O dia 9 de julho é
um importante marco na história do Brasil pela comemoração da Revolução de
1932. Na ocasião, os paulistas, em um ato de resistência, levantaram-se contra
o governo de Getúlio Vargas, exigindo a criação de uma nova Constituição e o
fim da ditadura. O movimento teve início em 1931 devido à insatisfação em
relação ao interventor militar natural de Pernambuco nomeado por Getúlio Vargas
para administrar o governo paulista.
Essa sensação de
revolta por parte da opinião pública levou os principais grupos políticos
paulistas a defenderem a nomeação de um interventor civil e paulista, além da
convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte e da autonomia
administrativa de São Paulo.
Segundo Rafaela
Mateus, autora de História do Sistema de Ensino pH, “o
principal acontecimento que está diretamente ligado à Revolução
Constitucionalista de 1932 foi a Revolução de 1930, episódio que representou a
chegada de Vargas ao poder. Nesse contexto, a oligarquia paulista se sentiu
excluída do poder e reagiu com maior vigor ao prolongamento do Governo
Provisório”.
Além disso, ela expõe que: “a perda da hegemonia política de São Paulo, o prolongamento do Governo Provisório, a nomeação de um interventor que não atendia aos interesses políticos da oligarquia paulista e a ausência de uma constituição foram os principais fatores que contribuíram para o crescimento da insatisfação social. No entanto, a morte de quatro jovens em um confronto entre estudantes constitucionalistas e grupos ligados aos tenentes, em 23 de maio de 1932, foi o estopim do conflito. Esse episódio deu origem a um movimento chamado M.M.D.C. em referência às letras iniciais dos nomes dos jovens: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo”.
Sistema de Ensino pH
(www.sistemadeensinoph.com.br.
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