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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

ENEM como passaporte acadêmico para universidades nos EUA

Estudar no exterior é o sonho de muitos brasileiros, e uma das principais aspirações é cursar uma universidade nos Estados Unidos. Segundo uma pesquisa realizada pelo BMI (Business Marketing International), seis em cada 10 brasileiros gostariam de estudar fora do país, entre as mulheres o número aumenta, sete em cada 10 gostariam de fazer uma graduação ou pós-graduação no exterior. O que muitos ainda não sabem é que o ENEM pode ser a chave de entrada para algumas renomadas instituições de ensino norte-americanas. 

Instituições como New York University e Temple University já aceitam a nota do Exame Nacional do Ensino Médio como parte do processo seletivo. Essa iniciativa abre portas para quem deseja uma educação de ponta sem a necessidade de realizar outros exames internacionais, como o SAT ou ACT.  

Para Gabrielle Hayashi Santos, consultora de educação internacional, a possibilidade de usar a nota dessa tradicional prova é um avanço importante na internacionalização da educação. “Essa aceitação é um reflexo do reconhecimento global da qualidade de ensino no Brasil e do esforço dos estudantes para se destacarem academicamente”, afirma. Ela também destaca que, por meio de parcerias estratégicas entre instituições educacionais e programas de bolsas, o processo facilita o acesso de estudantes de diferentes realidades ao ensino internacional, promovendo uma educação mais inclusiva e diversificada. 

Além dos Estados Unidos, outras nações, como o Canadá e países da Europa, também começaram a reconhecer a nota do ENEM como critério de seleção em suas universidades. Isso é um passo importante para quem deseja estudar fora, mas não possui os recursos ou tempo necessários para se preparar para múltiplos testes de admissão. 

“A democratização do acesso à educação internacional é fundamental. Com a possibilidade de usar a nota desta prova, estudantes de diferentes origens podem competir por vagas em universidades de elite sem enfrentar os altos custos e complexidades de outros exames internacionais”, destaca.

 

Gabrielle Hayashi Santos -Formada em Relações Internacionais pela UNISAGRADO, doutoranda em Política de Educação Internacional e consultora em Educação e Internacionalização de Carreiras. Gabrielle, tem 26 anos, já conquistou mais de 20 bolsas de estudos internacionais para realizar programas de estudo e trabalho no exterior, possui mestrado em Desenvolvimento e Governo pela bolsa DAAD Helmut Schmidt do DAAD, realizou estágios na Organização das Nações Unidas (ONU), Organização dos Estados Americanos (OEA) e Young America Business Trust (YABT) e atualmente é aluna do primeiro ano de PhD na University of Maryland em Política Educacional Internacional.



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