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segunda-feira, 14 de abril de 2025

A importância da alimentação para um envelhecimento saudável

Dr Evaldo Stanislau, da Inspirali, cita dados de novo estudo publicado pela revista Nature

 

É fato que a população, no Brasil e no mundo, está vivendo mais e a explicação, segundo especialistas, é uma combinação de fatores biológicos, sociais e comportamentais. Dados do IBGE de 2023 dizem que a expectativa de vida para os brasileiros subiu para 75,5 anos, sendo em média 79 anos para mulheres e 72 para os homens. Mas como envelhecer de forma saudável, longe de doenças crônicas?

Segundo o infectologista Dr. Evaldo Stanislau, líder nacional de epidemiologia e pesquisa na Rede de Assistência da Diretoria Médica Acadêmica da Inspirali, principal ecossistema de educação médica do país, a solução não é novidade para ninguém. “Todos sabemos o quanto uma alimentação saudável é favorável para a nossa saúde no futuro. Isso vinculado a um estilo de vida saudável são fatores essenciais para chegarmos na melhor idade de forma ativa e com mais disposição”, declara.

O médico cita um estudo recém-publicado pela revista Nature que avalia quais seriam as melhores dietas para um envelhecimento saudável. O estudo acompanhou mais de 100 mil estadunidenses de meia idade ao longo de três décadas e descobriu que apenas 9,3% conseguiram passar dos 70 anos com saúde. O estudo avaliou oito tipos de diferentes dietas e o consumo de alimentos ultraprocessados com o envelhecimento saudável preservando as funções da inteligência, da saúde física e mental ou vier mais de 70 anos sem apresentar doenças crônicas.

“Em 30 anos de seguimento do estudo, 9771 mil pessoas entre 105 mil participantes atingiram o envelhecimento saudável. A ingesta consistente de frutas, vegetais, grãos integrais, gorduras não saturadas, castanhas, legumes e laticínios desnatados associaram-se com maiores chances de viver mais. O oposto deu-se com dietas ricas em gorduras trans, sódio (contido no sal de cozinha), bebidas açucaradas e carnes vermelhas ou processadas. O que o bom senso já nos sinalizava, não é? Mas agora também com mais esse dado relevante e robusto. Ou seja, temos a escolha de viver mais e com saúde”, finaliza Stanislau.


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