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terça-feira, 1 de março de 2016

Tomar um copo d’água em jejum contribui para reduzir o mau hálito matinal





Estudo publicado no Jornal Internacional de Higiene Bucal sugere que tomar um copo d’água em jejum é um modo eficiente de reduzir o mau hálito matinal que incomoda tantas pessoas. Pesquisadores chegaram à conclusão de que tanto a água ingerida, como usada em bochecho, chega a reduzir 60% das substâncias que contribuem para essa sensação desagradável.

Na opinião de Katia Izola, professora da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), o mau hálito matinal não necessariamente está relacionado à doença halitose, mas a um acúmulo de bactérias na boca durante as horas de sono. Nesse sentido, enxaguar a boca é uma solução provisória para combater o incômodo – já que escovar bem os dentes é sempre a melhor opção.

“Aquelas pessoas que preferem tomar o café da manhã primeiro e escovar os dentes depois podem se beneficiar desse recurso de ingerir um copo d’água em jejum. Por outro lado, quem sofre de halitose não consegue se livrar facilmente do problema nem depois de escovar os dentes. Em cerca de 90% dos casos, as alterações que levam à halitose se encontram na cavidade bucal, podendo ter origem, ainda, em falta de vitaminas, uso de determinados medicamentos, doenças autoimunes, doenças do aparelho digestivo, dieta inadequada e até mesmo alto nível de estresse. Por isso é tão importante relatar o problema ao cirurgião-dentista. Somente diante de um diagnóstico acertado é que o paciente poderá tratar a halitose de forma eficiente”, diz Katia.

Depois de identificar o mau hálito, a cirurgiã-dentista diz que é comum diagnosticar inflamação gengival, infecções periodontais, próteses mal adaptadas, e até mesmo hábitos inadequados de higiene bucal. “Geralmente, ao identificar algum desses quadros, também percebemos desvios do padrão salivar. Em determinados casos, o paciente deverá seguir um tratamento tanto com o cirurgião-dentista, quanto com um médico especializado no aparelho digestório”, diz a especialista. “Na dúvida, o paciente pode usar o próprio copo – usado de manhã para tomar água – para sentir se tem alteração anormal do hálito. Outra opção é lamber a parte interna do pulso, aguardar alguns minutos e conferir se o cheiro indica mau hálito”.

Prof. Dra. Katia Regina Izola - professora da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas) – www.apcd.org.br

VOCÊ SABIA?

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Diarréia e pelagem sem brilho são alguns dos sintomas causados pelos vermes em cães. Saiba como diagnosticar e eliminar os parasitas









A gerente técnica da Virbac (laboratório farmacêutico veterinário), Fabiana Zerbini, esclarece dúvidas sobre o assunto e indica opção de vermífugo para tratamento 

- Quais são os sintomas em cães?
Assim como os seres humanos, os cães são suscetíveis aos parasitas internos, mais conhecidos como vermes. Há diferentes tipos de vermes, sendo os mais comuns os intestinais. Eles são transmitidos pela água, pelos alimentos, pelo contato com fezes, outros animais, entre outras formas de contágio. Abaixo segue relação de informações úteis fornecidas pela gerente técnica da Virbac (laboratório farmacêutico veterinário), Fabiana Zerbini, sobre o tema:
São vários. Diarréia, emagrecimento progressivo, crescimento tardio, barriga inchada, fezes com consistência mole e às vezes com sangue, além de anemia. Há outros sintomas, mas esses são os mais comuns.

- Cães de todas as idades podem ser contaminados?
As infecções parasitárias acometem cães de todas as idades, mas usualmente são mais prevalentes em filhotes. Alguns parasitas são transmitidos durante a gestação e/ ou amamentação, caso a mãe tenha vermes.

- Como é feito o diagnóstico?
O animal deve ser levado ao veterinário. Um exame de fezes detecta a presença de vermes. Após o resultado, o profissional estará apto a indicar o tratamento.

- É possível fazer algo para prevenir os vermes?
Sim. A vermifugação deve ser feita periodicamente. Em geral, os veterinários recomendam de três em três meses com reforço 15 dias após a vermifugação. Para o verme do coração é recomendada uma dose a cada mês. Outras precauções: higienizar com frequência os locais onde ficam os animais, sempre fazendo uso de produtos adequados, e não permitir o contato destes com fezes de outros animais, o que pode acontecer durante passeios em locais públicos, por exemplo.

- O ser humano pode ser contaminado?
Sim. A doença é considerada uma zoonose quando é transmitida de animais para seres humanos. A infecção humana ocorre principalmente pela ingestão de ovos larvados presentes no solo poluído, em objetos do animal e em mãos contaminadas com fezes.  
 

- Quais são os tipos mais comuns de vermes?
Cães podem ser parasitados por diversas espécies de vermes redondos (nematóides) e chatos (cestóides). Os animais também podem ser contaminados por protozoários (giárdia).


Opção de vermífugo
A Virbac desenvolveu o Endogard. Trata-se de um vermífugo que elimina todos os parasitas internos e previne contra o verme do coração, o Dirofilária. É palatável, pode ser administrado a filhotes a partir da segunda semana de idade e cadelas gestantes. Auxilia também na prevenção de zoonoses.
Virbac - www.virbac.com.br

Ansiedade é um dos principais fatores ligados à enxaqueca infantil





Uma das principais causas da enxaqueca infantil é a ansiedade e, na maioria dos casos, não tem associação com os fatores que causam dores de cabeça em adultos, estresse ou pressão cotidiana, segundo a pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Sônia Liston.

Recentemente, um estudo realizado pelo departamento de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) indicou que 39% das crianças de 6 anos já sabem o que é ter dor de cabeça.

A médica recomenda que, quando a criança se queixar de dores com frequência, é fundamental que os pais acionem um profissional. “Se as dores são corriqueiras, a orientação é levar a criança ao pediatra para avaliação da gravidade da doença. Se os sintomas persistirem, é essencial que os pais procurem um neurologista, que pode detectar o grau deste problema e orientar sobre a melhor forma de tratamento”, alerta.

Além da ansiedade, outros fatores que podem contribuir para a doença são os jejuns prolongados, a falta de sono, a hereditariedade, a desidratação e o uso exagerado de aparelhos sonoros e eletrônicos, como o computador ou o videogame.

Assim como acontece com os adultos, geralmente a dor de cabeça nas crianças é caracterizada por uma dor palpitante, similar a “marteladas” em um ou ambos os lados da cabeça e, em muitas vezes, pode provocar vômitos, tonturas e enjoos.

O uso de analgésicos comuns pode reduzir os sintomas e os antieméticos ajudam a diminuir náuseas e vômitos. É importante, no entanto, perguntar ao médico sobre os efeitos colaterais desses medicamentos. Além disso, a hidratação e uma alimentação equilibrada surgem como fortes aliados ao tratamento.


Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo. 
Tel. (11) 5080-4000 -
www.hpev.com.br - www.facebook.com/ComplexoHospitalarEV
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