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terça-feira, 1 de março de 2016

Fundação Grupo Boticário abre edital para apoio a projetos




Semestralmente são selecionadas iniciativas que contribuam com a conservação da natureza

Pode ser para proteger o mico-leão-dourado ou outras espécies ameaçadas, desenvolver alternativas que diminuam a pressão da pesca sobre a vida marinha ou criar unidades de conservação em ecossistemas únicos como a Caatinga. Qualquer projeto que tenha por objetivo contribuir para a conservação da natureza em todas as regiões do Brasil pode ser inscrito no Edital de Apoio a Projetos da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

As inscrições estão abertas até 31 de março e a submissão das propostas é realizada exclusivamente pelo site www.fundacaogrupoboticario.org.br. Para concorrer ao apoio é preciso que a iniciativa seja realizada por instituições privadas sem fins lucrativos, como fundações ligadas a universidades e organizações não governamentais.

O edital é dividido em três linhas temáticas. Uma delas objetiva a criação ou ampliação de Unidades de Conservação de Proteção Integral e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), além de executar ações prioritárias indicadas em seus planos de manejo.

Outra linha prioriza iniciativas para as espécies brasileiras ameaçadas de extinção. Esses projetos devem ter como objetivo a execução das ações previstas nos Planos de Ação Nacional (PANs), buscando melhorar os seus status de conservação. Também são previstas ações emergenciais para aquelas que ainda não possuam PANs ou que enquadrem uma espécie em listas oficiais de ameaças.

O terceiro foco do edital é voltado para iniciativas que visem minimizar as ameaças à biodiversidade dos ecossistemas costeiros e marinhos, que estão longe da meta de proteção da Convenção da Diversidade Biológica – que indica a necessidade de conservar 10% desses ambientes, sendo que o Brasil conserva atualmente apenas 1,57%.

“Esse edital público prioriza projetos que busquem resultados efetivos para a conservação da nossa biodiversidade. Outro fator que consideramos relevante é a geração de informações importantes para a execução de medidas conservacionistas ou que ampliem o conhecimento sobre espécies e seus ambientes naturais”, afirma Malu Nunes, diretora executiva da Fundação Grupo Boticário. Por meio de seus editais, a instituição já apoiou quase 1.500 iniciativas em 25 anos.

Em caso de dúvidas sobre a inscrição, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail edital@fundacaogrupoboticario.org.br. Para iniciar o processo, acesse a área “Quem Somos > Editais” no site www.fundacaogrupoboticario.org.br.

Fundação Grupo Boticário - www.fundacaogrupoboticario.org.br, www.twitter.com/fund_boticario e www.facebook.com/fundacaogrupoboticario.

Desestímulo ao hábito de leitura





No exato momento em que novo relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) indica que o Brasil inclui-se entre os dez países que têm mais alunos com baixo rendimento escolar em matemática, compreensão de textos e ciências, corremos o risco de enfrentar um processo de desestímulo ao hábito de leitura, desencadeado pelo reajuste de 24% no preço do papel de imprimir, anunciado pelos fabricantes em fevereiro. Lembrando que essa majoração segue-se a aumento acumulado de 11% em 2015. É uma contradição, considerando que os livros são decisivos para que possamos reverter à má qualidade do ensino!
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) estima que o impacto desse reajuste no preço final para os consumidores será de 16%. Trata-se de um índice incompatível com atual quadro recessivo do País. Não há como as famílias assimilarem um aumento de tal proporção. Portanto, o encarecimento do papel nacional e suas consequências na cadeia produtiva são um desestímulo ao hábito de leitura, que já é baixo em nosso país, de 1,7 livro por habitante/ano. 
Além do desestímulo à leitura em geral, já bastante danoso ao País e à economia, as famílias terão de despender mais dinheiro para comprar livros, inclusive os filhos estudantes, num momento em que é elevado o seu nível de endividamento, de queda da massa salarial e crescimento do desemprego. Assim, os efeitos do aumento do papel são graves para as gráficas, editoras, livrarias, distribuidores, vendedores porta a porta e, principalmente, para a sociedade.
Por isso, é necessário um diálogo entre todos os segmentos da cadeia produtiva, incluindo os fabricantes de papel e os distribuidores do insumo, gráficas e setor editorial. Esse entendimento é importante para evitar a contratação de serviços de impressão no exterior para fazer frente à oneração da produção interna. 
Entretanto, até mesmo essa possibilidade poderá ser comprometida em grande parte, caso seja aprovado o Projeto de Lei 7.867, de 2014, de autoria do parlamentar Vicente Paulo da Silva (PT-SP). A matéria, em tramitação na Câmara dos Deputados, proíbe a impressão no exterior das obras compradas pelo Governo Federal no âmbito do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e das contempladas pela Lei Rouanet. O projeto recebeu emenda na Comissão de Cultura que amplia a proibição também à importação do papel.
Com aumento do papel nacional e a restrição de imprimir e comprar o insumo no exterior a preços menores, as editoras e os consumidores ficam submetidos a uma política oligopolista de preços. A consequência é mais um golpe no hábito de leitura, cuja disseminação é o nosso portal para o desenvolvimento!

Luís Antonio Torelli - presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL)

Neurologista elencou 5 dicas para a memória estar sempre saudável






Dr. Leonardo Giacomini neurocirurgião explica que conforme ocorre o envelhecimento, é normal perceber alterações na memória. Pode acontecer no cotidiano: ao ir à cozinha e não lembrar o motivo de estar lá ou, durante uma conversa com alguém conhecido - esquecer o nome da pessoa. Esses exemplos podem acontecer em qualquer idade, mas preocupam mais com o passar dos anos. Muitos temem que seja um sinal de demência ou perda da função intelectual, e de fato, a perda significativa de memória em pessoas idosas não faz parte do processo normal de envelhecimento, mas está ligada a distúrbios orgânicos como lesão cerebral ou doenças neurológicas como o mal de Alzheimer – a mais temida delas.
Diante de pesquisas desenvolvidas nas últimas décadas, existem várias formas de proteger e aguçar a mente. Seguem 5 dicas que vão ajudar.


1)      Controle do estresse: atividades profissionais e a pressão com prazos entrega e metas, geram ansiedade. O que atrapalha a absorção de informações no cérebro. Desenvolver estratégias para resolver os problemas é uma ótima forma de manter a memoria saudável.

2)      Sono saudável: uma boa noite de sono é importantíssima para consolidar as informações diárias no cérebro. O número de medicamentos para insônia tem sido cada vez mais prescrito. Estes podem prejudicar a saúde da memória. Procure alterar hábitos que prejudiquem a boa noite de sono, medicamentos quando usados devem ser ingeridos em menor dose (possível), por um período curto e sempre sob acompanhamento médico.

3)      Parar de fumar: o hábito de fumar além de causar doenças cardiovasculares, influência diretamente na memória, pois aumenta o risco de desenvolver demência.

4)      Bebida Alcoólica moderada: Ingerir bebida alcoólica atrapalha a memória e aumenta a chance de desenvolver demência. Não existe uma dose máxima segura.


Traumatismo craniano: as áreas do cérebro responsáveis pela memoria são extremamente sensíveis a traumatismo cranianos, por isso proteger-se contra quedas e colisões é importante.


Dr. Leonardo Giacomini  - atua nas mais diversas áreas da neurocirurgia adulto e pediátrica geral, com ênfase em Microcirurgia Vascular, Neuroncologia, Patologias da Coluna Vertebral, além de procedimentos minimamente invasivos do Cérebro e da Coluna.
·          Graduado pela Universidade de Brasília – UnB
·          Clerkship in Clinical Neurosurgery no Massachusetts General Hospital – Harvard University
·          Residência médica em Neurocirurgia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP
·          Fellow em Neurocirurgia Vascular pela University of California San Francisco - UCSF Medical Center
·          Mestrado em Neurocirurgia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP
·          Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia - SBN
·          Membro internacional da American Association of Neurological Surgeons - AANS
·          Possui diversas publicações em periódicos científicos.

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