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terça-feira, 18 de abril de 2023

Tem gengiva à mostra? Conheça a cirurgia para corrigir este problema

Tem gengiva à mostra? Conheça a cirurgia para corrigir este problema 

A dentista Dra. Pamela Pironi fala sobre gengivoplastia, procedimento que pode ser feito até a laser 

Você certamente já conheceu alguém que, quando sorri, expõe excessivamente a gengiva. Essa condição é chamada de sorriso gengival e desvaloriza o aspecto dos dentes, além de alterar a simetria da face. Mas esta questão pode ser resolvida facilmente através de uma cirurgia simples, realizada até em um consultório dentário. 

"A gengivoplastia como é chamada profissionalmente é a técnica de retirada do tecido gengival cervical com a finalidade de corrigir o excesso de gengiva sobre os dentes, ou seja, remodelar a gengiva para que o dente apareça mais e a gengiva fique simétrica e suas bordas fiquem mais arredondadas", explica a dentista Dra. Pamela Pironi. 

Dra. Pamela afirma que a maioria das pessoas tem assimetria gengival, onde os dentes anteriores tem um nível mais alto do tecido gengival do que os dentes posteriores, que por sua vez tem o nível gengival mais baixo deixando o sorriso com efeito de assimetria gengival. 

Ela esclarece para quem o procedimento é indicado. "A gengivoplastia é uma opção de tratamento, para pessoas que apresentam sorriso gengival, condição em que as gengivas aparecem demais quando se sorri. Isso acontece porque ela sobrepõe excessivamente os dentes, inclusive, deixando a impressão de que eles são pequenos demais". 

Essa cirurgia plástica pode ser realizada através do bisturi convencional com lâmina apropriada. E também pode ser utilizado com o bisturi elétrico laser. 

"As duas técnicas são eficientes. Eu indico bisturi manual e lâmina adequada para os casos onde a remoção de tecido é maior onde posteriormente os dentes serão recobertos com as lentes e laminados de porcelana.E o bisturi elétrico laser quando a remoção do tecido for menor, ou seja apenas para um contorno estético onde o paciente não pretende colocar lentes ou laminados de porcelana por que está satisfeito com sua estética dental". 

A profissional diz que costuma também fazer o procedimento nos pacientes que vão colocar lentes de contato. "Eu utilizo muito gengivoplastia no tratamento estético para poder iniciar o tratamento com as lentes e laminados de porcelana em meus pacientes, onde preciso deixar o sorriso simétrico, alinhado e com as bordas da gengiva bem arredondadas". 

"Existem casos em que a gengivoplastia também pode ser realizada juntamente da gengivectomia. Esse segundo procedimento também é uma pequena cirurgia, mas que tem o objetivo de remover o excesso de osso sobreposto ao dente, para uma melhor simetria biológica", completa. 

O pós-operatório não costuma apresentar complicações, segundo Dra. Pamela. "A recuperação das duas técnicas tendem a ser tranquilas, porque o tecido gengival tem uma resposta de cicatrização e reparação muito rápida. Sempre preconizo aos meus pacientes evitar esforços físicos mais intensos, evitar alimentos quentes e duros, dar preferência para alimentos frios para gelados e macios. A higiene e medicações precisam ser seguidos perfeitamente para o sucesso da cirurgia". 

"Viu só como a plástica gengival pode transformar o sorriso ao corrigir imperfeições na gengiva? É uma técnica rápida, segura realizada no consultório, não precisa de pontos e apresenta excelentes resultados", finaliza

 

Abril Marrom: Coalizão Vozes do Advocacy lança nova campanha com o tema: A Retinopatia é Grave e Pode Cegar

- Iniciativa visa chamar a atenção do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde sobre a espera de mais de 8 meses para acesso aos oftalmologistas e aos exames, alertando a população com diabetes sobre a importância de visitar estes profissionais uma vez ao ano –

 

 

 

Com a campanha A Retinopatia Grave e Pode Cegar, a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade cria busca sensibilizar a população brasileira sobre a importância do diagnóstico precoce da retinopatia diabética e chama a atenção das autoridades sobre a fila de espera para que os brasileiros com diabetes tenham acesso tanto ao oftalmologista como aos exames para diagnóstico da condição.

 

Segundo a Federação Internacional de Diabetes*, 16 milhões de pessoas vivem com diabetes no Brasil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a retinopatia diabética atinge mais de 150 mil brasileiros por ano. A doença é a maior

causa de cegueira em pessoas com diabetes e cerca de 80% dos casos de cegueira do Brasil, por diferentes causas, poderiam ser evitados com o diagnóstico médico precoce e acesso ao tratamento adequado.**

 

A retinopatia diabética afeta exatamente 4 milhões de pessoas, segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2019-2020), correspondendo de 35% a 40% dos indivíduos com diabetes, e constitui uma das mais incapacitantes complicações microangiopáticas em pacientes idosos com a condição. É dividida em

duas fases: não proliferativa e proliferativa. A primeira caracteriza-se por alterações intra retinianas associadas ao aumento da permeabilidade capilar e, ocasionalmente, à oclusão vascular. Na progressão da retinopatia diabética não proliferativa, observa-se a formação de neovasos na interface vítrea da retina, que

constitui a versão proliferativa.

 

A melhor forma de evitar a retinopatia diabética ou diagnosticá-la precocemente é controlar a glicemia adequadamente, visitar o oftalmologista com a descoberta do diagnóstico do diabetes e ter um acompanhamento anual com este profissional. Ao perceber alguma alteração da visão, é necessário buscar atendimento oftalmológico

com a maior agilidade possível.

 

De acordo com Vanessa Pirolo, coordenadora da Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade, “hoje em muitos municípios brasileiros as pessoas demoram mais de 8 meses para conseguir a consulta e realizar os exames no SUS, conforme é relatado na Campanha: Retinopatia Grave e Pode Cegar. Constatamos, durante as gravações da iniciativa, que há lacunas tanto no sistema público como privado de saúde. Além disso, muitos profissionais, incluindo clínicos gerais e endocrinologistas, não indicam a importância de visitar o oftalmologista uma vez ao

ano para pessoas que vivem com diabetes.”

 

 

“Como resultado, temos recebido várias pessoas com diabetes com estágio bem avançado da doença, em que não conseguimos reverter a perda de visão com qualquer tratamento disponível no SUS. Além disso, se todas as pessoas com diabetes visitassem o oftalmologista uma vez ao ano, preventivamente, haveria uma diminuição do gasto, principalmente no SUS”, relata o oftalmologista Arnaldo

Bordon, Presidente da Sociedade Brasileira de Retina & Vitro.

 

A campanha estará disponível no site institucional da Coalizão Vozes do Advocacy a

partir de seu lançamento, no dia 03 de abril, com conteúdos sobre diabetes, obesidade e suas complicações, bem como o contato das organizações de todo o país, que fazem parte dessa iniciativa.

 

Para que a mensagem da campanha possa chegar até a população, foram solicitados espaços de mídia calhau para diferentes veículos de comunicação em todo o país. Ela também será veiculada nas redes sociais da Coalizão Vozes do Advocacy, nas redes sociais das 24 organizações que a compõem e de instituições apoiadoras como sociedades médicas, organizações de pacientes parceiros, influenciadores digitais, deputados federais ligados à causa e personalidades de destaque no panorama nacional.

 

Com estratégia, planejamento e conteúdo desenvolvidos pela Relações Públicas e mestra em Políticas Públicas, Mely Paredes, a campanha teve identidade visual e peças desenvolvidas pelo designer Pedro Heinen e textos construídos por Blanca Paredes, especialista em marketing. O roteiro, captação e direção do mini documentário, VT e SPOT são assinados pela Catraca Filmes, sob comando de Binho Ferronatto e Gustavo Mittelmann.

 

A iniciativa tem o apoio de: Abbvie, Bayer e Roche.

 

Mais informações podem ser acessadas no site: www.vozesdoadvocacy.com.br, nas

redes sociais: Instagram: vozesdoadvocacy e no Facebook: vozesdoadvocacy. 

 

Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 22 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as doenças, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas doenças no país.

 



Referências:
*Federação Internacional de Diabetes: https://diabetesatlas.org/
** Organização Mundial da Saúde:
https://www.who.int/docs/default-source/documents/publications/world-vision-report-accessible.pdf
*** https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-de-Diabetes-2019-2020.pdf


Teste do Pezinho Ampliado pode salvar vidas de crianças com EII

Campanha #plasmajabrasil visa sensibilizar autoridades para a captação de plasma e produção de imunoglobulina 

#juntostrazemosmudanas

#plasmajabrasil

 

“Juntos, Trazemos Mudanças”. Esse é o tema da Semana Mundial de Erros Inatos da Imunidade (EII) deste ano, que acontece de 22 a 29 de abril, e a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) reforça a importância no diagnóstico dos EII e, assim, um tratamento precoce diminuindo as sequelas e a qualidade de vida do paciente. Erros Inatos da Imunidade (EII) são defeitos genéticos em algum setor do sistema imunológico que predispõem a uma maior chance de desenvolver infecções comuns de forma recorrente, como otites, pneumonia, sinusites, entre outras infecções graves ou por microorganismos incomuns, assim como doenças alérgicas graves, autoimunes, inflamatórias e câncer.

 

São aproximadamente 500 doenças que fazem parte do grupo dos EII, mas o desconhecimento por parte dos médicos do mundo todo é uma grande barreira para se chegar ao diagnóstico precoce. Estima-se que cerca de 70% a 90% dos pacientes ainda não estejam diagnosticados. Além disso, há a subnotificação. Apenas 2 mil pessoas com EII no Brasil constam no registro da Sociedade Latino-americana de Imunodeficiências.

 

Nunca é demais divulgar os Sinais de Alerta em crianças e adultos para que o diagnóstico seja feito precocemente para salvar vidas. Neste sentido, a inclusão da contagem de TREC e KREC no Teste do Pezinho Ampliado, que já é realidade em algumas cidades brasileiras pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tem se mostrado um dos grandes aliados. Permite o diagnóstico e tratamento precoce de defeitos imunológicos mais graves, podendo evitar a morte e proporcionar qualidade de vida ao paciente e sua família. O Teste do Pezinho deve ser realizado entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê e a vacinação contra BCG deve aguardar o resultado, pois, pacientes com EII graves desenvolvem complicações após sua aplicação.

 

Com a melhora do diagnóstico, os pacientes precisarão do tratamento. A reposição de imunoglobulina é necessária em até 2/3 dos pacientes identificados com EII. A Dra. Anete Grumach, Coordenadora do Departamento Científico de Erros Inatos da Imunidade da ASBAI, reforça ainda a campanha criada pela Associação: Plasma Já Brasil. Ela conta que os pacientes sofrem com o fornecimento irregular de imunoglobulina humana, medicação de extrema importância para quem tem EII, e a pandemia fez agravar a falta do insumo.  “No Brasil, a situação é particularmente complicada, pois não temos sistema de captação de plasma para produção nacional da imunoglobulina, nem a partir de sangue total doado, tampouco de doação específica de plasma. O produto é 100% importado”, comenta Dra. Anete

 

10 sinais de Alerta para Erros Inatos da Imunidade (EII) em Crianças

(Fundação Jeffrey Modell)


1) Quatro ou mais novas otites em um ano;

2) Duas ou mais sinusites graves em um ano;

3) Dois ou mais meses em uso de antibióticos, com pouco efeito;

4) Duas ou mais pneumonias em um ano;

5) Dificuldade para ganhar peso ou crescer normalmente;

6) Infecções cutâneas recorrentes, profundas ou abscessos profundos;

7) Candidíase persistente em cavidade bucal ou infecção fúngica cutânea persistente;

8) Necessidade de antibioticoterapia venosa para tratar infecções;

9) Duas ou mais infecções generalizadas incluindo septicemia;

10) História familiar de imunodeficiência primária.

 

 

 

10 sinais de Alerta para Imunodeficiências Primárias em Adultos (Fundação Jeffrey Modell)


1) Duas ou mais novas otites em um ano;

2) Duas ou mais novas sinusites em um ano, na ausência de alergia;

3) Uma pneumonia em um ano, por mais de um ano;

4) Diarreia crônica com perda de peso;

5) Infecções virais recorrentes (respiratórias, herpes, verrugas, condiloma);

6) Necessidade recorrente de antibioticoterapia venosa para tratar infecções;

7) Abscessos profundos e recorrentes de pele ou órgãos internos;

8) Candidíase oral persistente ou infecção fúngica persistente em pele ou outros locais;

9) Infecção por micobactérias normalmente não patogênicas;

10) História familiar de imunodeficiência primária.

  

ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
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Taxa de mortalidade por câncer de pâncreas é cinco vez maior que o número de casos

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O câncer de pâncreas é responsável por 1% dos casos e 5% das mortes por câncer no Brasil. É o sétimo tipo de câncer mais letal no mundo, com 466 mil mortes anuais. Com diagnóstico precoce, as chances de sucesso no tratamento superam os 40% 

 

Responsável por cerca de 1% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 5% do total de mortes causadas pela doença no Brasil, o câncer de pâncreas é o sétimo câncer mais letal no país. São registradas no Brasil, anualmente, quase 12 mil mortes, segundo o Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Conforme o Globocan, base de dados da Organização Mundial de Saúde, houve 495 mil novos casos de câncer de pâncreas apenas em 2020 no mundo. No mesmo ano, 466 mil pessoas faleceram devido à doença, dado que corresponde a 7ª causa de mortalidade por câncer no planeta. 

Isso acontece porque a maioria dos pacientes tem acesso ao tratamento nos estágios mais avançados. No início, o câncer no pâncreas apresenta sintomas pouco distinguíveis. Comparativamente, a taxa de sobrevida após cinco anos do diagnóstico é inferior a 5% nos casos de doença avançada (metástase). Com diagnóstico precoce, de acordo com o levantamento SEER, do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, a taxa de sobrevida em cinco anos salta para 43,9%.

Assim, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) reforça e estimula as estratégias para aprimorar o diagnóstico precoce. Para evitar que as pessoas cheguem aos serviços de saúde apenas nos estágios avançados da doença, a investigação estratégica é essencial: “Infelizmente, o câncer de pâncreas é difícil de diagnosticar precocemente porque os sintomas iniciais podem ser inespecíficos, como dor abdominal, perda de peso e fadiga”, explica o cirurgião oncológico Heber Salvador de Castro Ribeiro, presidente da SBCO.

Em relação ao tratamento, é necessário fazer uma análise criteriosa sobre o estágio da doença, da localização do tumor, da saúde geral do paciente e de outros fatores biológicos. “A cirurgia é o tratamento mais comum. A remoção do tumor pode afetar uma parte do pâncreas, o duodeno, a vesícula biliar e parte do estômago e, quanto mais inicial for a descoberta, mais a cirurgia oncológica segura é efetiva”, explica Héber Salvador. Além disso, outros tratamentos não-cirúrgicos, indicados caso a caso, também contribuem para aumentar a sobrevida dos pacientes, como a quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.

Os principais sinais que podem alertar para o câncer de pâncreas são:

  • Fraqueza; 
  • perda de peso;
  • falta de apetite;
  • dor abdominal;
  • urina escura;
  • olhos e pele de cor amarela;
  • náuseas e dores nas costas.

Os principais fatores de risco para câncer de pâncreas são histórico familiar, idade avançada, tabagismo e obesidade. Se uma pessoa apresentar um ou mais desses fatores de risco e apresentar sintomas vagos e inespecíficos, é importante que ela consulte um médico para avaliação.

Além disso, os médicos podem solicitar exames de triagem para detectar o câncer de pâncreas em pessoas que apresentam alto risco, como aquelas com histórico familiar de câncer de pâncreas ou síndrome de pancreatite hereditária. Outras avaliações que podem ser incluídas são exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, ou testes de sangue para marcadores tumorais, incluindo biópsia líquida. Embora a relação com o diabetes não esteja completamente esclarecida, há um ponto a se prestar a atenção: pacientes que iniciam quadro de diabetes súbito em idades mais avançadas ou que tem seu quadro de diabetes descompensado sem outra causa aparente devem realizar exames para descartar a presença da neoplasia.

 

 Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica - SBCO

 

Ginecomastia na infância: hábitos saudáveis são a base do tratamento para evitar a cirurgia


·         Endocrinologista explica sobre a ginecomastia puberal

·         O Brasil está em 5º lugar entre os países com maior número de crianças e adolescentes com obesidade

·         Cirurgião plástico detalha como deve ser pós-operatório

 

A ginecomastia é caracterizada pelo aumento da glândula mamária masculina e pode estar associada ou não ao acúmulo de gordura. A criança também pode apresentar ginecomastia por consequência do aumento hormonal na adolescência, o que é considerado normal, e pode acontecer a partir dos 9 ou 10 anos de idade, com incidência maior por volta dos 14 ou 15 anos.

 

O Brasil está em 5º lugar entre os países com maior número de crianças e adolescentes com obesidade até 2030, segundo o Atlas Global e Obesidade Infantil de 2019. Dados do Ministério da Saúde apontam que uma em cada 3 crianças está com sobrepeso ou obesidade no País.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde cerca de 340 milhões de crianças e adolescentes - de 5 a 19 anos - apresentam sobrepeso e obesidade. A obesidade infantil já é considerada uma epidemia mundial. (leia aqui).

 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato conta que a ginecomastia, na maioria das vezes, causa problemas psicológicos nos meninos e pode estar associada também ao ganho de peso. “Isso porque na gordura existe uma enzima chamada aromatase, responsável pela conversão dos hormônios masculinos em hormônios femininos (conversão da testosterona em estrogênio). Por isso, em crianças com obesidade, esse descontrole hormonal pode causar o aumento da mama”, explica Dra. Lorena.


Durante a fase da puberdade, o descontrole hormonal causado pelo estirão de crescimento pode acontecer, o que chamamos de ginecomastia puberal. Em meninos, o estirão, geralmente, ocorre por volta dos 12 aos 16 anos, com um pico entre 13 e 14 anos de idade.

 

“As chances de desenvolver ginecomastia aumentam quando o paciente tem obesidade e acúmulo de gordura na região do tórax. Por isso, é muito importante cuidar da alimentação e praticar esportes, principalmente, neste período da adolescência”, ressalta a endocrinologista.

 

O adolescente com ginecomastia puberal se sente mais desmotivado, sem vontade de estar com as pessoas, muitas vezes sofre bullying na escola, podendo apresentar depressão e, em estados mais extremos, ansiedade e outros problemas como síndrome do pânico.

 

Caso haja suspeita, é preciso fazer uma avaliação com endocrinologista para que o especialista possa solicitar exames para medir a gonadotrofina coriônica humana (HCG), hormônio luteinizante (LH), testosterona e estradiol, além de outros hormônios, como o hormônio estimulador da tireoide.

 

Dependendo do resultado, o médico poderá iniciar um tratamento com medicamentos, além de indicar a prática de atividades físicas e de uma alimentação saudável. “Naturalmente, essa anormalidade na quantidade de hormônios masculinos e femininos pode voltar ao normal sem uso de medicamentos ou cirurgia, mas é importante que os pais procurem ajuda médica para seus filhos”, alerta Dra. Lorena.


 

Quando há indicação para cirurgia?


O Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), explica que a cirurgia está indicada quando não existe causa identificada, ou, se identificada a causa, ela já for controlada e não havendo uma regressão da glândula após um ou dois anos. Em casos de menores de idade, além da autorização de um responsável, é importante o desejo e consentimento do paciente.

 

“O tratamento cirúrgico consiste na ressecção do excesso de glândula mamária, lipoaspiração da gordura, e ou ressecção do excesso de pele, devolvendo a sensação de bem-estar e o resgate da autoestima masculina”, explica Dr. Amato.

 

Os cuidados após a cirurgia de ginecomastia devem ser levados a sério, para que o paciente tenha o melhor resultado possível. Dr. Fernando aponta cinco dicas que considera fundamentais durante o período pós-operatório:

 

●      Utilizar cinta pós-cirúrgica/modeladora conforme orientado.

 

●      Fazer repouso nos primeiros dias, sem elevar os braços acima dos ombros. Não pode ter esforço físico, mas caminhadas são bem-vindas e devem ser estimuladas.

 

●      Beber bastante água, preferir frutas e legumes, evitar alimentos gordurosos, frituras e alimentos industrializados.

 

●      Respeitar as orientações sobre os medicamentos. Utilizar os analgésicos, antinflamatórios e antibióticos exatamente como na prescrição indicada pelo médico.

 

●      Não se expor ao sol enquanto houver inchaços e equimose (roxos), que podem prejudicar a cicatrização.

 

“Minha proposta como endocrinologista é a prevenção: adotar um estilo de vida saudável para evitar futuros problemas causados pela obesidade como colesterol alto, diabetes e hipertensão arterial. A medicina de estilo de vida é baseada em seis pilares: nutrição, atividade física, sono, controle do consumo de substâncias tóxicas, manejo do estresse e relacionamentos saudáveis. O objetivo é acabar com a ginecomastia adotando esses hábitos”, diz Dra. Lorena.

 

Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
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Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
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Estimulação precoce é recomendada para bebês, mesmo sem o diagnóstico de autismo

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As intervenções são capazes de amenizar déficits nas funções motoras, cognitivas, sensorial e interação social de bebês, garantindo um desenvolvimento muito mais sadio, principalmente em neurodivergentes. 

 

De acordo com o Center for Disease Control and Prevention dos EUA, nos últimos 50 anos o número de diagnósticos de autismo aumentou de um em cada 10 mil para um em cada 36 pessoas, de acordo com o último dado publicado em março de 2023. Só no Brasil estima-se que há aproximadamente mais de 4 milhões de pessoas dentro do espectro autista, com e sem diagnostico fechado. Dados como esse mostram a importância de se discutir políticas públicas e de saúde para essa fatia da população, além das amplas discussões sobre a inclusão destas pessoas no sistema educacional, mercado de trabalho e atividades sociais.

De acordo com a doutora em Análise do Comportamento Lívia Aureliano, a ciência tem avançado em seus estudos sobre a condição e desmistificado muitas questões acerca do autismo. Em contrapartida, as discussões sobre o TEA ainda pairam nos aspectos mais conhecidos do espectro, limitando o acesso à informação e contribuindo com um cenário pouco inclusivo para essas pessoas.

Embora o Transtorno do Espectro Autista (TEA) possua níveis diferentes, com desafios diversos, está longe de ser algo limitador, principalmente se as dificuldades forem alvo de intervenções precoces ainda na primeira infância, oferecendo muito mais autonomia para essas pessoas. “A falta de conhecimento da sociedade sobre o TEA impede que muitos autistas desenvolvam suas capacidades de forma saudável. Falta avançarmos para discussões mais aprofundadas, sobre a vida pós diagnóstico e desmistificar os conceitos que as pessoas formaram sobre essa população. Muita gente se relaciona diariamente com autistas no sistema educacional, mercado de trabalho ou rotina social e nem sabem, ou seja, nem tudo é o que parece ser” – comenta Dra Lívia, diretora do TatuTEA, clínica especializada no atendimento a crianças e adolescentes com TEA.

O autismo se desenvolve ainda no período de gestação, porém, por não se tratar de uma doença, mas sim de uma condição neurológica, só é possível perceber traços do autismo após o nascimento, muitas vezes ainda nos primeiros meses de vida, outros se apresentam de acordo com a fase de desenvolvimento da criança. Os principais indicativos estão associados comunicação, ou seja, quando a criança não atende aos chamados, não responde aos estímulos de comunicação, como acompanhar com os olhos, comportamentos repetitivos sem propósito definido, seletividade alimentar, crises nervosas e apego excessivo à rotina, inclinação ao isolamento, além de organização exacerbada. Esses são os comportamentos estereotipados, mas que não podem ser considerados como regra para o diagnóstico e muito menos para a exclusão dessas pessoas. E é importante lembrar também que não se trata de características ou dificuldades que estejam SEMPRE presentes, ou seja, a criança pode atender aos chamados as vezes, mas não na maioria das oportunidades, por exemplo.

A intervenção precoce, ainda na primeira infância aumenta o potencial de desenvolvimento da criança.  Por tratar-se de intervenções individualizadas de acordo com as dificuldades mais latentes do bebê, as chances de evolução são proporcionalmente maiores, oferecendo ao adulto autista uma vida com muito mais qualidade.

   

TatuTEA
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Preços dos remédios apresentam alta de 2,12% em março

Antigripais (+9,78%), anti-hipertensivos (+5,22%) e antidiabéticos (+4,64%) foram as linhas de remédios com maiores altas; pesquisa feita pela Precifica envolveu medicamentos de nove grupos distintos


Levantamento feito pela Precifica, empresa especializada em soluções de pricing, como o monitoramento de preços do e-commerce, mostra que o IPM-COM (Índice de Preços de Medicamentos no e-Commerce) apresentou alta de 2,12% em março na comparação com fevereiro de 2023. O estudo envolve os remédios mais procurados pertencentes a nove diferentes grupos e comercializados em 6 grandes redes de farmácias, na região metropolitana de São Paulo.  

Os antigripais foram os medicamentos com maior alta de preço, +9,78%. Na sequência estão os anti-hipertensivos (+5,22%), os antidiabéticos (+4,64%), os antiparasitas (+3,09%) e os anti-histamínicos (+1,06%). No caminho oposto, apresentaram queda de preços os relaxantes musculares (-3,79%), os antissépticos (-2,19%), os anticoncepcionais (-1,40%) e os analgésicos (-1,36%). 

A alta nos preços dos medicamentos registrada pela Precifica coincide com as medições oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o órgão governamental, a prévia da inflação de março (IPCA-15) para a Região Metropolitana de São Paulo registrou alta de 0,59%, e o grupo produtos farmacêuticos apresentou alta de 0,47%.  

Deve-se considerar que a medição feita pelo IBGE envolve análise de preços de outros grupos de medicamentos não monitorados pelo índice da Precifica. Daí a diferença percentual entre o IPCA e o IPM-COM. O aumento registrado na amostra da Precifica e a alta verificada pelo IBGE mostram que é preciso atenção e agilidade das farmácias e drogarias na adequação dos preços de vendas. 

“Quem não tem agilidade na mudança de preços pode perder competitividade, vender mais caro que a concorrência e afastar clientes ou não acompanhar a evolução dos preços e faturar com prejuízo. A melhor forma de evitar esses problemas é com o uso de tecnologia. Soluções de pricing, principalmente aquelas baseadas em inteligência artificial (IA), são capazes de monitorar a concorrência, o comportamento dos consumidores e sugerir preços assertivos e competitivos para que o varejista não fique para trás no mercado”, afirma Ricardo Ramos, CEO da Precifica.  



Precifica

Especialista mostra quem está isento da taxa de inscrição do Enem

João Victorino, especialista em finanças, detalha as normas e os prazos para os pedidos de isenção de taxa de inscrição para o Enem para 2022, anunciadas pelo Ministério da Educação

 

O especialista em finanças pessoais, João Victorino, elenca os principais pontos que os estudantes devem considerar para solicitar a isenção na taxa de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), conforme as determinações do Ministério da Educação. 

“É importante que as pessoas usufruam deste e de outros direitos legais, por vezes, o pagamento desta ou de outras taxas, pode impactar no orçamento do mês”, aponta João Victorino.


Quem tem direito à isenção da taxa de inscrição?

  • Quem esteja cursando a última série do ensino médio em 2023, de qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar;
  • Quem cursou todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada, que tenha renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio;
  • Quem declara situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, com inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Neste caso, o interessado deverá informar o seu Número de Identificação Social (NIS) único e válido.

Documentos necessários 

  • CPF
  • Data de nascimento
  • Endereço de e-mail válido
  • Número de telefone válido

Período para solicitação da isenção da taxa de inscrição:

Importante!

A aprovação no pedido de isenção não garante a inscrição. Os interessados em realizar o Enem 2023, isentos ou não, deverão realizar a inscrição na Página do Participante, no período de 5 a 16 de junho de 2023.

Fonte: MEC




João Victorino - administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas pela Universidade e com MBA pela instituição. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João é líder em diversidade e inclusão na Visa, atuando em prol de pessoas com deficiência. O especialista busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.


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