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quarta-feira, 19 de abril de 2023

Assédio infantil: sinais de alerta e medidas para proteger crianças na escola e em casa

 Psicopedagoga do CEUB recomenda medidas de prevenção e diálogo aberto para proteger crianças contra assédio

 

Alvo de polêmica nas últimas semanas, o caso envolvendo o budista Dalai Lama reacendeu a discussão para prevenir e combater o assédio infantil. Essa é uma triste realidade em todo o mundo, sendo papel dos pais, educadores e da sociedade trabalhar para combater o problema. Para entender como identificar sinais de assédio, a psicopedagoga do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Ana Paula Barbosa defende estratégias de proteção dos pais para seus filhos.

Segundo Ana Paula, diversos sinais podem indicar que uma criança está sofrendo assédio, como mudanças de comportamento repentinas, regressão de atos que já não fazia mais (como fazer xixi na cama ou bater), entre outros comportamentos. A especialista considera importante que os pais estejam atentos e aprendam a ouvir os sinais que vêm antes da fala ou grito de socorro da criança. "Muitas vezes, a criança desenha, fala ou até mesmo pede ajuda, mas os adultos demoram a perceber. Se a criança fala que não gosta de alguém ou não quer mais ir em algum lugar, é importante respeitar e validar essa fala", aponta.

Para prevenir o assédio infantil, a psicopedagoga indica incluir o diálogo sobre educação sexual no contexto educacional e humano, sem tabus. Ana Paula Barbosa destaca a necessidade de ensinar às crianças o que é proteção, consentimento, o que é o seu corpo e o cuidado que se deve ter com ele. Um livro recomendado pela especialista é "Pipo Fifi", de Caroline Arcari, que aborda de forma lúdica o tema do "toc do sim" e "toc do não".

Segundo a docente do CEUB, as escolas tem um papel importante na prevenção do assédio infantil, utilizando recursos como bonecos, semáforos no corpinho, teatro e outras ações lúdicas para trabalhar o assunto desde a educação infantil. "Para garantir a segurança dos filhos na escola, cabe aos pais cobrarem ações da escola, como mais formação para os professores e direcionamento da coordenação para trabalhar assuntos que não são só conteúdos pedagógicos, mas também de proteção", reforça.

Barbosa defende ainda avançar no diálogo sobre a educação sexual de qualidade nas escolas para que as crianças possam entender e esclarecer questões relacionadas ao corpo, livre de preconceito e tabus, incluindo o consentimento. “A falta de reflexão sobre a sexualidade humana pode provocar intolerância e violência, enfraquecendo o combate ao preconceito e ao abuso sexual infantil. A educação sexual, por outro lado, pode garantir o futuro e a saúde das nossas crianças", recomenda.


Denúncias tímidas

De acordo com levantamento divulgado pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, três meninos ou meninas são abusados a cada hora no Brasil. Entre as vítimas, 51% têm entre um e cinco anos de idade. O relatório aponta ainda que 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no país, mas somente 7,5% dos casos chegam a ser denunciados às autoridades, ou seja, estes números, na verdade, podem ser muito maiores.


Decisão do STJ pode beneficiar empresas no regime de lucro presumido

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) retoma no próximo dia 26 de abril o julgamento do Tema Repetitivo 1.008, que trata da possibilidade de inclusão de valores de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte) nas bases de cálculo do Imposto Sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), apurados na sistemática do Lucro Presumido.

O Lucro Presumido é um regime de apuração tributária opcional para as empresas que auferem até 78 milhões de reais de faturamento anual, por meio do qual há a aplicação de uma alíquota de presunção – de 8% para empresas que vendem mercadorias ou produtos e de 32% para prestadoras de serviços em geral, por exemplo – sobre a receita bruta. O resultado dessa aplicação, por sua vez, serve de base de cálculo para a incidência do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).  

Tendo em vista que a origem da base de cálculo dos tributos no regime de apuração do lucro presumido é a receita bruta, demonstra-se de extrema importância garantir a legitimidade de sua composição. 

Nesse sentido, a ausência de expressa previsão legal autorizadora da exclusão do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte (ICMS) da receita bruta, majora indevidamente a carga tributária do contribuinte optante pela sistemática do Lucro Presumido, uma vez que, em consonância com o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ICMS não compõe o faturamento da pessoa jurídica. 

Referido entendimento foi emanado no julgamento do Tema 69 pelo STF em 2017, no qual se concluiu que o ICMS não compõe a base de cálculo das contribuições para o PIS e para a COFINS, uma vez que a base de cálculo dessas contribuições é a receita bruta da pessoa jurídica e o ICMS configura mero repasse, transitando contabilmente pelos registros da companhia, mas sem agregar de fato ao seu faturamento. 

A base de cálculo do PIS e da COFINS e do IRPJ e da CSLL no Lucro Presumido é a mesma – a receita bruta da pessoa jurídica - portanto, não faz sentido excluir o ICMS de uma e não de outra. 

Por isso, a retomada do julgamento em 26 de abril de 2023 tem grandes chances de trazer uma vitória e um alívio financeiro para o contribuinte de ICMS e de IRPJ e CSLL do Lucro Presumido, reduzindo sua carga tributária e, consequentemente, gerando mais caixa. 

Ademais, o momento é ideal para que o contribuinte ingresse com demanda judicial, visando se resguardar de possível modulação ex nunc, ou seja, que produza efeitos práticos a partir de data futura estabelecida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

Nicholas Coppi - advogado, especialista (IBET) e mestre em Direito Tributário (PUC/SP). Professor de Programas de Pós-Graduação em Direito Tributário.

Gabriela Piubeli - advogada tributarista formada pela PUC-SP.

 

MEI precisa declarar imposto de renda? Tire suas dúvidas

Professor do UniCuritiba explica quais as obrigações dos microempreendedores individuais e as diferenças entre pessoa física e pessoa jurídica


O Brasil tem mais de 13 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs) ativos, um crescimento de dez vezes em uma década. Em 2022, 7,2 mil empresas foram abertas por dia no país. Com tanta gente formalizando a atividade, uma dúvida é cada vez mais frequente: empreendedores individuais precisam fazer a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF)?

Neste ano, o prazo para acertar as contas com o Leão termina no dia 31 de maio, mas quem é MEI também tem a obrigação de declarar seus rendimentos? Mestre em Contabilidade e especialista em Gestão Contábil e Financeira, Rafael Lourenço explica que o Microempreendedor Individual (MEI) exerce dois papéis com obrigações distintas: o de empresário (pessoa jurídica) e o de cidadão (pessoa física). 

“A obrigatoriedade de apresentar o Imposto de Renda da Pessoa Física depende da sua condição como cidadão e não como pessoa jurídica. O simples fato de estar registrado como MEI não torna obrigatória a entrega da Declaração de Imposto de Renda. O que determina o acerto de contas com o Fisco é o enquadramento em alguma das situações a que todas as pessoas físicas estão sujeitas”, ensina o professor dos cursos de Administração e Ciências Contábeis do UniCuritiba - instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores instituições de ensino superior privado do país.

Independentemente da condição como pessoa física e de fazer ou não a DIRPF, todo empreendedor enquadrado como MEI deve declarar anualmente seus rendimentos de pessoa jurídica. A Declaração Anual de Faturamento (DASN) precisa ser feita até o dia 31 de maio e, por isso, muita gente confunde as duas obrigações. 

“A Declaração Anual de Faturamento do MEI é uma obrigação da pessoa jurídica e não é a mesma coisa que a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física”, alerta o especialista.

 

Mudanças na DIRPF 2023 

A declaração de IRPF é obrigatória a todos os cidadãos que em 2022 tiveram renda anual superior a R$ 28.559,70 ou ganhos superiores a R$ 40 mil em rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados na fonte. 

Para este ano, a Receita Federal anunciou algumas mudanças, como a obrigatoriedade de declarar o imposto de renda para quem realizou vendas de ativos na Bolsa de Valores (B3), cuja soma foi superior a R$ 40 mil ou com apuração de ganhos líquidos sujeitos à incidência do imposto no ano calendário 2022. “Nos anos anteriores a isenção era de R$ 20 mil e qualquer valor aplicado em Bolsa de Valores precisava ser declarado ao Fisco”, explica o professor. 

Outra novidade é a restituição por PIX para os contribuintes que optarem pelo recebimento por meio do sistema de transações instantâneas do Banco Central. Segundo Rafael Lourenço, quem for obrigado a declarar investimentos em renda variável também poderá pagar o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) por PIX.

 

Cuidados na hora de fazer a DIRPF 2023 

O professor do UniCuritiba, Rafael Lourenço, explica que alguns cuidados são fundamentais para evitar problemas com a Receita Federal. Fazer a declaração do imposto de renda de forma correta e com atenção aos detalhes é a melhor forma de evitar a malha fina. 

Erros de digitação, declaração de um mesmo dependente em DIRPF distintas, informação de despesas médicas sem recibo e falhas na declaração dos rendimentos e da previdência privada estão entre os problemas mais comuns. Para evitá-los, o especialista graduado em Ciências Contábeis dá dicas: 

-Tenha atenção ao prazo final para a entrega da declaração do IRPF 2023, que é 31 de maio.

- Separe todos os documentos e comprovantes.

- Separe a documentação de todos os dependentes.

- Saiba quais são os valores do seu patrimônio.

- Preste atenção nos investimentos nacionais e internacionais.

-Não deixe para fazer a declaração na última hora.

- Tenha cuidado com a digitação e revise os dados informados antes de enviar a DIRPF para a Receita Federal.

 

Como entregar a declaração

Existem três meios para fazer a entrega da DIRPF 2023. Os contribuintes podem baixar, em seu computador, o Programa Gerador da Declaração; podem fazer o preenchimento online diretamente pelo portal e-CAC ou usar o aplicativo Meu Imposto de Renda no celular ou tablet. O app está disponível no Google Play e App Store. 

As dúvidas sobre as regras e o preenchimento da declaração podem ser esclarecidas no site da Receita Federal. Os contribuintes que não se sentirem seguros para fazer a DIRPF podem ainda contar com os serviços de escritórios de contabilidade

 

UniCuritiba


5 dicas para se dar bem no empreendedorismo feminino

A luta contra o preconceito e o machismo faz parte da vida das mulheres que desejam empreender; a mentora de negócios e empreendedora Larissa DeLucca, lista algumas dicas para as mulheres e mães que desejam ter sucesso no mundo dos negócios

 

Decidir criar um negócio e empreender, nunca é uma tarefa fácil. Quando falamos de empreendedorismo feminino, essa realidade se torna um pouco mais difícil e cheia de desafios. Um levantamento feito pelo Sebrae-SP e o Movimento Aladas, mostra uma realidade dura: enquanto 24 milhões de mulheres brasileiras desejam empreender, 43% delas não o fazem por medo de falhar. Entretanto, vale ressaltar que o empreendedorismo feminino tem aumentado conforme o tempo passa. Segundo dados do Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME), quase metade dos negócios no Brasil, hoje, são liderados por mulheres.

 

Para a mentora de negócios e empreendedora Larissa DeLucca, CEO da Negócios Acelerados e Presidente da Fundação Mulheres Aceleradas, é preciso muita coragem para uma mulher começar a empreender. “A complexidade do empreendedorismo feminino está no fato de que precisamos fazer tudo o que todos os empreendedores fazem, mas também dar conta de uma jornada dupla ou tripla, uma vez que as mulheres são estimuladas desde pequenas a cuidar de todos ao seu redor, logo a criação dos filhos e o cuidado com os idosos da família acabam se tornando uma "obrigação' a mais. Muitas deixam de empreender por medo de falhar, de não aguentar a pressão, de não ter dinheiro suficiente para seguir em frente, de não ter ajuda ou suporte na criação de seus filhos enquanto se dedicam ao estudo e trabalho”, explica.

 

Foi justamente pensando em incentivar cada vez mais o empreendedorismo entre as mulheres e ajudá-las nesse início difícil, que a plataforma Mulheres Aceleradas foi fundada. "O principal incentivo para montar a plataforma também veio após escutar as dores de muitas mulheres que vivem oprimidas por seus companheiros ou que não possuem perspectivas de crescimento pessoal. Muitas não têm conhecimento técnico e nem apoio da família para mudar de vida, permanecem em relacionamentos abusivos, perdendo a oportunidade de construir uma vida melhor para si e seus filhos. É por isso que precisamos fazê-las acreditar em seus potenciais e que elas conseguem ter uma vida mais plena, cheia de realizações. Sei que é possível e que muitas apenas precisam do apoio certo para seu crescimento”, entende. 

 

Para quem tem medo de entrar no mundo dos negócios e quer saber o que pode enfrentar, a empreendedora lista algumas dicas. Confira:

 

1. Procure uma rede de mulheres empreendedoras

 

Começar algo novo sempre é difícil, mas quando se tem apoio e com quem contar no caminho, as coisas acabam se tornando um pouco mais fáceis. “O Mulheres Aceleradas, por exemplo, é uma comunidade para mulheres que já empreendem e também para as que desejam começar a empreender. Não importa a região em que a empresária está, ela pode fazer parte. A plataforma tem o interesse genuíno em oferecer ajuda a essas mulheres, aproveitando os meus conhecimentos técnicos e experiência na área. O objetivo é fazer com que elas percebam que têm com quem contar e que não precisam trilhar esse caminho cheio de desafios sozinhas”, explica.

 

2. Estude sobre empreendedorismo


O principal ponto quando se começa um novo negócio, é buscar estudar sobre todas as coisas que irão ajudar nesse empreendimento. “Um dos maiores desafios quando falamos de empreendedorismo feminino é a falta de conhecimento técnico sobre gestão e controle financeiro. É importante que, até mesmo antes de abrir um novo negócio, a pessoa busque estudar um pouco e entender sobre o mundo do empreendedorismo e o que se precisa para manter um negócio. Encontrar cursos sobre os assuntos, feitos por mulheres que empreendem, talvez ajude a dar uma base maior e criar um pouco mais de confiança nesse caminho”, entende Larissa.

 

3. Tenha confiança no seu trabalho

É fato que não se pode negar a realidade do preconceito e machismo contra mulheres e mães no mercado de trabalho atual. “Não deveria ser assim, mas é a realidade, para se destacar a mulher tem que ser tecnicamente muito melhor qualificada do que qualquer homem que exerça a sua mesma função e ainda ter garra para dar conta, com mestria das suas duplas e, às vezes, triplas jornadas de trabalho. Mas na minha visão, o principal é ser uma profissional focada em resultados. Se o resultado final do seu trabalho é acima da média, isso vai ser o seu cartão de visitas”, diz a empreendedora.

 

4. Não tenha medo de falhar

As outras pessoas, muitas vezes, costumam desencorajar as mulheres a seguirem seus sonhos e montar seu próprio negócio. Mas é preciso contrariá-los, confiar no seu potencial e deixar o medo de lado para seguir em frente. “Quando se começa um negócio novo, é normal ter medo de falhar e, em alguns momentos, de não fazer um bom trabalho. O que não pode acontecer é deixar com que esse medo te paralise. Errar em alguns momentos faz parte da jornada, o mais importante é continuar estudando e aprendendo para não cometer os mesmos erros e ir melhorando nos pontos que costuma ter uma maior dificuldade”, complementa.

 

5. Para mães empreendedoras: é possível conciliar a rotina

Conciliar maternidade e empreendedorismo é um grande desafio, contudo ter uma agenda flexível pode ser um fator favorável para acompanhar mais de perto o desenvolvimento do filho. “O que percebo é que não se pode romantizar, empreender sendo mãe é trabalhar duro, se esforçar ao máximo para fazer dar certo e acreditar que é a sua determinação e dedicação que proporcionará conseguir atingir seus objetivos e, isso tudo, sem tirar o foco do seu bem mais precioso que é seu filho”, conclui Larissa DeLucca.

 

Larissa DeLucca - fundadora e CEO da Negócios Acelerados, uma agência de marketing que há 12 anos potencializa negócios, utilizando a ciência de dados, tecnologia e criatividade para gerar tendências e caminhos que conduzam os negócios ao sucesso. A empresa tem como objetivo ser uma agência de marketing referência em ciência de dados e entrega de resultados de performance, para orientação de gestores em suas tomadas de decisões.


Concurso Serpro 2023 | Edital lançado: 602 vagas!

Empresa abre processo seletivo para Analista com Especialização em Tecnologia e inscrições estão previstas para 24 de abril 

 

O edital do novo concurso do Serpro foi publicado hoje, 19 de abril. A empresa de tecnologia do Governo Federal oferece 602 vagas e a formação de cadastro de reserva para o cargo de Analista com especialização em Tecnologia, com remuneração inicial de R$ R$ 9.025,73. A banca organizadora é o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

 

As inscrições estão previstas para o período entre 10h de 24 de abril e 18h de 2 de junho de 2023, somente via internet, no endereço eletrônico http://www.cebraspe.org.br/concursos/serpro_23, com a taxa de R$ 100,00. No mesmo prazo, é possível solicitar a isenção de taxa de inscrição, de acordo com as condições descritas no edital.


 

Serpro vai contratar 602 analistas de tecnologia

 

Das 602 vagas oferecidas, 361 são de ampla concorrência, 121 reservadas para pessoas com deficiência e 120 para pessoas negras. Todas as vagas são destinadas ao cargo de Analista com especialização em Tecnologia, que exige graduação na área de tecnologia ou graduação em qualquer área de formação, desde que possua curso de pós-graduação na área de tecnologia, com carga horária mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas. As formações devem ter sido realizadas em Instituições de ensino credenciadas pelo Ministério de Educação (MEC).

 

Uma marca da empresa que se faz presente no certame é a possibilidade de flexibilidade de trabalho. “O concurso é nacional e o candidato deve fazer a opção de trabalho por uma das regionais do Serpro no momento da inscrição. Com a aprovação e contratação, há a possibilidade de atuar na modalidade de trabalho remoto, inclusive no exterior, de acordo com as condições estabelecidas em normativos vigentes”, detalha o gestor de carreiras do Serpro, Marcelo Noronha.

 

O prazo de validade do concurso é de dois anos, contados a partir da data de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.


 

Provas estão previstas para 23 de julho

 

As provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos, de caráter eliminatório e classificatório, serão realizadas nas capitais dos 26 estados da Federação e no Distrito Federal na data provável de 23 de julho de 2023.

 

Já a prova de conhecimentos aplicados, cujas datas prováveis serão 26 e 27 de agosto deste ano, abrangerá a execução de atribuições esperadas para o cargo, como: análise e desenvolvimento de sistemas e de algoritmos, manipulação de banco de dados, dentre outras descritas no edital.


 

Concurso vai exigir conhecimentos em proteção de dados

 

Dentre os conhecimentos específicos exigidos no certame, estão: segurança da informação, processos de desenvolvimento e sustentação de software, engenharia e arquitetura de software, nuvem e assuntos de tecnologia como: banco de dados, servidores, linguagens de programação, frontend web, backend, desenvolvimento móvel, ferramentas de gestão de configuração e de integração assíncrona, além de tópicos avançados em ciência e análise de dados, dentre outros.

 

A legislação acerca de privacidade e proteção de dados pessoais é um dos conhecimentos básicos a serem cobrados na prova, assim como: língua portuguesa e inglesa, noções de estatística/probabilidade e raciocínio lógico.


 

Empresa já planeja mais um processo seletivo

 

O diretor-presidente do Serpro, Alexandre Amorim, fala da importância desse certame para a empresa. "Com as mais de 600 vagas neste concurso, começamos a recompor a nossa força de trabalho. E já estamos planejando a realização de um novo processo seletivo para suprir a necessidade de novos talentos em mais áreas. Queremos fortalecer ainda mais a empresa, com responsabilidade, para atender aos desafios da transformação digital do Brasil e assegurando a sustentabilidade empresarial", declara.



53% das crianças e adolescentes usa a internet para ler ou assistir a notícias, aponta pesquisa. Será que restrição do uso do TikTok é a melhor solução?

78% das crianças e adolescentes brasileiras em que
estão conectadas na internet usam redes sociais
 Unsplash
 Diretora Acadêmica da WorldEd School comenta sobre medidas do aplicativo

 

 

Com grande sucesso, o TikTok cada vez mais ganha espaço no coração das pessoas e vem se tornando a queridinha dos internautas. Lançado em 2016 no mercado chinês e, em 2017, para o mundo, a plataforma acumulou mais de 3 bilhões de downloads e alcançou um terço de todos os usuários de redes sociais. Apesar de não ser de hoje as discussões em torno da utilização das redes sociais e celulares, a plataforma ganhou repercussão pelo mundo.

 

Por uma questão de proteção, os Estados Unidos, Canadá e a União Europeia decidiram proibir o uso da rede social nos celulares de autoridades e funcionários do governo. A medida foi tomada devido ao receio do envio de informações por meio da plataforma para a China. Entretanto, as restrições não partem apenas das grandes potências. O próprio TikTok tomou medidas em relação ao uso do aplicativo para menores de 18 anos. Nesse caso, ao atingir o tempo máximo de 60 minutos, os jovens são solicitados a inserir uma senha, decidindo conscientemente do tempo gasto na linha do tempo.

 

“Quando encontramos alguém fora da internet até estranhamos, associamos que estar nas mídias é mostrar ao mundo que estamos vivos. Não há como fugirmos da internet, seja para buscar notícias, assistir a um filme, aprender ou socializar. Entretanto, precisamos nos questionar se restringir é a melhor saída ou se temos outras opções como uma reeducação em torno do assunto" explica Juliana Frigerio, Diretora Acadêmica da WorldEd School

 

Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2021, 78% das crianças e adolescentes brasileiras em que estão conectadas na internet usam redes sociais, sendo que o WhatsApp é a rede mais utilizada (80%), seguido pelo Instagram (62%) e TikTok (58%). Além disso, o Brasil é visto como o país dos influenciadores. O estudo da multinacional Nielsen Media Research mostra que no país existem, pelo menos, 500 mil influenciadores com no mínimo 10 mil seguidores cada, ou seja, 500 mil pessoas que ganham a vida com os aplicativos.

 

"Podemos ensinar os jovens sobre como utilizar essas redes e a buscarem um equilíbrio saudável entre a tecnologia e a vida, o que impactará diretamente nos profissionais do futuro. Na WorldEd School, abordamos em sala de aula o impacto que estas têm no nosso dia a dia e como usá-las a nosso favor, além disso, usamos a internet como um meio para o conhecimento, buscando instigar a curiosidade e consciência do poder da ferramenta. Inclusive, trabalhamos habilidades e competências acadêmicas atreladas ao desenvolvimento do pensamento critico desde a educação infantil ao médio. Dessa forma, ensinar a navegar na internet se torna algo semelhante a ensinar a viver em sociedade, como olhar para os lados, andar na calcada, respeitar o farol" finaliza Frigerio.

 

A pesquisa ainda evidencia que cerca de 74% das crianças e adolescentes utilizam a internet para pesquisa em trabalhos escolares. Pouco mais da metade ( 53%) usa a internet para ler ou assistir a notícias, enquanto 66% diz que costuma pesquisar na internet por curiosidade ou vontade própria. Mais ainda, o uso nas escolas está abaixo da metade (40%) das crianças e adolescentes do Brasil.

 

WorldEd School

 

Aplicativo é o canal digital mais acessado por usuários do Poupatempo

Plataforma soma mais de 85 milhões de atendimentos em três anos de operação

 

Prestes a completar três anos de seu lançamento, o aplicativo Poupatempo Digital – desenvolvido pela Prodesp (empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo) contabiliza 11,3 milhões de downloads e é o meio eletrônico mais usado pelos usuários para realizar serviços públicos diversos oferecidos pelo Estado. Já são 85,2 milhões de atendimentos, que representam 83% do total de solicitações nos canais digitais do Poupatempo. 

De acordo com o balanço trimestral deste ano, o Poupatempo contabilizou 12,8 milhões de atendimentos em suas diferentes plataformas, dos quais 7,3 milhões feitos exclusivamente pelo aplicativo. 

Como opção ao atendimento presencial, além do app, o Poupatempo oferece também o portal www.poupatempo.sp.gov.br, o Assistente Virtual chamado "P", disponível no portal e no WhatsApp, pelo número (11) 95220-2974, e totens de autoatendimento, que contabilizam 900 equipamentos. 

São 260 serviços disponíveis, como a renovação de CNH, licenciamento de veículos, consulta de IPVA, pesquisa de débitos de veículos, pontos na CNH, Carteira de Trabalho Digital, seguro-desemprego, atestado de antecedentes criminais, serviços municipais, entre outros. Pelos canais digitais é possível ainda agendar gratuitamente data e horário para os atendimentos que precisam ser realizados de forma presencial, nas unidades.

 

Como baixar:

O app está disponível para os sistemas Android e iOS. Para baixar, basta entrar na loja de aplicativos de seu celular (Google Play ou App Store) e buscar por “Poupatempo Digital”. 

Ao baixá-lo, é necessário realizar cadastro para ter acesso a todos os serviços online. Aqueles que já utilizam o site do Poupatempo e Bolsa do Povo poderão usar o mesmo login e senha.


Consumidores usam grupos de WhatsApp para economizar na internet

Grupos fazem alertas de promoções relâmpago: de eletrônicos até itens de mercado

Em tempos de preços altos e desvalorização do poder de compra, economizar nunca foi tão importante. Segundo levantamento realizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa - Insper, dados mostram que o real perdeu quase 50% do seu valor em dez anos. Ou seja, os R$ 100 que você tinha há dez anos hoje valem apenas R$ 50.

Durante a pandemia, milhões de pessoas adotaram o hábito de comprar pela internet, e os consumidores que antes só compravam itens de categorias tradicionais no varejo digital, começaram a comprar de tudo: de medicamentos a itens de supermercado.

Para quem já é apaixonado por promoções e descontos, economizar na internet nunca foi uma tarefa fácil: comparar preços, monitorar promoções, buscar cupons de desconto, buscar pelo frete mais barato ou gratuito e até saber se o site é realmente confiável e seguro. Imagine fazer tudo isso para cada compra online.

Paralelo ao crescimento das vendas online, o WhatsApp se consolidou como principal meio de comunicação dos brasileiros, chegando a 99% dos smartphones segundo dados da MobileTime em parceria com a empresa de pesquisas on-line Opinion Box.

Muitas marcas e empresas já enxergaram o potencial do mensageiro como canal de vendas e comunicação. Os grupos de promoções surgiram nesse sentido, pois facilita a vida de quem gosta de economizar, mas também não quer perder tempo vasculhando na internet para encontrar boas oportunidades.

Empresas como a Reduza, que é um comparador de preços e testador de cupons, viram no WhatsApp uma oportunidade desde de 2018, quando criaram o primeiro grupo, e hoje contam com mais de 25 mil membros participantes. A partir de dados da tecnologia da empresa que monitora e encontra super promoções, moderadores selecionam e organizam os envios de ofertas que façam sentido para a comunidade de usuários.

Segundo Alessandro Fontes, cofundador da plataforma, a ideia do primeiro grupo de WhatsApp foi ajudar amigos próximos, que sempre pediam para avisá-los quando encontrassem  boas promoções. Depois disso, percebeu que era um excelente canal de comunicação pois era possível se conectar com usuários mais simples, que por muitas vezes não sabiam lidar com sites e aplicativos, mas entendiam os textos enviados nos grupos, onde é colocado  todas as orientações para que essa pessoa consiga comprar com cupom ou se beneficiar de algum desconto, frete grátis e até brinde.

Para Amador Gonçalves, cofundador do Site Confiável, a quantidade de anúncios de sites falsos em buscadores e nas redes sociais que tem feito milhares de vítimas faz com que os consumidores busquem canais seguros e confiáveis para comprar com segurança, encontrando nos grupos de WhatsApp uma alternativa, já que o consumidor já confia na marca e no trabalho de moderação que essas empresas fazem. O mesmo tem acontecido com aplicativos, pois também passam uma segurança maior para quem deseja comprar e não sabe verificar se um site é realmente verdadeiro e seguro.

 

Dia Mundial da Terra: Movimento Circular propõe ações para o 22 de abril

Será que estamos fazendo o necessário para diminuir os danos ao ambiente, para especialista, ações precisam ser imediatas    

 

De acordo com o Relatório Planeta Vivo 2020, produzido pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), em apenas 50 anos (1970-2020), diferentes atividades humanas já causaram uma redução de 68% na quantidade de animais silvestres do planeta. Além disso, a poluição do ar, água e solo, o desmatamento, a exploração excessiva de recursos naturais e a mudança climática figuram entre os principais desafios que temos que enfrentar. 

Outro fato importante, que acaba interferindo na vida de todos nós, são as mudanças climáticas e suas consequências. Com o aumento de 1,1º C na temperatura média global, os impactos das mudanças climáticas já são claros, como aumento de ondas de calor, elevação no nível dos oceanos e estiagem, que impactam diversos setores da economia, a saúde e a vida. Outro dado preocupante é o excesso de resíduos produzidos, que chega a dois bilhões de toneladas por ano. 

“Todos os anos pagamos essa conta com vidas. Neste ano presenciamos a tragédia no litoral norte paulista, mas já foi na região serrana do Rio, na grande São Paulo, em Pernambuco, no Acre, etc. Precisamos mudar as formas como nos relacionamos com o ambiente, e essas ações precisam ser feitas o quanto antes”, alerta o Professor Edson Grandisoli, coordenador pedagógico do Movimento Circular e Mestre em Ecologia, Doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP). 

O próximo dia 22 pode representar uma chamada não somente para a reflexão, mas para a ação. A economia mundial ainda segue majoritariamente o modelo linear, focado apenas em extrair recursos da natureza e produzir bens que acabam voltando para o planeta em forma de lixo. Esse modelo já se mostrou insustentável e precisamos colocar em prática alternativas a esse modelo predatório e calcado na desigualdade.  

“Para regenerar o planeta, precisamos mudar a nossa forma de pensar e agir. Não agredir é um passo importante, claro! Porém a convocação agora é pensar à frente. Algumas ideias e exemplos incluem a restauração de áreas degradadas, a implementação de energias renováveis e zerar as emissões de gases estufa. Além disso, é importante que governos, empresas e sociedade civil trabalhem juntos na busca por soluções que promovam a regeneração do planeta”, explica o professor. 

Ações importantes já estão sendo realizadas ao redor do mundo, como o Desafio de Bona, na Alemanha, que é um esforço global para restaurar 350 milhões de hectares de terras degradadas e desflorestadas até 2030; na Nova Zelândia, a iniciativa Predator Free 2050 visa erradicar espécies invasoras e reintroduzir espécies nativas em áreas protegidas; no Brasil, a Renature Foundation promove projetos de restauração ambiental em áreas degradadas, como a recuperação de nascentes de rios. 

Para o coordenador do Movimento Circular, ações coletivas e coordenadas são um importante passo entre governos e sociedade civil. Para além das questões ambientais, é urgente entender que a promoção da justiça social e ambiental é fundamental para garantir que todos os indivíduos tenham acesso aos benefícios da regeneração do planeta. 

“Isso inclui, por exemplo, a promoção de políticas públicas que garantam acesso à água potável, energia limpa e alimentos saudáveis, bem como a proteção dos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais. Para regenerar o planeta, portanto, é preciso compreender a ação humana e seus múltiplos impactos aos ambientes e pessoas, e agir coletivamente. Nesta semana, chegamos à marca de 8 bilhões de pessoas no planeta. Adotar uma abordagem mais regenerativa é essencial para um futuro mais sustentável a todos”, finalizou. 

 

Sobre o Movimento Circular

Criado em 2020, o Movimento Circular é um ecossistema colaborativo que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular. A ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado é o mote da economia circular, conceito-base do movimento. O Movimento Circular é uma iniciativa aberta que promove espaços colaborativos com a missão de chegar a mais pessoas e lugares. O movimento tem o objetivo de informar as pessoas e instituições de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação e cultura, da adoção de novos comportamentos e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes.


Construção sustentável: necessidade iminente e desafio possível

Encontrar um edifício, seja residencial, comercial ou industrial, inteiramente sustentável - do projeto ao uso - é condição rara no Brasil. Estão em voga algumas soluções ecológicas na construção civil e arquitetura, como os “green buildings”, que são edificações planejadas para causar pouco impacto ao meio ambiente. Essas obras ambientais e responsáveis são pensadas para causar o mínimo impacto, desde o desenho do projeto até depois de sua finalização, oportunizando qualidade de vida nas cidades. 

Os esforços de sustentabilidade no Brasil já foram reconhecidos: o país está na vanguarda em matéria de edificações conscientes e ocupa o quinto lugar no ranking Green Building Council Brasil (GBCB). A construção verde, por assim dizer, engloba uma série de processos ambientalmente responsáveis e eficientes do ponto de vista construtivo, operacional, de manutenção, renovação e até mesmo demolição. Para a adoção de práticas sustentáveis visando à criação de estruturas ecológicas, faz-se necessária a estreita cooperação entre empreiteiros, arquitetos, engenheiros, colaboradores e clientes para o mesmo fim: reduzir o impacto global da construção sobre o meio ambiente, economizar os custos das matérias-primas, obter um melhor aproveitamento dos recursos e varolizar o imóvel. 

A necessidade de eficiência energética na construção civil é essencial. Muito além do uso racional e responsável das fontes energéticas,  é preciso viabilizar soluções construtivas mais eficientes e uso de materiais extraordinários. Dentre as alternativas presentes hoje no mercado, estão a oferta de materiais de construção sustentáveis, como blocos de cimentos tecnológicos feitos em materiais alternativos, como isopor e resíduos plásticos; madeira de reflorestamento; e blocos ecológicos, como tijolos feitos com terra comprimida, dentre outros. 

Outra iniciativa é o reúso da água, uma solução adotada pela maioria dos projetos de engenharia com visão sustentável. Inclusive, o reaproveitamento dos recursos hídricos já é norma promulgada pela Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. A Lei n.º 20448-17, de dezembro de 2020, prevê que os novos projetos de edificações deverão priorizar equipamentos hidráulicos de consumo econômico, bem como o reúso de água e a captação e utilização da água da chuva. Uma iniciativa de destaque é o reaproveitamento das águas pluviais para limpeza de itens de pintura como pincéis, espátulas e rolos. Estima-se que no prazo de execução de uma obra, seja gerado uma economia de R$ 60 mil.

A indústria da construção civil também se preocupa com outros princípios de eficiência energética como a energia solar. Essa energia proveniente da luz e do calor do sol já é uma tendência adotada por construtoras e incorporadoras, principalmente nos canteiros de obras. Dentre os benefícios, destacam-se a redução das despesas com eletricidade, o que favorece o orçamento da obra e a receita da construtora; salvaguarda a obra contra as variações na tarifa de energia elétrica em determinados períodos do dia e do ano, aumentando a previsibilidade do orçamento; valorização do empreendimento, já que a energia solar é percebida como um valor agregado ao proporcionar economia a longo prazo; e, ainda, torna o empreendimento mais sustentável, atendendo às exigências da sociedade por projetos mais ecológicos e conscientes. 

Cabe destacar que o preço de implementação da energia fotovoltaica ainda é uma das maiores objeções à implementação nos empreendimentos. No entanto, o investimento compensa: se não for possível comprar as placas solares para instalar, uma alternativa é a compra de crédito de energia solar, que são produzidos com a sobra da energia gerada em uma unidade produtora. A iniciativa, ainda em fase de testes, foi aplicada em duas obras de grande porte com 268 colaboradores em campo e de 58.630 metros quadrados e já gerou 4.310 de quilowatts-hora (kWh) de energia limpa. Outro fator compensatório: o Brasil tem, hoje, a segunda conta de luz mais cara do mundo, ficando atrás apenas da Colômbia. A surpreendente constatação veio de um estudo realizado pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). E tem mais, segundo estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa de energia elétrica tende a subir, em média, 5,6% neste ano. Ou seja, alternativas são mandatórias.

É notório que ser sustentável envolve mais do que ter um sistema de reúso da água da chuva, coleta seletiva com destinação adequada dos resíduos ou contar com iluminação natural e lâmpadas de LED. A implementação consistente de iniciativas verdes eficientes nas edificações enquadra as obras, não somente nos padrões internacionais ambientalmente favoráveis, mas agrega valor aos produtos oferecidos para a sociedade e natureza. 

 

Michael Vicentim - superintendente de TI e Inovação do Grupo A.Yoshii.

 

Como a Inteligência Artificial, o chatbot e o Chat GPT podem otimizar o setor de saúde

O chatbot já é uma realidade no atendimento aos consumidores de muitas empresas e a cada dia se torna mais presente nos mais diversos setores da economia por ser um recurso que otimiza o atendimento, assim como as experiências dos clientes. A tecnologia se encaixa perfeitamente na busca por inovação, que é uma tendência global entre as companhias que buscam a transformação digital. Essa jornada, que vinha evoluindo nos últimos anos, agora passou por um salto tecnológico acelerado pelo progresso da Inteligência Artificial e pela chegada do ChatGPT.

Os robôs virtuais que conhecemos representam o começo do uso de recursos de Inteligência Artificial e destacam-se pela capacidade de obedecer a comandos pré-definidos. Eles se encaixaram à função de tirar dúvidas e são capazes de realizar procedimentos de atendimento que aceleram, e muito, o relacionamento das empresas com os clientes. Eles foram criados e treinados para acelerar a execução de tarefas repetitivas que eliminam a burocracia e permitem aos humanos se concentrarem em funções mais estratégicas no trabalho.

Nos hospitais, os ganhos são inúmeros. Ao automatizar triagens no atendimento emergencial, por exemplo, o tempo de espera diminui, os pacientes passam a ter mais autonomia para resolver pequenas ocorrências e o hospital economiza custos, assim como tempo dos atendentes. Por meio do chatbot, pacientes podem realizar pagamentos de consultas via aplicativos de mensageria e também agilizar esse processo.

Os bots estão se tornando cada vez mais populares e inteligentes, pois, além de serem abastecidos por informações pré-estabelecidas, são providos de Machine Learning (aprendizado de máquina). Ou seja, o assistente virtual é capaz de melhorar seu desempenho com o tempo por meio das informações constantes que recebe e até ser programado para fazer buscas complexas em diversas bases de dados, em segundos.

Agora, com a chegada do ChatGPT, um modelo de linguagem avançado que pode ser integrado ao chatbot, as operações da área da saúde podem ser ainda mais otimizadas. No atendimento ao paciente, o chatbot pode ser programado para fornecer informações sobre a realização de procedimentos médicos e fornecer respostas a perguntas frequentes de forma mais evoluída. Em um momento em que estiver ainda mais avançado poderá, inclusive, prover orientações sobre medicamentos para cada tipo de necessidade.

O chatbot integrado com ChatGPT pode ajudar na análise da imensa quantidade de dados médicos gerados diariamente, como registros de pacientes, resultados de exames, históricos, diagnósticos, apoiando na identificação de padrões e tendências relacionadas ao setor para apoiar na tomada de decisão. Com isso, profissionais da saúde e até mesmo governos poderão ter uma visão mais aprofundada da saúde da população, possibilitando a ação mais efetiva em casos de riscos emitentes do aumento de determinada doença, por exemplo.

Ainda, a Inteligência Artificial também pode ser capaz de auxiliar equipes médicas a diagnosticar pacientes com mais assertividade e rapidez, minimizando a incidência de erros médicos. Em treinamentos, pode ajudar estudantes e profissionais no aperfeiçoamento de diagnósticos, técnicas e procedimentos.

A evolução pode acontecer até mesmo na comunicação interna de hospitais e clínicas, com funcionários utilizando a tecnologia para uma comunicação facilitada sobre questões médicas ou administrativas, cujos dados poderão ser mantidos para fins de averiguação e criação de históricos que, potencialmente, ajudarão na tomada de decisão mais automatizada.

A adoção dessas inovações mostra que a saúde e a tecnologia podem e devem andar juntas. O objetivo da implementação desse recurso não é a substituição do trabalho do médico, nem da equipe do hospital, que seguem fundamentais para o atendimento ao paciente. A ideia é usar essa tecnologia, que promove agilidade e eficiência, como uma aliada dos profissionais, dentro e fora dos hospitais.

Hoje, por meio da Inteligência Artificial, pacientes já conseguem agendar consultas, marcar exames e, ao iniciar um atendimento, adiantar informações do estado de saúde para o médico, diminuindo o tempo de consulta, diante das altas demandas. A tecnologia já mostra seu potencial ao liberar os médicos para se dedicarem aos atendimentos em si, sendo uma estratégia importante para o gerenciamento hábil do tempo. Além de ser autônomo, o chatbot é capaz de atender várias pessoas simultaneamente, mantendo a excelência do serviço.

Com o ChatGPT, poderemos dar um passo adiante para desenvolver diálogos e resolver questões mais complexas. A solução, que está em constante desenvolvimento, é perfeita para organizações, como hospitais, que buscam formas de integrar seus antigos chatbots e elevar o atendimento virtual a um novo patamar. Essa tecnologia pode ser usada em diversos ramos e, por ter mais conhecimento proporciona novas perspectivas para todas as áreas de negócio. A capacidade é tão grande que coloca as empresas diante do desafio de escolher como irão explorar todas essas funcionalidades.

Não há dúvidas de que a tecnologia vai transformar todos os segmentos de negócio, inclusive o setor de saúde, renovando o funcionamento de hospitais, o atendimento a pacientes e a oferta de serviços. O mercado caminha rapidamente para uma nova fase da evolução digital e, felizmente, teremos muitos robôs para nos ajudar a revolucionar os métodos e procedimentos que conhecemos hoje.

 

Sandra Maura - CEO da TOPMIND 


Mais de 1,6 milhão de veículos devem deixar a Capital pelas principais rodovias no feriado de Tiradentes

 Há expectativa de aumento de tráfego a partir da tarde de quinta-feira (20), sentido Litoral e Interior


Neste feriado de Tiradentes, as 20 concessionárias que integram o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, regulado pela ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo intensificarão o monitoramento, operação e atendimento aos usuários. A previsão é de que mais de 1,6 milhão de veículos sigam em direção ao litoral e interior paulista pelas principais rodovias de saída da capital a partir de quinta-feira (20).  

A ARTESP irá monitorar toda a operação do seu Centro de Controle de Informações (CCI). “Para garantir uma viagem segura e tranquila para todos os usuários, vamos ampliar nossa presença em todas as rodovias, entrando em ação quando necessário com rapidez e assertividade”, afirma Milton Persoli, diretor-geral da ARTESP.  

A malha concedida tem 2.976 câmeras implantadas em 11,1 mil quilômetros de rodovias, além de 8.019 telefones de emergência (call boxes), 625 sensores de tráfego, 40 estações meteorológicas, 424 painéis eletrônicos de mensagens. Também estarão disponíveis, para atendimento aos usuários, 214 ambulâncias e reforço no atendimento médico, 258 guinchos leves e pesados, 60 veículos de apoio operacional, 216 veículos de inspeção de tráfego, além de 18 caminhões-pipas e veículos de socorro de animais. 

 

Movimento nas principais rodovias concedidas

Os horários de maior movimento na saída para o feriado devem ser das 9h de quinta-feira (20) até as 13h de sexta-feira (21). No retorno, das 8h até as 20h de domingo (23). 


No Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), a expectativa da Ecovias é de que 240 mil veículos desçam a serra em direção às praias da Baixada Santista. Serão implantados esquemas especiais para distribuir melhor o fluxo de veículos no feriado. O movimento deve aumentar ainda pela parte da manhã de quinta-feira (20) permanecendo com fluxo mais intenso durante toda a sexta-feira (21). Poderão ser implantadas operações especiais como a 7x3 (sete pistas sentido litoral e três sentido capital). Já no retorno para a capital, a previsão é de que o fluxo seja intenso durante todo o dia no domingo (23). 

 

Na Rodovia dos Tamoios (SP 099), cerca de 131 mil veículos deverão trafegar pela via de acesso ao Litoral Norte entre os dias 20 e 24. A previsão é de operação normal (2x2), com duas pistas para descer e duas pistas para subir a serra. 

 

No Corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto (SP 070), a expectativa da Ecopistas para o período é de que cerca de 435 mil veículos passem pelas quatro praças de pedágio das rodovias nos dois sentidos, entre quinta-feira (20) e domingo (23). Em direção ao interior, o fluxo deve ser mais intenso a partir das 14h de quinta-feira (20) até as 13h de sexta-feira (21). Já no retorno, o fluxo de veículos deve aumentar a partir das 10h de domingo (23).  

 

No Sistema Anhanguera-Bandeirantes, cerca de 456 mil veículos devem deixar a capital. Os horários de maior movimento estão previstos no sentido interior, das 9h às 13h de sexta-feira (21). No retorno à capital,  é esperada concentração de veículos das 12h às 20h no domingo (23). 

 

O Sistema Castello Branco-Raposo, no trecho operado pela ViaOeste, deve receber 365 mil veículos. Para viajar com mais tranquilidade, a orientação aos motoristas é evitar os horários de fluxo mais intenso nas rodovias: na quinta-feira (20), das 16h às 20h e na sexta-feira (21), das 8h às 12h. No retorno, no domingo (23), o maior fluxo de veículos deve ser entre 11h e 20h.

 

Rodoanel

O Trecho Oeste do Rodoanel deve receber cerca de 540 mil veículos. Há previsão de movimento intenso na quinta-feira (20), das 15h às 20h. Nos demais dias, a expectativa da CCR RodoAnel é de tráfego normal, inclusive na volta do feriado.

 

Pelos trechos Sul e Leste do Rodoanel Mário Covas, administrado pela SPMar, devem circular 277 mil veículos neste feriado, entre os dias  20 e 23.

 

Emergências

Confira aqui os telefones de emergência das concessionárias que administram a malha rodoviária paulista – o do DER é 0800 055 5510.


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