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sexta-feira, 7 de julho de 2023

Cirurgia de catarata lidera fila do SUS

A cirurgia diminui o risco de quedas, depressão e ansiedade, melhora o sono e o metabolismo. 

 

A população brasileira com 60 anos ou mais deve superar a de crianças entre zero e 14 anos em 2030 segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier de Campinas, esta transição demográfica explica porque a catarata, doença que torna opaco o cristalino do olho conforme envelhecemos, é a primeira no ranking do SUS (Sistema Único de Saúde) com 167,5 mil pacientes na fila de espera. 

A catarata, ressalta, é considerada uma das maiores causas de perda evitável da visão. A estimativa do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) é de que o Brasil tem hoje 1,5 milhão de cegos e 49% dos casos de perda da visão no País são causados por esta doença. Significa que praticamente metade da cegueira no Brasil poderia ser evitado. Isso porque, a catarata é tratada por uma cirurgia que reverte a perda da visão.

Queiroz Neto ressalta que só na Fundação Penido Burnier, braço social do hospital, a fila da cirurgia de catarata tem 800 inscritos e o tempo de espera pelo procedimento pode ser de  dois anos. “Quanto mais avançada é a idade, maior a prevalência. A estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que a doença atinge 17% dos que têm entre 55 e 65 anos, 47% das pessoas com 65 a 75 anos e 73% dos maiores de 75 anos” pontua. O problema é que de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em Campinas a população com 55 anos ou mais triplicou entre 2011 e 2021, enquanto o crescimento populacional em todas as idades foi de apenas 14%. Os primeiros dados do censo 2022 comprovam que esta é uma tendência nacional.  

 

Sintomas

O oftalmologista afirma que os principais sintomas da catarata são: troca frequente do grau dos óculos. ofuscamento, dificuldade de dirigir à noite, acompanhar o movimento da bola em jogos de tênis ou golfe, ler letras miúdas ou placas de sinalização. Ao contrário do que muitos acreditam a catarata não deve ficar madura. Queiroz Neto afirma que a operação deve ser feita logo que a doença começa a dificultar as atividades diárias. “A catarata madura dificulta a visualização da retina pelo cirurgião e aumenta o risco de intercorrências durante o procedimento”.

 

Redução da fila

A boa notícia é que para reduzir a fila represada pela pandemia de covid o Ministério da Saúde está destinando R$ 600 milhões divididos em três parcelas para realização de cirurgias, exames e consultas realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Pata a liberação dose recursos todos os estados e Distrito Federal enviaram à Pasta a demanda local por cirurgias que soma 1 milhão de inscritos em mais de 10 procedimentos diferentes.

A primeira parcela de R$ 200 milhões já foi liberada pela Pasta às secretarias de saúde estaduais e municipais. O recurso permite realizar 487 mil cirurgias, o que representa 45% de redução da fila. Queiroz Neto afirma que a iniciativa é   bastante importante, mas não pode ser pontual porque os cuidados com a saúde são perenes.

 

Pesquisa

O oftalmologista ressalta que uma recente pesquisa internacional realizada em vários países, incluindo o Brasil, revela que o brasileiro valoriza muito a visão. Para 89% dos entrevistados é a visão que permite ter boa qualidade de vida no envelhecimento. O levantamento também mostra que 35% desconhecem que a cirurgia é indolor, 30% não sabem que a cirurgia é feita com implante de una lente intraocular e 40% ignoram que existem diferentes modelos de lente que substituem o cristalino.

Os benefícios da cirurgia vão além da melhora da visão. “A visão responde por 85% de nossa integração com o meio ambiente. Por isso, o risco de quedas é menor após a cirurgia pela melhora da visão de profundidade e de contraste. A menor chance de isolamento também diminui a depressão e ansiedade, melhora o sono e o metabolismo pelo maior estímulo do luz azul na retina durante o dia”, conclui.

 

A importância da inclusão feminina em lideranças corporativas

 

As mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho, no entanto, ainda representam uma pequena parcela dos cargos de liderança nas empresas. Não é suficiente as empresas contratarem mulheres em grandes quantidades, enquanto o conselho executivo é formado apenas por homens, a diversidade deve estar presente em todos níveis da empresa, não apenas nas postagens da corporação.

 

Os esforços para promover a inclusão nas empresas é efetivo, porém, deve ser melhor executado e ter propósito. Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita pela Grant Thornton mostrou que as mulheres ocupam apenas 38% dos cargos de liderança em empresas, evidenciando a necessidade de inserir vozes femininas no comando das empresas que ditam a economia brasileira.

 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 63% dos cargos gerenciais são ocupados por homens. As mulheres atuam somente em 37%.

 

Acredito que existem inúmeros obstáculos para a ascensão de mulheres no mercado. Por mais que seja visível o movimento de desconstrução do machismo, nós mulheres sabemos que ainda existem inúmeras barreiras para alcançarmos uma posição estratégica. Estar imersa em ambientes organizacionais onde a dinâmica de gênero não é pensada, só reforça o preconceito e dificuldade de ascensão feminina na carreira.


 

Os desafios a serem superados

 

O começo da solução está em incentivar organicamente a inclusão de mulheres nos cargos altos de empresas e que mulheres se apoiem em um cenário tão competitivo. Entendo que o caminho mais efetivo é promover ambientes cada vez mais diversos e com canais abertos de comunicação.

 

Ter o intuito de buscar promover a igualdade de verdade. Misturar perfis, gêneros, localidades, preferências, a diversidade nos levará a superar esses preconceitos. Penso que estimular o convívio reflexivo do time também seja um ponto importante, para que diante de qualquer situação suspeita, se perceba, se questione, se entenda e não se leve adiante replicações preconceituosas e machistas da sociedade em que estamos inseridas.

 

Por isso, é importante criar uma rede de apoio e inspiração mútua entre mulheres. Além de forças femininas super importantes do meu convívio familiar, como minha esposa, mãe, avó e tias. Também tenho como inspiração as mulheres que estão presentes no meu dia a dia corporativo: as desenvolvedoras, gestoras, e designers da Workverse, as mulheres líderes das grandes entreprises em que atuamos. Juntas conseguimos estabelecer uma rede de sucesso para o resultado de cada projeto como também uma círculo de apoio e auto-inspiração.

 

Os fatos são que é essencial que haja uma mudança nos processos atuais, com o intuito de dar mais voz às lideranças femininas. A chave da transformação mais global das normas culturais, passa pela mudança do que é incentivado e cultivado em ambientes menores, como o meio corporativo.

 

Nesse sentido, programas de formação e estímulo à capacitação feminina são extremamente relevantes para que possamos ter condições de aumentar a representatividade das mulheres em cargos de liderança.

 

O caminho para o futuro

 

A base da melhoria da inclusão feminina nas empresas está na mudança do pensamento da sociedade, que ainda possui o machismo estrutural em si, especialmente em setores dominados por homens, como a engenharia e a tecnologia. Apesar de estar mudando, o segmento de tecnologia ainda tem uma predominância de desenvolvedores homens.

 

Para alterar essa realidade é preciso termos um número cada vez maior de mulheres desenvolvedoras, dessa forma, entendo que a transformação dessa realidade está muito relacionada com a etapa de formação e educação básica feminina. O foco está em aproximar as mulheres dos cursos de ciências da computação, tecnologia de sistemas, engenharias, e para isso, se faz necessário despertar e estimular a possibilidade dessa carreira nas estudantes do ensino fundamental e médio.

 

Uma das áreas que já tem predominância feminina e pode servir de exemplo para as demais são os Recursos Humanos, que possui 73% dos cargos de gerência do setor ocupados por mulheres, de acordo com uma pesquisa da empresa Bureau of Labor Stati. 

 

Por sua essência, a área de RH demanda profissionais com destaque para habilidades de relacionamento, gerenciamento de conflitos e comunicação eficaz, e, historicamente, como essas são características atribuídas às mulheres, penso que existe uma tendência da presença feminina nessa área.

 

Além disso, ter uma maior diversidade no comando das empresas permite diferentes pontos de vista e visões para suas decisões estratégicas. A sagacidade feminina me inspira. A sabedoria de saber ser suave quando é necessário suavidade, de firmeza quando é preciso rigidez, essa mistura e complexidade de atuação que acho admirável.

 

Vejo que nós mulheres conseguimos compor bem 3 ingredientes importantes para uma liderança estratégica: 1 - a empatia, nos permitimos, mais facilmente que os homens, a compreender diferentes perspectivas e necessidades; 2 - A inovação, temos um olhar criativo para solucionar problemas e encontrar novas oportunidades; 3 - A resiliência, não desistimos fácil e isso inspira os outros a persistirem em meio a desafios.

 

Carolina Guimarães - COO e Co-Founder da Workverse, uma startup que transforma a jornada de admissão e onboarding de novos colaboradores por meio de uma experiência imersiva e gamificada


Especialista comenta sobre a Revolução de 1932 e conta sobre sua importância no contexto público

 

O dia 9 de julho é um importante marco na história do Brasil pela comemoração da Revolução de 1932. Na ocasião, os paulistas, em um ato de resistência, levantaram-se contra o governo de Getúlio Vargas, exigindo a criação de uma nova Constituição e o fim da ditadura. O movimento teve início em 1931 devido à insatisfação em relação ao interventor militar natural de Pernambuco nomeado por Getúlio Vargas para administrar o governo paulista.

 

Essa sensação de revolta por parte da opinião pública levou os principais grupos políticos paulistas a defenderem a nomeação de um interventor civil e paulista, além da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte e da autonomia administrativa de São Paulo.

 

Segundo Rafaela Mateus, autora de História do Sistema de Ensino pH, “o principal acontecimento que está diretamente ligado à Revolução Constitucionalista de 1932 foi a Revolução de 1930, episódio que representou a chegada de Vargas ao poder. Nesse contexto, a oligarquia paulista se sentiu excluída do poder e reagiu com maior vigor ao prolongamento do Governo Provisório”.

 

Além disso, ela expõe que: “a perda da hegemonia política de São Paulo, o prolongamento do Governo Provisório, a nomeação de um interventor que não atendia aos interesses políticos da oligarquia paulista e a ausência de uma constituição foram os principais fatores que contribuíram para o crescimento da insatisfação social. No entanto, a morte de quatro jovens em um confronto entre estudantes constitucionalistas e grupos ligados aos tenentes, em 23 de maio de 1932, foi o estopim do conflito. Esse episódio deu origem a um movimento chamado M.M.D.C. em referência às letras iniciais dos nomes dos jovens: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo”.


 

Rafaela Mateus - autora de História do Sistema de Ensino pH


Sistema de Ensino pH
(www.sistemadeensinoph.com.br.


Pesquisadores de três Estados estudam alternativas econômicas ao desmatamento no Acre

Sistema Agroflorestal (SAF) na Reserva Extrativista (Resex)
Chico Mendes visitado em junho pelos grupos de trabalho
Socioeconomia e Ambiental do projeto (
foto: GT Socioeconomia)
Para famílias que vivem do extrativismo e da agricultura em pequena escala, a criação de gado pode ser uma importante reserva de valor. Em tempos de colheita escassa ou mesmo no caso de alguma emergência, pode-se vender uma ou mais cabeças e levantar algum dinheiro rapidamente.


Quando se trata da Amazônia, porém, a pecuária é um dos maiores inimigos da conservação do bioma, do qual depende a regulação climática do planeta, a começar pelas chuvas que regam o agronegócio no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. E, muitas vezes, não dá um retorno financeiro satisfatório quando comparado a outras atividades.

Dado este cenário, um projeto apoiado pela FAPESP vai avaliar e monitorar as alternativas ao desmatamento na Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, em Epitaciolândia, no Acre. Criada em 1990 na esteira das lutas de Chico Mendes e outros líderes sindicais, a reserva hoje tem, além das atividades extrativistas de borracha e castanha, criações de gado e pequenas roças.

O projeto ocorre no âmbito da Iniciativa Amazônia+10, que recebeu, por meio do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), propostas de projetos de pesquisa na região.

Na primeira chamada, cujos resultados foram divulgados no fim de 2022, cada um dos 39 projetos selecionados conta com a participação de pesquisadores de instituições de pesquisa de pelo menos três Estados cujas Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) aderiram ao programa (leia mais em: agencia.fapesp.br/40082/).

“As reservas extrativistas são unidades de conservação, onde podem viver populações tradicionais que fazem uso sustentável da terra. De acordo com o Plano de Manejo da Resex Chico Mendes, cada ocupação pode utilizar até 10% da sua área, limitada a 30 hectares, para atividades agrícolas, criação de pequenos animais, peixes e atividades agroflorestais”, explica Lucas Ferreira Lima, pesquisador do projeto e pós-doutorando no Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE-Unicamp).

Devido ao baixo custo de mão de obra, explica o pesquisador, verifica-se uma atrativa taxa de retorno da pecuária, ampliando as áreas de pastagens dentro da Resex. “No entanto, estamos analisando alternativas, como os sistemas agroflorestais [SAFs] e o látex da seringueira, que podem dar uma renda maior sem derrubar a floresta”, completa.

Além da Unicamp, participam pesquisadores das universidades federais do Acre (UFAC) e do Pará (UFPA). O projeto foi dividido em quatro grupos de trabalho (GTs). Um deles vai analisar a vertente socioeconômica, avaliando o desempenho das famílias nas atividades alternativas ao desmatamento.

O GT ambiental, por sua vez, vai avaliar a efetividade dos sistemas agroflorestais na conservação da biodiversidade aquática e terrestre, além de suas funções ecossistêmicas. O GT de recomposição florestal promoverá, em duas áreas, a recuperação da vegetação de Áreas de Preservação Permanente (APPs). Enquanto o GT disseminação da ciência produzirá material audiovisual que alimentará o canal do projeto no YouTube.

“Esperamos ter uma compreensão mais clara dos fatores que poderiam efetivamente tornar atrativas novamente as atividades extrativistas em face da alta taxa de retorno proporcionada pela pecuária. As informações preliminares já obtidas indicam que, sem uma conjugação efetiva com políticas de comando e controle, os incentivos econômicos por si só não garantem a preservação da floresta”, afirma Ademar Ribeiro Romeiro, professor do IE-Unicamp e coordenador do projeto.


Alternativas

Um dos gargalos para os agricultores locais é o escoamento da produção. No período de chuvas, entre outubro e abril, as estradas ficam intransitáveis. Frutas cultivadas se perdem e não há como enviar o látex coletado na floresta para fora da Resex.

Uma das alternativas a ser estudada é o beneficiamento do cacau, do cupuaçu, da castanha e de outras culturas existentes na reserva. Na forma de geleias, doces e biscoitos, por exemplo, esses produtos teriam uma maior durabilidade e valor agregado.

“Ainda assim, há produtores que têm em suas áreas sistemas agroflorestais há mais de 20 anos e estão obtendo bons resultados. A ponto de vizinhos que preferiram desmatar e criar gado terem se arrependido. Ainda que a pecuária seja uma reserva de valor, ela não dá uma renda mensal como as plantações, que produzem em diferentes épocas do ano e ainda mantêm algumas funções da floresta”, conta Oleides de Oliveira, professora da UFAC e pesquisadora associada do projeto.

Além disso, quem explora os seringais nativos da reserva também já obtém renda maior do que os pecuaristas. Graças a um acordo com uma fabricante de calçados, todo o látex é comprado pela empresa, que continua demandando a matéria-prima e incentivando outros moradores a retornar à atividade que deu origem à Resex.

“Outros que tinham abandonado estão voltando a coletar o látex nativo ou mesmo o de seringueiras cultivadas para esse fim. A empresa, por sua vez, agrega valor ao produto com um selo de borracha sustentável”, diz Oliveira.

A primeira visita dos pesquisadores à Resex, como parte do projeto, ocorreu em junho. Em setembro, serão feitas as primeiras entrevistas com algumas das cem famílias que fazem parte da amostragem (a área tem no total 970.570 hectares). As conversas darão subsídios à primeira análise multicritério para estudar as alternativas mais viáveis ao desmatamento e à criação de gado na Resex.

Uma primeira região de APP degradada foi cercada e terá suas primeiras mudas plantadas ainda em 2023, enquanto as análises ecológicas devem começar em breve.

“Vamos buscar identificar critérios, valores, pontos de vista fundamentais junto aos moradores da Resex e avaliar as alternativas ao desmatamento que se encaixam nos valores dessas pessoas, até para que isso seja sustentável para as próximas gerações”, encerra Lima. 

André Julião
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/pesquisadores-de-tres-estados-estudam-alternativas-economicas-ao-desmatamento-no-acre/41824/


FIES: O que preciso saber antes de entrar em um financiamento estudantil?

 

O FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) está com as inscrições abertas até 7 de julho. Estudantes que querem ingressar numa universidade, têm renda familiar de até três salários mínimos e fizeram o Enem de 2010 para cá podem se inscrever.

 

Antes disso, no entanto, é preciso saber que, ao entrar num financiamento estudantil, a pessoa está assumindo uma dívida. “A mentalidade de que ‘agora tem alguém pagando a minha educação’ é algo muito perigoso”, alerta Paula Bazzo, planejadora financeira da SuperRico, plataforma de saúde financeira. “É você mesmo quem vai pagar a sua educação. E lembre-se, em caso de não pagamento, você pode inclusive perder alguns bens para quitar o empréstimo, caso isso tome alguma proporção judicial”. Paula reforça ainda que, na hora de ver se a parcela vai caber no bolso, é fundamental considerar que haverá outros gastos com a graduação, como transporte e material, por exemplo.

 

Os interessados devem fazer a inscrição pela internet. Serão solicitadas seguintes informações: dados pessoais, renda familiar, o curso e a instituição em que pretende estudar. Mais detalhes em https://acessounico.mec.gov.br/fies

 

SuperRico
www.superrico.com.br
canal no Youtube -- SuperRico – Projetos de Vida.


Cinco motivos para investir em imóveis no Brasil

Empresário da construção civil e mercado imobiliário explica por que a alternativa pode fazer parte de qualquer portfólio diversificado de investimentos


Investir em imóveis no Brasil ainda é uma boa alternativa? De acordo com Jonas Moital, engenheiro e empresário do setor de construção civil e mercado imobiliário, a resposta é sim. “Imóvel é algo que se compra para esperar pela valorização. Seja para moradia ou para investimento, será sempre uma alternativa segura. O mercado imobiliário também tende a ser mais estável e menos volátil em comparação com outros mercados, e os imóveis costumam sofrer menos com as condições econômicas”, diz. 

De acordo com Jonas, o déficit de moradia no Brasil ainda é alto, de pelo menos 26%. Por isso, há várias iniciativas do Governo para liberar crédito, assim como o investimento de bancos privados no setor. “É uma opção para gerar renda passiva e diversificar qualquer portfólio. No longo prazo, imóveis sempre vencem a inflação e os aluguéis são corrigidos se a inflação sobe”, analisa. 

Confira cinco motivos para investir em imóveis segundo o empresário:

1. O déficit habitacional no País ainda é alto: O Brasil tem uma demanda crescente por moradias devido, especialmente, ao crescimento populacional. Esse déficit habitacional gera oportunidades de investimentos em imóveis residenciais, pois sempre haverá procura.

2. É um investimento seguro e de baixo risco: Por ter baixo risco e mais segurança, é um investimento para qualquer investidor, inclusive para quem está comprando o primeiro imóvel.

3. O aluguel de imóveis como renda passiva: Quem investe em imóveis para alugar tem uma alternativa de renda passiva que sempre vence a inflação, além dos aluguéis serem reajustados anualmente, os imóveis valorizam ano após ano.

4. Imóveis têm potencial alto de valorização: Trata-se de um investimento que valoriza ao longo do tempo. É possível começar com uma pequena entrada e financiar o restante. “Você compra um imovel de R$ 100 mil com R$ 20 mil de entrada, mas daqui a dois anos ele já vai estar valendo uns R$ 140 mil ”, analisa.

5. É uma alternativa de alavancagem patrimonial: A valorização do imóvel ao longo do tempo se dá sobre o valor total, mesmo que o investidor tenha disposto de uma pequena entrada e esteja financiando o restante.  “Por exemplo, pensemos em um imóvel de R$ 264 mil, adquirido com uma entrada de R$ 52 mil e o restante  financiado em parcelas mensais de R$ 1.877. Neste caso, em três anos, a pessoa teria pago algo em torno de R$ 104 mil, mas a valorização do imóvel neste período seria sobre o valor total e não sobre este valor. Se o imóvel tiver valorizado pelo menos 10% ao ano, já estamos falando em um ganho de R$ 87 mil em três anos”, explica Jonas.

O empreendedor reforça que, como qualquer investimento, quem quer investir no setor imobiliário precisa fazer a lição de casa e analisar com cuidado as alternativas. “Se necessário, também vale buscar ajuda especializada para tomar boas decisões”, afirma.  



Jonas Moital - engenheiro e empresário do setor de Construção civil, incorporação e negócios imobiliários. Conectar pessoas e criar negócios já faz parte da sua essência, estando à frente de empresas como: SOLPI Instalações Industrializadas, que já é um case de sucesso, trazendo soluções e inovações há mais de cinco anos no mercado da construção civil; My Broker Jundiaí, eleita a melhor imobiliária do Brasil em 2022; e a rede de lojas Mestre da obra, voltada para locação de equipamentos. Além disso, fundou as empresas Arquen engenharia e TRCONS Soluções construtivas, que fizeram parte de sua trajetória, contribuindo com inovações no desenvolvimento de sistemas construtivos não convencionais.
https://www.instagram.com/jonasmoital/


Projeto de lei prevê combate à violação aos direitos humanos e responsabiliza toda cadeia produtiva

A terceirização se tornou uma das práticas mais comuns no mercado brasileiro, devido à sua amplitude de aplicação e benefícios para redução de custos e melhor redirecionamento de esforços estratégicos. Mas, assim como qualquer outro modelo de contratação, ambas as partes envolvidas possuem seus deveres a serem cumpridos perante a segurança dos profissionais terceirizados e o gerenciamento de suas atividades – algo que, com um novo projeto de lei, poderá se intensificar mediante novas regras de fiscalização e combate a qualquer violação deste tipo.

Regulado pela Lei 13.429/2017, hoje cerca de 80% das empresas no país utilizam a terceirização em algum setor ou atividade, de acordo com um estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Sua popularização se tornou tamanha que, em outros dados divulgados pelo IBGE, existiam cerca de 12,7 milhões de trabalhadores terceirizados no Brasil em 2021, o que corresponde a cerca de 26% da população ocupada.

Por se tratar de um modelo de contratação destinado a terceirizar certas atividades, não eram incomuns as tentativas de muitas empresas em driblar de arcar com suas responsabilidades de garantir condições de segurança, higiene e salubridade destes trabalhadores – alegando ser um dever exclusivo das prestadoras deste serviço. Diante de constantes entendimentos divergentes, o Projeto de Lei (PL) nº 572/2022 vem, justamente, para dar maior segurança na regulamentação desta atuação empresarial no país, bem como na responsabilização de toda a cadeia produtiva

De acordo com seu texto, todas as empresas, seja as tomadoras, controladoras, subcontratadas, subsidiárias, filiais e, até mesmo, seus investidores, têm as obrigações de respeitar e não violar os direitos humanos e não praticar atos de colaboração, cumplicidade, instigação, indução e encobrimento econômico, financeiro ou de serviços com outras entidades, instituições ou pessoas que violem estes itens, em toda a sua cadeia produtiva.

O cumprimento com estas normas visa, principalmente, a proibição do trabalho em condições análogas às de escravidão, através de medidas já existentes e seguidas em diversos países. E, para assegurá-los, é dever das empresas adotar mecanismos de controle, prevenção e reparação, capazes de identificar e prevenir violações de direitos humanos decorrentes de suas atividades.

A imposição desta responsabilidade de fiscalização às empresas vai ao encontro do ordenamento jurídico brasileiro, principalmente, no que se refere às responsabilizações solidárias e subsidiárias, além de também poder ser mais um marco protetivo a essa atividade. De toda forma, não há como negar que o texto do projeto de lei possui alguns excessos que, se não forem melhor redigidas, poderão trazer certos prejuízos na aplicação de sua proposta.

Um dos pontos importantes que certamente causará repercussões contrárias se refere à criação de um fundo para custeio de necessidade básicas dos atingidos, algo que, apesar de parecer positivo, representa uma determinação muito ampla e genérica, enquanto é dado poderes ao Ministério Público como fiscal de execução desse fundo. Na prática, mais do que correr o risco de gerar custos elevados às empresas, poderia dificultar a fiscalização destas condições na prática, impedindo que seu grande propósito seja atingido.

Apesar de ainda não terem sido apresentadas emendas ao texto do PL, as propostas trazidas são, de fato, benéficas para a manutenção dos direitos humanos, impedindo quaisquer condições análogas ao trabalho escravo. Mas, ele não pode ser absoluto na forma originária, e precisa ser melhor pensado antes de sua aprovação final, evitando receios no empreendedorismo do país ou danos financeiros ao mercado. 



Caroline Garcia - coordenadora da área trabalhista do Arbach & Farhat Advogados.


Arbach & Farhat
https://arbachefarhat.com.br/


Viagens de julho: Veja 10 cupons de desconto para economizar até 30% nas férias

Curadoria do CUPONATION, maior comunidade de cupons de descontos e ofertas online do Brasil, destaca principais descontos de produtos e serviços para quem quer poupar nas viagens de férias

 

Com o mês de julho chegam também as férias escolares, período escolhido por muitos brasileiros para as viagens em família. Estudo da Hibo, empresa de pesquisa e insights de mercado e consumo, divulgado no primeiro trimestre, apontou que 53% dos brasileiros pretendem viajar neste ano. Já o Ministério do Turismo, aponta que a região Nordeste é a que deve receber o maior número de turistas neste mês.

Como forma de auxiliar aqueles que querem economizar durante suas viagens, o Cuponation, maior comunidade de cupons de descontos e ofertas online do Brasil,  separou as principais promoções disponíveis na plataforma para produtos e serviços essenciais para quem pretende viajar. 

Entre os parceiros com descontos estão:

Buser: empresa que oferece um aplicativo para celular no qual é possível comprar passagens para diversas cidades brasileiras. Com o cupom “Aniversário Buser” é possível obter 30% OFF em passagem e com o “Cupom Buser”, 20% OFF.

Decolar: empresa que comercializa pacotes de viagens, passagens aéreas, reserva de hotéis, aluguel de carros, cruzeiros, passagens de ônibus e muito mais oferece R$115 de desconto usando o cupom Decolar na primeira compra.

RentCars: plataforma de aluguel de carros online com descontos de até 30% nas férias de julho.

ClickBus: site de comparação de preços e reservas online para rotas de ônibus de longa distância, disponibiliza cupons de até 15% OFF em compras de passagens.

DeÔnibus: site para comprar passagens de ônibus rodoviários para todo o Brasil, tem cupons de descontos exclusivos de 5% para viajar e economizar.

Quero Passagem: disponibiliza passagens de ônibus pela internet e tem disponível 10% OFF em passagens aplicando o cupom de desconto “Quero Passagem”.

Movida: companhia de locação de veículos e disponibiliza desconto adicional de 10% OFF com o cupom de desconto “Movida”.

MaxMilhas: plataforma de pesquisa e compra de viagens com cupons de até R$20 OFF em compras.

Booking.com: site para reservar acomodações para férias ou viagens está com promoção férias com cupons de desconto de 15% OFF.

Hoteis.com: site para reserva de hotéis que oferece cupom de 8% de desconto. 

Foram selecionados os principais parceiros da plataforma que estão no radar de quem está planejando uma viagem. Para consultar os cupons basta acessar a plataforma do Cuponation por meio deste link. 



Maria Fernanda Junqueira - cofundadora e managing director Latam do Cuponation, destaca que o time fez uma curadoria na plataforma para identificar os melhores descontos para os clientes que querem aproveitar o mês de julho para viajar. “Como vimos com as pesquisas, todo o setor de turismo está otimista quanto às viagens neste mês. Os brasileiros querem, sim, viajar, mas ainda precisam driblar a alta dos preços. Separamos os melhores descontos justamente para ajudar os viajantes a concretizar este sonho com o máximo de economia”, diz.

Cuponation
www.cuponation.com.br


O cuidado com as rodas: pequenas atitudes podem salvar vidas

Como diminuir o risco de acidentes com rodas que se desprendem dos veículos

 

Os acidentes causados por rodas que se desprendem e atingem outros veículos têm sido muito comentados nos últimos tempos, principalmente pelos casos que vêm acontecendo. Rodas soltas representam um perigo significativo para os motoristas, passageiros e outros usuários da via, e por isso, a DPaschoal destaca a importância da manutenção preventiva como uma das formas de evitar rodas soltas e garantir a segurança dos condutores e passageiros. 

 

As rodas podem ser fixadas em um veículo por meio de porcas ou parafusos, dependendo do tipo de sistema de fixação utilizado, e do projeto considerado pelo fabricante do veículo. É altamente recomendado verificar o manual do proprietário do veículo para obter as especificações exatas de torque recomendadas pelo fabricante. O manual do proprietário fornecerá as informações corretas para o veículo específico, pois diferentes modelos podem ter requisitos diferentes. Além disso, ao apertar os parafusos ou porcas das rodas, é importante seguir as diretrizes corretas de sequência de aperto e utilizar uma chave de torque adequada, para garantir que o torque correto seja aplicado de forma uniforme em todos os parafusos ou porcas.


Pouca gente sabe, mas ocorrências de rodas que se desprendem dos veículos acontecem com grande frequência. Apenas entre os meses de janeiro e maio deste ano, foram 989 casos, em 3,2 mil quilômetros de rodovias do sudeste e sul do Brasil, que são administrados por uma concessionária. Além da questão de segurança, transitar com equipamento ineficiente ou inoperante, que compromete a segurança é uma infração grave do Código de Trânsito Brasileiro e pode gerar uma multa de quase R$200, além de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

 

Um ponto de alerta aos proprietários de veículos, são as substituições de rodas originais por outros modelos personalizados, sem observar as características técnicas e dimensionais do conjunto roda e cubo de roda especificadas pelos fabricantes. A aplicação de uma roda inadequada, com divergências dimensionais entre os furos, pode trazer sérios riscos de acidentes, pois não permitem uma fixação correta da roda ao veículo. Desta forma, a aplicação incorreta de um parafuso ou uma porca de fixação, ou ainda uma roda não original, com divergências dimensionais nas furações ou nas superfícies de contato e aperto, podem não se encaixar corretamente, e isto pode danificar as roscas do conjunto, ocasionando folga excessiva ou aperto insuficiente, comprometendo a fixação adequada da roda. Uma outra dica, é garantir sempre a utilização da porca ou parafuso original, conforme especificado pelo fabricante do veículo.

 

Fazer inspeções visuais regulares nas rodas, nos parafusos e porcas, verificando se existem sinais de desgaste excessivo, danos ou rachaduras e certificando que estejam apertadas corretamente é o ponto de partida para evitar incidentes.

 

Além das rodas, os pneus também desempenham um papel crucial na segurança do veículo, por isso, verificar regularmente a pressão dos pneus e o desgaste da banda de rodagem é de suma importância, pois pneus danificados ou desgastados podem contribuir para o afrouxamento das rodas.

 

Manter uma rotina de manutenção regular para o veículo, incluindo a inspeção das rodas, com profissionais qualificados para verificar o sistema de freios, suspensão e outros componentes relacionados às rodas, também são importantes. A utilização de uma chave de torque para apertar as porcas das rodas com a força adequada, de acordo com as especificações do manual do proprietário do veículo, executada por profissionais capacitados, deve ser executada regularmente.

 

De acordo com o Gerente de Engenharia da DPaschoal, Emerson Salles, os cuidados com o aperto dos parafusos e das porcas das rodas são deixados de lado por muitos motoristas e os números mostram o risco que se corre quando isso não é feito de maneira correta. “Ao adotar medidas preventivas e realizar a manutenção regular, o motorista contribui para a sua segurança e a segurança dos outros nas estradas. É extremamente importante estar atento a qualquer vibração, ruído ou comportamento anormal do veículo, que podem ser sinais de um problema iminente com as rodas. Ao adotar medidas preventivas e realizar a manutenção adequada, podemos reduzir significativamente o risco de acidentes causados por rodas soltas. Precisamos estar atentos e com a manutenção dos veículos em dia”, indica Emerson.


DPaschoal
https://www.dpaschoal.com.br


Aprenda a conquistar um estágio

Aproveite o bom momento e garanta sua vaga no mercado de trabalho 

 

O estágio é um desejo enorme para a maioria dos jovens no Brasil, pois representa uma grande oportunidade de adentrar no mercado de trabalho. Durante essa fase, os estudantes têm a vivência diária de sua futura profissão, imersos no ambiente corporativo, aplicando todo o conhecimento adquirido em sala de aula. Portanto, essa experiência desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da carreira. No entanto, nos compromissos da vida, encontro muitos pais com dúvidas sobre a modalidade, como concorrer às vagas e quais seus benefícios. Por isso, trarei mais detalhes neste artigo.

 

Esse momento é propício para conquistar uma vaga

 

Iniciamos o segundo semestre do ano e, juntamente com isso, entramos em um período de amplas oportunidades. Qual é o motivo por trás disso? Principalmente porque muitos contratos estão chegando ao fim e as empresas devem decidir se irão efetivar ou liberar seus estagiários. Consequentemente, abrem-se vagas para novos integrantes em suas equipes.

 

Além disso, uma razão para essa movimentação intensa também é o fato de muitos alunos estarem concluindo seus estudos e outros iniciando essa trajetória. Afinal, de acordo com a Lei 11.788/2008, é necessário estar matriculado em uma instituição de ensino médio, técnico, superior ou nos dois últimos anos do ensino fundamental, pelo programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), para exercer essa função. Segundo o último censo Inep/MEC, existem mais de 17,4 milhões de pessoas aptas a esse posto, mas apenas 900 mil, pouco mais de 5%, têm esse privilégio. Quem faz pós-graduação, MBA, mestrado e doutorado também têm essa possibilidade. Para isso acontecer, basta constar no projeto pedagógico.

Essas determinações são estabelecidas para incentivar a educação e a inserção desses indivíduos no mundo empresarial. Portanto, existem várias particularidades nessa modalidade, diferenciando-a do regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O objetivo é preparar esses iniciantes para o trabalho produtivo, proporcionando aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a integração com a grade curricular.

Outra característica importante é a carga horária limitada a seis horas diárias e 30h semanais. É totalmente proibido ultrapassar essa linha. Dessa forma, os discentes têm a oportunidade de conciliar seus estudos com a experiência organizacional. Na época de provas, esse tempo pode ser reduzido pela metade. Para isso, a instituição de ensino deve fornecer o calendário de avaliações à empresa contratante no início do período letivo. No entanto, essa mudança pode resultar em descontos na remuneração no final do mês.

Existem outros benefícios, como a bolsa-auxílio. Ela não possui um valor pré-determinado e é estabelecida pela empresa. No entanto, é aconselhável oferecer um valor compatível com o custo de vida local, os requisitos exigidos e as tarefas a serem realizadas. Afinal, muitas vezes, esse dinheiro é utilizado para arcar com despesas acadêmicas, ajudar nas contas de casa ou até mesmo sustentar uma família. Assim, aumentam as chances de atrair grandes talentos. Caso a quantia ultrapasse a faixa de isenção da Tabela do IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), um desconto na fonte pode ocorrer.

Caso haja necessidade de deslocamento, também é obrigatório o pagamento do auxílio-transporte. No modelo remoto, por exemplo, isso é desconsiderado. Aliás, essa é uma grande alternativa. As companhias obtêm um leque maior de opções para encontrar o perfil ideal e habitantes de cidades pequenas ganham a chance de atuar em grandes centros. Nesse caso, é interessante proporcionar um auxílio home office ou equipamentos de qualidade para o indivíduo otimizar seu rendimento, evoluir cada dia mais e entregar bons resultados. Outras recompensas podem ser oferecidas, como vale-refeição, bonificações, sorteios, folgas, entre outros. Essas decisões ficam a critério da organização para motivar sua equipe e conquistar os candidatos..

Assim como os demais funcionários, os estagiários também devem descansar. Portanto, a cada 12 meses na mesma empresa, eles têm direito a 30 dias de recesso remunerado. Preferencialmente, esse período deve ser combinado com as férias escolares. Dessa forma, o descanso está garantido, assim como a possibilidade de se concentrar em outros projetos pessoais, viajar com a família, se divertir com amigos, entre outros.

 

Por que as empresas devem contratar estagiários?

Com o objetivo de promover esse tipo de contratação, a lei 17.88/2008 oferece vantagens para as concedentes. Ao ser realizado por meio do Termo de Compromisso de Estágio (TCE), não gera vínculo empregatício, facilitando e incentivando o crescimento do programa. Para quem adere a esse sistema, os benefícios podem ser percebidos ao longo das atividades desenvolvidas. Ademais, trata-se de um potencial futuro para se tornar um profissional celetista".

Dessa forma, a empresa contratante fica isenta de impostos e obrigações trabalhistas, como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, 1/3 sobre férias, multa rescisória de 40% e 13º salário. Além disso, a relação pode ser encerrada a qualquer momento por alguma das partes, sem a aplicação de multas e com facilidade de substituição. Afinal, existem milhões de brasileiros interessados nessa oportunidade.

Outro ponto positivo é a possibilidade de ter um membro da equipe com disposição para aprender e demonstrar serviço. Por pertencer a uma geração naturalmente familiarizada com a tecnologia e as tendências atuais, o estagiário possui afinidade com essas áreas. Também, é alguém sem vícios profissionais prévios, podendo ser moldado de acordo com as necessidades da empresa e, em breve, ocupar cargos de destaque, tendo essa cultura em mente e passando o bastão para novos estudantes.

Entretanto, quem está apto a efetuar esse tipo de contratação? De acordo com a legislação, pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização, podem oferecer essas admissões. Portanto, médicos, dentistas, engenheiros, arquitetos e advogados, por exemplo, têm essa possibilidade.

Portanto, abra as portas do seu negócio para essa juventude motivada, ávida por mostrar seu potencial e contribuir para o desenvolvimento. Dessa forma, além de fortalecer sua equipe, você estará colaborando com a economia e a educação do Brasil. Essa luta é de todos nós. Conte com a Abres!

 

Carlos Henrique Mencaci - presidente da Associação Brasileira de Estágios - Abres



Terceira versão da Reforma Tributária é um salto no escuro e colocará Governadores e Prefeitos de joelhos

 A reforma tributária virou uma pauta prioritária para o terceiro mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva. Contando com amplo apoio do presidente da Câmara, Artur Lira (PP-AL), que também vem colaborando com a gestão do petista nas votações do arcabouço fiscal, o coordenador do Grupo de Trabalho da reforma tributária Reginaldo Lopes (PT-MG) e o seu relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) apresentaram um texto completamente diferente das propostas de emenda à constituição que vinham sendo discutidas (PECs 45 e 110). 

A principal questão é que esse novo texto, além de não ter enfrentado as necessárias 40 sessões plenárias necessárias para uma PEC, é completamente vago e silente quanto a questões fundamentais em uma votação de tal amplitude. Até o presente momento não se tem nem mesmo as alíquotas que irão regular a vida dos brasileiros pelos próximos 60 anos. Também não se revelou como se dará a composição do Conselho Federativo previsto no texto, órgão que determinará para onde e com quem ficará o dinheiro arrecadado, tirando toda a autonomia financeira de Governadores e Prefeitos. 

Do pouco que se sabe até o momento, uma das poucas certezas é que o Imposto sobre Valor Agregado e o Imposto Sobre Bens e Serviços, substitutos de ICMS e ISS, terão alíquotas uniformizadas que certamente encarecerão a vida do brasileiro. 

O imposto seletivo, também chamado de "Imposto do Pecado", colocará em pé de igualdade cigarro, álcool, gasolina e diesel, que seriam sobretaxados. Os deputados, que possuem carros e combustível custeados com dinheiro público, parecem ignorar realidades básicas do brasileiro médio. 

Toda a rapidez na discussão, o rolo compressor na Câmara, a sanha arrecadatória do governo Lula, a falta de informações claras e as inúmeras versões de textos sobre a reforma tributária deixam bem claro que não se tem a mínima ideia do que está sendo votado e muito menos se sabe até onde a economia brasileira será abalada. Ou seja, entraremos em uma nova era do escuro fiscal, caso esse texto seja votado com a rapidez desejada pelo Governo Federal. Pelo bem da Nação essa votação precisa ser barrada.

 

Eduardo Bonates - advogado especialista em Contencioso Tributário e Zona Franca de Manaus e sócio do escritório Almeida, Barretto e Bonates Advogados.

 

Dia Mundial do Chocolate: descubra os benefícios e como consumir sem culpa


 Camila Queiroz, coordenadora do curso de nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual, ensina como escolher o chocolate ideal para a dieta

 

Dia 07 de julho é considerado o Dia Mundial do Chocolate e essa pode ser uma ocasião perfeita para desfrutar dessa maravilha culinária. Seja em forma de bombons, barras, trufas ou em sobremesas elaboradas, a especiaria oferece uma ampla variedade de opções para agradar a todos os gostos.  

Ao longo dos anos, o chocolate tem sido injustamente rotulado como o vilão das dietas. No entanto, pode fazer parte de uma alimentação equilibrada e saudável. Em sua forma mais pura, o doce é derivado do cacau, que contém antioxidantes benéficos para a saúde. A professora e coordenadora de nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual, Camila Queiroz, explica como escolher o chocolate ideal.  

“Apesar de ser bastante calórico, quando consumido em quantidade moderada, não terá influências com aumento das calorias diárias. É preciso ter cuidado com a quantidade a ser ingerida e a qualidade do produto. O que se recomenda é que o consumo seja consciente e sem exagero, especialmente quando a escolha for pelo chocolate branco ou ao leite, já que estes costumam apresentar quantidades mais altas de gordura e açúcar e menos compostos bioativos, que estão relacionados a benefícios específicos à saúde”. 

Escolher opções de chocolate com maior teor de cacau, como o chocolate amargo, pode ser uma alternativa mais saudável, pois contém menos açúcar e gordura adicionados. 

“Ele não é o vilão e pode inclusive auxiliar a matar aquela vontade de comer doce depois do almoço, pois, ao comer um pedaço de chocolate com mais de 70%, já se diminui aquela necessidade e não se ingere tanto de uma vez. Além disso, pode ajudar também a melhorar o humor por estimular a serotonina, neurotransmissor regulador do humor, muitas vezes alterado em pessoas com dietas restritas de calorias”, completa Camila Queiroz.  

 Além disso, o chocolate amargo com alto teor de cacau é relativamente rico em fibras, ferro, magnésio e outros minerais essenciais. Para o consumo diário, a professora ressalta que é importante considerar a quantidade média de 20 gramas para mulheres e 40 gramas para homens dos chocolates com 70% de cacau ou mais. 

Camila Queiroz, coordenadora do curso de nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual, finaliza dizendo que muitos consumidores ainda torcem o nariz para o chocolate amargo ou meio amargo, mas ingerir um pouco todos os dias faz o paladar se acostumar com esse produto de sabor mais intenso. “Comece consumindo um com teor um pouco maior de cacau como o 50% e vá aumentando os percentuais de cacau até se sentir confortável com o sabor. O paladar do ser humano é muito adaptável. Vale experimentar”, completa.  

 

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