Com um aumento de número de casos de caxumba em São
Paulo, aumenta a preocupação da população e começam a surgir dúvidas sobre a
doença. Afinal, a caxumba pode ser confundida com uma simples inflamação na
região do pescoço e face (conhecida como parotidite)?
De acordo com a infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Graziella Hanna Pereira, a confusão existe porque outras causas de aumento de parótida podem ocorrer, em decorrência de outros vírus, bactérias ou mesmo cálculos na glândula salivar.
A caxumba é contraída por contato direto, gotículas aéreas (espirro ou tosse), objetos contaminados por saliva. Fadiga, febre, mal-estar, perda de apetite e inchaço na região do pescoço são os sintomas mais comuns nos pacientes. Uma vez contaminado pelo vírus da caxumba o indivíduo não será infectado novamente, garante a infectologista.
“É um mito que precisa ser derrubado. Após a infecção, as pessoas sempre ficam imunes”, enfatiza a infectologista. Ela acrescenta que é possível identificar a doença com uma simples análise clínica. Entretanto, o mais seguro é solicitar o exame de sangue, que detecta a presença de anticorpos contra o vírus.
O repouso é um cuidado essencial para a recuperação do infectado, uma vez que não existem medicamentos específicos para tratar a caxumba. “Se não for respeitada a orientação médica, o paciente corre o risco de complicações sérias, como a inflamação dos testículos e dos ovários (que pode resultar em esterilidade), meningite asséptica, pancreatite, neurite e surdez”, lembra.
“É extremamente importante manter a vacinação atualizada. A tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) é recomendada a partir dos 12 meses, com reforço aos quatro e cinco anos. Para o adulto, recomendamos uma dose da vacina até os 49 anos”, completa.
Vale lembrar também que a higienização das mãos e uso de álcool gel são fundamentais quando se tem contato com secreção respiratória ou saliva.
De acordo com a Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA), em São Paulo, foram registrados 346 casos de caxumba até 14 de maio. O número já supera os do ano passado, quando foram confirmados 275 casos.
Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul
de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000
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