas nisso, e o tratamento mais usual é o clareamento dentário (30,3%) seguido por porcelana nos dentes (13,5%) e pelo uso de remédios para emagrecer (11,4%). Apesar de terem vontade, mais de seis em cada dez homens (63,5%) nunca realizaram algum procedimento invasivo por falta de dinheiro.

Aproximadamente 73,4% dos entrevistados buscam informações antes de adquirir produtos e serviços relacionados à beleza e estética. As principais fontes para a pesquisa são amigos e familiares (44,6%), seguido por sites especializados (38,8%) e redes sociais (17,6%).


Mercado de beleza para homens é promissor

Entre os principais cuidados que os homens têm para se sentirem mais bonitos e confiantes estão alimentação saudável (43,0%), atividades físicas (41,3%) e cuidados com os dentes (37,5%). Perguntados sobre como se vêem em relação a sua aparência física, 64,9% se consideram normais e apenas 22,0% se enxergam como bonitos. Ainda assim, 47,6% acreditam que o uso de produtos e serviços de beleza podem modificar a própria aparência, evidenciando que uma parcela significativa dos homens percebe o potencial destes artifícios. Para eles, os principais motivos para os cuidados com a beleza são a melhora da autoestima (72,5%) e a percepção de que as outras pessoas respeitam mais quem tem uma boa aparência (25%) – além disso, a maioria dos homens concordam que pessoas parecem profissionais melhores quando estão arrumadas (74,7%).

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, ainda há um mercado enorme a ser conquistado com foco no segmento masculino. “A pesquisa é um indicativo de que empresários do ramo de beleza precisam investir em itens capazes de corresponder às expectativas de qualidade do público masculino, pois eles estão consumindo cada vez mais produtos e serviços de beleza, sejam invasivos ou não. Além dos produtos de consumo básico, há espaço para empresas que sejam inovadoras e tenham plataformas de vendas modernas, seja por e-commerce ou aplicativos”, analisa Kawauti.


Posts mais acessados