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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Principal meta dos brasileiros para 2016 é sair do vermelho, mostra SPC Brasil




37% dos consumidores pretendem pagar todas as contas atrasadas em 2015. 
Valor médio dessas dívidas, incluindo juros e multas, chega a mais de R$ 11 
mil. 80% acreditam que as condições da economia pioraram no ano passado

O ano de 2016 começa com uma perspectiva nada otimista para a economia e com o agravamento da crise política torna ainda maior o grau de incerteza. Com isso, os consumidores se preparam para enfrentar situações adversas ao longo do ano e que, segundo especialistas, devem ser parecidas com as de 2015. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pesquisaram quais são as expectativas e projetos dos brasileiros para 2016: 36,8% pretendem sair do vermelho, pagando todas as contas que estão vencidas.
Em seguida, também são mencionados os desejos de fazer atividade física (34,3%), de comprar e/ou trocar de carro (27,6%), além de perder peso (27,5%). O levantamento, feito em todo o Brasil, mostra ainda que as expectativas em relação à conjuntura econômica do País estão divididas. Para três em cada dez entrevistados (31,1%), a situação será pior do que no ano passado; contra 37,0% que imaginam que será melhor.
Considerando os consumidores que acreditam na piora do cenário econômico, as principais consequências esperadas são a diminuição das compras (55,6%); a redução do consumo de produtos supérfluos, já que haverá menos dinheiro (48,4%, aumentando para 59,7% nas classes A e B); e a maior dificuldade de economizar e constituir reserva financeira (45,4%).
Como medida para superar os problemas decorrentes da crise econômica, a maior parte dos entrevistados menciona a intenção de organizar as contas da casa (56,3%), seguido da intenção de evitar o uso do cartão de crédito (36,4%) e evitar comprar parcelado (33,8%), e também pagar a maioria das compras à vista (32,7%).
Para a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados da pesquisa mostram que ao menos uma parte dos consumidores entende a gravidade da situação e pretende agir ativamente a fim de evitar o desequilíbrio financeiro. "Medidas como a organização das contas e o uso consciente do cartão de crédito podem fazer diferença no orçamento ao longo de todo o ano, uma vez que não há previsão de quando haverá recuperação da economia. O consumidor sabe que as compras parceladas representam risco de endividamento, situação que poderia fugir ainda mais ao controle em caso de desemprego", explica.
O risco de não conseguir pagar as dívidas também aparece como o maior temor para 2016: 56,9% dos entrevistados citaram, com percentuais maiores entre as mulheres (61,0%) e as pessoas com 50 anos ou mais (69,6%). Foram mencionados ainda os problemas de saúde (54,6%), a possiblidade de serem vítimas de violência e/ou assalto (35,2%) e que o país não saia da crise atual (27,1%).
A corrupção - um dos destaques da mídia no ano passado - também foi lembrada. Para 42,5% dos brasileiros, é o problema mais importante do Brasil a ser resolvido em 2016, seguida da crise econômica, mencionada por 39,6%.

Retrospectiva 2015: 80% acreditam que a economia piorou
Os especialistas do SPC Brasil são unânimes na avaliação de que a crise econômica atual pode não ter começado em 2015, mas este foi o ano em que a situação se agravou e alastrou. "O que impressionou ao longo do ano passado foi a velocidade da deterioração das variáveis macroeconômicas", afirma Kawauti. "Às dificuldades econômicas herdadas de 2014, quando a recessão iniciou, somou-se uma crise política que engessou a proposta do ajuste fiscal e de medidas de incentivo. O resultado foi que a inflação, projetada inicialmente em 6,56%, alcançou a casa dos dois dígitos. Os preços ao consumidor apurados pelo IBGE tiveram variação média de 10,48%", explica. "Nos primeiros três trimestres de 2015, a economia brasileira recuou 3,2% na comparação com igual período de 2014, e o desemprego voltou a crescer".
Os reflexos da conjuntura econômica e política atingiram os consumidores: oito em cada dez pessoas ouvidas na pesquisa (79,6%) acreditam que as condições gerais da economia pioraram em 2015 comparado a 2014, sobretudo entre os pertencentes das classes A e B (83,9%). Outros 15,2% falam que as condições permaneceram as mesmas, e apenas 4,2% acham que a situação melhorou.
Quando perguntados sobre a própria situação financeira, 65,2% dos entrevistados disseram que estão piores. Dentre esses, a maioria justifica sua impressão dizendo que muita coisa aumentou de preço e o rendimento não acompanhou, e por isso tiveram que diminuir o consumo para manter as contas em dia (63,7%). Os obstáculos enfrentados pelo consumidor incluem ainda o endividamento, com muitos compromissos a pagar (46,3%) e a diminuição da renda familiar (42,3%).
Outro reflexo da economia é que, entre os 12,8% dos entrevistados que estão desempregados, seis em cada dez (61,6%) estão nesta situação há mais de sete meses. Cerca de 71% das pessoas tem algum amigo próximo ou familiar que perdeu o emprego nos últimos três meses.

Crise econômica impactou no consumo das famílias
O estudo do SPC Brasil comprova que a deterioração da economia do país teve impacto direto no consumo das famílias, causando um retrocesso frente às conquistas nos últimos anos.
Metade dos entrevistados (50,8%) teve de abrir mão de muitos itens aos quais tinha acesso e comprava, já que as coisas estão mais caras e não dá mais para comprar tudo. Além disso, o brasileiro precisou mudar alguns hábitos de consumo ao longo do ano, em especial abrindo mão do lazer: 89,4% dos entrevistados tiveram que fazer ajustes no orçamento em 2015. Os itens que mais sofreram cortes foram o almoço, jantar e o lanche fora de casa (68,7%); os produtos supérfluos de supermercado (65,6%); produtos de vestuário, calçados e acessórios (60,3%); e bares, casas noturnas e baladas (57,5%).
Dentre as metas não alcançadas ao longo do ano passado, a mais citada pelos brasileiros foi a de fazer uma grande viagem (35,0%), seguido de não conseguirem poupar e fazer reserva de dinheiro (33,0%), comprar um carro (27,9%), reformar a casa (26,9%) e também adquirir a casa própria (20,0%).

Cartão de crédito foi o vilão da inadimplência em 2015
Ao longo de 2015 os brasileiros alegaram dificuldade para manter as contas em dia, tendo ficado muitos meses no vermelho. 41,8% ficaram muito meses no vermelho e cerca de um em cada cinco entrevistados (22,6%) garante ter ficado com o nome sujo por não ter pago todas as contas.
Entre os consumidores que possuem contas atrasadas e estão negativados, o vilão foi o cartão de crédito: 64,6% deixaram de pagar ao menos uma parcela, aumentando para 80,8% entre as mulheres. 


Dos brasileiros que têm conta em atraso, 59,6% pretendem limpar o nome nos próximos seis meses. Por outro lado, praticamente quatro em cada dez (38,1%) pretendem, mas não têm previsão de quando isso será possível. O estudo indica que o valor médio de todas as dívidas dos consumidores inadimplentes, incluindo juros e multas, chega a R$ 11.472, embora seja importante destacar que 42,8% dos entrevistados não sabem quanto devem.

Metodologia
O SPC Brasil entrevistou 600 pessoas de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

Aprenda 7 dicas para vender mais pós Natal





Jaques Grinberg Costa ensina métodos do Coaching de vendas para queimar o estoque de fim de ano

Todos os anos o comércio inicia, nos meses de outubro e novembro, as preparações para aumentar as vendas do natal e réveillon, seja com renovação de estoque ou contratações temporárias. Quem está ativo no comércio, patrão ou vendedor, foca tanto nesses meses que esquecem do potencial do pós festas, período que a grande maioria imagina os baixos resultados. Segundo o Coach de Vendas Jaques Grinberg Costa, para o rendimento não cair é preciso fazer diferente. “Vendedor que é vendedor estuda e se prepara com novas técnicas e ferramentas para potencializar os seus resultados. E a boa notícia é que podemos aproveitar o período do pós festas para vender mais do que o próprio Natal”, revela. 
São sete dicas, especialmente estudadas e preparadas pelo especialista, que maximizam quaisquer resultados, principalmente num ano de crise econômica, onde a perspectiva de vendas será inferior ao ano de 2014.
1º Promoções pós Natal.
Os vendedores que sabem aproveitar e divulgar as promoções pós Natal conseguem vender muito mais. Use o telefone, WhatsApp, redes sociais e amigos para divulgar, com foco nos resultados.
2º Troca de presentes.
Quantos clientes novos aparecem depois do dia 26 para trocar o presente de Natal? Os motivos são diversos e não importa. O importante é que os clientes estão vindo e querem ser atendidos, surpreendidos com um atendimento acima do esperado. Os clientes esperam e querem um atendimento gourmet para trocar o presente e comprar mais.
3º Vendedores cansados.
Este é um período onde os vendedores estão cansados, sabemos que trabalhar no comércio e no período de Natal é cansativo. As forças esgotam-se e a motivação em vender também. Os vendedores de sucesso sabem disso e aproveitam as forças que restam para continuar vendendo e atendendo os clientes com qualidade. Quem conseguir, fará diferença fazendo diferente, e venderá muito mais.
4º Planejamento.
Faça um planejamento de vendas pós Natal, crie suas estratégias escrevendo-as em um papel. Detalhe todas as ações, como você irá divulgar as promoções, atender os clientes que querem trocar produtos, os clientes que apenas querem aproveitar as promoções e preços baixos e etc. Sem planejamento, atingir as metas é muito mais trabalhoso. Pense nisso e não esqueça de incluir no planejamento um cronograma diário de tarefas que devem ser executadas.
5º Estude, esteja preparado.
Os clientes estão cada vez mais exigentes, pesquisam e conhecem os produtos que desejam. Os vendedores, como em todas as profissões, precisam ler, participar de palestras e cursos, assistir vídeos na internet sobre atendimento, vendas, economia e etc. O vendedor precisa entender e conhecer muito de vendas e atendimento e pouco de todos os outros assuntos, inclusive o que acontece nas principais novelas. Para interagir com os clientes, é preciso conhecer os assuntos que interessam para eles e não para nós.
6º Seja curioso.
Quer inovar e fazer a diferença, então seja curioso. Qual foi a última vez que você digitou no Google, por exemplo, “como vender mais na crise?”, ou “como surpreender um cliente com um atendimento gourmet? ou “o que é atendimento gourmet?”. A internet com certeza é mais agradável para navegar nas redes sociais, jogar ou fazer qualquer outra coisa que não seja pesquisar sobre o trabalho. Entendo, mas não compreendo! Se você quer e precisa render mais, por qual motivo deixa de investir entre 30 e 40 minutos por dia para pesquisar, aprender e ser mais curioso? 
7º Pergunte mais e ouça com atenção.
Os clientes querem atenção, contar suas experiências e muitas vezes seus problemas. Demonstrar interesse, perguntando mais sobre o assunto que o cliente quer falar e ouvindo com atenção, transforma um simples atendimento em um atendimento gourmet, um atendimento diferenciado. As vendas e a fidelização de clientes são consequências do atendimento.

Jaques Grinberg Costa -  Empresário, coach, escritor e palestrante. Trabalha com os temas de empreendedorismo, vendas, liderança, atendimento e fidelização de clientes. Especialista em Coaching de Vendas, tem vivência prática no mundo corporativo por mais de duas décadas, sócio em quatro empresas, é conhecido nacionalmente com diversos artigos publicados nas principais revistas, jornais e sites do país. Autor do livro 84 Perguntas que Vendem que traz técnicas e ferramentas do coaching de vendas para maximizar os seus resultados.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A roda do otimismo tem de girar. Faça a sua parte!





Iniciamos 2016 em meio a uma onda generalizada de pessimismo e frieza. Mas, precisamos reagir. O Brasil está precisando de pensamentos positivos. Os brasileiros precisam cultivar sonhos, voltar a ter esperança, acreditar que, mais dia menos dia, a verdade e a justiça prevalecerão. Há, obviamente, motivos de sobra para pessimismo, mas também há motivos para não perdermos a esperança de que virão dias melhores.
Diante de qualquer fato, de qualquer situação, podemos sempre reagir de forma negativa ou positiva. É a velha história da garrafa tombada sobre a mesa, metade cheia e metade vazia. Você tanto pode amaldiçoar a perda de parte do suco ou bendizer a sorte de ter ficado com pelo menos um pouco para beber.
Todos os dias somos bombardeados por dezenas de notícias, raramente otimistas, muitas vezes divulgadas de maneira sensacionalista em TVs e rádios e replicadas de forma irresponsável nas mídias sociais. Há um sério risco de nos deixarmos contaminar pelo negativismo e pelo desânimo, achando que nada pode ser feito para mudar. E esse sentimento de impotência diante dos descaminhos da nação vai roubando nossa capacidade de enfrentar os problemas e de seguir adiante.
Pois bem, precisamos reagir diante do tsunami de pessimismo. Precisamos, através de uma mudança de postura pessoal, contribuir para que a roda do otimismo volte a girar no Brasil. No momento em que escrevo este artigo, o relógio demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indica que há mais de 205 milhões de pessoas neste país. Se pelo menos dois terços forem capazes de encarar as dificuldades com espírito crítico e conseguirem cultivar pensamentos positivos, o otimismo tomará conta do Brasil, formando um exército de pessoas determinadas a reconstruir a nação com novas ideias, mais saúde, educação, produtividade e transparência.
Remeto aqui ao recém-lançado livro “Convite à Felicidade”, uma condensação de mensagens do renomado autor japonês Ryuho Okawa, fundador do movimento religioso Happy Science. Sem meias palavras, ele nos diz que, “se reduzíssemos a quantidade de coisas que encaramos como problemas, seríamos mais despreocupados, viveríamos de modo mais simples e positivo e conseguiríamos desfrutar a beleza da vida. Quando nos dedicamos a levar uma vida alegre, todas as coisas se tornam mais simples, e a raiva e a mágoa saem da nossa vida quase por completo".
Basta fazer um pequeno esforço para conseguir viver dessa maneira. “Quando você perceber que certos pensamentos, acontecimentos e comentários dos outros ficam girando na sua mente, pode escolher deixar ir embora aqueles que não lhe servem. Os fardos pesados serão substituídos por uma sensação de liberdade. A chave é sentir-se leve. É como se você tirasse os agasalhos de inverno e se vestisse com roupas de primavera”, diz o mestre.
Já pensou na força de pelo menos 140 milhões de brasileiros pensando dessa forma? Diz Okawa que “ficar preocupado, pensando que as coisas podem piorar, não traz nada de útil, nem ficar ligado a pensamentos negativos, que nos mantêm presos ao passado. Lembre-se: cada experiência, ruim ou boa, nos ensina alguma coisa, e isso nos permite desfrutar melhor a beleza do dia de hoje. Imagine o mundo inteiro repleto de pessoas acreditando que hoje é melhor do que ontem e que amanhã será ainda melhor. A energia e o rosto de todos com quem entrássemos em contato iriam mudar para melhor”.
Parece simples, mas exige comprometimento em adotar uma atitude positiva diante da vida. Por isso, faça um propósito neste ano de 2016. Como diz Okawa, “as coisas só melhoram de fato quando acreditamos. Podemos criar um futuro melhor e até um mundo melhor quando cada um de nós acredita estar melhorando a cada dia.”


 Kie Kume - gerente geral da IRH Press do Brasil, editora dedicada à publicação em português dos livros do mestre Ryuho Okawa. www.irhpress.com.br

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